PLANO DE TRABALHO (PIBIC) - FCS/UFG



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Transcrição:

PLANO DE TRABALHO (PIBIC) - FCS/UFG Área do conhecimento: Ciência Política, Políticas Públicas Título do projeto do pesquisador-proponente: Qual a legitimidade política da política pública? - Uma análise política do problema da separação na política pública - O caso da política de atenção Básica à Saúde/Saúde da Família em Goiânia Registrado no CEP-UFG/CONEP (CAAE: 26584514.3.0000.5083) e no Sistema de Acompanhamento de Projetos (SAP) da UFG (n 40567). Nome do pesquisador-proponente: Fabiana da Cunha Saddi, fasaddi@usp.br Unidade acadêmica do pesquisador proponente: Programa de Pós-Graduação em Ciência Política PPGCP, Faculdade de Ciências Sociais FCS/UFG TÍTULO DO PLANO DE TRABALHO: QUAL O NÍVEL DE IDENTIFICAÇÃO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE (ACSs) COM O IMPLEMENTADOR MUNICIPAL EM GOIÂNIA? NOME DO ESTUDANTE: ANA KAROLINE COSTA DOS SANTOS ana.karooline.kaka@gmail.com Modalidade: PIBIC. Período: 01 de agosto de 2015 a 31 de julho de 2016. Observações: A participação do estudante NÃO é continuidade. NÃO será necessário substituir o aluno, pois o mesmo NÃO concluirá o curso na vigência do período. 1. INTRODUÇÃO A lacuna (gap) existente entre atores de linha de frente, na implementação, e gestores/elaboradores de políticas públicas mostra-se como um dentre os grandes problemas ressaltados pela literatura de políticas públicas (Saddi 2013 e 2014). A fim de melhor conhecer e avaliar esta lacuna, Saddi (2013) elaborou uma metodologia especifica, que leva em conta os interesses e valores dos atores, bem como as capacidades institucionais para execução da política pública. Esta metodologia é aplicada e aprimorada no projeto de pesquisa da proponente deste PIBIC. Este projeto e referida metodologia objetiva construir o conceito-variável Nível de Identificação (NI), aplicado a três tipos de atores de linha de frente da Estratégia Saúde da 1

Família (ESF): gestores locais, equipes de saúde (médicos, enfermeiros e ACS) e usuários. O conceito-variável NI é construído com base nos resultados dos questionários aplicados junto a estes atores. Este projeto PIBIC da aluna Ana Karoline Santos possibilitará que a aluna desenvolva pesquisas e análises relacionadas à atuação dos ACSs na ESF em Goiânia, e no que diz respeito à construção do Nível de Identificação dos ACSs nos três Distritos Sanitários (DS) estudados no projeto da proponente (DS Leste, Noroeste e Sudoeste). Trata-se de trabalho que a aluna vem desenvolvendo como voluntaria desde agosto de 2014, já tendo atuado na revisão preliminar da literatura, confecção/desenho do questionário do ACS e início da coleta de dados (em andamento). A importância de se estudar os ACSs deve-se ao fato deles serem essenciais na execução da ESF, uma vez que são o elo no relacionamento entre a unidade de saúde e os usuários. Para muitos usuários representam de fato o primeiro contato com o serviço de saúde. 2. OBJETIVOS Pretende-se avaliar a lacuna existente entre os ACS e autoridade municipal na saúde, e no que diz respeito aos limites e possibilidades para implementação da ESF em Goiânia, e no que diz respeito à parte que cabe ao ACS. Serão construídos/mensurados os níveis de identificação do ACS conforme quatro tipos de barreiras/facilitadores, por perfil do ACS e DS, bem como a media geral para os três DS envolvidos. 3. METODOLOGIA Realiza-se análise de documentos, de relatórios de pesquisa e de artigos científicos sobre ACSs e Atenção Primaria a Saúde (APS) e/ou ESF. Elaboramos um questionário com perguntas fechadas, organizado segundo o Perfil dos ACS e confirme quatro tipos de indicadores: 1) adequação do contexto e compreensão do ACS sobre o significado da ESF (ACCOI), 2) Capacidade Organizacional (CAPORG), 3) Interação da equipe de saúde e desta com o DS (INTEA), 4) Aproximação com a autoridade sanitária municipal (APROP) (Decoster et all, 2013). O questionário auxiliará na construção do indicador geral NI, a ser formado mediante agrupação dos quatro sub-indicadores dos questionários (Saddi 2013). Estão sendo realizadas entrevistas com aproximadamente 96 ACSs, em 3 Distritos Sanitários (DS) de Goiânia. Efetuamos uma analise de sociologia politica, centrada no ator, e aliada à quantitativa. Ainda, seguindo as pistas das respostas dos questionários, serão efetuadas duas 2

rodas de conversa (policy dialogues) com ACSs, em um DS, a fim de se aprofundar numa problemática especifica a ser selecionada após analise dos dados dos questionários. Trata-se de ferramenta utilizada a fim de complementar e aprofundar temas/questões evidenciadas em coletas e evidencias pretéritas. Dados dos questionários serão agrupados por seções do questionário e conforme níveis distintos de respostas, os quais compreenderão distintas tensões entre possibilidades e limites para a execução da ESF pelos ACSs, isto é: serão classificados como indicadores reveladores de distintos níveis de identificação com autoridade municipal, e no que diz respeitos aos indicadores ACCOI, CAPORG, INTEA, APROP, relacionados aos DS e perfis dos ACSs. Utilizaremos os softwares Excel e SPSS para a realização destes cálculos. Este indicador qualitativo (níveis de identificação), bem como seus sub-indicadores, darão suporte à análise sócio-política a ser realizada: que busca verificar a forma como valores e interesses dos atores, inseridos em instituições especificas, conformam o processo de implementação da ESF. A aluna participa diretamente da coleta de dados. Atuará na digitação e análise destes, e na confecção dos relatórios e artigo. 4. RESULTADOS ESPERADOS Os resultados esperados revelarão distintos perfis dos ACSs em Goiânia, segundo procedência, forma de contratação, anos de atuação, e tipos de vínculo com a sociedade civil ou bairro. Revelarão ainda as distintas perspectivas e formas de avaliação e de atuação dos ACSs no que diz respeitos a problemáticas relacionadas a barreiras e possibilidades para a implementação da política pública: que sintetizamos nos sub-indicadores: ACCOI, CAPORG, INTEA, APROP. Espera-se que o NI e seus sub-indicadores evidenciem o modo e medida com que a ESF tem sido compreendida e executada pelos ACSs, bem como forneçam um feedback sistematizado e contextualizado para os elaboradores da política. Resultados preliminares indicam que os ACS se adequam rapidamente as necessidades da ESF, sejam de origem comunitária ou não. No entanto não apresentam uma compreensão conjunta sobre algumas das funções da ESF. Realizam seu trabalho de forma comprometida, a 3

despeito de não se sentirem valorizados pelo governo, e de terem que adquirir parte dos materiais que necessitam para a realização do trabalho. Na opinião dos ACS, algumas medidas poderiam ser tomadas para valorização do trabalho deles: melhoria salarial, do plano de carreira e de condições do trabalho. De forma preliminar, verifica-se a necessidade de se adotar estratégias mais interativas para aprimorar o dialogo com os ACS e facilitar o desenvolvimento de uma mesma visão sobre a ESF. O que poderia se feito mediante estratégia de dialogo-interativo e capacitação continuada. Poderia ser aprimorado o planejamento da ESF, de forma a aprimorar as condições do trabalho deles. 5. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO: DE 01/AGOSTO/2015 A 31/JULHO/2016. i. AGOSTO/2015 Revisão da literatura. Digitação dos dados e organização do banco de dados ii. SETEMBRO/2015 Revisão da literatura. Digitação dos dados e organização do banco de dados iii. OUTUBRO/2015 Consolidar banco de dados, agrupar dados do banco, produzir primeiros cálculos. Análises preliminares iv. NOVEMBRO/2015 Efetuar calculo das contagens, porcentagens e médias dos subindicadores. Calcular níveis de identificação. v. DEZEMBRO/2015 - Efetuar calculo das contagens, porcentagens e médias dos subindicadores. Calcular níveis de identificação vi. JANEIRO/2016 Atualizar Revisão da literatura. Conferir cálculos. Refazer cálculos se necessários. Fazer relatório preliminar. vii. FEVEREIRO/2016 Atualizar Revisão da literatura. Escolher estudo de uma variável em profundidade, conforme resultado para realização de roda de dialogo com os ACSs. Organizar material da roda de dialogo (policy dialogue) viii. MARÇO/2016 Realizar roda de dialogo com os ACSs. ix. ABRIL/2016 - Digitar e Organizar dados da roda de dialogo com os ACSs x. MAIO/2016 - Consolidar os dados da roda de dialogo. Comparar dados dos questionários com os da roda de diálogo xi. JUNHO/2016- Produzir relatório e escrever artigo xii. JULHO/2016 terminar de escrever artigo 4

6. REFERÊNCIAS BEERENWINKEL, Ananda e KEUSEN, Alexandre Lins.A dinâmica familiar sob a ótica do profissional da Estratégia Saúde da Família. Saúde debate [online]. 2014, vol.38, n.103, pp. 771-782. COSTA, Simone de Melo. Agente Comunitário de Saúde: elemento nuclear das ações em saúde.ciênc. saúde coletiva [online]. 2013, vol.18, n.7, pp. 2147-2156. DECOSTER, K.; APPELMANS, A; HILL, PETER (2013). A Health Systems Research mapping exercise in 26 low- and middle income countries: Narratives from health systems researchers, policy brokers and policy-makers. Background paper commissioned by the Alliance for Health Policy and Systems Research to develop the WHO Health Systems Research Strategy. Geneva. MARMOR, T. and KLEIN, R. (2006) Reflections on policy analysis: putting it together again. Moran, M., Rein, M., Goodin, R. E, Oxford Handbook of Public Policy, Oxford: University of Oxford. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção Básica. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006. MODESTO, Maria do Socorro Andrade; GRILLO, Luciane Peter; PROSPERO, Elisete Navas Sanches e MARIATH, Aline Brandão.Avaliação de curso técnico de agente comunitário de saúde sob a ótica dos egressos. Trab. educ. saúde [online]. 2012, vol.10, n.3, pp. 387-406. NASCIMENTO, Elisabet Pereira Lelo; CORREA, Carlos Roberto da Silveira. O agente comunitário: formação, inserção e práticas. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 24, n. 6, p. 1.304-1.313, jun. 2008. SADDI, F. C. (2013). Qual a legitimidade política da política pública? - Uma análise política do problema da separação na política pública - O caso da política de atenção Básica à Saúde/Saúde da Família em Goiânia. Projeto PNPD CAPES/UFG. SADDI, F. C. (2014) Política e Saúde no Brasil e no México: em tempos de dupla transição política. Curitiba, Appris. 5