O DIREITO FUNDAMENTAL À RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO. Editora Brasília Jurídica. Brasília, 2006



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Transcrição:

SAMUEL MIRANDA ARRUDA Doutor em Ciências Jurídico-Políticas pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e Mestre em Direito Público pela UFC. Bacharel em Direito e em Engenharia Civil. Professor Adjunto do Departamento de Direito Público da Universidade Federal do Ceará e Professor do Centro de Ciências Jurídicas da Universidade de Fortaleza. Foi Promotor de Justiça do Estado do Ceará entre 1996 e 1998 e nomeado Juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Ceará. Desde 1998 é Procurador da República. O DIREITO FUNDAMENTAL À RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO Editora Brasília Jurídica Brasília, 2006

CATALOGAÇÃO NA FONTE Arruda, Samuel Miranda. O direito fundamental à razoável duração do processo / Samuel Miranda Arruda; pref. J. J. Gomes Canotilho. - Brasília : Brasília Jurídica, 2006. 415 p. Inclui anexos e referências. ISBN 85-7469-286-7 1. Direito Fundamental - Fundamento Jurídico - Fundamento Constitucional. 2. Direito Internacional - Direitos Humanos. 3. Processo - Julgamento -Prazo. 4. Prazo - Tempo Razoável -Tempo Suficiente - Tempo da Justiça. 5. Titularidade - Direito Fundamental - Processo - Tempo Razoável. I. Título. II. Canotilho, J. J. Comes (Pref.). CDDir 340.1

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 15 INTRODUÇÃO 17 PARTE I - OS FUNDAMENTOS JURÍDICO-CONSTITUCIONAIS DO DIREITO 1 - FUNDAMENTOS HISTÓRICOS 25 1.1 Breve Justificativa da Opção por Uma Análise Histórica e Pequenas Nótulas Acerca do Desenvolvimento da Idéia de Direitos Fundamentais 25 1.2 Antecedentes Anglo-Saxões 29 1.2.1 Origens do direito na Inglaterra: traços de um direito ao processo em tempo razoável nos antigos textos jurídicos ingleses 29 1.2.2 O speedy trial no nascedouro do constitucionalismo norte-americano 36 1.3 Tempo e Processo na Evolução do Direito Europeu Continental 39 1.4 As Raízes de Um Direito ao Processo em Tempo Razoável no Brasil e em Portugal 40 1.4.1 O conceito de "prazo razoável" nas Constituições portuguesas de 1826 e 1838 41 1.4.2 O direito previsto no artigo 113, 35, da Constituição brasileira de 1934 42 1.5 Uma Tentativa de Compreensão da Evolução do Direito Fundamental ao Processo em Tempo Razoável a Partir da Evolução da Própria Idéia de Processo 43 2 - FUNDAMENTOS JURÍDICO-CONSTITUCIONAIS MEDIATOS E DIREITOS AFINS 47 2.1 - Em Busca da Autonomia 47 2.2 O Direito à Proteção Jurídica Como Corolário do Princípio do Estado de Direito 53 2.2.1 - A Via Judicial de Proteção Jurídica 56 2.2.2 Estado de direito, qualidade e forma da proteção jurídica e componente temporal da realização da justiça 59 2.2.3 Síntese conclusiva 61 2.3 O Direito à Tutela Jurisdicional 62

2.3.1 O acesso à justiça 64 2.3.1.1 O Acesso à Justiça e o Tempo de Tramitação dos Processos Judiciais 70 2.3.2 - Para além do acesso: a efetividade da tutela 72 2.3.3 O direito à tutela judicial na Constituição brasileira 75 2.3.4 Peculiaridades de um reconhecimento do direito ao processo em tempo razoável como decorrência da garantia de tutela jurisdicional efetiva 79 2.4 Fair Trial, Due Process of Law e Tempo Razoável 81 2.4.1 O due process of law c o direito ao processo eqüitativo: dois conceitos aproximados 81 2.4.2 A cláusula do devido processo legal na Constituição brasileira de 1988 88 2.4.3 A morosidade ou celeridade desarrazoada do processo como ofensa à garantia do due process of law e do processo eqüitativo 90 2.4.4 Características particulares do reconhecimento de um direito ao processo em tempo razoável como conseqüência da garantia do due process of law 94 2.5.1 A presunção de inocência na Constituição brasileira 101 2.5.2 A razoável duração do processo e o princípio da presunção de inocência: alguns traços particulares 102 2.6 O Princípio da Segurança Jurídica e a Temporalidade da Tutela Judicial: a Morosidade dos Processos Como Elemento Causador de Insegurança em um Sistema Jurídico 103 2.7 Quem Tem Medo da Eficiência? O Princípio da Eficiência e sua Aplicação na Administração da Justiça 109 2.7.1 Do Estado mínimo ao Estado máximo. Do Estado legal ao Estado eficiente 111 2.7.2 A constitucionalização da eficiência como valor a ser observado na consecução das atividades públicas 113 2.7.3 A aplicação específica do princípio da eficiência ao sistema judicial: possibilidade e limites 117 2.7.4 Como aferir a eficiência de um sistema judicial? 123 2.7.5 O tempo enquanto critério de análise da eficiência do sistema judicial 126 2.7.6 O princípio da eficiência e o direito fundamental ao processo cm tempo razoável 128 3 - FUNDAMENTOS DE DIREITO INTERNACIONAL: A PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS E O DIREITO AO PROCESSO EM TEMPO RAZOÁVEL 131

3.1 O Relevo do Sistema Internacional de Proteção 131 3.2 Sistema Global 133 3.2.1 A nova vaga de universalidade e a Declaração Universal dos Direitos do Homem 133 3.2.2 O Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e o right to aprocess without undue delay 136 3.3 Os Instrumentos Regionais de Proteção dos Direitos Humanos e o Direito ao Processo em Tempo Razoável 140 3.3.1 A Convenção Européia dos Direitos do Homem 142 3.3.1.1 A Importância do Direito ao Processo em Tempo Razoável na Jurisprudência do Tribunal de Estrasburgo 147 3.3.1.2 Qui Custodes Custodiet? A Morosidade da Atuação da Corte de Estrasburgo 150 3.3.2 O direito ao processo em prazo razoável na Carta dos direitos fundamentais da União Européia 153 3.3.3 O direito ao processo em tempo razoável e a Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem 156 3.3.4 O direito ao processo em tempo razoável na Convenção Americana dos Direitos do Homem 160 3.4 A Aplicação da Norma Internacional no Plano Interno 163 3.4.1 A eficácia das convenções internacionais de direitos humanos no direito brasileiro 163 3.4.2 O impacto da Convenção Européia no Ordenamento Português: o caso específico do direito ao processo em tempo razoável 173 3.4.3 Qual norma aplicar? O problema da compatibilização dos tratados de direito internacional dos direitos humanos 175 4 - FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS DIRETOS 179 4.1 A Constitucionalização Expressa em Portugal 179 4.1.1 O direito a processos céleres c prioritários como instrumento de defesa dos direitos, liberdades e garantias: processos céleres x processos prioritários, o esboço de uma diferenciação 181 4.2 Para Compreender a Prioridade Processual: Notas Críticas e Comparativas Acerca da Priorização dos Processos 183 4.3 Os Processos Céleres e Prioritários e a Tutela de Urgência 187 4.4 Há Um Direito fundamental Específico à Tutela de Emergência? Ou, Tempo Razoável X Tempo Útil: Introdução

a Uma Distinção 191 4.5 Relevância do Direito Fundamental e Omissão do Constituinte Originário Brasileiro: Um Silêncio Ensurdecedor. Ou: o Constituinte Tem Razões que a Própria Razão Desconhece 194 4.6 Outros fragmentos constitucionais dispersos 198 PARTE II - O CONTEÚDO DO DIREITO 1 - NOMENCLATURA E DIMENSÕES PRINCIPAIS 203 1.1 Uma Questão Terminológica Prévia 203 1.2 As Duas Dimensões do Tempo Razoável e as "Indissolúveis" Tensões Entre Elas: Tempo Razoável e Tempo Suficiente 207 1.2.1 Prazo côngruo e prazo razoável 215 1.2.1.1 A Razoabilidade dos Prazos em Abstrato e os Benefícios de Prazo da Fazenda Pública e do Ministério Público no Processo Civil 219 1.3 A Natureza do Direito ao Processo em Tempo Razoável: Direito de Defesa ou Direito à Prestação? 224 1.3.1 Um direito diretamente aplicável? 228 1.3.2 Há um direito subjetivo à razoabilidade temporal dos processos? 228 1.4 O Âmbito de Aplicação Material do Direito Fundamental: Quais Processos Devem Tramitar em Tempo Razoável? 231 1.4.1 A aplicação do direito na esfera criminal 234 1.4.2 O caso especial dos processos executivos 235 2 - TITULARIDADE 239 2.1 A Parte Como Titular do Direito Fundamental ao Processo era Tempo Razoável 239 2.1.1 O problema da pessoa jurídica de direito público como titular do direito ao processo em tempo razoável 244 2.1.2 O problema do litisconsorte como co-titular do direito fundamental 251 2.2 O Problema da Titularidade no Processo Penal 251 2.2.1 O direito ao processo em tempo razoável como direito de defesa no processo penal e sua titularidade 251 2.2.1.1 O Caso Particular do Réu Preso 254 2.2.2 O outro lado: a dimensão temporal do processo penal sob a perspectiva do ofendido e da sociedade 255

3 - OS DESTINATÁRIOS OU SUJEITOS PASSIVOS DAS NORMAS ASSECURATÓRIAS DO DIREITO AO PROCESSO EM TEMPO RAZOÁVEL 261 3.1 O "Problema" do Destinatário da Norma de Direito Fundamental 261 3.2 Estado-Juiz: o Destinatário Principal 264 3.3 O Legislador Enquanto Destinatário: a Obrigação de Estabelecer Um Sistema Normativo- Processual Compatível com a Preservação Deste Direito Fundamental 266 3.4 O Poder Executivo e o Administrador dos Tribunais Como Destinatário ou Quem Pagão Custo da Eficiência Temporal? 270 3.5 Os Demais Atores Processuais e o Dever de Colaboração com a Justiça: a Procrastinação Dolosa do Feito Como Litigância de Má-Fé 273 4 - A NOÇÃO DE TEMPO RAZOÁVEL OU EM BUSCA DO TEMPO DA JUSTIÇA 277 4.1 Considerações Prévias 277 4.1.1 O tempo e sua relatividade: notas a respeito do tempo da justiça 277 4.1.2 O tempo da justiça, o tempo da sociedade, o tempo da imprensa, o tempo da história... problemas de um descompasso na época do tempo real 283 4.2 Compreendendo o Conceito de Tempo Razoável 288 4.2.1 Um conceito (necessariamente?) indeterminado 288 4.2.2 O processo em tempo razoável e o direito ao prazo 291 4.2.3 O tempo médio de tramitação como critério de razoabilidade: a constitucionalização do abuso? 294 4.3 Critérios Gerais Para Análise da Razoabilidade do Tempo de Tramitação dos Processos 296 4.3.1 Como apreciar o tempo transcorrido: o dies a quo do prazo e seu encerramento 297 4.3.2 O princípio da proporcionalidade como elemento concretizador da noção de tempo razoável 301 4.3.3 O comportamento da parte lesada 302 4.3.3.1 A Inércia do Titular do Direito e a "Demand-Waiver Doctrine" 302 4.3.4 A complexidade do caso 306

4.3.5 A conduta das autoridades 309 4.3.6 As conseqüências da demora ou os prejuízos advindos ao titular do direito como fator determinante na análise de razoabilidade 311 4.3.7 O tempo de tramitação em si mesmo considerado e a existência de "tempos mortos" no curso da marcha processual 313 4.4 O Caso Específico do Processo Penal 314 4.4.1 O modelo português de limitação do tempo de duração da prisão preventiva e das demais constrições processuais 315 4.4.2 O prazo de 81 dias como limite à aplicação de prisão preventiva no Brasil e o direito ao processo em tempo razoável 316 4.4.3 O prazo razoável de tramitação do processo em que se aplica privação de liberdade: considerações gerais 324 4.4.4 O direito de esquecer e de ser esquecido: prazo prescricional e prazo razoável 332 4.5 Direito ao Processo em Tempo Razoável e Direito à Intervenção Judicial em Tempo Razoável 338 4.6 O tempo como arma. A provocação da morosidade como estratégia na guerra judicial 340 4.7 A Democracia Representativa e o Direito ao Processo em Tempo Razoável: Considerações Acerca de Uma Aplicação Particularizada Deste Direito Fundamental nos Procedimentos Eleitorais 346 4.7.1 O contencioso eleitoral 348 4.7.2 A necessidade de observância de prazos processuais e constitucionais para prolação de decisões no direito eleitoral e o recente exemplo americano. As decisões da Suprema Corte dos Estados Unidos em Bush vs. Gore e Bush vs. Palm Beach County 350 4.7.3 Uma projeção especial do direito ao processo em tempo razoável 355 5 - NOTAS FINAIS SOBRE A TUTELA DO DIREITO 359 5.1 O Mirabolante Laboratório Processual 364 TESES 369 ANEXOS 381

REFERÊNCIAS 383 Endereços eletrônicos referenciados 415