Sistema Tributário e a Federação Brasileira
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- Thalita Philippi Filipe
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1 O Sistema Tributário e a Federação Brasileira Leonardo de Andrade Costa. A nova regulamentação do ICMS. A Resolução 13 e seus aspectos conflitivos. A divulgação do preço, conceito de similar nacional e lista CACEX. Os incentivos fiscais e os tratados do Mercosul e do GATT. Government takes e tributação. Os royalties do petróleo. Sistema Tributário e a Federação Brasileira Leonardo de Andrade Costa Professor da graduação e Coordenador da Pós-graduação em Direito Tributário da FGV Direito Rio. Mestre em Direito por Harvard Law School/Universidade de São Paulo(USP). Especialista em Contabilidade pela FGV. Graduado em Ciências Econômicas e em Direito pela PUC-Rio. Auditor Fiscal com atuação na área normativa da Superintendência de Tributação e de Receitas Não Tributárias da Secretaria de Estado de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro. Ex- consultor em tributação internacional nos Estados Unidos e professor assistente na University of Florida. 1
2 Complexidade jurídica Quaissãoascausas? PlanoInternacional Outubro de Conselho Federal da OAB: Brasil Século XXI: O Direito na Era da Globalização. Mercosul, Alca e União Europeia. Painel: A Integração de Mercados e Questões Tributárias Fevereiro de SEFAZ/RJ promoveu o Seminário O Federalismo Fiscal e o Processo de Integração de mercados no Século XXI: Desafios e perspectivas. Junho de o Fórum das Federações e o Governo do Estado do Rio Grande do Sul organizaram o seminário Federalismo Fiscal no Mercosul: desafios da integração regional Setembro de Criação do Fórum Fiscal dos Estados Brasileiros PlanoInterno Quaissãoascausas? PlanoInternacional Complexidade jurídica PlanoInterno As Formas de Estado e os Poderes da República em face da A competição pelas bases econômicas de tributação no contexto das Finanças Públicas e da Teoria das Jogos 2
3 Tipologia reducionista das Formas de Estado: 1) Unitário - descentralizado administrativamente ou não; 2) Confederado - se constitui pela associação de vários Estados independentes e soberanos, com a possibilidade de secessão; 3) Federado Federação é um conceito jurídico-positivo, que tem origem histórica em um processo de agregação ou de segregação, pressupondo a definição de competências tanto no âmbito dos gastos como na vertente das receitas. [...] O segundo motivo porque um debate entre prós e os contra seria Porquê a adoção da Federação? estéril é que a descentralização tem sido um imperativo político. Na [...] o Estado Federal é na verdade, forma de maioria dos países, ela teve motivação política. Um país descentralizado tem menor descentralização probabilidade dode poder, se tornar de descentralização uma ditadura do geográfica que um centralizado. poder Essado é aestado. justificativa Constitui principal técnica para ade descentralização. governo, masé um motivo prestaobséquio,tambémàliberdade,poistodaavezqueo muito forte. E que tem implicações econômicas, porque um poucopoder estabilidade centraliza-se política numé, com órgãoefeito, ou numa pré-requisito pessoa tende para a eficiência, tornar-sea estabilização arbitrário. e redistribuição econômicas. PRUD HOMME, VELLOSO, Carlos Rémy; Mário SHAH, da Silva. Anwar. EstadoCentralização Federal e Estados versus descentralização: Federados ona diabo Constituição está nosbrasileira detalhes. de In: 1988: REZENDE, do equilíbrio Fernando; OLIVEIRA, federativo. Fabrício In: Augusto BDA Boletim de (Orgs.). de Direito Federalismo Administrativo, e Intergração 1993, p. Econômica Regional Desafios para o Mercosul. Fórum das Federações. Konrad Adenauer Stiftung, p
4 Apesar dos múltiplos arranjos institucionais possíveis (Cooperativo, Competitivo, Integração[ADI 3138], Híbridos), a Federação é um só Estado composto por uma pluralidade de entes políticos constitucionalmente autônomos(?), vinculados pelo laços federativos contra a monopolização do poder político. Consequências: 1. múltiplas ordens jurídicas incidentes no mesmo território; 2. constantes tensões entre: a) o imperativo da unidade que congrega e une a nação de um lado com a necessidade de autonomia das partes que compõem o todo íntegro; e b) os diversos Poderes das diferentes esferas de governo. Conflitos bilateriais em potencial: Distribuição de funções entre os Poderes Executivo Legislativo Judiciário Premissas: Conflitos bilaterais União Modelo de 26 Federalismo Estado + Fiscal Distrito Federal + União com 3 Poderes (sem contar os conflitos em potencial com Ministérios Públicos e os Tribunais de Contas) Estado/DF Municípios com 2 Poderes Modelo: Estado Unitário 28 x 3 = x 2 = n = Municípios Conflitos Premissa: Premissa: Conflitos potencial: Conflitos bilaterais bilaterais ! = x x ! = x = Premissa HIPOTÉTICA: Americana União 2! ( )! + 26 (USA): Estado União + Distrito ! Federal Estados ! (FederaçãoDual) Premissa: Conflitos bilaterais 2 Conflitos Conflitos em em potencial: potencial: 153! 6! = 6 = x 1535 x x 4!= 1526x5 x 151!= = 30= 153 x 152= = 3! 23256= = ! = (153-2)! (6-2)! 2! 4! ! 151! 2! 2 2! 2! 2 Conflitos em potencial: 8! = 8 x 7 x 6! = 8 x 7 = 56 = 28 2! 2 (8-2)! 2!(6!) 2 2 4
5 Características que potencializam os problemas apontados: 1. Inexistência de clara definição das responsabilidades pela provisão dos bens eserviçospúblicos competência pela realização dosgastos-ea disputa pelo bolo tributário entre os diversos entes políticos ocasionam o processo de centralização do setor público nacional nas mãos da União 2. A utilização de conceitos jurídicos indeterminados dificulta a precisão do intérprete/aplicador do Direito quanto ao exato sentido constitucional do termo autonomia federativa e.g. normas gerais, interesse local, peculiaridades dos Estados e etc. 3. Inadequação e complexidade do sistema de transferências obrigatórias 4. Próximoslide (...) 4. Receitas patrimoniais, de multas e de transferências não são suficientes para financiar os gastos dos entes subnacionais 5. Os mesmos substratos econômicos de incidência de tributos seriam partilhados pela União, Estados, DF e Municípios: a) Renda(Adicional de IR de competência dos Estados/DF); b) Patrimônio; e c) Consumo. 6. Falta de coordenação da política fiscal entre os diferentes níveis de governo, apesar da interdependência Consequência Competição Federativa, nos planos: Vertical; e Horizontal 5
6 A Teoria dos Jogos estuda cenários onde existem vários interessados em otimizar os próprios ganhos, usualmente em conflito entre si, onde as decisões são interdependentes e os ganhos de cada um dependem da combinação de muitas ações em cadeia até chegar em um equilíbrio(nash). A tentativa de maximização da utilidade individual, por parte de cada ente político (racionalismo econômico), leva todos os jogadores a adotar um comportamento não cooperativo, com a certeza de que os demais utilizarão a mesma estratégia, gerando um resultado global muito aquém do possível. Considerações Finais A complexidade jurídica decorre da combinação de múltiplos fatores, alguns incontornáveis e outros que são consequências de decisões políticas idealistas, as quais estimulam, na prática, comportamentos irracionais sob o ponto de vista da maximização dos resultados possíveis para o país. Sorteio: 1. Educação Ambiental: premissa inafastável do desenvolvimento econômico sustentável. 2. Supremo em Números (FGV Direito Rio): STF O Tribunal da Federação 6
7 Lançamento do Livro Educação Ambiental: premissa inafastáveldo desenvolvimento econômico sustentável no dia , de hs, Local: Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (9º andar) Leonardo de Andrade Costa Professor da graduação e Coordenador da Pósgraduação em Direito Tributário da FGV Direito Rio. Mestre em Direito por Harvard Law School/Universidade de São Paulo (USP). Auditor Fiscal da Secretaria de EstadodeFazenda doestadodoriodejaneiro. 7
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