II Seminário Estadual de Consórcios Públicos
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- Fernanda Varejão Sá
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1 II Seminário Estadual de Consórcios Públicos Contabilização nos Consórcios e nos Entes Consorciados Joinville dez/2011 Regime Contábil e Financeiro Normas de direito financeiro aplicáveis às entidades públicas 1
2 Legislação Aplicável Lei 4320/1964 LRF Portaria STN/SOF 163/2001 Portaria STN 860/2005 Lei Orçamento programas projetos atividades Execução orçamentária estágios da receita e da despesa Prestação de contas balanços e demonstrações contábeis 2
3 Estágios da Despesa Orçamentária S6 S7 FIXAÇÃO DA DESPESA DESCENTRALIZAÇÃO DE CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA PROCESSO LICITATÓRIO S9 S8 ENTREGA DE BENS E/OU SERVIÇOS CONTRATO EMPENHO LIQUIDAÇÃO RETENÇÃO PAGAMENTO E RECOLHIMENTO S10 Fonte: STN Permitida a reprodução total ou parcial desta publicação desde que citada a fonte. Lei de Responsabilidade Fiscal Normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal. Despesas com pessoal Dívida pública Controle de receitas e despesas. 3
4 Slide 5 S6 S7 S8 Não muda a UO, só quem executa. Se descentralização de créditos for para outro ente: DO em um e RO em outro STN; 17/03/2010 Compatibilidade do fluxo de pagamentos com o de recebimentos. Se houver frustração de receita, deve haver limitação de empenho. STN; 17/03/2010 Reserva de dotação. nenhuma despesa pode ser realizada sem empenho S9 S10 O empenho pode ser reforçado ou anulado parcialmente ou totalmente (nesse último caso, o objeto não foi cumprido ou o empenho foi emitido incorretamente) STN; 18/03/2010 Verificação do direito adquirido pelo credor com base nos títulos e documentos comprobatórios. STN; 18/03/2010 Entrega do dinheiro após liquidação. STN; 18/03/2010
5 Portaria STN SOF 163/2001 Modalidade de Aplicação 70 - Transferências a Instituições Multigovernamentais 71 - Transferências a Consórcios Públicos 72 - Execução Orçamentária Delegada a Consórcios Públicos Portaria STN SOF 163/2001 Elemento de despesa 70 - Rateio pela Participação em Consórcio Público Pessoal e Encargos Sociais Outras Despesas Correntes Investimentos 4
6 Portaria STN SOF 163/2001 Registro da transferência do município Transferências a Consórcios Públicos Transferências a Consórcios Públicos Portaria STN 860/2005 Observância da legislação contábil aplicável às entidades da administração pública dos entes consorciados. (art. 1º) Os valores das participações dos entes consorciados na formação do patrimônio do consórcio deverão ser registrados no ativo permanente do ente participante, como investimento de participações em consórcios públicos, devidamente atualizado pela equivalência patrimonial. (art. 2º) 5
7 Portaria STN 860/2005 Os recursos entregues ao consórcio pelo ente consorciado, além da execução orçamentária, deverão ser registrados no sistema patrimonial do ativo não-financeiro e baixados à medida de sua realização. (art. 3º) Os recursos entregues pelo ente consorciado deverão ser registrados na Modalidade de Aplicação 71 e nos elementos de despesas correspondentes aos respectivos objetos de gastos e, no consórcio público, como receita orçamentária de transferência correspondente ao ente transferidor. (art. 5º) Lei /2005 Com o objetivo de permitir o atendimento dos dispositivos da Lei Complementar nº , o consórcio público deve fornecer as informações necessárias para que sejam consolidadas, nas contas dos entes consorciados, todas as despesas realizadas com os recursos entregues em virtude de contrato de rateio, de forma que possam ser contabilizadas nas contas de cada ente da Federação na conformidade dos elementos econômicos e das atividades ou projetos atendidos. 6
8 Regulamentação Contábil O Poder Executivo da União regulamentará o disposto nesta Lei, inclusive as normas gerais de contabilidade pública que serão observadas pelos consórcios públicos, para que sua gestão financeira e orçamentária se realize na conformidade dos pressupostos da responsabilidade fiscal. Normas de consolidação Para que a gestão financeira e orçamentária dos consórcios públicos se realize na conformidade dos pressupostos da responsabilidade fiscal, a STN editará normas gerais de consolidação das contas dos consórcios públicos. (critérios de distribuição dos passivos do consórcio aos entes consorciados e as regras de regularidade fiscal que serão observadas pelos consórcios). 7
9 O que deve ser consolidado? Como consolidar? Câmaras Técnicas No primeiro semestre deste ano o COSECS realizou 6 Câmaras Técnicas, nas macrorregiões de saúde mineiras, objetivando padronizar os procedimentos contábeis dos consórcios intermunicipais de saúde. TCE/MG bom relacionamento com o COSECS e prestação de contas anual específica para consórcios 8
10 CIS em Minas Gerais 68 Consórcios Intermunicipais de Saúde 17 Consórcios Públicos 6 Consórcios em processo de adequação a Lei Consórcios com intenção de adequação Procedimentos adotados em MG A Assembléia Geralaprova a programação orçamentáriado Consórcio, discriminando as receitas a serem realizadas e as despesas a serem executadas. 9
11 Programação Orçamentária do CIS Recursos do Contrato de Rateio Receita Patrimonial (rendimentos de aplicações financeiras) Receita de Serviços (SUS/entes consorciados) Receita de Convênios (União e Estado) Contrato de Rateio Instrumento por meio do qual os entes consorciados comprometem-se a fornecer recursos financeiros para a realização de despesas do consórcio público. Os entes consorciados somenteentregarão recursos ao consórcio público mediante contrato de rateio. 10
12 Contrato de Rateio Constitui ato de improbidade administrativa celebrar contrato de rateio sem suficiente e prévia dotação orçamentária. É vedada a aplicação dos recursos entregues por meio de contrato de rateio para atendimento de despesas genéricas. Contrato de Rateio Não há regras para o contrato de rateio Igualitária (cota fixa) Valor per capita Proporcional a demanda do ente 11
13 Receita de Prestação de Serviços O contrato, preferencialmente, deverá ser celebrado sempre quando o consórcio fornecer bens ou prestar serviços para um determinado ente consorciado, de forma a impedir que sejam eles custeados pelos demais. Os consórcios públicos podem ser contratados pelos entes consorciados, dispensada a licitação. Programação Orçamentária A programação orçamentária aprovada, relativa ao Contrato de Rateio, deve ser encaminhada aos entes consorciados para sua inclusão no projeto de Lei Orçamentária Anual. 12
14 No Ente Consorciado Os programas de governo a serem executados através do contrato de rateio devem ser incluídos na LOA, na modalidade de aplicação 71 (Transferências a Consórcios Públicos) e na conformidade dos elementos econômicos e das atividades ou projetos que serão atendidos. Deve ser observada a compatibilidade com as metas previstasnoppaenaldo. No Ente Consorciado A contratação direta de consórcio deverá constar da LOA em dotação própria e na modalidade de aplicação 90(aplicação direta). 13
15 Alteração da Programação Orçamentária Aprovada pela Assembléia Geral. Quando se tratar de recursos do Contrato de Rateio, após sua aprovação, deve ser encaminhada aos entes consorciados para abertura de crédito adicional. Transferência de Recursos Financeiros No Ente Consorciado: Lançada como Transferência Financeira, sem execução de despesa orçamentária. Esta transferência deve constar do sistema patrimonial realizável a curto prazo. No Consórcio: Registrada a receita orçamentária. 14
16 Execução Orçamentária A execução orçamentária das receitas e despesas do consórcio obedece as normas de direito financeiro aplicáveis as entidades públicas, envolvendo o registro contábil dos estágiosdareceitaeosdadespesa. Consolidação das Contas Mensalmente o Consórcio encaminha aos entes consorciados o demonstrativo da execução orçamentária das despesas realizadas com recursos entregues em virtude do contrato de rateio, retratando a proporção a ser consolidada por cada ente. 15
17 Consolidação das Contas O ente consorciado consolidaas contas do Consórcio, registrando sua execução da despesa orçamentária,(modalidade de aplicação 71) nos elementos de despesascorrespondentes aos respectivos objetos de gastos (2013 elemento 70). Neste momento, é realizado o registro da baixa no sistema patrimonial realizável a curto prazo, pela sua realização. Consolidação das Contas O consórcio público integra o balanço patrimonial consolidado de cada ente consorciado. Os ativos, os passivos e as variações patrimoniais devem ser consolidados na proporção da participação do ente no patrimônio líquido do consórcio. 16
18 Prestação de Contas Anual O Consórcio elabora sua prestação de contas anual contendo os balanços gerais e demonstrativos contábeis, com dados relativos à execução orçamentária, financeira e patrimonial. Prestação de Contas Anual Estas contas são ser encaminhadas ao Tribunal de Contas, juntamente com o parecer do Conselho Fiscal e com Relatório da Comissão de Controle Interno, conforme definido em Instrução Normativa do TCE/MG. 17
19 Nova Portaria da STN Não haverá impactos nos procedimentos relativos a: programação orçamentária no consórcio e no ente consorciado execução orçamentária, financeira e patrimonial do consórcio, inclusive em relação a seus demonstrativos fiscais. Nova Portaria da STN a transferência de recursos financeiros pelo ente consorciado será executada como despesa orçamentária PessoaleEncargosSociais R$1.000, Outras Despesas Correntes R$ 2.000,00 18
20 Nova Portaria da STN a consolidação da execução do consórcio no ente será registrada em contas de controle(compensado) PessoaleEncargosSociais R$ 800, Outras Despesas Correntes R$ 1.700,00 Nova Portaria da STN Para elaboração de alguns demonstrativos fiscais (gastos com pessoal, saúde e educação) o ente consorciado deve excluir sua execução orçamentária e financeira, consolidando a execução do consórcio PessoaleEncargosSociais R$ 800, Outras Despesas Correntes R$ 1.700,00 19
21 Nova Portaria da STN Os demais demonstrativos fiscais serão elaborados com base na execução orçamentária e financeira do ente consorciado, conforme transferência dos recursos financeiros PessoaleEncargosSociais R$1.000, Outras Despesas Correntes R$ 2.000,00 Muito obrigada! Márcia Pimentel Mendes (32) marcia@planejarjf.com.br cosecsmg@terra.com.br 20
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