QUALIDADE NA APLICAÇÃO DOS RECURSOS PÚBLICOS DIAGNÓSTICO DA MERENDA ESCOLAR

Documentos relacionados
CÂMARA DOS DEPUTADOS Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira ESTUDO TÉCNICO Nº 4/2014

AUDIÊNCIA PÚBLICA: PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR E O PROGRAMA NACIONAL DE APOIO AO TRANSPORTE DO ESCOLAR

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS O MP E AS VERBAS DA EDUCAÇÃO

QUESTIONÁRIO DO MERENDA ESCOLAR. MERENDA ESCOLAR Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)

MUNICIPALIZAÇÃO. Prof. Rodolfo Joaquim Pinto da Luz Secretário Municipal de Educação de Florianópolis e Presidente da UNDIME/SC

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Conselho de Alimentação Escolar

Recomendação PRDC/PR/PA nº 10/2009

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Transferência de recursos financeiros do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)

Capítulo I das Atividades do Conselho

PAULA REGINA CAMPOS NUTRIÇÃO E SAUDE PUBLICA

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACÃO, CULTURA, DESPORTO, TURISMO E LAZER. Programa PNAIC Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa

PORTARIA SMED N 073/2012. Dispõe sobre a transferência e utilização de recursos financeirosàs Caixas Escolares da Rede Municipal de Educação.

agricultura familiar

Núcleos de Tecnologia Educacional NTE/NTM Caracterização e Critérios para Criação e Implantação

Art. 1º Fica modificada a redação da Seção V do Título IV da Lei Complementar nº 49, de 1º de outubro de 1998, que passa ter a seguinte redação:

Programa Fundo Amazônia / Ministério do Meio Ambiente de apoio ao Cadastramento Ambiental Rural

Constituição Federal - CF Título VIII Da Ordem Social Capítulo III Da Educação, da Cultura e do Desporto Seção I Da Educação

PREFEITURA MUNICIPAL DE BAGÉ SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PRÊMIO PROFESSOR DO ANO Capítulo I: Do regulamento

OPERACIONALIZAÇÃO FISCAL DAS DOAÇÕES HENRIQUE RICARDO BATISTA

LEI Nº 1218/2013. Dispõe sobre o Conselho Municipal de Alimentação Escolar CAE e revoga a Lei nº 700, de 01 de setembro de 2000.

GRATUITO CURSO COMPLETO DO SUS 17 AULAS 500 QUESTÕES COMENTADAS. Professor Rômulo Passos Aula 09

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO RESOLUÇÃO Nº 18 DE 21 DE MAIO DE 2013.


UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UEPI CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO. Chamada Pública nº 01, de 27 de janeiro de 2016

MELHORIA DA INFRAESTRUTURA FÍSICA ESCOLAR

PROJETO DE LEI Nº Institui

Indicador(es) Órgão(s) 26 - Ministério da Educação

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO ENCONTRO DOS CONSELHOS DE EDUCAÇÃO DE SERGIPE

quinta-feira, 6 de agosto de 2015 Diário Oficial, 125 (144) 37

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

Descentralização mediante convênio.

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 5/2014

PAR PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS PORTARIA Nº 693, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2014

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ARTICULAÇÃO PEDAGÓGICA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA

PORTARIA Nº 08, DE DEZEMBRO DE 2014

ESTADO DE ALAGOAS GABINETE DO GOVERNADOR

Reunião Plenária do Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação FNCE Região Centro Oeste

Lei nº 8.132, de 17 de dezembro de 2009.

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate á Fome Secretaria Nacional de Renda de Cidadania Programa Bolsa Família

Dispõe sobre o atendimento educacional especializado aos alunos identificados com altas habilidades ou superdotados no âmbito do Município de Manaus.

Oficina de Controle Social na Alimentação Escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA - CONSULTOR POR PRODUTO -

LEI Nº 740, DE 03 DE NOVEMBRO DE 2009.

ESTADO DE SANTA CATARINA

TERMO DE COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA OBJETIVANDO GARANTIR MERENDA ESCOLAR DE QUALIDADE PARA TODOS

1º GV - Vereador Andrea Matarazzo PROJETO DE LEI Nº 604/2013

Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará. Eixo Temático Educação Infantil

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2013

Entenda o Programa Fome Zero

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 128 DE 2006

Lei n /2009 PNAE Programa Nacional de Alimentação Escolar.

MERENDA ESCOLAR Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)

ESTADO DE RONDÔNIA PREFEITURA DO MUNICÍPO DE URUPÁ Palácio Senador Ronaldo Aragão PROCURADORIA JURÍDICA

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO : IMPLICAÇÕES E PROJEÇÕES PARA O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO RESOLUÇÃO/CD/FNDE Nº 047 DE 20 DE SETEMBRO DE 2007

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

O SUAS e rede privada na oferta de serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO INSTRUÇÃO NORMATIVA 001/2006-ProGRAD

Regulamento de Estágios ORIENTAÇÕES GERAIS

PRESTAÇÃO DE CONTAS FUNDEB ESTADUAL - ATUAÇÃO DO CRC-GO SEGUNDA OFICINA DO FUNDED MINISTÉRIO PUBLICO GOIÁS ABRIL 2009

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 002/2014

ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DO NORTE MT CNPJ.: /

COMISSÃO DIRETORA PARECER Nº 522, DE 2014

TERMO DE REFERÊNCIA Nº 2783 PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA PROCESSO DE SELEÇÃO - EDITAL Nº

Transferência também da estrutura física, de equipamentos e de material (toda a escola com tudo que ela possua); Autorização também do

EDITAL Nº 006/2013 PARA SELEÇÃO DE ALUNOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO / PRÓ- CONSELHO/UFSJ

REGULAMENTO DE CONCESSÃO DE BOLSAS DE ESTUDO DA AÇÃO EDUCACIONAL CLARETIANA EDUCLAR

TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS:

O Prefeito Municipal de Ribas do Rio Pardo, Estado de Mato Grosso do Sul, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a Seguinte Lei.

(Assessoria de Comunicação Social/MEC) INSTRUMENTO DIAGNÓSTICO PAR MUNICIPAL (6ª versão maio 2011) Ministério da Educação

1. DEFINIÇÃO, COMPOSIÇÃO, CARACTERIZAÇÃO E VIGÊNCIA DO FUNDEB

O PAPEL DOS MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO SUL NA AMPLIAÇÃO DO ATENDIMENTO EM CRECHE ÀS CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS

LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA RESOLUÇÃO Nº 1, DE 2 DE FEVEREIRO DE 2016 (*)

Fundo Especiais. Fundos Especiais. Fundos Especiais Lei Federal nº 4.320/64. Fundo Municipal de Educação e FUNDEB

RESOLUÇÃO CEG nº 12/2008

INTREGRAPE PROJETO APE

REGULAMENTO DE ESTÁGIO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO NO INSTITUTO FEDERAL DE RONDÔNIA

Educação Profissional Cursos Técnicos. Regulamento de Estágio Supervisionado

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará. Eixo Temático Inclusão, Diversidades e EJA

difusão de idéias QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU

9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

Compra Direta Local da Agricultura Familiar do Recife

Lei nº de 04/04/2013

SECRETARIA ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

Projeto Piloto CONECTADOS. Curitiba 2015

Educação Básica obrigatória dos 4 aos 17 anos. GT Grandes Cidades Florianópolis-SC 26 a 28 de abril de 2010

Entendendo a Planilha de Prestação de Contas dos Recursos. Vinculados à Educação no Município de São Paulo

Objetivos. Justificativa. Tribunal de Contas do Estado Escola de Contas Publicas do Amazonas

Fornecimento de Óculos para Alunos Portadores de Deficiência Visual

1.2. O acompanhamento de Editais e comunicados referentes a este Processo Seletivo é de responsabilidade exclusiva do candidato.

PROJETO DE LEI Nº 97/2012. A Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, Aprova:

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 566,DE 14 DE NOVEMBRO DE 2005.

CAPÍTULO I DA FINALIDADE BÁSICA DO CONSELHO

PROJETO DE LEI /2009 dos Vereadores Claudio Fonseca (PPS) e Jose Police Neto (PSD) Consolida a legislação municipal sobre alimentação escolar,

Transcrição:

QUALIDADE NA APLICAÇÃO DOS RECURSOS PÚBLICOS DIAGNÓSTICO DA MERENDA ESCOLAR 1 Justificativa O Observatório Social do Brasil lança uma ação conjunta para a Rede de Observatórios Sociais que consistirá num intenso monitoramento que visa avaliar a qualidade da alimentação escolar. Na programação do 6 ENOS dia 27 no Painel STATUS DA EDUCAÇÃO NO BRASIL as discussões contemplam o mapa da situação da merenda escolar. Para tanto, por acreditar que todos possuem plenas condições de realizar este trabalho, por ser início de ano letivo, que tanto para nós quanto para escolas/creches é um período mais tranquilo, que lançamos essa atividade para os Observatórios Sociais. Este trabalho será dividido em duas etapas, ou seja, 6 ENOS e Encontros Estaduais. Porém, caso o OS entenda que pode realizá-lo na totalidade agora, estará recebendo todos os questionários. Os trabalhos serão desenvolvidos com intuito de identificar: Para o 6 ENOS: Montante em recursos públicos aplicados na compra da merenda escolar; Montante de estudantes atendidos; Atuação do CAE Conselho de Alimentação Escolar; Se o município possui nutricionista responsável pela elaboração do cardápio; Compatibilidade de preços aos valores de mercado. Em complementação, para os Encontros Estaduais: Prazo de validade dos alimentos adquiridos perecíveis e não perecíveis; Condições de armazenamento; Servidores responsáveis pelo recebimento e realização de pedidos dos alimentos; Controle de estoques; Se há cardápio e se este é respeitado; Se efetivamente produtos comprados por licitação, são os entregues às escolas; Aceitabilidade do cardápio pelos estudantes; No caso da gestão terceirizada a qualidade da merenda entregue; Entre outros aspectos.

Será um trabalho de amostragem, ou seja, cada município que já possui um Observatório Social deverá identificar na rede pública de ensino quantas são as escolas municipais e os centros municipais de educação infantil (creches), realizar um sorteio aleatório e, então, executar a proposta, com base no material fornecido, em pelo menos 10% das escolas/creches para o 6 ENOS e 30% para os Encontros Estaduais. 2 Recomenda-se que o trabalho seja executado por mais de uma pessoa, seja ela funcionária ou voluntária do OS. Não é aconselhável delegar a tarefa para o Conselho de Alimentação Escolar ou Secretaria de Educação do Município sem acompanhamento integral de um representante do OS. O Observatório Social também poderá conversar com a promotoria local no sentido de obter uma credencial, carta de apoio ou algo que configure o apoio do Ministério Público nesta ação, haja vista que, estaremos visitando escolas com boas intenções e pelo exercício do controle social. Nos Estados em que o OSB já firmou parceria com o MP este convênio poderá ser mencionado, inclusive. Materiais indicados para utilização: Questionários fornecidos pelo OSB; Máquina fotográfica para registro do trabalho importantíssimo; Licitações municipais para aquisição de merenda escolar; Pranchetas; Gravador de vídeo e/ou áudio para coleta de depoimentos (podem ser utilizados celulares) - importantíssimo. Questionários fornecidos, conforme a etapa: Para o 6 ENOS: GESTÃO MERENDA PRÓPRIA (produzida na escola) GESTÃO MERENDA TERCEIRIZADA (produzida por empresas) ATUAÇÃO DO CAE (Conselho de Alimentação Escolar) entrevista com Conselheiros Para Encontros Estaduais: VISITAS NA ESCOLA observação da cozinha e almoxarifados ASPECTOS MERENDA ESCOLAR entrevista com Direção da Escola ATUAÇÃO DO CAE (Conselho de Alimentação Escolar) entrevista com Escolas COMPRA DA MERENDA análise de licitações realizadas QUALIDADE DA MERENDA entrevista estudantes E questionários complementares da Gestão da Merenda própria ou terceirizada. Sugestão: Leiam todos os questionários, façam pesquisas na internet sobre o tema (se necessário), planejam-se, pois com organização este trabalho pode ser realizado

tranquilamente em uma semana, entre visita na escola, visita na prefeitura, reunião com o CAE, levantamento de licitações e geração dos relatórios para o OSB. Sugestão de realização da tarefa: 02 a 06 de março. Prazo de envio dos relatórios para o 6 ENOS, imagens, depoimentos: 12 de março (quinta-feira). 3 Bom trabalho!

O Programa Nacional de Alimentação Escolar O Governo Federal possui o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae ), implantado em 1955, contribui para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem, o rendimento escolar dos estudantes e a formação de hábitos alimentares saudáveis, por meio da oferta da alimentação escolar e de ações de 4 educação alimentar e nutricional. São atendidos pelo Programa os alunos de toda a educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas, filantrópicas e em entidades comunitárias (conveniadas com o poder público), por meio da transferência de recursos financeiros. O Pnae tem caráter suplementar, como prevê o artigo 208, incisos IV e VII, da Constituição Federal, quando determina que o dever do Estado (ou seja, das três esferas governamentais: União, estados e municípios) com a educação é efetivado mediante a garantia de "educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até cinco anos de idade" (inciso IV) e "atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didáticoescolar, transporte, alimentação e assistência à saúde" (inciso VII). Atualmente, o valor repassado pela União a estados e municípios por dia letivo para cada aluno é definido de acordo com a etapa e modalidade de ensino: Creches: R$ 1,00 Pré-escola: R$ 0,50 Escolas indígenas e quilombolas: R$ 0,60 Ensino fundamental, médio e educação de jovens e adultos: R$ 0,30 Ensino integral: R$ 1,00 Alunos do Programa Mais Educação: R$ 0,90 Alunos que frequentam o Atendimento Educacional Especializado no contraturno: R$ 0,50 O repasse é feito diretamente aos estados e municípios, com base no Censo Escolar realizado no ano anterior ao do atendimento. O Programa é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de Al imentação Escolar (CAE), pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Controladoria Geral da União (CGU) e pelo Ministério Público. O orçamento do Programa para 2014 é de R$ 3,5 bilhões, para beneficiar 43 milhões de estudantes da educação básica e de jovens e adultos. Com a Lei nº 11.947, de 16/6/2009, 30% desse valor ou seja, R$ 1,05 bilhão deve ser investido na compra direta de produtos da agricultura familiar, medida que estimula o desenvolvimento econômico e sustentável das comunidades. AVISO Conforme disposto no artigo 7º da Lei nº 11.947/2009, que dispõe sobre a alimentação escolar, e no artigo 6º da Resolução do FNDE nº 26/2013, que regulamenta alguns itens da lei, os estados poderão transferir a seus municípios a responsabilidade pelo atendimento aos alunos matriculados nos estabelecimentos estaduais de ensino localizados nas respectivas áreas de jurisdição e, nesse caso, autorizar o repasse de recursos do FNDE referentes a esses estudantes diretamente ao município. Ou seja, os municípios não são obrigados a fornecer alimentação escolar para os alunos da rede estadual e somente com um acordo entre as duas partes pode ser realizada a delegação do atendimento dos estudantes da rede estadual aos municípios. (aparecer na tela quando abre, mas ter a opção de fechar. Estar disponível até fevereiro)

Fonte: http://www.fnde.gov.br/programas/alimentacao-escolar/alimentacao-escolarapresentacao 5