Autores: Adelaide Campos Adelina Figueira Anabela Almeida Esmeralda Martins Maria José Rodrigues Maria de Lurdes Amaral



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Transcrição:

«ÁREA DE PROJECTO COMO FAZER?» Autores: Adelaide Campos Adelina Figueira Anabela Almeida Esmeralda Martins Maria José Rodrigues Maria de Lurdes Amaral Centro De Formação Penalva e Azurara Círculo de Estudos Fevereiro 2002

Enquadramento Este guião foi construído num Círculo de Estudos promovido pelo Centro de Formação Penalva e Azurara, de Fevereiro a Junho de 2002. Este documento pretende ser facilitador na concretização da Área de Projecto. Desenvolveu-se assumindo que a Área de Projecto era uma dimensão inovadora da reorganização curricular e perspectivou-se a sua concretização numa lógica organizacional, isto é, como uma generalização de uma mudança/inovação. O guião apresentado inicia no Conselho Pedagógico os procedimentos organizacionais necessários para uma concretização significativa e implicada da Área de Projecto. Formularam-se as seguintes questões que nortearam a reflexão produzida e que enquadraram a construção do guião: como gerir organizacionalmente a mudança? que procedimentos adoptar? que processos instituir? que lógicas de funcionamento adoptar?

Finalidades 1 - Promover mudanças: na cultura organizacional da escola, dinamizando processos significativos de interiorização das mudanças propostas; na cultura profissional dos professores, valorizando as implicações nos processos de decisão; nas práticas pedagógicas, através de uma maior decisão colegial e planificação interdisciplinar. 2 - Construir um guião de concretização da Área de Projecto, assumindo-se como um instrumento facilitador de um processo de generalização de uma mudança/inovação na escola. Pressupostos Sabemos que: As mudanças/inovações provocam, necessariamente, exigências novas sobre a cultura organizacional da escola, a profissionalidade docente e as suas práticas pedagógicas quotidianas. A escola é a unidade e o eixo da inovação, ou seja, a escola é, por um lado, o espaço de confluência de variáveis organizativas que potenciam e desenvolvem a inovação e, por outro lado e simultaneamente, o terreno onde germinam barreiras, de tipo organizacional ou outro, à própria inovação. Portanto, um projecto de inovação, qualquer que ele seja, necessita de encontrar um clima organizativo favorável, clima esse que é, em si mesmo, o resultado de coisas muito complexas. (... ). ' ' Vilar, A. M. ( 1993) Inovação e mudança na Reforma Educativa. Rio Tinto: Edições ASA (pp. 14, 15).

Partimos do pressuposto de que: A escola é a organização promotora de qualquer mudança. A mudança deve ser gerida organizacionalmente. A escola deve tornar significativas as mudanças que propõe. A escola deve criar implicações, promovendo a reflexão (individual e colegial), geradora de atitudes críticas fundamentadas. A escola deve potenciar uma cultura escolar mais reflexiva. O Conselho Pedagógico é o motor da dinâmica de mudança na escola. As estruturas de coordenação curricular (Departamentos, Conselhos de Turma...) são fundamentais na generalização consequente das mudanças. O trabalho cooperativo dos professores e a sua implicação nos processos de decisão pedagógica são facilitadores da receptividade à mudança.

Avaliação da Área de Projecto: apontamentos A avaliação de projectos deve ter em atenção as seguintes funções: Operatória (orientada para a acção e tomada de decisões) Permanente (intervém ao longo do ciclo de vida de um projecto, e não apenas no seu termo) Participativa (associa todos os que participam na sua concretização) Formativa ( procura melhorar o processo) Assim, quer os projectos, individualmente considerados, quer a Área de Projecto devem concretizar a avaliação procurando ter em conta os seguintes critérios: o Critérios de pertinência, isto é, verificar se os objectivos têm razão de ser em relação ao(s) problema(s) a resolver, se são significativos para os alunos e se têm enquadramento curricular (isto é, se permitem desenvolver competências significativas do ponto curricular). o Critérios de coerência, isto é, se existe adequação entre as decisões tomadas, se os resultados obtidos ( isto é as actividades realizadas correspondem aos objectivos formulados), se o contexto de realização está de acordo com o nível etário dos alunos (maturidade, interesses...) As diferentes fases de concretização de um projecto (como a seguir se exemplifica) devem ser objecto de avaliação. Para além dos aspectos específicos de cada fase, a coerência (adequação e a pertinência devem ser aspectos constantes). O quê (se quer fazer) (natureza do projecto) Porquê ( se quer fazer) (origem e fundamentação) Para quê (se quer fazer) (objectivos) Como (se faz) (actividades, tarefas, métodos e técnicas) Quando (se faz) (calendarização ou cronograma) Para quem (se dirige) ( destinatários ou beneficiários) Quem (o faz) (recursos humanos) Com quê (se faz) (recursos materiais e financeiros) O produto final deve ser, também, objecto de avaliação. A avaliação global do projecto deve conter as diferentes dimensões da avaliação realizada e traduzir uma imagem qualitativa do que foi o seu desenvolvimento e realização. Depois de avaliados os projectos em si, deve ser avaliada a sua contribuição para a Área de Projecto que deve reflectir, qualitativamente, tudo o que de significativo se fez (isto é, as competências que possibilitou que se desenvolvessem).

GUIÃO METODOLÓGICO DA ÁREA DE PROJECTO CALENDA RIZAÇÃO (1) ACTIVIDADES OBJECTIVOS QUESTÕES ORIENTADORAS SUGESTÕES DE APLICAÇÃO 3º Período Reunião do Conselho Pedagógico (CP) Reflectir/ interiorizar as mudanças inerentes à Reorganização Curricular (2) Reflectir sobre os processos de O que é que o DL n.º6/2001 e o Despacho 30/2001 trazem de novo? (3) (1) A gestão de tempo terá de ser feita em função da dinâmica da escola, embora seja sempre necessário um timing de diferenciação para permitir uma interiorização (reflexão/ consolidação) por parte das pessoas. Aspecto a ter sempre em conta, mesmo que se operacionalização para a comprima a calendarização. generalização da Reorganização Curricular. (4) Que exigências organizacionais vão as mudanças provocar? (2) SUPORTES - Documentos estruturantes da Reorganização Curricular ( DL n.º 6/2001 e Despacho 30/2001). O CP concretiza o que irá ser implementado na escola: pronuncia-se acerca dos documentos em análise segundo a perspectiva das questões orientadoras. Esta reflexão por parte do CP servirá para contextualizar o PCE. (3) Ex.: PCE, PCT, NAC's. Todas as decisões estratégicas a tomar são decisões colegiais. (4) Como é que o CP deve pensar a metodologia de generalização? De que forma implicar os órgãos colegiais da escola. 3º Período Reuniões dos Departamentos Curriculares (5) Reflectir/interiorizar as mudanças inerentes à Reorganização Curricular (5) Reuniões com o mesmo tipo de abordagem efectuada no CP (suportes e questões orientadoras). Definir os processos de operacionalização para a generalização da Reorganização Curricular Entre a 1ª reunião do CP e a 2ª reunião (a dos Departamentos Curriculares) deve haver um intervalo de tempo para interiorização por parte das pessoas, antes de se avançar para a produção de documentos. O objectivo destes procedimentos é reflectir e debater a Reorganização Curricular. O CP (órgão de liderança) e a escola tomaram contacto com a Reorganização Curricular e com as mudanças que a mesma implica.

3º Período Reunião do Conselho Pedagógico (6) Construir o Projecto Curricular de Escola: 1º - Definir a metodologia para a construção do PCE Quais as competências consideradas prioritárias pela escola? (6) O processo é desdobrado em três momentos: - Reunião do CP - Reunião dos Departamentos Curriculares ( pronunciam-se sobre a informação a constar no PCE e os Conselhos de Disciplina pronunciam- se sobre a informação a constar no PCT - pode ser feito 2º Construir o PCE : estrutura e modelo (7) Quais as situações de aprendizagem valorizadas pela escola? numa mesma reunião) - CP (nova reunião) (7) PCE deve ser um documento funcional e exequível. Quais as actividades de Definir a estrutura e modelo do PCE, significa definir quais ao aspectos que nele devem constar. avaliação a implementar? Ex: - Competências que a escola considera prioritárias, formuladas em termos curriculares - Situações de aprendizagem: enunciar as que a escola valoriza - Actividades de avaliação (ex.: testes, relatórios,...) Aquando da auscultação da escola para a elaboração do PCE, o CP pode utilizar duas estratégias: 1. criar um formato aberto em que a escola completa a informação 2. apresentar um formato definido e a escola pronuncia-se. Início do ano lectivo Reunião do Conselho de Directores de Definir o formato do Projecto Curricular de Turma (9) (8) Reunião efectuada entre a construção do PCE e a construção do PCT. (Setembro) Turma (8) (9) Reunião preparatória para a construção do PCT no respectivo CT; - Os DT vão:. ter oportunidade de colocarem as suas dúvidas;. definir qual o tipo de informação que deve ser valorizada pelo CT - informação estruturante que deve constar no PCT (obrigatoriamente). A estrutura do PCT deve ser aberta de modo a permitir que cada Conselho de Turma possa introduzir outra informação, considerada pertinente;. definir os itens a constar no perfil de turma ( ex.: idade dos alunos; expectativas dos alunos; centro de interesses dos alunos...). OBS: O PCT é da responsabilidade do Conselho de Turma.

Início do ano lectivo Reunião do Conselho de Construir o Projecto Curricular de Turma (PCT) Centro de Formação Penalva Azurara (10) Os professores devem levar os documentos assumidos pelo departamento curricular/grupo de (Setembro) Turma (10) 1º - Operacionalizar as disciplina. (ver nota 6) competências 2º Cruzar as competências com as situações de aprendizagem Se o CP entender que no PCE devem estar enunciados os critérios de avaliação. OBS: O PCT integra as: 3º Cruzar as situações de aprendizagem com as actividades de avaliação. áreas curriculares disciplinares. áreas curriculares não disciplinares. A responsabilidade é do Conselho de Turma, cabendo ao par pedagógico a concretização dos projectos com vista à aquisição, por parte dos alunos, das competências definidas pelo CT. OBS: O PCT é definido a partir de competências e não a partir de objectivos. Todas as competências são de concretização transversal. OBS: A construção do PCT efectua-se em dois momentos:. 1º momento - construção do PCT em termos curriculares, isto é, cada disciplina/ área disciplinar equaciona o respectivo contributo para o desenvolvimento das competências definidas. 2º momento contextualização do PCT: aferir o projecto curricular ao perfil da turma OBS: O PCT pressupõe um dispositivo de avaliação comum, em que se efectua a avaliação de competências e não a avaliação dos conteúdos das disciplina.

GUIÃO PARA A CONCRETIZAÇÃO DA ÁREA DE PROJECTO ETAPAS SUGESTÕES DE APLICAÇÃO Contexto motivador - Definir a situação problema. - Deve ter em conta os interesses dos alunos - Deve servir para criar motivação nos alunos: visionamento de um filme. pesquisa na Internet. análise de dossier de comunicação social. Estruturação do Projecto - Clarificar a situação problema. - Desdobrar a situação problema. - Dividir a turma em grupos. - Só é desdobrada se houver conteúdo complexo e for susceptível de ser desdobrada: em problemas parcelares ( para cada um dos grupos, sem ignorar o problema global). em perspectivas de tratamento. Grupos funcionais. Um líder em cada grupo. Grupos diversificados. Caderno de encargos do trabalho do grupo. - Construir o dispositivo de avaliação da Área de Projecto. - Dispositivo de auto-avaliação do trabalho de grupo (cumprimento das tarefas). - Perspectivar o produto final a produzir. - Identificar os recursos humanos e materiais necessários. - Apresentação em: computador vídeo livro/brochura cartaz máquina fotográfica câmara de filmar computador Concretização do Projecto - Construir o guião orientador. - Construir uma ficha de selecção de informação. - Desenvolver técnicas de tratamento de informação Guião de tópicos Guião problematizador Guião bibliográfico Como fazer citações (fonte, autor, página,...) Guião de utilização de meios audiovisuais. - Deverá ser construído um conjunto de documentos de apoio (ex: guiões) que deverá envolver os professores das várias áreas. Apresentação do produto final - Desenvolver técnicas de comunicação/apresentação - A produção tem que ser original e pessoal. - Dar resposta ao problema. - Dar visibilidade ao produto divulgação.

DISPOSITIVO DE AVALIAÇÃO Área de Projecto Perfil de avaliação (2) Competências Curriculares (1) Critérios NS S SB Cooperar com os outros em tarefas e projectos comuns. Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa. Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar pensamento próprio. Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável. Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano. Cumprir as regras estabelecidas C B A Respeitar os outros C B A Realizar as tarefas propostas C B A Cooperar nos trabalhos em equipa B A A Responsabilizar-se pelas suas C B A decisões Desenvolver o espírito de tolerância e a capacidade de diálogo em relação a B A A outras opiniões Intervir de forma oportuna C B A Demonstrar espírito de iniciativa C B B Exprimir-se com correcção linguística C B B Exprimir-se de forma clara C B A Pesquisar informação B A A Identificar informação B A A Seleccionar informação C B A Organizar / tratar informação C B A Produzir informação C B A Relacionar informação C B A Aplicar informação C B A Elaborar sínteses orais a partir de informação dada Elaborar sínteses escritas a partir de informação dada C B A C B B Nível de verificação: A --» Quase sempre B --» Por vezes C --» Raramente (1) Em função da especificidade do projecto deverão ser acrescentadas outras competências e respectivos critérios que se julguem pertinentes. (2) Este perfil de avaliação é sugerido a título de exemplo. Deverá ser adaptado de acordo com o Projecto Curricular de Turma.