ESTEREÓTIPOS NA COMUNICAÇÃO INTERCULTURAL: O CASO DO INTERCÂMBIO CULTURAL UNIVERSITÁRIO NA PUCRS.



Documentos relacionados
Desafiando o preconceito: convivendo com as diferenças. Ana Flávia Crispim Lima Luan Frederico Paiva da Silva

Propostas para uma Política Municipal de Migrações:

Profª. Maria Ivone Grilo

Faculdade da Alta Paulista

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES

DIVERSIDADE E INCLUSÃO: O ÍNDIO NOS CURRÍCULOS ESCOLARES

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino

PESQUISA ASSOCIATIVISMO E REPRESENTAÇÃO POPULAR:

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM EDUCAÇÃO: HISTÓRIA, POLÍTICA, SOCIEDADE

Aprimoramento através da integração

Programa Ambiental: 1º Ciclo de Palestras Uso sustentável dos recursos naturais

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO

6. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA ENSINO MÉDIO 6.1 APRESENTAÇÃO

Modelo de Compras: '7 steps sourcing process' Nova Mesa de Compras

A CAPES : quais ambições para a pesquisa em Letras e Linguística?

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

EDUCAÇÃO, DIREITOS HUMANOS E MOVIMENTOS SOCIAIS: IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE

OS REFLEXOS CULTURAIS NO NOME CIVIL DO POVO BRASILEIRO: UMA ABORDAGEM SOB A ÓTICA DO ARTIGO º, DO CÓDIGO CIVIL 2002.

UM EVENTO CIENTÍFICO COM CARÁTER EDUCATIVO TRANSFORMADOR: A EXPERIÊNCIA DO VII CBSAF DIÁLOGO E INTEGRAÇÃO DE SABERES PARA SOCIEDADES SUSTENTÁVEIS

FACULDADE SETE DE SETEMBRO FASETE

Eixo Temático ET Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL LEVANTAMENTO DAS MEDIDAS REALIZADAS

Assessoria de Imprensa. Oficina de Comunicação Apex-Brasil. O papel estratégico da Assessoria de Imprensa

4. O Comunicador da Sustentabilidade

Uma conceituação estratégica de "Terceiro Setor"

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE

Vídeo Institucional: PETCom Internacional 1

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM

5 Considerações Finais 5.1 Conclusão

O COORDENADOR PEDAGÓGICO: A PERCEPÇÃO DE AUUTOEFICÁCIA EM RELAÇÃO ÀS SUAS ATRIBUIÇÕES FUNCIONAIS.

DESAFIOS DA INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL EM PARINTINS-AM.

Relato de experiência do Projeto A Paz que tenho em Casa desenvolvido no Centro de Referência de Assistência Social CRAS Vila Rosa Palmeira/PR

A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA

Sumário Case 1 Exportação Case 2 Importação...75

META Explicar a importância da análise dos impactos socioculturais advindos do desenvolvimento da prática turística.

JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: ORALIDADE

Educação para os Media e Cidadania

SEMIÓTICA SOCIAL E ESTEREÓTIPOS: UMA ANÁLISE NA COMUNICAÇÃO INTERCULTURAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Relatório Perfil Curricular

LUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

"Brasil é um tipo de país menos centrado nos EUA"

Candomblé: Fé e Cultura 1. Priscilla LIRA 2 Bira NUNES 3 Tenaflae LORDÊLO 4 Faculdade do Vale do Ipojuca, Caruaru, PE

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2

HISTÓRIA - 6º AO 9º ANO

O TRABALHO COM PROBLEMAS GEOMÉTRICOS

PROBLEMATIZAÇÃO DA E. M. MARIA ARAÚJO DE FREITAS - GOIÂNIA TEMA GERADOR

PLANO ESTRATÉGICO (REVISTO) VALORIZAÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA, ATRAVÉS DE UMA ECONOMIA SUSTENTÁVEL

O Planejamento Participativo

RESUMO. Palavras-chave: Educação matemática, Matemática financeira, Pedagogia Histórico-Crítica

A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA PARA A FORMAÇÃO DO CIDADÃO

PALAVRAS-CHAVE economia solidária, ensino fundamental, jogos cooperativos, clube de troca. Introdução

OS PROJETOS DE TRABALHO E SUA PRODUÇÃO ACADÊMICA NOS GT07 E GT12 DA ANPED ENTRE OS ANOS 2000/2013

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Departamento de Patologia Básica Pós-Graduação em Microbiologia, Parasitologia e Patologia

Coordenação de Políticas para Migrantes QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO À POPULAÇÃO MIGRANTE POR AGENTES PÚBLICOS ÁREA DE REFERÊNCIA: SAÚDE / ANO: 2014

Palavras-chave: Educação Física. Ensino Fundamental. Prática Pedagógica.

ESCOLA PROFESSOR AMÁLIO PINHEIRO ENSINO FUNDAMENTAL PROJETO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR CULTURA AFRO-DESCENDENTES

O que são Direitos Humanos?

-Problemas de pesquisa: comprovação de uma hipótese. Ex: Hipótese do CFC

Teste de Software: Um Breve Estudo do Importante Processo no Desenvolvimento de Softwares

Utopias e educação libertadora: possíveis fazeres na prática escolar participativa

Mito, Razão e Jornalismo 1. Érica Medeiros FERREIRA 2 Dimas A. KÜNSCH 3 Faculdade Cásper Líbero, São Paulo, SP

Considerações sobre o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

Orientadora: Profª Drª Telma Ferraz Leal. 1 Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPE.

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA

PERTENCIMENTO ÉTNICO E CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES NEGRAS: POR UMA DISCUSSÃO SOBRE A POLÍTICA DE COTAS NO CAMPUS VI DA UEPB

9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

Perfil dos serviços de atendimento a alcoolistas no Estado do Rio de Janeiro e a Política de Redução de Danos

GEOGRAFIA - 3 o ANO MÓDULO 12 O BRASIL NEOLIBERAL E OS DESAFIOS PARA O SÉCULO XXI

CESA Comitê de Advocacia Comunitária e Responsabilidade Social Questões de Consumidores Junho, 2010.


AS PROFISSÕES DE CONTADOR, ECONOMISTA E ADMINISTRADOR: O QUE FAZEM E ONDE TRABALHAM

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

LICENCIATURA INDÍGENA

O E-TEXTO E A CRIAÇÃO DE NOVAS MODALIDADES EXPRESSIVAS. Palavras-chave: texto, , linguagem, oralidade, escrita.

Educação Financeira: mil razões para estudar

Prefeitura Municipal de Santos

Repensando o papel da extensão o papel dos editais federais no debate sobre inclusão, equidade e ação da extensão universitária Resumo

UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção

OFICINA DE ESTRANGEIRISMO E O ALUNO DO ENSINO MÉDIO: PERSPECTIVAS E REFLEXÕES

PREFEITURA MUNICIPAL DE CACHOEIRAS DE MACACU SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO ESTADO DO RIO DE JANEIRO RETIFICAÇÃO 01

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES

Palavras chave: Direito Constitucional. Princípio da dignidade da pessoa humana.

Uma alternativa para chegar mais perto dos clientes

E-BOOK COMO SE PREPARAR PARA A NEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS. CAPÍTULO 3 Direitos e deveres do consumidor endividado

O FUTURO SE FAZ COM A CONSCIENTIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS

Software do tipo simulador e os conteúdos de química

I SIMPÓSIO INTERNACIONAL EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

I. INTRODUÇÃO. 1. Questões de Defesa e Segurança em Geografia?

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB

Alternativa berço a berço

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE 042 CENTRO DE COMUNICAÇÃO E LETRAS PLANO DE ENSINO CÓD. DISC. DISCIPLINA ETAPA CH SEM CH TOTAL SEM/ANO

Oportunidades e Riscos

ENSINO DE QUÍMICA: REALIDADE DOCENTE E A IMPORTANCIA DA EXPERIMENTAÇÃO PARA O PROCESSO DE APRENDIZAGEM

Transcrição:

III Mostra de Pesquisa da Pós-Graduação PUCRS ESTEREÓTIPOS NA COMUNICAÇÃO INTERCULTURAL: O CASO DO INTERCÂMBIO CULTURAL UNIVERSITÁRIO NA PUCRS. Polianne Merie Espindola, Jacques A. Wainberg (orientador) Programa de Pós Graduação em Comunicação, Faculdade de Comunicação Social, PUCRS, Resumo Este é um estudo da estereotipia existente na comunicação intercultural. O objetivo é entender a natureza do estereótipo mental e seu papel na comunicação entre interlocutores de culturas distintas. Parte-se das idéias de Walter Lippmann que estudou e conceituou de forma pioneira os estereótipos. Leva-se em conta também os ensinamentos de Gustav Theodor Fechner e Ernst Heinrich Weber, primeiros teóricos a estudar o fenômeno da percepção. O estudo empírico consistirá de amostras de intercambistas nacionais e estrangeiros da PUCRS, através de parceria com a AAII Assessoria de Assuntos Internacionais e Interinstitucionais. Através de um survey e entrevistas de profundidade, dados serão coletados sobre a temática. Introdução A intensificação das interações entre as culturas é um das facetas mais marcantes da globalização. Proporcionou às pessoas oportunidades crescentes de intercâmbio e novas formas de experiências culturas estrangeiras. Em decorrência, o estudo de comunicação intercultural tomou impulso. Nesta tradição de investigação a análise de estereótipos culturais, religiosos, étnicos, ideológicos e nacionais são necessários e por isso muito comuns. Este conceito provém das palavras gregas stereòs = rígido e túpos = impressão. Os estereótipos formam parte da cultura de um grupo e, como tais, são adquiridos pelos indivíduos e utilizados para uma eficaz compreensão da realidade. Ademais, a conscientização dos estereótipos cumpre para o indivíduo uma função de tipo defensivo: ao contribuir com o mantimento de uma cultura e de determinadas formas

de organização social, garantem o resguardo das posições alcançadas. (Mazzara, 1999, p.14) Bruno Mazzara (1999) aponta como características da estereotipia a simplificação das características que um povo cultiva sobre outro, resultando com alguma freqüência na cristalização de preconceitos. Ambos acabam predispondo o comportamento dos indivíduos frente ao desconhecido, mas imaginado. Ou seja, este estudo foca sobre esta grave temática do imaginário social entre os grupos humanos. Fica claro que um estereótipo cultural não é neutro. É uma projeção que fazemos sobre o outro. Em boa medida é um juízo de valor. A estereotipia está carregada de sentidos, de tradição. É um rótulo que condiciona o olhar antes mesmo que possamos ver algo. Decorre deste fato o interesse que os estudos de comunicação intercultural tem em facilitar o diálogo universal, aproximando as partes, especialmente os que se originam de ambientes muito diversos. Deriva deste esforço, em suma, a construção a tolerância necessária à paz. Quer-se quebrar os estigmas, permitindo a superação de barreiras psicológicas, rancores e ruminações irracionais. Metodologia Levantamento bibliográfico seguido de questionários, tabulações e entrevistas de profundidade com uma amostra de intercambistas nacionais e estrangeiros da PUC. Resultados (ou Resultados e Discussão) O estudo resultará numa dissertação de mestrado. Conclusão O estudo do estereótipo cultural é relevante no cenário mundial atual. Com as fronteiras estatais crescentemente porosas, a interação entre os povos através do turismo, migrações, comércio, intercâmbios, consumo de bens simbólicos cresce intensamente. Por isso mesmo é socialmente relevante considerar nesta pesquisa sobre estereotipia as barreiras nos encontros que ocorrem entre interlocutores culturalmente distintos. Poderíamos pensar que na sociedade moderna, caracterizada por um predomínio da racionalidade tecnológica e por uma maior aceitação dos valores de igualdade e convivência democrática, os estereótipos estavam destinados a perder terreno progressivamente. Sabemos

hoje, no entanto, que não podemos pensar sem estereótipos, o que torna esta temática teoricamente relevante. Pode-se dizer que o estereótipo frente ao diferente encontra força na ação conjunta de três fatores. Em primeiro lugar, está a característica de necessidade de simplificar a realidade. Um segundo fator é a necessidade de pertencimento a um lugar que faz com que o indivíduo tenha uma identidade, reconheça seu similar, mas que tenha aversão ao outro ou o observe como exótico, mesmo que inconscientemente. Em terceiro lugar estão as razões de tipo histórico e social que definem a posição e funções de cada grupo humano em um nível global. Exemplos comuns de tais estereótipos são afirmações do tipo: alemães frios, ingleses reservados, italianos simpáticos, franceses detentores de grande sentido estético, etc. As características nacionais imaginadas, na ausência de informações consistentes, funcionam como instrumento de previsão e orientação. Assim, ao encontrarmos um europeu, por exemplo, saberemos que não podemos fazê-lo perguntas pessoais, evitando assim que nossa latinidade nos ponha em uma situação embaraçosa (HUNTINGTON, 1997). O conteúdo do estereótipo expressa tendências de comportamento de grupos humanos inteiros. É, por decorrência, um aspecto da natureza humana que interessa a uma multiplicidade de áreas de conhecimento. Referências ALCOFORADO, Fernando. Globalização. 1. Ed. São Paulo: Nobel, 1999. BARROSO, João Rodrigues; Strathern, Andrew. Globalização e identidade nacional. 1. Ed. São Paulo: Atlas, 1999. BAUMAN, Zygmunt. Comunidade: A busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.. Globalização: As conseqüências humanas. 1. Ed. Rio de janeiro: Jorge Zahar, 1999.. Identidade. Rio de Janeiro: Zahar, 2005. CANCLINI, Néstor García. As culturas populares no capitalismo. Ed. Brasiliense, 1983.

. A globalização imaginada. São Paulo: Iluminaras 2003.. Consumidores e cidadãos: Conflitos multiculturais. 4. ed. Rio de Janeiro: UFRJ, 2001.. Culturas Híbridas: Estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: Edusp, 1997. CARMO, Erinaldo Ferreira do; Andrade Neto, Mario Queiros de, Cidadãos do mundo: Os novos paradigmas da cidadania global. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2003. DIVERSIDADE cultural. Disponível em: <http://www.unesco.org.br/areas/cultura>. Acesso em: 16 ago. 2006, 09h03. ESTERIÓTIPO. Disponível em: <http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx>. Acesso em: 10 jun. 2006, 13h21. FEATHERSTONE, Mike. Cultura global: nacionalismo, globalização e modernidade. 3. Ed. Petrópolis: Vozes, 1999.. O desmanche da cultura: globalização, pós-modernismo e identidade. São Paulo: Studio Nobel, 1997. FISCHER, Heinz-Dietrich, John Calhoun Merrill (Orgs.). Comunicação internacional: Meios, canais, funções. 1. Ed. São Paulo: Cultrix, 1980. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 9. Ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2004. HUNTINGTON, Samuel P. O choque de civilizações e a recomposição da ordem mundial. Rio de Janeiro, Ed. Objetiva, 1997. IANNI, Octávio. A era do globalismo. 4. Ed. Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 1999.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: Um conceito antropológico. 19. Ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. MARTINELLI, Dante P.; Ventura, Carla A. A.; Machado, Juliano R. Negociação internacional. Ed. Atlas. São Paulo, 2004. MATTELART, Armand. A globalização da comunicação. 1. Ed. Bauru, SP: EDUSC, 2000. MICHALET, Charles Albert. O que é a mundialização: pequeno tratado para uso dos que ainda não sabem se devem ser a favor ou contra. São Paulo: Loyola, 2002. MORAES, Denis de (org). Por uma outra comunicação. Mídia, mundialização, cultura e poder. Ed. Record, Rio de Janeiro; São Paulo, 2003. NEGOCIAÇÃO internacional: aspectos comportamentais e culturais. Disponível em: <http: www.institutomvc.com.br >. Acesso em: 23 set. 2006, 20h31. NEGOCIANDO em países estrangeiros, três regras básicas. Disponível em: <http: www.institutomvc.com.br >. Acesso em: 23 set. 2006, 20h37. OLIVEIRA, Flavia Arlanch Martins De. Globalização, regionalização e nacionalismo. 1. Ed. São Paulo: UNESP, 1999. PERUZZO, Cecília Maria Krohling; Pinho, José Benedito (Orgs). Comunicação e multiculturalismo. São Paulo: INTERCOM, 2000. ROCHMAN, Alexandre Ratner. Globalização: uma introdução. Ed. desatino. São Paulo, 2003. SANTANA, Cleuciliz Magalhães. A Globalização: as origens, evolução e os reflexos do fenômeno que tem influência em todo o planeta. 1. Ed. Manaus: Valer, 1999. SANTOS, José Luiz dos,. O que e cultura. 12. Ed. São Paulo: Brasiliense, 1993.

SEMPRINI, Andrea. Multiculturalismo. 1. Ed. Bauru, SP: EDUSC, 1999. WAINBERG, Jacques Alkalai. Comunicação internacional e intercultural: a luta pelo imaginário social, o temor à segregação e o caso do terrorismo. Civitas revista de ciências sociais, v.5, n.2, 2005 Porto Alegre. p. 275-295.