INSTITUIÇÃO ADVENTISTA NORDESTE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - IANDBEAS FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA (FADBA)



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Transcrição:

INSTITUIÇÃO ADVENTISTA NORDESTE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - IANDBEAS FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA (FADBA) RELATÓRIO FINAL DE AVALIAÇÃO INTERNA II CICLO/2010 Nome Olga Macêdo de Oliveira Welington dos Santos Silva Wilma Raquel Ribeiro Barbosa Olga Elisia Moraes Valter Amorim Muniz Fabio Luis Menezes Souza Reginaldo Silva Martins COMPONENTES DA CPA: Segmento Coordenador (docente) Docente Docente Discente Sociedade Civil Organizada Técnico-administrativo Técnico-administrativo CACHOEIRA BA MARÇO/2011

1 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 2 2 CARACTERIZAÇÃO INSTITUCIONAL... 4 3 METODOLOGIA... 5 4 PROPOSTA DE MELHORIAS... 8 5 ANÁLISE DOS QUESTIONÁRIOS... 12 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS... 19 ANEXO A - Instrumento 1- Analise das dimensões... 20 ANEXO B - Instrumento 2- Síntese da auto-avaliação... 25 ANEXO C - Instrumento 3- Analise qualitativa... 26 APÊNDICE Questionário... 42

2 1 INTRODUÇÃO A Faculdade Adventista da Bahia FADBA, com sede na cidade de Cachoeira-BA, é uma instituição de ensino superior, sem fins lucrativos mantida pela Instituição Adventista Nordeste Brasileira de Educação e Assistência Social (IANDBEAS), que faz parte da rede mundial de ensino administrada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia. Este relatório descreve as atividades avaliativas desenvolvida pela FADBA do seu curso de Enfermagem autorizado em Dezembro de 2007 e implantado em Julho de 2008, bem como do curso de Psicologia autorizado em Julho de 2009 e implantado no ano de 2010. Como componente do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES), a Comissão Própria de Avaliação (CPA) designada pela direção da FADBA- Enfermagem e Psicologia têm pautado seu trabalho nas Diretrizes para a Avaliação das Instituições de Educação Superior elaboradas pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior CONAES. Entendendo a auto-avaliação como um processo cíclico, criativo e renovador de análise e síntese das dimensões que definem a instituição, a CPA-FADBA iniciou suas atividades avaliativas do curso de Enfermagem logo após a sua constituição em Julho/2008, e ainda neste mesmo ano foi elaborado o projeto de auto-avaliação em sintonia com as diretrizes emanadas do MEC/SINAES. A elaboração foi procedida tomando como referência o modelo de avaliação de caráter internacional, já implantado e consolidado no país, que é o da Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade FPNQ. Da mesma forma foi procedido com o curso de Psicologia no ano de 2010. O relatório elaborado retrata a consolidação da cultura avaliativa da FADBA, pois é fruto do trabalho continuado de avaliação interna existente nessa instituição desde o princípio do marco normativo do SINAES no ano de 2004. Embora a composição da CPA seja atualizada em função da dinâmica natural do corpo docente, discente e técnico-administrativo, alguns membros que a compõe (inclusive sua coordenação) se mantêm desde o início, adquirindo considerável experiência que contribui para a qualidade da avaliação interna. A atuação da CPA-FADBA é maximizada com sua participação na Comissão de Avaliação Institucional (CAVI), formada pela união das CPA s das faculdades isoladas Faculdade Adventista de Administração (FAAD), Faculdade Adventista de Fisioterapia (FAFIS), Faculdade Adventista de Educação do Nordeste (FAENE) e Seminário Latinoamericano de Teologia (SALT) que compartilham o mesmo campus, já que os processos

3 avaliativos destas comissões apresentam diversos pontos de congruência, e ainda, pelo fato de que tramita no MEC o processo requerendo o status de faculdades integradas, o que desde já se justifica trabalhar em sistema de comitês, alinhados com os princípios dessa visão integrada e sistêmica.

4 2 CARACTERIZAÇÃO INSTITUCIONAL (*) MANTENEDORA: INSTITUIÇÃO ADVENTISTA NORDESTE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - IANDBEAS CNPJ: 071146990001-60 Inscrição Estadual: Isento Endereço: Rua José Bezerra de Albuquerque, 210 Prazeres Endereço Postal: CEP: 54.315-580 Município: Recife Estado: PE Telefone: 081 2121-2400 Fax: 081 3462-2417 E-mail: geovane@uneb.org.br Home Page: http://www.uneb.org.br/ Dirigente: Geovani Souto de Queiroz MANTIDA: FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA - FADBA CNPJ: 07.114.699/0050-48 Inscrição Estadual: Isento Endereço: BR 101 KM 201 Capoeiruçu Município: Cachoeira Estado: BA Endereço Postal: Caixa Postal, 18 Capoeiruçu CEP 44.300-000 Município: Cachoeira Estado: BA Autorização: Portaria MEC nº 1.072, de 27 de dezembro de 2007, publicada no Diário Oficial da União em 28 de dezembro de 2007 Telefone: (0XX) 75 3425-8009 Fax: (0XX) 75 3425-8105 E-mail: edson_dias@hotmail.com Home Page: http://www.adventista.edu.br Dirigente: Edson Dias da Conceição (*) A instituição passou no ano de 2006 por um processo de mudança de mantença junto ao MEC, sendo a mantenedora anterior Instituição Adventista de Educação e Assistência Social Este Brasileira CNPJ: 73.686.370.0001-06

5 3 METODOLOGIA O processo de auto-avaliação da FADBA/2008-2009 foi desenvolvido de acordo com o Projeto de Implantação da Sistemática de Avaliação Interna, elaborado desde 2005 de forma conjunta pelos coordenadores das CPA s das instituições do Sistema Educacional Adventista sediada no campus descrito na caracterização institucional. O trabalho conjunto favoreceu a elaboração de instrumentos únicos que permitisse a continuidade do processo auto-avaliativo numa perspectiva de concretização da integração futura das faculdades isoladas, que ora tramita no MEC. O Modelo que serviu de base para elaboração do projeto avaliativo, foi adaptado do modelo de auto-avaliação implantado no Brasil a partir de 1991, e reproduzido com sucesso na auto-avaliação de empresas nacionais e internacionais, trata-se dos critérios de avaliação adotados pelo PNQ Prêmio Nacional da Qualidade, da Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade (FPNQ). A FADBA em sua implantação foi privilegiada pela experiência acumulada pelas CPA s existentes, que por sua vez integram a CAVI, comissão criada em 2007 e que em sua composição é representada por membros comuns das CPA s, a saber: o mesmo representante da comunidade externa, dos técnicos administrativos da secretaria geral das IES e da biblioteca, setores que atendem todas as IES do campus, no entanto a particularidade de cada CPA é garantida pela representação docente e discente de cada curso. O compartilhamento destas experiências contribuiu grandemente para desenvolver as atividades avaliativas da CPA-FADBA, inclusive participando do esforço conjunto de sensibilização para realização do processo avaliativo, com o objetivo de contribuir para se construir uma cultura avaliativa. Portanto, a FADBA e seus segmentos já participaram de (2) dois seminários de avaliação institucional realizados nos anos de 2008 e 2009, sendo que em 2010 não foi possível a realização do III seminário, houve sim a socialização do relatório postado em Março de 2010 para o MEC. No final do ano de 2010 foram realizadas pesquisas com docentes e discentes, tendo como finalidade coletar dados que subsidiasse o preenchimento dos instrumentos, que compõe o projeto de auto-avaliação da FADBA, relativo ao II ciclo do curso de Enfermagem e o I ciclo para o curso de Psicologia. Os instrumentos mencionados são descritos abaixo e anexados ao final deste relatório devidamente preenchidos, bem como a analise através do SPSS dos questionários.

6 INSTRUMENTO 01 Análise das Dimensões: Caracterizam-se por um formulário de autoavaliação, que compreende as Dimensões da Avaliação devidamente explicitadas, sua pontuação máxima, os desdobramentos de cada dimensão que são os requisitos com sua descrição e respectiva pontuação, seguidos de uma escala alternativa de pontuação em percentual. INSTRUMENTO 02 Síntese da Auto-avaliação: Caracteriza-se por um formulário síntese dos resultados da auto-avaliação, que compreende cada uma das dimensões avaliadas, sua pontuação máxima, a pontuação obtida na auto-avaliação e a indicação desse resultado na escala percentual. Esse instrumento, quando devidamente preenchido, apresenta o resultado geral da visão organizacional, gerando um gráfico que permite ao gestor ter diante de si um panorama do estágio atual de gestão da organização, servindo de subsídio para a tomada de decisão em termos de melhoria na eficiência e na eficácia organizacional. É a análise vertical desse processo. INSTRUMENTO 03 Análise Qualitativa: Caracteriza-se por um formulário de resultados da auto-avaliação, que compreende cada dimensão em separado, e seus respectivos requisitos com sua respectiva pontuação, e o registro das evidências objetivas que resultaram na pontuação. Contém ainda um diagnóstico que indica os pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças em cada um dos requisitos, constituindo-se num instrumento de análise qualitativa que dá ao gestor uma visão detalhada de cada item de avaliação através de insumos que servirão de subsídios para deflagrar o processo de melhoria. É a análise horizontal desse processo. Estes instrumentos são resultantes do longo processo de discussão e reflexão entre os atores envolvidos na adaptação dos formulários do modelo e critérios de avaliação adotados pelo PNQ/FPNQ. A adaptação tomou como base as dez dimensões propostas pelo CONAES, sendo acrescentada a décima primeira dimensão, que se refere à Filosofia Institucional, respeitando a identidade da IES como instituição confessional fortemente embasada nos princípios filosóficos da educação cristã. Foi atribuído um total de 300 pontos entre as dimensões propostas e a subdivisão desta pontuação entre os quesitos do núcleo básico e comum de cada dimensão. Para se atribuir a pontuação, foi amplamente discutida, tendo como referencial o peso atribuído a cada quesito

7 pelos participantes do processo, desta forma representando a visão institucional do grau de importância de cada dimensão. O processo avaliativo caracterizou-se pelo trabalho intenso da CPA centralizado na análise documental e preenchimento dos formulários acima descritos. Com desenrolar das atividades percebeu-se um amadurecimento dos membros no processo, devido à convivência/participação em atividades avaliativa no campus da instituição, o que tornou o nível de discussão, reflexão e resultados cada vez mais significativos. Finalmente, depois de consistente discussão, análise e interpretação dos dados, procederam-se o preenchimento dos instrumentos de auto-avaliação, elaborando um conjunto de sugestões de ações de natureza administrativa, política, pedagógica e técnico-científica a serem implementadas, visando fortalecer os pontos fracos e neutralizar as ameaças detectadas no processo.

8 4 PROPOSTAS DE MELHORIAS As ações sugestivas contidas neste relatório têm origem na análise pela CPA-FADBA dos pontos fortes e fracos identificados ao longo do processo de avaliação interna e sistematizados no INSTRUMENTO 3 (anexo). Dimensão Ações sugestivas Criar um mecanismo de socialização do PDI, quando da contratação de novos docentes e manter informações atualizada para os demais. 1 Ampliar ações conectadas com a realidade regional; Estabelecer mecanismos de acompanhamento dos objetivos/metas do PDI; Aprimoramento, atualização/adequação entre PDI e PPI. Criação de mecanismos de incentivo e controle da produção científica do corpo docente; Atribuição a professores para que sejam os organizadores da pesquisa e extensão; Proceder à gestão junto ao corpo dos docentes para quebrar resistência em atualizar os programas de disciplinas e cumprimento de prazos para atualizar documentação junto à secretaria; 2 Proporcionar reuniões com docentes para integralização das disciplinas afins, reduzindo a fragmentação e sobreposição de conteúdos; Reestudar a carga horária da matriz curricular a fim de oferecer atividades complementares; Formar parcerias e convênios com órgãos governamentais ou não, e com instituições de pesquisa, Agências de fomentos nacionais e internacionais; Promover uma política para formação de pesquisadores; Estabelecer um processo sistemático para registro de atividades de extensão; Elaborar uma política de melhoria da pós-graduação. 3 Elaborar instrumento de acompanhamento dos impactos das ações da IES no contexto regional; Estabelecer um processo da memória institucional; Estabelecer um programa sistemático de responsabilidade social

9 Inserção na agenda do aluno de orientações específicas do curso; 4 Elaboração de plano de marketing participativo e específico para FADBA, e criar estratégias para tornar público às ações institucionais visando fortalecer a imagem institucional por meio da mídia; Estruturar canais de comunicações viabilizando a sociabilização das diversas decisões dos órgãos da instituição e atualização contínua das informações no site. Estruturação de um setor de recursos humanos; Reestruturação do grêmio e maior incentivo à participação efetiva dos funcionários; 5 Adotar mecanismos para maior socialização do plano de carreira; Estabelecer um programa efetivo de capacitação para técnicos administrativos; Profissionalização do atendimento feito por bolsistas (treinamento, uniformes, etc.) Política de manutenção da carga horária de professores horistas. Elaboração de um estudo da estrutura organizacional acadêmico-administrativa da IES, em virtude do processo de integração das faculdades, redefinindo as funções/atribuições das atividades, evitando sobreposições e sobrecarga de trabalhos e favorecimento da operacionalização das decisões; Estabelecer um planejamento estratégico participativo; 6 Implantação de mecanismos de socialização das metas do PDI e a criação de estratégias para se alcançá-las; Estabelecer um sistema de registros que comprove a efetiva utilização da congregação como instância máxima consultiva, deliberativa e normativa conforme regimento interno. Estabelecer um sistema de orçamento participativo com participação dos setores acadêmicos; Propor um calendário semestral de reuniões que possibilite um agendamento antecipado de participação nas diversas instâncias; Otimização da estrutura física (adequação das instalações da coordenação de curso, salas de aulas com espaço e mobiliário adequado ao tamanho das turmas); Estabelecer um plano de sinalização do campus (externo) e dos ambientes setoriais (internos) e ampliar sistema de iluminação do campus; 7 Operacionalização do espaço destinado ao atendimento individual dos professores; (climatização, equipamentos e recursos humanos destinado ao controle e manutenção do espaço).

10 Estabelecer um programa sistemático de manutenção periódica de maquinas/equipamentos; Estudar uma forma de otimização para melhor uso da estrutura física disponível para o ensino, pesquisa e a extensão que é subutilizada; Proporcionar maior efetividade no sistema de segurança e proteção patrimonial. Sistematização de reuniões entre mantenedora, gestores acadêmicos, docentes e demais segmentos para estabelecimento de planejamento estratégico e aproveitamento dos insumos gerados pela auto-avaliação institucional a serem utilizados como instrumentos de gestão; Criação de instrumentos de avaliação do desempenho do pessoal técnicoadministrativo (funcionários e bolsistas) e docente. 8 Dotação efetiva da unidade técnica, com recursos humanos e estrutura física e equipamentos, destinada a subsidiar os trabalhos de avaliação institucional da CPA e assessoramento da gestão acadêmica; Estabelecimento de critérios efetivos pelos gestores no sentido de fomentar ações que contribuam para a formação da cultura avaliativa que independam dos estímulos normativos do MEC, evitando, assim desenvolver atividades desgastantes que tenham a mera finalidade de um cumprimento burocrático; Estudar a criação de incentivos que possibilite maior motivação dos membros que compõe a CPA na participação do processo de avaliação interna na busca da melhoria da qualidade institucional. 9 Definição do perfil sócio-econômico de candidatos e ingressantes que possibilite ações acadêmico-administrativas; Ampliação do atendimento psico-pedagógico a professores e a alunos não somente por demanda espontânea do aluno; Viabilizar estudos sistemáticos das causas de evasão/abandono/transferência e análise dos dados disponíveis na secretaria da IES e sistematização de acompanhamento de egressos; Estabelecer um programa sistemático de intercâmbio estudantil; Dotar o setor de tecnologia da informação (TI), com recursos físicos, técnicos e humanos, para que possam atender as necessidades setoriais com a elaboração de ferramentas adequadas. 10 Instituição do orçamento participativo com estabelecimento das prioridades de investimentos; Aumentar os investimentos na área de pesquisa e extensão, inclusive com captação de verbas de agências de fomentos governamentais ou não.

11 11 Estabelecer um programa de imersão na filosofia institucional para novos contratados (funcionários e docentes), que contribua para uma melhor absorção dos princípios filosóficos; Implantar sistema de registro das evidencias que demonstrem a prática efetiva do Plano Mestre de Desenvolvimento Espiritual (PMDE); Criar grupo de trabalho (GT) que discutam a integração fé e ensino nas atividades da faculdade.

12 5 ANÁLISE DOS QUESTIONÁRIOS No conjunto do processo avaliativo foi aplicado um questionário para uma amostra de 837 sujeitos, perfazendo estudantes dos seis cursos das Faculdades Adventistas da Bahia (FADBA). A aplicação aconteceu durante um período de 2 semanas (de 03-11-2010 a 16-11- 2010). O instrumento era composto de 88 itens, dos quais 84 relativos à avaliação da instituição e 4 referentes às variáveis descritivas dos respondentes. O recorte específico tratou da FADBA, envolvendo 207 estudantes, sendo: 144 de enfermagem (69,6%) e 63 de psicologia (30,4%). Originalmente, cada curso constituía uma faculdade independente, mas nos últimos anos vem sendo desenvolvido um trabalho no sentido de integrar os cursos em torno das faculdades integradas. Os cursos de enfermagem e de psicologia, mais recentes da instituição, já foram criados nessa lógica, razão pela qual são articulados em uníssono. Em termos das características dos participantes, os resultados estão sintetizados na tabela 1, logo abaixo. Tabela 1 Caracterização da amostra Variáveis % Sexo Masculino 19,2 Feminino 80,8 Período 1-2 57,4 4 27,4 6 15,3 8 - Turno Matutino 52,6 Vespertino 0,5 Noturno 46,8 Fonte: Dados da pesquisa de campo Em termos da caracterização da população, percebe-se a prevalência de sujeitos do sexo feminino, o que é natural, dada a distribuição que convencionalmente se verifica em ambos os cursos. Desse modo, apenas um quinto dos estudantes são do sexo masculino. Os estudantes se concentram de forma equilibrada nos dois turnos (matutino e noturno) que são aqueles em que os cursos são oferecidos. Observou-se uma resposta atípica, em que o turno da tarde foi marcado. Nesse caso, possivelmente trata-se de alguém que freqüenta mais de um curso na instituição, sendo esse outro curso no turno vespertino.

13 No que se refere à distribuição por semestre, nota-se uma grande concentração no segundo semestre (57,4%), o que poderia sugerir uma taxa preocupante de evasão. Essa análise seria, porém, equivocada, tendo em vista que o curso de psicologia é o mais novo da instituição, sendo que todos os estudantes são do segundo semestre nesse caso. Com isso, esse período sofreu um inchaço natural. Em termos dos itens (vide anexo) relativos à avaliação institucional propriamente dita, essas 84 questões subdividiam-se em 17 dimensões, agrupadas em torno de três grandes eixos: Eixo 1: Avaliação Didático-Pedagógica. Onde são avaliados aspectos associados à relação de sala de aula, incluindo aí o domínio docente das disciplinas, e a relação professor aluno. Eixo 2: Avaliação da Infra-Estrutura. Onde foram avaliadas as instalações físicas da instituição. Nesse caso, o eixo subdivide-se em seis fatores: Sala de aula; Sanitários; Recursos audiovisuais; Biblioteca; Laboratório de informática; e Adequações físicas e conservação. Eixo 3: Avaliação da Prestação de serviços. No último eixo, a prestação de serviços de áreas além da relação professor-aluno foi considerada. Nesse caso, o eixo foi composto de elementos que consideram além dos aspectos globais da relação IES-aluno, de modo geral, como elementos relacionados ao contexto específico das FADBA. Diante disso, esse último eixo foi composto de 10 fatores, a saber: Secretaria geral; Laboratório de Informática; Coordenação do curso; Direção geral das Instituições mantidas; Direção acadêmica; Direção administrativa das instituições mantidas; Finanças estudantis; Capelania universitária; Setor de serviços social; e biblioteca.

14 Resultados Em relação aos resultados obtidos, a análise foi dividida em alguns blocos. Nesse sentido, adotou-se a estratégia de partir-se da perspectiva mais global para a mais específica, de modo a se preservar a visão de todo nos sub-aspectos. Além disso, visando uma melhor compreensão do que está contido em cada relatório, optou-se pela confecção de 7 relatórios, sendo um específico para cada um dos seis cursos e um geral, envolvendo a instituição como um todo. O presente relatório refere-se à análise das Faculdades Adventistas da Bahia (FADBA), relativo aos cursos de Enfermagem e Psicologia. Em termos dos três eixos gerais, os resultados globais estão sintetizados na Tabela 2 e Figura 1, a seguir. Nesse caso, vale à pena destacar que estabelecendo comparações entre as médias nos grupos, obtivemos diferenças estatisticamente significativas entre os mesmos (p<0,001). Ainda podemos ressaltar que as avaliações são, de maneira geral, positivas, dado que os três escores apresentam-se acima do ponto médio da escala ( 3, ou seja, Satisfatório ). Tabela 2 Estatísticas dos Eixos de Avaliação Institucional N Avaliação didáticopedagógica Avaliação da Infra-estrutura Avaliação da prestação de serviços Válidos 206 205 199 Omissos 1 2 8 Média 3,84 4,02 3,60 Desvio Padrão 0,66 0,71 0,76 Mínimo 1,33 1,76 1,31 Máximo 5,00 5,00 5,00 Fonte: Dados da pesquisa de campo. Os dados aqui indicam a infra-estrutura como sendo o aspecto mais favoravelmente avaliado (x=4,02, com dp=0,71), com a avaliação didático-pedagógica vindo logo em seguida (x=3,84, com dp=0,66). Esse padrão se diferencia ligeiramente daquele observado no panorama geral da instituição, mas um aspecto se manteve constante: a avaliação da prestação de serviços destoa negativamente em relação aos outros dois componentes. Essa discrepância preliminar não chega a se constituir num aspecto ruim, pelo fato dos três eixos terem recebido avaliações bastante favoráveis. Para fins do presente relatório, escores abaixo de 3 foram definidos como críticos, entre 3 e 3,5, como sendo aspectos a melhorar, componentes entre 3,51 e 3,99 foram classificados como pontos fortes e aspectos acima de 4 foram avaliados como fatores de excelência.

15 Figura 1 Estatísticas dos Eixos de Avaliação Institucional Fonte: Dados da pesquisa de campo. Em relação aos três eixos que compuseram essa avaliação, um foi tido como ponto de excelência (infra-estrutura), ao passo que os dois outros foram avaliados como componentes fortes. Essa análise preliminar, no entanto, não discrimina melhor os componentes para direcionar a ação. Assim, é necessária uma descrição esmiuçada de cada um dos eixos, de maneira a se ter uma melhor compreensão acerca dos pontos fortes e fracos internos em cada um dos eixos utilizados. Isso deve oferecer trilhas mais claras para o aprimoramento da instituição. Eixo 1: Avaliação Didático-Pedagógica O eixo de avaliação didático-pedagógica considerou um conjunto de itens que abordava desde a motivação geral dos alunos e sua relação com o docente, até aspetos da rotina de sala de aula e recursos utilizados. Esse eixo foi composto por apenas um fator, de sorte que sua análise é a única que não se subdivide. A média dos itens em questão indica uma avaliação bastante positiva, denotando bons processos em sala de aula e interação saudável entre docentes e discentes.

16 Eixo 2: Avaliação da Infra-Estrutura A avaliação da infra-estrutura, ou segundo eixo, foi o componente que contou com a melhor avaliação dentre os três eixos principais. Mais do que isso, esse aspecto conseguiu um escore positivo o suficiente para lhe valer a qualificação de aspecto de excelência. Em relação a esse segundo eixo, cabe indicar que mesmo avaliando a infra-estrutura de maneira geral, essa avaliação se deu com base em seis dimensões ou indicadores. Assim sendo, os alunos deveriam avaliar a adequação dos seguintes componentes: Sala de aula; Sanitários; Recursos audiovisuais; Biblioteca; Laboratório de informática; e Adequações físicas e conservação. Em termos dos resultados globais dessas dimensões, a figura 2 apresenta uma síntese dos achados a seguir. Figura 2 Estatísticas dos Eixos de Avaliação Institucional Fonte: Dados da pesquisa de campo. Em termos dos componentes específicos, nota-se que os fatores sala de aula (x=4,13) e sanitários (x=4,25) foram avaliados como componentes de excelência. Aliás, mesmo adequação física (x=4,08) e recursos audiovisuais (x=4,07) foram aspectos que, ainda que de maneira limítrofe, atingiram o patamar da excelência. A avaliação menos positiva aqui encontrada ficou por conta de dois aspectos específicos: laboratório de informática (x=3,84) e biblioteca (x=3,80). Vale frisar que isso não faz desses componentes precários, haja vista que foram muito bem vistos sendo pontos fortes. Acontece, contudo, que tiveram médias menos expressivas que os demais. Além disso, conforme se pode ver no relatório geral, a biblioteca e, em especial, o laboratório de informática se mostrou como pontos de inquietação. No sub-

17 relatório em questão esses pontos, ainda que favoráveis, destacam-se para baixo em relação aos demais, o que por si só é digno de nota. Eixo 3: Avaliação da Prestação de Serviços O último eixo avaliado foi dividido em dez fatores, ou componentes: Secretaria geral; Laboratório de informática; Coordenação do curso; Direção geral; Direção acadêmica; Direção administrativa; Finanças estudantis; Capelania universitária; Setor de serviço social; e Biblioteca. Para se ter uma perspectiva mais clara e ampla do cenário vivenciado hoje, cada indicador recebeu uma média e uma cor para orientar a sua leitura, seguindo o padrão que apresentamos até o presente momento (Ver Figura 3, a seguir). Figura 3 Estatísticas dos Eixos de Avaliação Institucional Fonte: Dados da pesquisa de campo. A exemplo do relatório geral, o terceiro eixo (prestação de serviços) manteve-se como o mais frágil dos três. Nesse caso, assim como no global, não apenas tivemos uma média mais baixa que a dos outros eixos, mas a própria estrutura interna apresenta aspectos que demandam alguma atenção. De modo semelhante ao observado tanto no padrão global como em outros relatórios, a unidade mais bem avaliada na prestação de serviços é a capelania universitária (x=4,25). A

18 boa avaliação feita em relação ao serviço social (x=3,65) também segue constante ao longo dos relatórios. Chama atenção, contudo, o fato da prestação de serviços na biblioteca ser o segundo componente com melhor avaliação (x=3,71). Nesse caso parece fortalecido o argumento do relatório global de que aspectos do próprio perfil dos alunos estejam interferindo de alguma maneira, de sorte que incrementa a variância na avaliação dessa unidade. Efeito semelhante se verifica na avaliação dos laboratórios de informática (x=3,63). Os dois componentes que sofreram avaliação menos positiva foram os relativos à secretaria geral (x=3,47) e coordenação de curso (x=3,33). Nesses dois casos, mas em especial no último, a avaliação indica a importância de medidas que fortaleçam as ações perante o grupo de respondentes. Certamente isso não chega a ser um ponto crítico, conforme já foi outras vezes enfatizado. Acontece, porém, que a margem do desvio padrão sugere claramente a existência de sujeitos ou grupos que avaliam essas unidades como menos satisfatórias que outras que compõem essa mesma avaliação. Considerações finais As Faculdades Adventistas da Bahia no sentido de promover a melhoria constante na prestação de serviços em relação ao seu corpo de alunos e à comunidade onde se insere, vem promovendo a avaliação sistemática de sua prestação de serviços. O presente relatório inserese nessa dinâmica, sendo a avaliação específica feita com base nas respostas dos estudantes dos cursos de enfermagem e psicologia, compondo as faculdades integradas. Nesse sentido, foi solicitado que os usuários dos serviços de educação superior avaliassem a instituição em relação a três grandes blocos, a saber: 1) avaliação didático-pedagógica; 2) avaliação da infraestrutura; e 3) avaliação da prestação de serviços. Os resultados destacam a qualidade da infra-estrutura da instituição e da qualidade do processo didático-pedagógico. Apesar de a infra-estrutura ter índices que podem ser melhorados, a prestação de serviços é que desponta como o componente mais fragilizados para os avaliadores. Nesse sentido, a secretaria geral e a coordenação dos cursos foram os componentes com médias menos positivas. Esses resultados são de alguma maneira esperados, tendo em vista que se tratam dos cursos mais novos e sem uma cultura mais claramente estabelecida. Em todo caso, medidas que se valham da experiência acumulada de outros cursos da instituição podem ser benéficas e saudáveis nesses contextos.

19 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS O processo de auto-avaliação descrito neste relatório surgiu a partir das exigências oriundas do MEC através da implantação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) instituído pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, sendo fundamentado nas diretrizes, critérios e estratégias divulgadas pela CONAES. Cabe ressaltar o mérito do Ministério da Educação ao incorporar no Sistema Nacional de Educação Superior as Avaliações Internas, atreladas à Avaliação Externa e ao Exame Nacional de Desempenho do Estudante (ENADE), possibilitando a participação efetiva da IES como co-responsável no processo. Senti-se a necessidade de maior interação entre o processo de avaliação interna e externa, para que possa se criar uma cultura avaliativa que extrapole os níveis de normatização e regulação, e contribua de forma mais efetiva para o ganho de qualidade do sistema nacional de ensino superior, entretanto, acreditamos que a cada ciclo realizado ocorre um amadurecimento institucional na elaboração e uso das informações geradas, e que os dados comparativos são essenciais para o direcionamento das ações acadêmicoadministrativas da instituição, necessitando apenas reforçar os mecanismos de acompanhamento da CPA em relação à análise e resposta dos setores responsáveis pelas ações sugestivas propostas neste relatório. A não integralização dos demais cursos torna mais complicado o processo de gestão e organização da IES, portanto, aguarda-se com expectativa a aprovação do processo em tramite no MEC, que trata da integração das faculdades isoladas que fazem parte do campus da FADBA. Espera-se assim, contribuir para a melhoria da eficácia das ações institucionais e das especificidades de cada curso (fragilidades e fortalezas), bem como eliminar os obstáculos burocráticos impeditivos ao processo de um planejamento participativo, que permita aos diversos segmentos opinarem sobre os aspectos relevantes de cada curso, tanto do ponto de vista interno e externo.

20 ANEXO A - INSTRUMENTO 1 ANALISE DAS DIMENSÕES DIMENSÃO 1 30 pontos MÁXIMO MISSÃO E PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Compreende a declaração de missão, visão, objetivos gerais e estratégicos, bem como os valores da organização e suas diretrizes. É o ideário da instituição, com características e articulação com o ambiente interno e externo. Pontuação / Percentual AUTO- AVALIAÇÃO REQUISITOS DE AVALIAÇÃO 0% 20% 40% 60% 80% 100% 1 (06 pontos) 5,7 2 (08 pontos) 7,2 3 (08 pontos) 7,2 4 (08 pontos) 7,2 Finalidades, objetivos e compromissos da IES, explicitados em documentos oficiais; 95 Concretização das praticas pedagógicas e administrativas e suas relações com os objetivos centrais da instituição, identificando resultados, 90 dificuldades, carências, possibilidades e potencialidades; Características básicas do Plano de Desenvolvimento Institucional e suas relações com o contexto social e 90 econômico em que a IES está inserida; Articulação entre o Plano de Desenvolvimento Institucional e o Projeto Pedagógico Institucional no que diz respeito às atividades de ensino, pesquisa, extensão, gestão 90 acadêmica, gestão e avaliação institucional. (30 pontos) 27,30 91 DIMENSÃO 2 50 pontos MODALIDADES A política para o ensino, a pesquisa, a pós graduação, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades. ENSINO MÁXIMO AUTO- AVALIAÇÃO REQUISITOS DE AVALIAÇÃO 0% 20% 40% 60% 80% 100% Concepção de currículo e organização didático-pedagógica (métodos, metodologias, planos de ensino e de 1 (05 pontos) 4,25 aprendizagem e avaliação da aprendizagem) de acordo com os fins 85 da instituição, as diretrizes curriculares e a inovação da área; 2 (05 pontos) 5,0 Práticas pedagógicas, considerando a relação entre a transmissão de informações e a utilização de processos participativos de construção 100 do conhecimento; 3 (05 pontos) 4,5 Pertinência dos currículos (concepção e prática), tendo em vista os objetivos institucionais, as demandas sociais 90 (científicas, econômicas, culturais, etc.) e as necessidades individuais; 4 (05 pontos) 4,75 Práticas institucionais que estimulam a melhoria do ensino, a formação docente, o apoio ao estudante, a interdisciplinaridade, as inovações didático-pedagógicas e o uso das novas tecnologias no ensino. 95

21 PESQUISA EXTENSÃO 2 (05 pontos) 2,75 3 (05 pontos) 3,5 Articulação das atividades de extensão com o ensino e a pesquisa e com as necessidades e demandas do entorno 55 social; Participação dos estudantes nas ações de extensão e intervenção social e o respectivo impacto em sua formação. 70 PÓS-GRADUAÇÃO (LATO E STRICTO SENSU) MÁXIMO AUTO- AVALIAÇÃO REQUISITOS DE AVALIAÇÃO 0% 20% 40% 60% 80% 100% Relevância social e científica da pesquisa em relação aos objetivos institucionais, tendo como referência as publicações científicas, técnicas e artísticas, patentes, produção de teses, organização de 30 1 (02 pontos) 0,6 eventos científicos, realização de intercâmbios e cooperação com outras instituições nacionais e internacionais, formação de grupos de pesquisa, políticas de investigação e de difusão dessas produções; 2 (03 pontos) 1,5 Vínculos e contribuição da pesquisa para o desenvolvimento local/regional; 50 3 (01 ponto) 0,6 Políticas e práticas institucionais de pesquisa para formação de pesquisadores (inclusive iniciação científica); 60 4 (03 pontos) 1,8 Articulação da pesquisa com as demais atividades acadêmicas; 60 5 (01 ponto) 0,65 Critérios para o desenvolvimento da pesquisa, participação dos pesquisadores em eventos acadêmicos, publicação e 65 divulgação dos trabalhos. MÁXIMO AUTO- AVALIAÇÃO REQUISITOS DE AVALIAÇÃO 0% 20% 40% 60% 80% 100% Concepção de extensão e de intervenção 1 (05 pontos) 4,0 social afirmada no Plano de Desenvolvimento Institucional; 80 MÁXIMO AUTO- AVALIAÇÃO REQUISITOS DE AVALIAÇÃO 0% 20% 40% 60% 80% 100% Políticas institucionais para criação, 1 (02 pontos) 1,6 expansão e manutenção da pósgraduação lato e stricto sensu; 80 2 (01 ponto) 0,6 Política de melhoria da qualidade da pósgraduação; 60 3 (01 ponto) 0,5 Integração entre graduação e pósgraduação; 50 4 (01 ponto) 0,6 Formação de pesquisadores e de profissionais para o magistério superior. 60 (50 pontos) 37,2 74,4

22 DIMENSÃO 3 30 pontos MÁXIMO 1 (15 pontos) 13,5 RESPONSABILIDADE SOCIAL A responsabilidade social da instituição, considerando especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio 2 (10 pontos) 7,5 3 (05 pontos) 4,0 Natureza das relações com os setores publico e produtivo, com o mercado de trabalho e com instituições sociais, culturais e educativas de todos os 75 níveis; Ações voltadas ao desenvolvimento da democracia, promoção da cidadania, de atenção a setores sociais excluídos, políticas de ações afirmativas, etc. 80 (30 pontos) 25 83,33 DIMENSÃO 4 15 pontos COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE Processo de comunicação da organização com a sociedade em geral, as principais estratégias utilizadas de modo a permitir a integração com o ambiente externo da instituição. 2 (07 pontos) 4,55 Imagem pública da instituição nos maiôs de comunicação social. 65 (15 pontos) 9,35 62,33 DIMENSÃO 5 30 pontos POLITICAS DE PESSOAL E DE CARREIRAS As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho. ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural. AUTO- AVALIAÇÃO REQUISITOS DE AVALIAÇÃO 0% 20% 40% 60% 80% 100% Transferência de conhecimento e importância social das ações universitárias e impactos das atividades científicas, técnicas e culturais para o 90 desenvolvimento regional e nacional; MÁXIMO AUTO- AVALIAÇÃO REQUISITOS DE AVALIAÇÃO 0% 20% 40% 60% 80% 100% Estratégias, recursos e qualidade da 1 (08 pontos) 4,8 comunicação interna e externa; 60 MÁXIMO AUTO- AVALIAÇÃO REQUISITOS DE AVALIAÇÃO 0% 20% 40% 60% 80% 100% Planos de carreira regulamentados para 1 (10 pontos) os corpos docente e técnicoadministrativo, 8,0 com critérios claros de admissão e de progressão; 80 2 (10 pontos) Programas de qualificação profissional e de melhoria da qualidade de vida para 8,0 os corpos docente e técnicoadministrativo; 80 Clima institucional, relações 3 (10 pontos) 7,5 interpessoais, estrutura de poder, graus de satisfação pessoal e profissional. 75 (30 pontos) 23,5 78,33

23 DIMENSÃO 6 30 pontos MÁXIMO 1 (07 pontos) 3,5 2 (07 pontos) 4,2 3 (04 pontos) 2,0 4 (04 pontos) 2,0 5 (04 pontos) 2,2 6 (04 pontos) 2,0 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos Funcionamento, composição e atribuição dos órgãos colegiados; Uso da gestão e tomadas de decisão institucionais em relação às finalidades educativas; 50 Uso da gestão estratégica para antecipar problemas e soluções; Modos de participação dos atores na gestão (consensual, normativa, 50 burocrática); 55 Investimento na comunicação e circulação da informação (privativa da gestão central ou fluida em todos os níveis). (30 pontos) 15,9 53 50 60 DIMENSÃO 7 30 pontos INFRA-ESTRUTURA FÍSICA Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação. segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios. AUTO- AVALIAÇÃO REQUISITOS DE AVALIAÇÃO 0% 20% 40% 60% 80% 100% Existência de plano de gestão e/ou plano de metas: adequação da gestão ao cumprimento dos objetivos e projetos institucionais e coerência com a 50 estrutura organizacional oficial e real; MÁXIMO AUTO- AVALIAÇÃO REQUISITOS DE AVALIAÇÃO 0% 20% 40% 60% 80% 100% Adequação da infra-estrutura da instituição (salas de aula, biblioteca, laboratórios, áreas de lazer, transporte, 1 (15 pontos) 12.75 hospitais, equipamentos de informática, rede de informações e outros) em 85 função das atividades de ensino, pesquisa e extensão; 2 (08 pontos) 6,0 Políticas institucionais de conservação, atualização, segurança e de estímulo à utilização dos meios em função dos fins; 75 3 (07 pontos) 4,2 Utilização da infra-estrutura no desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras. 60 (30 pontos) 22,95 76,50 DIMENSÃO 8 20 pontos PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da autoavaliação institucional. MÁXIMO AUTO- AVALIAÇÃO REQUISITOS DE AVALIAÇÃO 0% 20% 40% 60% 80% 100% Adequação e efetividade do (plano estratégico) planejamento geral da 1 (12 pontos) 7,2 instituição e sua relação com o Projeto 60 Pedagógico Institucional e com os projetos pedagógicos dos cursos; 2 (08 pontos) 6,8 Procedimentos de avaliação e acompanhamento do planejamento institucional, especialmente das 85 atividades educativas. (20 pontos) 14 70

24 DIMENSÃO 9 25 pontos MÁXIMO 1 (07 pontos) 4,9 2 (08 pontos) 5,6 3 (05 pontos) 1,5 4 (05 pontos) 2,5 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO A ESTUDANTES E EGRESSOS Diretrizes e Políticas gerais da instituição em relação a estudantes e egressos, considerando desde o processo de seleção, permanência na instituição, envolvimento e relação com a instituição após a Políticas de participação de estudantes em atividade de ensino (estágios, tutoria), iniciação científica, extensão, avaliação institucional, atividades de intercâmbio estudantil; Mecanismos/sistemáticas de estudos e análises dos dados sobre ingressantes, evasão/abandono, tempos médios de conclusão, formaturas, relação professor/aluno e outros estudos tendo em vista a melhoria das atividades educativas; Acompanhamento de egressos e de criação de oportunidades de formação continuada. 50 30 70 (25 pontos) 14,5 58 DIMENSÃO 10 20 pontos SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior. (20 pontos) 12,4 62 DIMENSÃO 11 20 pontos FILOSOFIA INSTITUCIONAL Compreende a definição de linha filosófica da instituição e prática desse comportamento, considerando os valores cristãos que se refletem na cultura organizacional. formatura. AUTO- AVALIAÇÃO REQUISITOS DE AVALIAÇÃO 0% 20% 40% 60% 80% 100% Políticas de acesso, seleção e permanência de estudantes (critérios utilizados, acompanhamento pedagógico, espaço de participação e de convivência) e sua relação com as 70 políticas públicas e com o contexto social; MÁXIMO AUTO- AVALIAÇÃO REQUISITOS DE AVALIAÇÃO 0% 20% 40% 60% 80% 100% Sustentabilidade financeira da 1 (08 pontos) 6,4 instituição e políticas de captação e alocação de recursos; 80 2 (12 pontos) 6,0 Políticas direcionadas à aplicação de recursos para programas de ensino, pesquisa e extensão. 50 MÁXIMO AUTO- AVALIAÇÃO REQUISITOS DE AVALIAÇÃO 0% 20% 40% 60% 80% 100% Existência e definição clara da Filosofia 1 (08 pontos) 8,0 Institucional; 100 2 (06 pontos) 4,8 Programas de introdução à filosofia institucional para ingressos (docentes, discentes, técnicos e administrativos) e correspondente plano de educação 80 permanente; 3 (06 pontos) 2,4 Definição e projeto de efetivação da integração fé e ensino na instituição. (20 pontos) 15,20 76 40

25 ANEXO B - INSTRUMENTO 2 SÍNTESE DA AUTO-AVALIAÇÃO Dimensão 1 Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional 2 Ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação Pontuação Máxima Auto-Avaliação. 2010 Nota obtida Valor relativo 30 27,30 91,00% 50 37,20 74,4% 3 Responsabilidade social 30 25,00 83,33% 4 Comunicação com a 15 9,35 62,33% sociedade 5 Políticas de pessoal e de 30 23,50 78,33% carreiras 6 Organização e gestão da 30 15,90 53,00% Instituição 7 Infra-Estrutura Física 30 22,95 76,50% 8 Planejamento e avaliação 20 14,00 70,00% 9 Políticas de atendimento a 25 14,50 58,00% estudantes e egressos 10 Sustentabilidade financeira 20 12,40 62,00% 11 Filosofia institucional 20 15,20 76,00% Total 300 217,30 72,43%

26 ANEXO C - INSTRUMENTO 3 ANALISE QUALITATIVA DIMENSÃO 1 30 pontos Req. MISSÃO E PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Compreende a declaração de missão, visão, objetivos gerais e estratégicos, bem como os valores da organização e suas diretrizes. É o ideário da instituição, com características e articulação com o ambiente interno e externo. Evidências/Diagnóstico 1 95% Evidências - Projeto Pedagógico: Pontos Fracos Não identificados Pontos Fortes PDI, Regimento aprovado pelo MEC, Missão e visão socializada para docentes e discentes. Oportunidades Melhor absorção da filosofia da instituição. Interação com a comunidade. Ameaças Instabilidade da política governamental, com relação a aumento e dimensão de carga horária na matriz curricular de 3 600 para 4 100h. Aumento do prazo do curso, aumento do gasto para o aluno. 2 (90%) Evidências Interdisciplinaridade (PPC e Atas) convênios. Articulação com comunidades externas, projetos e relatórios Pontos Fracos Não identificados Pontos Fortes Expo- Saúde. Atividade de Práticas comunitárias. Conhecimento dos docentes sobre o PDI. Oportunidades Não identificadas Ameaças Não identificadas Evidências O PDI contempla o relacionamento entre a IES e a comunidade. 3 (90%) Pontos Fracos Não identificados. Pontos Fortes Esta em harmonia com a realidade local. Descrição detalhada da região onde esta inserida. Oportunidades Ampliar ações conectadas com a realidade regional Ameaças Não identificadas.

27 Evidências Finalidades, objetivos, metas e currículo mantidos em sintonia com ideário da mantenedora. Sintonia entre os principais componentes do PDI e o Projeto Pedagógico. 4 (90%) Pontos Fracos Não identificados Pontos Fortes Tem coerência entre documentos do PDI e o Projeto Pedagógico. Oportunidades Aprimoramento, atualização/adequação entre PDI e PPI Ameaças Não identificadas DIMENSÃO 2 50 pontos Req. MODALIDADES A política para o ensino, a pesquisa, a pós graduação, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades. ENSINO Evidências/Diagnóstico Evidências Matriz curricular, programas de disciplinas, regulamento de atividades complementares. Pontos Fracos A coordenação de curso, apesar de seus repetidos esforços no sentido de atualizar os programas de disciplinas, encontra resistência por parte de alguns docentes no cumprimento de prazos para atualizar a documentação junto à secretaria. Tempo de integralização do curso em 04 (quatro) anos com carga horária compatível com a recomendação das entidades de classe (COFEN, ABEN, COREN). 1 (85%) Pontos Fortes Matriz curricular e programas de disciplinas em consonância com os fins da IES. Planos de ensino contemplando as habilidades e competências a serem desenvolvidas por cada disciplina objetivando o perfil do egresso esperado. Oportunidades Mudança na carga horária mínima para os cursos da área de saúde dando oportunidade para oferecer disciplinas complementares no curso. Criar memória dos estágios discentes. Ameaças Exigências do MEC quanto ao aumento da matriz curricular para 05 anos. Evidências Avaliação do docente pelo discente. Plano de disciplinas. Pontos Fracos Não identificados. Pontos Fortes Presença de aulas práticas em laboratórios bem equipados que possibilitam ao discente uma associação teórico-prática desde o primeiro semestre do curso. Aulas expositivas e participativas.

28 2 (100%) Planos de ensino praticados pelos docentes. Curso de capacitação docente em módulos desde julho 2010 com duração de 02 anos. Oportunidades Manter a capacitação docente sistemática com apoio da estrutura institucional. Ameaças Não identificadas Evidências Matriz curricular, PPC, Parceria entre Clinica e Faculdade. Pontos Fracos Não identificados 3 (90%) Pontos Fortes O currículo da FADBA possibilita a formação de um profissional de saúde generalista, capaz de exercer sua profissão em todos os níveis hierárquicos de atuação da saúde, com visão científica e tecnológica, abrangente e comprometida com a demanda social da região ao qual esta inserida. Oportunidades Não identificadas Ameaças Não identificadas 4 (95%) Evidências Lista de professores que receberam auxílios financeiros para participação em congressos e eventos. Convenio com Hospital Adventista Silvestre- RJ, e com Hospital Adventista de Belém- PA. Convênios com as Instituições públicas da região. Pontos Fracos Não identificados Pontos Fortes Prática sistemática dos discentes e interação com a comunidade (palestras e assistências). Programa de capacitação pedagógica que promova a postura interdisciplinar em seus docentes.. Oportunidades Não identificadas Ameaças Não identificadas.. Req. 1 (30%) PESQUISA Evidências/Diagnóstico Evidências Revista formadores, Publicação do artigo e linha de pesquisa Parshi Nursing no Site institucional. Grupos de pesquisa vinculados ao Núcleo Adventista Integrado de Pesquisa e Extensão (NAIPE). Congresso cientifico. Pontos Fracos Baixo numero de publicações cientificas por parte de docentes. Necessidade de Maior aporte de recursos da instituição para pesquisa. Pontos Fortes Grupos de estudos em andamento (coletas de dados), Grupos de pesquisa: Parshi Nursing e Saúde do Trabalhador. Salão

29 Científico (participação discente e docente). Oportunidades Formar parcerias com IES/ Instituições de pesquisa, Agências de fomentos nacionais e internacionais. Ameaças Não identificadas Evidências Projetos de pesquisa, teses e dissertações desenvolvidas por docentes. 2 (50%) Pontos Fracos Recursos limitados da instituição para fomento a pesquisa Pontos Fortes Desenvolvimento de atividades na comunidade com base nas pesquisas realizadas por docentes. Oportunidades Apoio das prefeituras regionais para pesquisa Ameaças Não identificadas Evidências PDI (Políticas de extensão pesquisa e iniciação científica), Atas do CEP, Atas do NAIPE, revistas formadores, programas de monitorias e iniciação cientifica. Pontos Fracos Recursos limitados da instituição para fomento à pesquisa. 3 (60%) Pontos Fortes Existência do NAIPE para coordenar as atividades de pesquisa da instituição; - Bolsas de pesquisa concedidas aos discentes pela instituição; - Investimento na formação de mestres e doutores; - Estímulo financeiro ao docente por artigo e livro publicado; - Participação de professores em eventos. Oportunidades Incentivo à pesquisa das agências financiadoras (FAPESB, CNPq). Ameaças Não identificadas Evidências Relação de trabalhos apresentados em congressos por docentes e discentes; relação de monitores. Pontos Fracos Não identificados. 4 (60%) Pontos Fortes Descrição no PDI e PPC das diretrizes que articulam a pesquisa ao ensino; Programas de monitorias e iniciação científica que possibilita o envolvimento dos docentes e discentes em projetos de pesquisa. Oportunidades Não identificadas Ameaças Não identificadas