PROJETO PEDAGÓGICO. 2.3 Justificativa pela escolha da formação inicial e continuada / qualificação profissional:



Documentos relacionados
PROJETO PEDAGÓGICO. 2.3 Justificativa pela escolha da formação inicial e continuada / qualificação profissional:

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

Pedagogia Estácio FAMAP

RESOLUÇÃO Nº 063 CONSUPER/2013

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

CAPÍTULO I DAS DIRETRIZES DO CURSO

Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ FACULDADE DE MATEMÁTICA CURSO DE MATEMÁTICA REGULAMENTO N 001, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2013

ESTADO DE SANTA CATARINA Secretaria de Estado da Educação Diretoria de Educação Básica e Profissional

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO. Prof. Msc Milene Silva

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 1, DE 6 DE JANEIRO DE 2015

Gestão em Sistemas de Saúde

ANEXO II. Regulamentação da Educação Profissional Técnica de Nível Médio Integrado. Capítulo I Da admissão

INSTITUTO NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES. Inatel Competence Center. Business School. Gestão de Projetos

Bacharelado em Educação Física

A PRÁTICA INVESTIGATIVA NO CURSO DE PEDAGOGIA: AVANÇOS E DESAFIOS A FORMAÇÃO DO PEDAGOGO NO CONTEXTO ATUAL

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 2, DE 27 DE SETEMBRO DE

TÍTULO: AUTISMO INFANTIL: UM ESTUDO DA LEGISLAÇÃO ACERCA DA INCLUSÃO NO ENSINO REGULAR

Aprovação do curso e Autorização da oferta. PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO FIC de INFORMÁTICA II - FERRAMENTAS PARA ESCRITÓRIO. Parte 1 (Solicitante)

Art. 1º Definir o ensino de graduação na UNIVILLE e estabelecer diretrizes e normas para o seu funcionamento. DA NATUREZA

FACULDADE ASTORGA FAAST REGULAMENTO ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ CÂMPUS CURITIBA

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 5, DE 2 DE FEVEREIRO DE

Diário Oficial Diário Oficial Resolução SE 52, de

Prefeitura Municipal de Santos

PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA EDUCADORES DE JOVENS E ADULTOS

Curso de Tecnologia em Marketing. Manual. Projeto Integrador

SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO

FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC DE CHAPECÓ

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N , DE 27 DE FEVEREIRO DE 2013

Curso de Especialização em Docência para Educação Profissional. A EAD na Educação Profissional

Mestrado Profissional em Ensino de Biologia em Rede Nacional - PROFBIO PROPOSTA

Projeto Educativo de Creche e Jardim de Infância

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

PROJETO DE LEI N o, DE 2012

DIRETRIZES DE EXTENSÃO 2011 DIRETRIZES DE APOIO ÀS ATIVIDADES DE EXTENSÃO DO IF SUDESTE-MG. Execução: SETEMBRO DE 2011 A DEZEMBRO DE 2011

APRESENTAÇÃO DE EXPERIÊNCIA

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

PROGRAMA DE EXTENSÃO PROEX

Proposta de Curso de Especialização em Gestão e Avaliação da Educação Profissional

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Relato de Grupo de Pesquisa: Pesquisa, Educação e Atuação Profissional em Turismo e Hospitalidade.

FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC SÃO MIGUEL DO OESTE

PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR

Área: Educação. Curso: Especialização lato sensu em Gestão Educacional. Apresentação: Público alvo: Objetivo: Carga horária: Horário:

NCE/14/01786 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS TEMPO FORMATIVO JUVENIL

Curso de Tecnologia em Marketing. Manual. Projeto Integrador

MANUAL DO ALUNO PEDAGOGIA Salvador - Bahia

AGUARDANDO HOMOLOGAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

Informações básicas. Programa Ensino Integral

BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO UNIGRANRIO

PARECER CME/THE Nº024/2008

ANO LETIVO 2013/2014 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE PEDAGOGIA: DOCÊNCIA E GESTÃO EDUCACIONAL (Currículo iniciado em 2009)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIA Nº 122, DE 24 DE JUNHO DE 2009

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

RELATÓRIO PARCIAL REFERENTE À ETAPA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO...

CAMPUS BRUMADO DEPEN / COTEP P L A N O D E E N S I N O-APRENDIZAGEM. Manual de instruções. Prezado Professor e prezada Professora,

AIMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA COLABORATIVA ENTRE PROFESSORES QUE ATUAM COM PESSOAS COM AUTISMO.

MANUAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ADMINISTRAÇÃO

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas Treinamento é investimento

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO

PROGRAMA DE BOLSA ACADÊMICA DE EXTENSÃO PBAEX / EDIÇÃO 2016 CAMPUS BOA VISTA/ CENTRO ANEXO III

ANEXO I FORMULÁRIOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL FORMULÁRIO 1: COMISSÃO DE ANÁLISE E SISTEMATIZAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL

O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO E TECNOLOGIA ASSISTIVA: FORMAÇÃO DO PROFESSOR

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Ciência na Educação Básica

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N , DE 13 DE JUNHO DE 2012

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional de São Paulo

NCE/14/01231 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

EIXO TECNOLÓGICO: Produção Industrial CURSO/MODALIDADE: Curso Técnico em Móveis Modalidade Integrado DISCIPLINA: Educação Física

Integrando saberes para um novo fazer em saúde, a experiência do PET- SAUDE-Natal-RN.

ENSINO DE QUÍMICA: REALIDADE DOCENTE E A IMPORTANCIA DA EXPERIMENTAÇÃO PARA O PROCESSO DE APRENDIZAGEM

INSTITUTO NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES. Inatel Competence Center. Business School. Gestão de TIC. Projeto Pedagógico de Curso de Extensão Curricular

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

EdUECE- Livro

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado

Critérios de avaliação dos alunos Abrangidos pela Educação Especial

FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE BACABAL FEBAC Credenciamento MEC/Portaria: 472/07 Resolução 80/07

A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Aprovação do curso e Autorização da oferta. PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO FIC de Comunicação e relações interpessoais no ensino médio

Centro Universitário Newton Paiva Curso de Psicologia. Manual de Estágios Currículo

Pró-Reitora de Graduação da Universidade Federal de Goiás

Plano de Ação da Orientação Educacional. 01- Introdução

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS BÁSICO

Regulamento de Estágio Supervisionado Licenciatura em Música

RESOLUÇÃO Nº 07, de 1º de setembro de 2010.

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Transcrição:

PROJETO PEDAGÓGICO 1 Identificação: Curso de Extensão em Navegação Marítima Básica Contextualização da(s) localidade(s) onde ocorrerá o curso: O curso será oferecido no CRPNM ( Centro de Referência em Pesca e Navagação Marítima), localizadas na cidade de Cabedelo no estado da Paraíba. O município de Cabedelo tem 53.280 habitantes, de um total de 1.062.791 da região metropolitana (IBGE/2006), constituída por nove municípios (Lei Complementar Estadual nº 59, de 2003). As principais atividades econômicas são indústria, comércio e prestação de serviços, além de um significativo número de pescadores e marisqueiras, que sobrevivem da pesca artesanal. A cidade conta com 22% de analfabetos e com proporção de 22,8% de pessoas de 15 anos ou mais de idade com menos de 4 anos de estudo. 2.3 Justificativa pela escolha da formação inicial e continuada / qualificação profissional: O pólo pesqueiro do Estado da Paraíba concentra-se destacadamente na costa litorânea e tem a pesca artesanal predominante no setor, abrangendo mais de 80% da frota pesqueira paraibana. Entretanto, o pescador artesanal sem acesso a novas tecnologias e conhecimentos que permitam a utilização dos instrumentos náuticos e eletrônicos de auxílio à navegação, ainda executam técnicas rudimentares na sua atividade laboral, consequentemente resultando uma baixa produção, por isto se faz necessário uma qualificação focada em conteúdos de navegação, instrumentos náuticos e legislação marítima para que possam melhorar e desenvolver de forma rentável e eficiente sua atividade no mar. No caso dos pescadores industriais o curso possibilita o aperfeiçoamento e atualizações dos conhecimentos já adquirido nesta área. Então se faz mister a intervenção do IFPB, através do processo de formação inicial e continuada, qualificar essa categoria, com o objetivo de proporcionar novos saberes àqueles que estes agentes já possuem melhorando sua relação com o seu ambiente de trabalho, que é o mar, além de melhorar a qualidade de vida de sua família e da comunidade. 2.4 Objetivos do curso: - Qualificar pescadores artesanais e industriais, seus familiares e pessoas da comunidade em geral que tenha interesse em atuar na área de pesca e transporte marítimo, quanto as técnicas e métodos da arte da navegação marítima costeira, estimada e eletrônica, como o uso da carta náutica e instrumentos náuticos, legislação marítima e instrumentos eletrônicos de auxílio à navegação. - Habilitar os pescadores em realizar uma navegação marítima segura e com utilização de instrumentos de auxílio á navegação; - Favorecer a perspectiva de empregabilidade em embarcações mais modernas e equipadas da pesca industrial.

2.5 Carga horária Total: 156h 2.6 Duração do curso: 1 semestre Carga Horária Formação Profissional: 96h 2.7 Quantidade de vagas ofertadas: 25 vagas Carga Horária Complementar: 60h 2.8 Quantidade de turmas ofertadas: 01 (duas) 2.9 Requisito de escolaridade para acesso ao curso: Ter concluído a 1ª Etapa do Ensino Fundamental. 2.10 Descrição da forma de acesso / processo de seleção que será utilizado: O acesso será semestral através de seleção pública definida por edital, onde os critérios serão: Ser pescador ou familiar de pescador; Possuir a escolaridade exigida; Ordem na inscrição. 2.11 Perfil profissional do egresso do curso (até 15 linhas): O egresso do Curso de formação inicial e continuada em Navegação Marítima Básica deverá apresentar, ao final do curso, as seguintes competências: Conhecer a legislação marítima; Identificar os tipos e classificação da navegação; Identificar e utilizar os instrumentos náuticos; Compreender o sistema de coordenadas geográficas; Conhecer o sistema de direção no mar; Aplicar as LDP linha de posição; Interpretar e utilizar a carta náutica: marcar ponto, traçar rumo, medir distância, achar uma posição; Compreender e aplicar os métodos de navegação costeira, estimada e por instrumentos eletrônicos; Operar instrumentos eletrônicos de auxílio à navegação; Planejar e traçar uma derrota; Realizar uma navegação marítima segura. 2.13 Critérios de avaliação da aprendizagem: A avaliação da aprendizagem definida para o Centro de Referência em Pesca e Navegação Marítima do IFPB deve englobar todos os momentos e recursos da aprendizagem, cujo foco deverá ser o acompanhamento sistemático do processo formativo dos educandos e a avaliação do projeto pedagógico de cada curso. Tal proposta considera a avaliação como um elemento substancial do processo ensinoaprendizagem que deve direcionar-se para o diagnóstico dos resultados a serem alcançados pelos discentes, priorizando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, conforme o que preconiza a LDB nº 9.349/96 e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Nesse sentido, deve-se garantir que as situações de aprendizagem sejam contextualizadas, interdisciplinares e, sobretudo, significativas para o educando, bem como a manutenção de diálogo contínuo professor e educando para detectar os avanços e pontos vulneráveis, além dos aspectos a serem aperfeiçoados na sua ação educativa. Para tanto, faz-se necessário, também, que os critérios e instrumentos de avaliação sejam planejados em

consonância com a sua função formativa, utilizando-se de instrumentos diversificados, reconhecendo assim as formas diferenciadas de aprendizagem do educando no seu desenvolvimento intelectual, afetivo e social. O processo avaliativo deverá ser realizado através dos diversos instrumentos, incluindo atividades realizadas em grupo ou individualmente, tais como: projetos, práticas em laboratório e simuladores, pesquisas, estudos de caso, trabalhos, exercícios, relatórios, nos quais a prova também poderá ser utilizada, bem como a inclusão de atividades demandadas pelo alunado e de experiências educativas em que os mesmos possam interagir refletir sobre sua realidade e/ou o objeto de estudo. Desta forma, a avaliação da aprendizagem do curso observará os seguintes aspectos: 1. A construção do conhecimento coerente com a formação integral dos alunos, mediantes interpretações qualitativas dos conhecimentos produzidos e reorganizados pelo educando; 2. A freqüência constando de 75% de participação nas atividades regulares do curso. 3. Situações práticas das atividades específicas dos cursos. 2.14 Descrição das instalações e equipamentos que deverão ser utilizados no curso: 2.14.1 Instalações: 2.14.1.1 Salas de aula: Sala de aula ampla, com iluminação adequada, equipada com carteiras estudantis, aparelhos eletrônicos, quadro branco e ar condicionado. 2.14.1.2 Laboratórios: O CRPNM possui 2 salas de desenho equipadas de carteiras e pranchetas de desenho. com estrutura de mobiliário adequados a utilização pelos alunos e pelo professor. 2.14.1.5 Outros Assistência estudantil: Com o Programa Nacional de Assistência Estudantil PNAES, disposto pelo Decreto 7.234 de 19 de julho de 2010, e mais particularmente com a Política de Assistência Estudantil do IFPB, aprovada pelo Conselho Superior da Instituição em 25 de fevereiro de 2011 com a resolução nº 12, os alunos tem o direito de acesso a bens e serviços que interfiram direta ou indiretamente sobre sua permanência no curso e êxito escolar. Esse acesso se materializa através de Programas contemplados pela Política de Assistência Estudantil do IFPB e a participação dos alunos varia de acordo com suas necessidades e critérios específicos desses Programas. Atualmente os Programas da Assistência Estudantil do IFPB são: I - Programa de Benefícios Sócioassistenciais; II - Programa de Alimentação; III - Programa de Atenção a Saúde do Estudante; IV - Programa de Moradia; V - Programa de Iniciação ao Trabalho; VI - Programa de Integração dos Estudantes Ingressos; VII - Programa de Material Didático Pedagógico; VIII Programa de Apoio aos Estudantes com Deficiência e/ou Necessidades Educacionais Especiais; IX - Programa de Atualização para o Mundo do Trabalho; X - Programa de Apoio Pedagógico; XI Programa de Auxílio Transporte.

COMPLEMENTARES OBRIGATÓRIAS FORMAÇÃO PROFISSIONAL 2.14.2 Equipamentos: Embarcação Artesanal Barco Escola Kalifa; Instrumentos Eletrônicos (GPS - Rádio Amador sonda Bússola).. 2.15 Certificados: A Certificação Qualificação Profissional será expedida pelo Centro de Referência em Pesca e Navegação Marítima CRPNM, outorgando o título de Pescador Artesanal Marítimo. 2.16 Proposta de matriz curricular: CONTEÚDO LEGISLAÇÃO MARÍTIMA TIPOS E MÉTODOS DE NAVEGAÇÃO A TERRA E O SISTEMA DE COORDENADAS GEOGRÁFICAS INSTRUMENTOS NÁUTICOS CARTA NÁUTICA DIREÇÃO NO MAR MARCAÇÕES LDP -LINHAS DE POSIÇÕES DETERMINAÇÃO DO PONTO NA NAVEGAÇÃO COSTEIRA PREPARAÇÃO DA DERROTA CONTROLE DA NAVEGAÇÃO PROBLEMAS BÁSICOS DE NAVEGAÇÃO INSTRUMENTOS ELETRÔNICOS DE AUXÍLIO À NAVEGAÇÃO CARGA HORÁRIA FORMAÇÃO PROFISSIONAL 96 H EMPREENDEDORISMO ÉTICA E CIDADANIA RELAÇÕES INTERPESSOAIS MEIO AMBIENTE SEGURANÇA NO MEIO AQUAVIÁRIO SAÚDE E PREVENÇÃO CARGA HORÁRIA DISCIPLINAS COMPLEMENTARES 60 H CARGA HORÁRIA TOTAL 156 H Carga horária ministrada em aulas de 50 minutos

2.17 Proposta de metodologias de trabalho: O público alvo do Centro de Referência em Pesca e Navegação Marítima do IFPB constitui-se, principalmente, de pescadores e familiares de pescadores, profissionais marítimos que não conseguiram postos de trabalho na sua primeira formação, além de pessoas com as mais diversas formações que buscam no setor marítimo-pesqueiro uma oportunidade de ingressar no mercado de trabalho. Dessa forma, a metodologia adotada por esse Centro devem ser voltada para educação de jovens e adultos, na perspectiva freiriana, uma vez que muitos dos alunos ingressos não têm uma formação acadêmica consolidada ou possuem uma formação insuficiente; fazendo com que os conteúdos tenham um significado para os alunos, trabalhando de modo interdisciplinar e contextualizada, devendo incluir nessa metodologia o uso de situações simuladas e a exposição de vídeos práticos, uma vez que, a simulação é uma ferramenta fundamental para a avaliação das condições de manobra nos atuais portos e terminais. Fazer Educação de Jovens e Adultos com qualidade, numa área tão específica quanto da pesca, requer do corpo docente uma prática reflexiva, e aprimoramento contínuo da própria prática, imprimindo à sua ação uma intencionalidade, uma decisão pedagógica sustentável. Ensinar a aprender e aprender a ensinar, a pensar, auxiliar o alunado a buscar uma perspectiva crítica dos conteúdos e práticas, a enxergar a realidade em que está inserido. O trabalho com essa perspectiva crítica requer um tempo para o diálogo, invariavelmente, necessário entre educadores, conteúdos e disciplinas, bem como para atividades integradas, buscando trabalhar o conhecimento numa relação respeitosa e construtiva com seu alunado nos diversos momentos de exploração de todas as linguagens e leituras possíveis da realidade. Nessa perspectiva, concebendo o educando como sujeito capaz de se relacionar com o conhecimento de forma ativa, construtiva e criadora, metodologicamente dever-se-á: Fazer uso de todos os procedimentos e atividades que permitam ao aluno reconstruir ou reinventar o conhecimento didaticamente transposto para a sala de aula, entre eles a experimentação, a execução de projetos, e o protagonismo no desenvolvimento de situações profissionais e sociais; Desenvolver Atividades Teórico-Práticas em nível de conhecimentos e de oportunidade de contatos com as situações reais de vida e de trabalho; Inserir atividades demandadas pelo alunado: práticas simuladas de pesca e navegação, dentre outros; Viabilizar atividades de extensão, de campo e visitas técnicas sob a ótica de várias disciplinas. O jovem e o adulto, que ingressam na área pesqueira têm o desejo de aprender, sentem necessidade de aprender, a fim de inserir-se no mercado de trabalho ou aprimorar práticas desenvolvidas, e a instrumentalização prática, através de laboratórios, projetos, simulações, é a melhor maneira de se trabalhar os conteúdos, pois desenvolve a capacidade de pensar e construir competências. 2.18 Quadro de pessoal número total de profissionais envolvidos: Equipe Técnica: Professores da formação complementar; Professores da formação profissional; Pedagogo; Assistente social; Psicóloga; Coordenador de Ensino; Coordenador do Centro de Formação em Pesca e Cultura Marinha.