DISCIPLINA DE MERCADO



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Transcrição:

DISCIPLINA DE MERCADO 2012 Março 2013

Índice 1-Nota Introdutória... 3 2-Declaração de Responsabilidade... 3 3-Âmbito de Aplicação e Políticas de Gestão de Risco... 4 3.1-Âmbito de Aplicação... 4 3.2-Políticas de Gestão de Risco... 4 4-Adequação de Capitais... 6 4.1-Fundos Próprios detidos. Informação qualitativa... 6 4.2-Adequação de Fundos Próprios. Informação quantitativa... 6 5-Risco de Crédito... 8 6-Risco Operacional... 9 7-Análise de Sensibilidade dos requisitos de Capital... 9 Índice de Tabelas Tabela 1 - Comparativo de quantificação e relevância de riscos... 5 Tabela 2 - Adequação de capitais para efeitos de fundos próprios... 7 Tabela 3 - Adequação de capitais para efeitos de requisitos de fundos próprios... 7 Tabela 4 - Adequação de Capitais... 8 Tabela 5 - Risco Original e Requisitos de Capital para Risco de Crédito por classe de risco... 8 Disciplina de Mercado - Ano 2012 Página 2

1-Nota Introdutória O presente documento tem subjacente uma óptica predominantemente prudencial e visa dar cumprimento ao disposto no Aviso n.º 10/2007 do Banco de Portugal, referente à divulgação pública de Informações detalhadas sobre a solvabilidade das empresas de investimento e instituições de crédito e considerando que as informações a disponibilizar devem contemplar os riscos incorridos, atendendo a objectivos estratégicos e aos processos e sistemas de avaliação e gestão instituídos. O documento é produzido com referência ao final do exercício de 2012. 2-Declaração de Responsabilidade No que respeita à informação apresentada no presente documento, o Conselho de Administração (CA) da InvestQuest Sociedade Gestora de Patrimónios, SA (sociedade), certifica que foram desenvolvidos os procedimentos considerados necessários e que, tanto quanto é do seu conhecimento, toda a informação divulgada é verdadeira e fidedigna; Assegura, ainda, a qualidade de toda a informação divulgada e compromete-se a divulgar, tempestivamente, quaisquer alterações significativas que ocorram e informa que desde o termo do exercício de 2012, e a data da publicação desde documento não ocorreram quaisquer eventos considerados relevantes. Disciplina de Mercado - Ano 2012 Página 3

3-Âmbito de Aplicação e Políticas de Gestão de Risco 3.1-Âmbito de Aplicação A sociedade tem como objecto social a gestão de patrimónios, bem como a prestação de serviços de consultoria para investimentos em valores mobiliários. Constituiu-se em 8 de Agosto de 2002, tendo estabelecido a sua sede social no n.º 51 da Rua Alexandre Herculano em Lisboa e iniciou a actividade no primeiro trimestre do ano de 2003, após a obtenção das devidas autorizações por parte das instituições de supervisão, nomeadamente a CMVM e o Banco de Portugal. Procedeu-se à mudança da sede social para a Rua Castilho nº 75 em Lisboa em Agosto de 2009. A informação apresentada no presente documento foi realizada em base individual. 3.2-Políticas de Gestão de Risco Um dos principais objectivos da sociedade é o de rever e de adequar os riscos a que a sociedade maioritariamente se encontra exposta, a saber: Risco operacional, Risco de estratégia, Risco de reputação e, Risco de mercado No caso da gestão do risco de reputação procede-se á análise de causas ou acontecimentos que possam criar eventuais dificuldades futuras, nomeadamente: O efeito de más performances em resultados futuros; O efeito da saída de funcionários na condução da actividade; O efeito da perda de clientes para os resultados futuros; Em que medida a diminuição de fundos sobre gestão afectariam os resultados futuros, e De que forma e em que amplitude a prestação de um serviço desadequado, prestado internamente ou por parceiros pode afectar a reputação e influenciar os resultados futuros. Disciplina de Mercado - Ano 2012 Página 4

A gestão do risco operacional é efectuada através de self assessment, procurando-se concluir em que medida as componentes deste risco afectam o posicionamento, os resultados e a sobrevivência futuras, nomeadamente devido a aspectos relacionados com o custo directo de fraudes ou acções legais por desconformidades e o custo de reposição dos sistemas de informação, o nível da sua redundância e operacionalidade em situações contingentes. Existem vários instrumentos de gestão e informação que permitem a avaliação contínua e permanente dos riscos crédito e de mercado, como sejam a análise e o research das entidades especializadas e a utilização de ratings fornecidos pelas principais agências internacionais. Revêem-se permanentemente as políticas e estratégias de tomada de risco, de modo a garantir a sua adequação ao perfil definido, monitorizando-se as exposições mais importantes, graus de concentração, características qualitativas das carteiras e a exposição efectiva face ao limite definido. Em termos comparativos podemos estabelecer um quadro de quantificação e relevância: Tabela 1 - Comparativo de quantificação e relevância de riscos 2012 2011 2010 Risco Crédito sobre Administrações centrais ou bancos centrais captado pelo calculo dos requisitos de FP nos termos dos avisos 5 e 8/2007 0 0 0 Risco Crédito sobre Instituições captado pelo calculo dos requisitos de FP nos termos dos avisos 5 e 8/2007 4,341 6,797 6,465 Risco Crédito sobre outros elementos captado pelo calculo dos requisitos de FP nos termos dos avisos 5 e 8/2007 1,898 1,864 2,564 Risco Operacional captado pela % de custos fixos 17,049 17,049 18,040 Risco Reputação captado pelo stress test desenvolvido 9,505 9,554 11,040 Disciplina de Mercado - Ano 2012 Página 5

4-Adequação de Capitais 4.1-Fundos Próprios detidos. Informação qualitativa Os fundos próprios são calculados a partir das contas da sociedade. Os principais elementos constitutivos dos fundos próprios da sociedade eram em 31 de Dezembro de 2012, o capital social realizado, outros instrumentos de capital equiparados a fundos próprios de base, os resultados transitados e os resultados do exercício. A sociedade utiliza o método padrão para o apuramento dos requisitos de capital prudencial regulamentar. Para o cálculo do capital interno utiliza-se o maior dos valores, entre a soma dos requisitos para riscos de crédito, referentes a instituições e a outros elementos e 25% das despesas gerais fixas incorridas no ano anterior. È promovido um acompanhamento mensal às contas e à performance económica e financeira da sociedade. Trimestralmente são efectuados os cálculos e analisados os valores resultantes de fundos próprios e de requisitos de fundos próprios e capital interno. Finalmente, semestralmente são realizados testes de esforço no sentido de captar e valorizar impactos adicionais não identificáveis nas análises anteriores. Este processo permite que se tenha uma imagem suportada dos valores, dos riscos envolvidos, dos montantes de capital interno e dos requisitos de fundos próprios, habilitando a formulação de uma imagem fundamentada da adequação de capitais apresentados pela sociedade. 4.2-Adequação de Fundos Próprios. Informação quantitativa Em Dezembro de 2012, a sociedade observava um nível de solvabilidade de 137,2% (veja-se a tabela 4) e apura requisitos de fundos próprios para risco de crédito cujo montante corresponde a 6.240 (veja-se a tabela 3). No entanto, de acordo com o Decreto-Lei n.º 103/2007 as empresas de investimento devem ter fundos próprios sempre iguais ou superiores ao mais elevado dos montantes entre os requisitos de capital referidos no parágrafo anterior e um quarto das suas despesas gerais fixas do ano anterior. No caso da sociedade, sendo este último valor superior, os respectivos requisitos de capital são então de 17.049 (veja-se a tabela 3), situando-se os Fundos Próprios totais, no valor de 292.399, substancialmente acima deste montante (veja-se a tabela 2). Disciplina de Mercado - Ano 2012 Página 6

Neste caso aplica-se, ainda, o requisito mínimo legal de capital social, que no caso das sociedades gestoras de patrimónios ascende ao montante de 250.000. Assim, em Dezembro de 2012, a sociedade dispunha de um excesso de fundos próprios face aos requisitos, de 275.350 (veja-se a tabela 4). Tabela 2 - Adequação de capitais para efeitos de fundos próprios Tabela 3 - Adequação de capitais para efeitos de requisitos de fundos próprios Disciplina de Mercado - Ano 2012 Página 7

Tabela 4 - Adequação de Capitais 5-Risco de Crédito No âmbito do risco de crédito, o apuramento dos requisitos de capital, tem por base o método Padrão, sendo as principais exposições de risco baixo, dado que têm como contraparte o Estado Português, através da aplicação em Obrigações do Tesouro e a Caixa Geral de Depósitos através de depósitos. São ainda considerados elementos transitórios do activo da sociedade. O risco de crédito da sociedade encontra-se distribuído pelas diversas classes, bem como os requisitos de capital a elas associados, conforme tabela 5 apresentada seguidamente: Tabela 5 - Risco Original e Requisitos de Capital para Risco de Crédito por classe de risco Disciplina de Mercado - Ano 2012 Página 8