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Transcrição:

FUNDOR 2013 Relatório de gestão Neste sétimo exercício completo do Fundo, constituído a 10 de Abril de 2006, a actividade da Sociedade Gestora centrou-se na venda de património, no caso 10 fracções e 3 lugares de estacionamento, tudo correspondente a um volume de vendas de cerca de 15,1 milhões. Fracções devolutas e com menor procura foram também colocadas no mercado de arrendamento, tendo à data sido celebrado um só contrato.

Fundo Fechado de Investimento Imobiliário Fundor R E L A T Ó R I O D E G E S T Ã O E X E R C I C I O D E 2 0 1 3 AMBIENTE DE NEGÓCIO 2013 foi um ano de inversão de tendência no mercado residencial, com sinais de recuperação evidentes. O Portuguese Housing Market Survey, pool de 150 promotores imobiliários e mediadores baseados em Lisboa, Porto e Algarve produzido pela Confidencial Imobiliário e pela Royal Institution of Chartered Surveyors, indicava na sua edição de Outubro uma evolução do mercado bem menos negativa que a alguma vez observada ao longo dos três anos de realização deste inquérito. Pela primeira vez desde 2009, os preços das habitações em Portugal subiram, em cadeia, dois trimestres consecutivos, segundo dados do Eurostat relativos aos segundo e terceiro trimestre. No entanto, a variação homóloga dos aludidos preços continuou em terreno negativo (-2,9% entre os terceiros trimestres de 2012 e 2013, dados trimestrais mais recentes à data da escrita). Relativamente ao final de 2010, a descida acumulada nos preços da habitação fixava-se em 11,5%, segundo a mesma fonte. Esta situação de queda em diminuição de ritmo permitiu a redução do número de imóveis devolvidos aos bancos por incapacidade de satisfação do respectivo serviço da dívida Página 1

hipotecária. Segundo a APEMIP, este indicador fixou-se, em 2013, em 2.504 casas, menos de metade do número de 2012. ACTIVIDADE DO FUNDO O ano de 2013 foi o sétimo exercício completo do Fundo, constituído a 10 de Abril de 2006, e o quarto no qual o Fundor vendeu património, no caso 10 fracções e 3 lugares de estacionamento, no Estoril Sol Residence ( ESR ), correspondendo a um volume de vendas de cerca de 15,1 milhões. Merece-nos ainda destaque a conclusão da amortização do passivo bancário contraído junto do BES, para a promoção do ESR. Não obstante a conjuntura económica adversa vivida em Portugal nos últimos anos, o Fundo pode orgulhar-se de um cumprimento do serviço da dívida sempre executado de forma irrepreensível. A actual actividade do Fundo centra-se na gestão e manutenção do ESR, na venda de apartamentos que se encontram por vender ou, em alternativa, na busca de soluções de arrendamento que temporariamente mantenham os imóveis no mercado e proporcionem algum rendimento. Alienações do exercício Dez fracções e três lugares de estacionamento, no ESR, correspondendo a um volume de vendas de cerca de 15,1 milhões, transacções melhor descritas na nota 15 do Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados. Proposta de distribuição de resultados Conforme contas em anexo, o autofinanciamento gerado no exercício foi aplicado no montante necessário para a amortização integral do passivo hipotecário do Fundo ( 1,41 milhões em Página 2

2012), e na distribuição de rendimentos aos participantes, que atingiu 767.500,00 (perfazendo perto de 12 milhões em termos agregados). O exercício encerrou-se com um lucro de 4,3 milhões (- 1,8 milhões em 2012), invertendo dois anos consecutivos de prejuízos, tendo como principal fundamento o fim da necessidade de remunerar o capital mutuado. O valor da unidade de participação fixou-se no final do exercício em 862,50 ( 509,80 em 2012). Em cumprimento do estipulado no regulamento de gestão do Fundo e com referência ao 4º trimestre de 2013, a Sociedade Gestora tem a satisfação de propor aos Senhores Participantes a distribuição de um rendimento de 185,00 por unidade, num total de 1,85 milhões, rendimentos estes a serem pagos durante o 1º trimestre de 2014. Agradecimentos O Conselho de Administração da Sociedade Gestora deseja apresentar os seus agradecimentos: Ao Banco Invest, pela importante intervenção enquanto Banco Depositário; Ao Banco Espírito Santo, ex-credor hipotecário, pela ininterrupta confiança demonstrada; Aos Senhores Peritos Avaliadores, de cuja experiência e conhecimentos a gestão do Fundo muito beneficiou; Ao Auditor do Fundo, pelo zelo colocado no acompanhamento da actividade. Página 3

Perspectivas para 2014 Em 2014 o Fundor continuará exclusivamente dedicado ao ESR, empenhado em completar a respectiva venda e arrendamento dos apartamentos e dos lugares de estacionamento ainda em carteira. Lisboa, 6 de Fevereiro de 2014 Pelo Conselho de Administração da Sociedade Gestora, conforme deliberação de 30 de Dezembro de 2013 Joaquim Miguel Calado Cortes de Meirelles, Administrador Delegado Manuel Joaquim Guimarães Monteiro de Andrade, Administrador Delegado Página 4

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado "Fundor" (valores em Euros) Data: 31/12/13 Código Designação 2013 2012 Código Designação Bruto Mv mv/p Líquido Líquido 2013 2012 Activos Imobiliários Capital do Fundo 31 Terrenos - - 61 Unidades de Participação 5,000,000 5,000,000 32 Construções 19,586,499 3,441,306 16,145,193 28,178,713 64 Resultados Transitados 97,664 5,913,893 34 Adiantamentos por conta de Imóveis 3,025,000 3,025,000 3,025,000 65 Resultados Distribuídos (767,500) (4,000,000) Total de Activos Imobiliários 22,611,499 0 3,441,306 19,170,193 31,203,713 Carteira de Títulos e Participações 66 Resultados Líquidos do Período 4,295,070 (1,816,230) 24 Unidades de participação 700,000 1,563 701,563 - Total do Capital do Fundo 8,625,234 5,097,664 Total da Carteira de Títulos e Participaçoes 700,000 1,563 0 701,563 - Ajustamentos e Provisões Contas de Terceiros 48 Provisões Acumuladas 194,670 194,670 414+...+419 Outras contas de Devedores 115,133 115,133 113,800 Total Provisões Acumuladas 194,670 194,670 Total dos valores a Receber 115,133 115,133 113,800 423 Comissões e outros encargos a pagar 19,135 19,052 Disponibilidades 424+...+429 Outras contas de Credores 1,694,315 1,230,474 11 Caixa 8 8 33 43 Empréstimos - 1,416,780 12 Depósitos à Ordem 68,397 68,397 11,740 44 Adiantamentos p/venda imóveis 9,543,697 21,399,078 13 Depósitos a Prazo c/ pré-aviso 2,350,000 2,350,000 990,000 Total dos valores a Pagar 11,257,147 24,065,384 Total das Disponibilidades 2,418,405 2,418,404 1,001,772 Acréscimos e Diferimentos Acréscimos e Diferimentos 53 Acréscimos de Custos 5 2,544 51 Acréscimos de Proveitos 17 17 50 56 Receitas com Proveito Diferido 3,000 3,000 52 Despesas c/ Custo Diferido 2,155 2,155 2,388 58 Outros acréscimos e diferimentos 2,327,408 2,958,461 58 Outros acréscimos e diferimentos - 0 Total de Acréscimos e Diferimentos Activos Total do Activo ACTIVO BALANÇO 2,172 2,172 2,437 PASSIVO Total de Acréscimos e Diferimentos Passivos 2,330,413 2,964,005 25,147,209 1,563 3,441,306 22,407,464 32,321,723 22,407,464 32,321,723 Total do Passivo Total do número de Unidades de Participação O Técnico Oficial de Contas 10,000 10,000 Valor Unitário da Unidade Participação 862.5233 509.7663 O Conselho de Administração Relatório e Contas 2013

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado "Fundor" (valores em Euros) Custos e Perdas DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Proveitos e Ganhos Código Designação 2013 2012 Código Designação 2013 2012 Custos e Perdas Correntes Proveitos e Ganhos Correntes Juros e Custos Equiparados Juros e Proveitos Equiparados 711+718 De Operações Correntes - - 811+...+818 Outros, de Operações Correntes 3,428 44,969 714 De Empréstimos não titulados 23,749 310,108 Comissões 722+...+728 Outras, de Operações Correntes 73,973 68,688 Ganhos Op. Finan. E Act. Imobiliários 832 Na Carteira de Títulos e Participações 1,909 Perdas Op. Finan. e Act. Imobiliários 732 Na carteira de títulos e participações 346-833 Em Activos Imobiliários 3,124,225 1,161,678 733 Em Activos Imobiliários 155,031 2,276,716 85 Reversões de Ajustamentos e Provisões 122,200 Impostos 7411+7421 Imposto sobre o Rendimento 1,003,943 114,270 86 Rendimentos de Activos Imobiliários 36,000 6,000 7412+7422 Indirectos 950 85,988 75 Ajustamentos e Provisões do Exercício - 87 Outros Proveitos e Ganhos Correntes - 52 76 Fornecimentos e Serviços Externos 185,245 325,138 Total dos Proveitos e Ganhos Correntes (B) 3,165,562 1,334,899 77 Outros Custos e Perdas Correntes 6,171 7,270 Total dos Custos e Perdas Correntes (A) 1,449,407 3,188,180 Proveitos e Ganhos Eventuais Custos e Perdas Eventuais 883 Ganhos Imputáveis exercicios anteriores 112,313 56,147 782 Perdas Extraordinárias 884+...+888 Outros Ganhos Eventuais 2,469,294-783 Perdas Exercícios Anteriores 2,691 19,097 Total dos Proveitos Eventuais (D) 2,581,607 56,147 784+...+788 Outras Perdas Eventuais Total dos Custos e Perdas Eventuais (C) 2,691 19,097 Resultado Líquido do Período 4,295,070 Resultado Líquido do Período (1,816,230) TOTAL 5,747,169 3,207,277 TOTAL 5,747,169 3,207,277 8x2-7x2-7x3 Resultados da Carteira de Títulos D-C Resultados Eventuais 2,578,916 37,050 8x3+86-7x3-76 Resultado de Activos Imobiliários 2,819,949 (1,434,176) B+D-A-C+74 Resultado antes do Imposto s/o Rendimento 5,299,013 (1,701,960) B-A Resultados Correntes 1,716,154 (1,853,280) B-A+D-C Resultado Líquido do Período 4,295,070 (1,816,230) O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração Relatório e Contas 2013

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado "Fundor" Demonstração dos Fluxos Monetários Discriminação dos Fluxos 2013 2012 (valores em Euros) OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO RECEBIMENTOS: Subscrição de Unidades de Participação - - PAGAMENTOS: Rendimentos Pagos aos Subscritores 767,500 4,000,000 Fluxo das Operações sobre as Unidades de Participação (767,500) (4,000,000) OPERAÇÕES COM VALORES IMOBILIÁRIOS RECEBIMENTOS: Rendimentos de Activos Imobiliários 33,000 12,000 Alienação de Activos Imobiliários 4,980,739 12,443,905 Adiantamentos P/ Venda Imóveis Outros Recebimentos de Valores Imobiliários 3,000 PAGAMENTOS: Aquisição de Activos Imobiliários 1,740,000 Despesas com Aquisição de Activos Imobiliários - Despesas correntes (FSE) com Activos Imobiliários 176,694 162,352 Adiantamentos p/ compra de Activos Imobiliários - Outros Pagamentos de Valores Imobiliários 0 Fluxo das Operações sobre Valores Imobiliários 4,837,046 10,556,554 OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS RECEBIMENTOS: Resgastes/reembolsos de unidades de participação 150,000 PAGAMENTOS: Suscrições de unidades de participação 850,000 OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE Fluxo das operações da carteira de títulos (700,000) 0 RECEBIMENTOS: Juros de Depósitos Bancários 3,462 51,348 Outros Recebimentos Correntes 11,130 1,243 Empréstimos bancários - PAGAMENTOS: Comissão de Gestão 49,966 55,404 Comissão de Depósito 12,483 15,784 Impostos e Taxas 266,215 2,149,997 Outros Pagamentos Correntes 348,178 217,244 Juros de empréstimos bancários 27,230 334,595 Empréstimos bancários 1,416,780 5,897,830 OPERAÇÕES EVENTUAIS Fluxo das Operações de Gestão Corrente (2,106,261) (8,618,264) RECEBIMENTOS: Ganhos Extraordinários 153,347 Ganhos Imputáveis a exercícios anteriores Recuperação de Incobráveis Outros Recebimentos de Operações Eventuais PAGAMENTOS: Perdas Extraordinárias Perdas Imputáveis a exercícios anteriores Outros Pagamentos de Operações Eventuais Fluxo das Operações Eventuais 153,347 - Saldo dos Fluxos Monetários do Período (A) 1,416,632 (2,061,710) Disponibilidades no Início do Período (B) 1,001,772 3,063,482 Disponibilidades no Fim do Período (C) = (B)+(A) 2,418,404 1,001,772 O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração Relatório e Contas 2013

Anexo às Demonstrações Financeiras Introdução As demonstrações financeiras, compostas pelo Balanço, Demonstração dos Resultados e Demonstração dos Fluxos Monetários, foram elaboradas segundo o disposto no Regulamento nº2/2005 de 14 de Abril de 2005. Este Regulamento estabelece o regime a que deve obedecer a contabilidade dos Fundos de Investimento Imobiliário. O Regulamento n.º2/2005 impõe a divulgação de informação que permita desenvolver e comentar os valores incluídos nas demonstrações financeiras, e ainda quaisquer outras consideradas úteis para os Participantes dos Fundos de Investimento. Nesta perspectiva, as notas omissas não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a interpretação das referidas demonstrações financeiras. A constituição do Fundo de Investimento Imobiliário Fundor foi autorizada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 30 de Novembro de 2005, tendo iniciado a sua actividade a 11 de Abril de 2006. Dos aspectos e políticas contabilísticas mais relevantes, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras salientam-se as seguintes: A. Comissão de Gestão A comissão de gestão representa um encargo do Fundo, a título dos serviços prestados pela sociedade gestora. De acordo com o Regulamento de Gestão, esta comissão é calculada diariamente, por aplicação de uma taxa anual de 0.5% (zero vírgula cinco por cento), com um valor mínimo anual de 50,000 (cinquenta mil euros) e um valor máximo anual de 150,000 (cento e cinquenta mil euros), calculada diariamente sobre o valor líquido global do Fundo, cobrada trimestralmente (ver nota 14). Relatório e Contas 2013 1

B. Comissão de Depósito Esta comissão destina-se a fazer face às despesas do Banco Depositário alusivas aos serviços prestados ao Fundo. Segundo o Regulamento de Gestão, esta comissão é calculada diariamente, por aplicação de uma taxa anual de 1.25 (um vírgula vinte e cinco por mil) sobre a média aritmética simples dos valores globais do Fundo. A comissão é cobrada semestralmente e tem um valor mínimo anual de 12,500 (doze mil e quinhentos euros). C. Unidades de Participação O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o Valor Líquido Global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. Ao valor líquido do património corresponde o somatório das rubricas do capital do Fundo, ou seja, unidades de participação, variações patrimoniais, resultados transitados e distribuídos e resultado líquido. As Variações Patrimoniais resultam da diferença entre o valor de subscrição e o valor base da unidade de participação, na data de actividade, situação não verificável no valor do Fundo. A 31 de Dezembro de 2013 o Capital do Fundo integra algumas destas rubricas conforme dados apresentados na nota 2. D. Especialização de exercícios O Fundo regista os seus proveitos e custos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, sendo reconhecidos à medida em que são obtidos e incorridos, independentemente do seu recebimento ou pagamento. Relatório e Contas 2013 2

E. Imóveis Os imóveis adquiridos pelo Fundo são contabilizados pelo valor de transacção, acrescido dos emolumentos notariais, custos registrais, imposto de selo, avaliações prévias à aquisição, assim como das obras de melhoramento e recuperação e também os custos de mediação imobiliários necessários para a transacção dos mesmos. Nos termos da Lei em vigor, os imóveis não são amortizados, de modo a espelhar o seu valor venal, definido de acordo com o melhor preço que poderia ser alcançado, caso fossem vendidos em circunstâncias normais de mercado. A política seguida pelo Fundo quanto ao reconhecimento ou desreconhecimento dos imóveis como um activo toma em consideração o princípio da substância sobre a forma. Nestas circunstâncias, sempre que os benefícios e os riscos inerentes aos imóveis são substancialmente transmitidos com a celebração do contrato promessa, as transacções são normalmente contabilizadas já que a celebração da respectiva escritura fica apenas pendente de questões de natureza formal. Tendo em conta o Decreto-Lei 60/2002, de 20 de Março com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 13/2005, de 7 de Fevereiro, os imóveis adquiridos devem ser precedidos de pareceres de, pelo menos, dois peritos avaliadores independentes. Os bens imóveis são avaliados com uma periodicidade mínima bianual e sempre que ocorram alterações significativas nos seus valores. A valorização de cada imóvel é definida pela Sociedade Gestora, sendo examinada em cada exercício por confrontação do seu valor contabilístico com o resultante da avaliação dos peritos independentes, não podendo o valor contabilístico ser superior ao da média aritmética simples das avaliações periciais. As mais-valias (Mv) ou menos-valias (mv) que decorram do ajustamento do custo dos imóveis ao seu valor venal são registadas, lançando-se o correspondente ganho ou perda (embora potencial), nas contas de proveitos e custos, 833 Ganhos em operações financeiras e activos imobiliários e 733 Relatório e Contas 2013 3

Perdas em operações financeiras e activos imobiliários, respectivamente, tendo como contrapartida as contas de mais-valias e menos-valias do activo. A 31 de Dezembro de 2013 o Empreendimento Estoril-Sol Residence apresentase como construção acabada, sendo que o valor contabilístico de cada fracção encontra-se ajustado ao valor médio das avaliações efectuadas por dois peritos avaliadores. F. Carteira de Títulos unidades de participação A subscrição de unidades de participação pelo Fundo é contabilizada pelo valor de transacção na conta 24 unidades de participação. As mais-valias (Mv) ou menos-valias (mv) decorrentes das unidades de participação subscritas são registadas lançando-se o correspondente ganho ou perda, nas contas de proveitos e custos, 832 Ganhos na carteira de títulos e participações e 732 Perdas na carteira de títulos e participações. A 31 de Dezembro de 2013 o Fundo tinha registado na sua contabilidade 70.028,16 unidades de participação do Eurobox Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado do Mercado Monetário Euro. G. Contas de Terceiros As dívidas de terceiros espelham o valor que se espera realmente receber, sendo que a 31 de Dezembro de 2013 existem em dívida valores referentes a encargos suportados pelo Fundo devidamente debitados à entidade construtora e aos actuais proprietários das fracções do referido empreendimento. H. Regime Fiscal Os rendimentos prediais líquidos, obtidos no território português, à excepção das mais-valias prediais, são tributados à taxa autónoma de 25% (vinte e cinco por cento). Tratando-se de mais-valias prediais, há lugar a tributação, autonomamente, à taxa de 25% (vinte e cinco por cento), que incide sobre Relatório e Contas 2013 4

50% (cinquenta por cento) da diferença positiva entre mais-valias e as menosvalias realizadas no exercício. Relativamente a outros rendimentos que não prediais, são os mesmos tributados da seguinte forma: Os rendimentos obtidos no território português, que não sejam mais-valias, estão sujeitos a retenção na fonte, como se de pessoas singulares se tratasse, sendo recebidos líquidos de imposto ou, caso não estejam sujeitos a retenção na fonte, são tributados à taxa de 25% sobre o valor líquido obtido no exercício. No dia 30 de Outubro de 2012, entrou em vigor a Lei n.º 55- A/2012, publicada em suplemento ao Diário da República do dia 29 de Outubro, que veio introduzir diversas alterações em matéria tributária, nomeadamente, o aumento para 26.5% da generalidade das taxas de retenção na fonte em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) incidentes sobre rendimentos de capitais (tais como juros das obrigações e dos depósitos bancários e dos dividendos); Os rendimentos obtidos fora do território português, que não sejam mais-valias, são tributados, autonomamente, à taxa de 20%, tratando-se de rendimentos de títulos de dívida, lucros distribuídos e de rendimentos provenientes de fundos de investimento, e à taxa de 25% nos restantes casos; Relativamente às mais-valias, obtidas em território português ou fora, estão sujeitas a tributação autónoma, como se de pessoas singulares se tratasse, à taxa de 10% sobre a diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias apuradas no exercício. O imposto estimado no exercício sobre os rendimentos gerados, incluindo as mais-valias, é registado na rubrica de Impostos sobre o rendimento da demonstração dos resultados; os rendimentos obtidos, quando não isentos, são assim considerados pelo respectivo valor bruto em Juros e proveitos equiparados. Relatório e Contas 2013 5

As notas 5, 8, 10 e 11 previstas no plano de contabilidade dos Fundos de Investimento Imobiliário, autorizado pelo Regulamento da CMVM nº. 2/2005, não têm aplicação por inexistência de valores e situações a descrever. As restantes notas encontram-se de imediato explicadas. I. Demonstração dos fluxos monetários Para efeitos de demonstração dos fluxos monetários, a rubrica de Caixa e seus equivalentes corresponde ao saldo das disponibilidades em Instituições de Crédito e Caixa. Nota 1 Valia Potencial em Imóveis Imóveis Valor Contabilístico (A) Média das Avaliações (B) Valia Potencial B - A Av.Marginal Arrecadação AO 10,950 10,950 - Av.Marginal Arrecadação BT 12,600 12,600 - Av.Marginal Arrecadação CJ 9,000 9,000 - Av.Marginal Arrecadação CM 7,850 7,850 - Av.Marginal Arrecadação EF 113,543 113,543 - Av.Marginal Arrecadação I 7,050 7,050 - Av.Marginal Loja 5 330,100 330,100 - Av.Marginal Loja 6 376,650 376,650 - Av.Marginal Loja 7 381,350 381,350 - Av.Marginal Torre Baía 1D 949,400 949,400 - Av.Marginal Torre Baía 12A 1,554,600 1,554,600 - Av.Marginal Torre Baía 2D 2,890,350 2,890,350 - Av.Marginal Torre Baía 3C 791,050 791,050 - Av.Marginal Torre Cascais 1B 906,100 906,100 - Av.Marginal Torre Cascais 14A 1,526,450 1,526,450 - Av.Marginal Torre Cascais 7D 1,471,850 1,471,850 - Av.Marginal Torre Cascais 7E 1,451,500 1,451,500 - Av.Marginal Torre Estoril 4A 938,650 938,650 - Relatório e Contas 2013 6

Av.Marginal Torre Estoril 5A 943,650 943,650 - Av.Marginal Torre Estoril 7D 1,472,500 1,472,500 - Total 16,145,193 16,145,193 - O valor contabilístico do imóvel à data de 31/12/2013 incorpora a capitalização de encargos relacionados com a aquisição do imóvel, nomeadamente imposto de selo e alvarás de construção, assim como todos os custos decorrentes do processo de demolição do edifício e correspondente construção do complexo imobiliário e também as comissões de mediação imobiliária necessárias para a transacção dos imóveis, estando ajustado para o valor apurado correspondente à média das duas avaliações efectuadas por peritos avaliadores. Nota 2 Unidades de Participação e Capital do Fundo O Património do Fundo está representado através de unidades de participação iguais com um valor base de 500 (quinhentos euros) cada. A movimentação no Capital do Fundo no exercício de 2013 foi a abaixo descrita: Descrição Saldo Inicial Transferências Distribuição de Resultados Resultados Período 31-12-2013 (em euros) Valor Base 5,000,000 5,000,000 Resultados Acumulados 12,896,394-1,816,230 11,080,164 Ajustamentos em Imóveis Resultados Distribuídos -10,982,500-767,500-11,750,000 Resultados do Período -1,816,230 1,816,230 4,295,070 4,295,070 Soma 5,097,664 0-767,500 4,295,070 8,625,234 Nº unidades participação 10,000 10,000 Valor unidade participação 509.77 862.52 Durante o exercício de 2013 foram efectuadas distribuições de rendimentos aos participantes no montante total de 767,500. Relatório e Contas 2013 7

Nota 3 Inventário das Aplicações a 31/12/2013 1 - Imóveis Situados em Estados da União Europeia Área (m2) Data Aquisição Preço Aquisição Data Valor Data Valor Aval. 1 Aval. 1 Aval. 2 Aval. 2 Valor Imóvel País Município 141 ARRENDADAS Torre Cascais 14A 276 22-12-2006 1,609,284 02-12-2013 1,511,000 02-12-2013 1,541,900 1,526,450 PT Cascais 142 NÃO ARRENDADAS Av.Marginal Arrecadação AO 17 22-12-2006 21,056 02-12-2013 10,900 02-12-2013 11,000 10,950 PT Cascais Av.Marginal Arrecadação BT 18 22-12-2006 23,115 02-12-2013 12,200 02-12-2013 13,000 12,600 PT Cascais Av.Marginal Arrecadação CJ 14 22-12-2006 17,153 02-12-2013 9,000 02-12-2013 9,000 9,000 PT Cascais Av.Marginal Arrecadação CM 11 22-12-2006 14,098 02-12-2013 7,700 02-12-2013 8,000 7,850 PT Cascais Av.Marginal Arrecadação EF 33 22-12-2006 445,883 02-12-2013 106,857 02-12-2013 120,229 113,543 PT Cascais Av.Marginal Arrecadação I 10 22-12-2006 13,172 02-12-2013 7,000 02-12-2013 7,100 7,050 PT Cascais Av.Marginal Loja 5 115 22-12-2006 485,086 02-12-2013 320,200 02-12-2013 340,000 330,100 PT Cascais Av.Marginal Loja 6 134 22-12-2006 528,794 02-12-2013 364,300 02-12-2013 389,000 376,650 PT Cascais Av.Marginal Loja 7 136 22-12-2006 582,876 02-12-2013 368,700 02-12-2013 394,000 381,350 PT Cascais Torre Baia 1D 194 22-12-2006 1,161,772 02-12-2013 928,000 02-12-2013 970,800 949,400 PT Cascais Torre Baia 12A 283 22-12-2006 1,878,619 02-12-2013 1,530,000 02-12-2013 1,579,200 1,554,600 PT Cascais Torre Baia 2D 582 22-12-2006 3,651,900 02-12-2013 2,866,000 02-12-2013 2,914,700 2,890,350 PT Cascais Torre Baia 3C 158 22-12-2006 1,020,036 02-12-2013 783,000 02-12-2013 799,100 791,050 PT Cascais Torre Cascais 1B 185 22-12-2006 1,033,508 02-12-2013 887,000 02-12-2013 925,200 906,100 PT Cascais Torre Cascais 7D 277 22-12-2006 1,654,005 02-12-2013 1,451,000 02-12-2013 1,492,700 1,471,850 PT Cascais Relatório e Contas 2013 8

Torre Cascais 7E 273 22-12-2006 1,683,975 02-12-2013 1,431,000 02-12-2013 1,472,000 1,451,500 PT Cascais Torre Estoril 4A 185 22-12-2006 1,071,416 02-12-2013 925,000 02-12-2013 952,300 938,650 PT Cascais Torre Estoril 5A 185 22-12-2006 1,075,092 02-12-2013 935,000 02-12-2013 952,300 943,650 PT Cascais Torre Estoril 7D 277 22-12-2006 1,615,658 02-12-2013 1,451,000 02-12-2013 1,494,000 1,472,500 PT Cascais 7 - Liquidez Quant. Moeda Preço Aquis. Data Aval. Valor Aval. Método Aval. Juros Decorridos Valor Global 7.1.1 Caixa EUR 8 7.1.2 Depósitos à Ordem Banco Invest EUR 45,190 BES EUR 23,207 7.1.2 Fundos de Tesouraria EUROBOX - F. I. M. A. H. M. M. Euro 40023.21 EUR 9.9942 400,993 EUROBOX - F. I. M. A. H. M. M. Euro 30004.95 EUR 10 300,570 7.2 Depósitos com Pré-Aviso e a Prazo 7.2.1 Depósitos a Prazo DP Banco Invest 0,25% 20131231 20140107 EUR 17 2,350,017 Relatório e Contas 2013 9

Nota 4 Inventário da Carteira de Títulos a 31/12/2013 Descrição Quant. Divisa Cotação Mais e menos valias Juros decorridos Valor Global Carteira de Títulos Unidades de participação Unidades de participação 40,023.21 EUR 10.0190 400,993 30,004.95 EUR 10.0190 300,570 SOMA 701,563 Nota 6 Critérios e Princípios de Valorização Os critérios e princípios de valorização estão descritos nas notas iniciais do Anexo. Nota 7 Discriminação da Liquidez do Fundo Rúbricas Saldo em 31-12- 12 Aumentos Reduções Saldo em 31-12- 13 (em euros) Depósitos à Ordem 11,739 11,920,779 11,864,121 68,397 Depósitos a Prazo c/ pré-aviso 990,000 7,225,000 5,865,000 2,350,000 Total 1,001,739 19,145,779 17,729,121 2,418,397 Nota 9 Comparabilidade com o Exercício Anterior As políticas contabilísticas seguidas em 2013 são idênticas às adoptadas em 2012, pelo que existe comparabilidade nas rubricas de balanço e demonstração de resultados. Relatório e Contas 2013 10

Nota 12 Impostos Retidos Natureza dos Rendimentos Rendimentos Impostos retidos Aplicações Financeiras 3,428 961 Total 3,428 961 O imposto retido na fonte respeita a rendimentos (juros) obtidos de depósitos a prazo efectuados durante o exercício. Nota 13 Responsabilidades de Terceiros Montantes (em euros) Tipo de Responsabilidade Em 31-Dez-12 Em 31-Dez-13 Operações a prazo de venda - imóveis 21,399,078 9,543,697 Valores cedidos em garantia 12,000 12,000 Total 21,411,078 9,555,697 Os montantes referentes às Operações a Prazo de venda de imóveis dizem respeito a recebimentos de adiantamentos de contratos de promessa de compra e venda do Estoril-Sol. Os valores cedidos em garantia respeitam a garantia prestada à Câmara Municipal de Cascais. Nota 14 Comissões do Exercício Comissões 31-Dez-13 (valores em euros) Comissão de Gestão 50,001 Comissão de Depósito 12,501 Taxa de Supervisão 2,495 Total 64,997 Relatório e Contas 2013 11

Nota 15 - Outras Informações relevantes para a análise das Demonstrações Financeiras Contas de Acréscimos e Diferimentos (Activo) As contas de acréscimos e diferimentos activos integram as Despesas com custo diferido, as quais incluem o seguro do Empreendimento Estoril-Sol, e Proveitos a receber, os quais incluem juros de depósitos a prazo a receber em 2014. Contas de Terceiros (Passivo) Esta rubrica integra as seguintes responsabilidades: Comissões a pagar, nomeadamente as Comissões de Gestão e Depósito e a Taxa de Supervisão a regularizar no exercício de 2014; Outros valores a pagar, nomeadamente o imposto sobre o rendimento apurado referente à tributação das mais-valias ( 1,005,582), o valor referente à empreitada de construção do edifício Estoril Sol Residence ( 586,419) bem como outros valores ( 4,329) referentes a esta obra. O valor remanescente diz respeito a despesas com Auditores e Advogado e outras despesas inerentes ao Empreendimento Estoril-Sol como sejam IMI e avaliações. Esta rubrica inclui também Adiantamento P/ Venda de Imóveis que corresponde aos valores já recebidos referentes aos contratos de promessa de compra e venda assinados. Contas de Acréscimos e Diferimentos (Passivo) Os Acréscimos e Diferimentos passivos integram os Acréscimos de Custos, respeitantes a IRC a cobrar sobre os rendimentos de aplicações financeiras, Rendas com proveito diferido referente à renda de um apartamento do Empreendimento Estoril-Sol Residence e Outros Acréscimos e Diferimentos que diz respeito maioritariamente a contratos promessa de compra e venda que estando em incumprimento por parte dos respectivos promitentes-compradores se encontram a aguardar resolução sobre os respectivos casos. Relatório e Contas 2013 12

Ganhos e Perdas em Operações de Financiamento e Activos Imobiliários Durante o exercício de 2013 foram firmadas as escrituras de compra e venda de 13 fracções (10 apartamentos) e 3/35 de uma fracção (arrecadação/estacionamento) do empreendimento Estoril-Sol Residence. Das transacções efectuadas, geraram-se ganhos na alienação de activos imobiliários no montante de 15,140,720 tendo gerado uma perda no montante de 169,217 referente a 1 fracções (1 apartamento) e 3/35 de outra fracção e ganhos no montante de 3,198,025. Os restantes valores correspondentes a perdas em Operações Financeiras e Activos Imobiliários inscritos na demonstração de resultados referem-se a mais e menos valias potenciais referentes a imóveis, originadas pela diferença entre o valor contabilístico e a média das avaliações imobiliárias dos imóveis e participações imobiliárias. Provisões No exercício de 2011 e no decorrer da sua actividade, o Fundor registou a sua intervenção em diversos processos judiciais com promitentes-compradores de fracções do empreendimento Estoril-Sol Residence, maioritariamente decorrentes de situações de incumprimento por parte dos mesmos na formalização das respectivas escrituras de compra e venda. Em virtude dos respectivos processos seguirem a via judicial, e apesar da confiança por parte do Fundo quanto à sua razão nos respectivos processos, foi considerado por prudência registar provisões correspondentes a 10% dos riscos potenciais dos respectivos processos judiciais. No final do ano de 2012 procedeu-se à reversão de uma provisão, em virtude do processo em questão ter sido extinto face a um acordo celebrado com a autora. Durante o ano de 2013 não existiu qualquer alteração ao valor das mesmas face ao final de Dezembro de 2012, dado que nenhum dos processos judiciais ficou extinto até à data. Relatório e Contas 2013 13

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração Relatório e Contas 2013 14