Banco Industrial do Brasil S.A.

Banco Industrial do Brasil S.A. Relatório sobre a revisão de informações trimestrais em 31 de março de 2019 KPDS 496783

Banco Industrial do Brasil S.A. Relatório sobre a revisão de informações trimestrais em 31 de março de 2019 Conteúdo Relatório sobre a revisão de informações trimestrais 3 Balanços patrimoniais 5 Demonstrações de resultados 6 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 7 Demonstrações dos fluxos de caixa (Método Indireto) 8 Demonstrações do valor adicionado 9 Notas explicativas às Informações Trimestrais ITR 10 2

KPMG Auditores Independentes Rua Arquiteto Olavo Redig de Campos, 105, 6º andar - Torre A 04711-904 - São Paulo/SP - Brasil Caixa Postal 79518 - CEP 04707-970 - São Paulo/SP - Brasil Telefone +55 (11) 3940-1500 kpmg.com.br Relatório sobre a revisão de informações trimestrais Aos Acionistas e ao Conselho de Administração do Banco Industrial do Brasil S.A. São Paulo - SP Introdução Revisamos as informações contábeis intermediárias, individuais e consolidadas, do Banco Industrial do Brasil S.A. ( Banco ), referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2019, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de março de 2019 e as respectivas demonstrações do resultado e do resultado abrangente para os períodos de três meses findo nessa data e das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de três meses findo nessa data, incluindo as notas explicativas. A Administração do Banco é responsável pela elaboração e apresentação dessas informações contábeis intermediárias, individuais e consolidadas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (Bacen). Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias, individuais e consolidadas, com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 - Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis, e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria. KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firmamembro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative ( KPMG International ), a Swiss entity. 3

Conclusão Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as referidas informações contábeis intermediárias, individuais e consolidadas, incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Outros assuntos - Demonstrações do valor adicionado As informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas, relativas à demonstração do valor adicionado (DVA), referente ao período três meses findo em 31 de março de 2019, elaborada sob a responsabilidade da Administração do Banco, cuja apresentação não é requerida pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, foram submetida a procedimentos de revisão executados em conjunto com a revisão das informações trimestrais, individuais e consolidadas do Banco. Para a formação de nossa conclusão, avaliamos se essa demonstração está reconciliada com as informações contábeis intermediárias e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento Técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas, em todos os seus aspectos relevantes, de forma consistente com as informações contábeis intermediárias, individuais e consolidadas, tomadas em conjunto. São Paulo, 28 de maio de 2019 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Marco Antonio Pontieri Contador 1SP153569/O-0 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firmamembro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative ( KPMG International ), a Swiss entity. 4

Banco Industrial do Brasil S.A. Balanços patrimoniais Em 31 de março de 2019 e 2018 (Em milhares de Reais) Nota Nota Ativo 03.2019 03.2018 03.2019 03.2018 03.2019 03.2018 03.2019 03.2018 Circulante 2.377.131 2.393.719 2.379.758 2.396.328 2.209.957 1.868.818 2.205.315 1.864.774 Disponibilidades 4 8.633 16.644 8.709 16.757 Depósitos 18 1.406.572 1.259.862 1.399.795 1.253.581 Aplicações interfinanceiras de liquidez 5 483.184 674.350 483.184 674.350 Depósitos à vista 73.863 58.612 73.567 58.445 Depósitos interfinanceiros 91.404 101.186 86.700 96.751 Aplicações no mercado aberto 450.074 630.076 450.074 630.076 Depósitos a prazo 1.241.305 1.100.064 1.239.528 1.098.385 Aplicações em depósitos interfinanceiros - 44.274-44.274 Aplicações em moedas estrangeiras 33.110-33.110 Captações no mercado aberto 18 32.506 49.002 32.506 49.002 Títulos e valores mobiliários 32.744 1.392 32.744 1.392 Carteira de terceiros 32.506 49.002 32.506 49.002 Carteira própria 6 32.163 1.365 32.163 1.365 Recursos de aceites e emissão de títulos 18 410.887 393.497 410.887 393.497 Instrumentos financeiros derivativos - 27-27 Vinculados à prestação de garantia 581-581 - Rec. letras imob., hipotec. de crédito 410.887 393.497 410.887 393.497 Relações interfinanceiras 8 5.615 2.797 5.615 2.797 Relações interfinanceiras 534 160 534 160 Pagamentos e recebimentos a liquidar 3.514 3.514 Serviço de compensação de cheques e outros papéis 534 160 534 160 Créditos vinculados 2.101 2.797 2.101 2.797 Relações interdependências 1.760 1.583 1.760 1.583 Operações de crédito 9,10 808.636 799.908 808.636 799.908 Recursos em trânsito de terceiros 1.760 1.583 1.760 1.583 Operações de crédito - Setor privado 826.994 811.869 826.994 811.869 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (18.358) (11.961) (18.358) (11.961) Obrigações por empréstimos 18,19a 88.776 51.753 88.776 51.753 Outros créditos 850.599 680.823 853.150 683.319 Empréstimos no exterior 88.776 51.753 88.776 51.753 Carteira de câmbio 11 200.198 136.360 200.198 136.360 Obrigações por repasses no País 18,19b 3.016 11.726 3.016 11.726 Rendas a receber 66 119 66 119 Negociação e intermediação de valores 82 82 BNDES 1.892 8.406 1.892 8.406 FINAME 1.124 3.320 1.124 3.320 Diversos 650.253 544.344 652.804 546.840 Obrigações por repasses do exterior 18,19c 142.134 5.282 142.134 5.282 Imposto de renda a compensar 3.469 5.910 3.559 5.956 Créditos tributários 12,17 9.912 10.050 10.562 10.700 Repasses do exterior 142.134 5.282 142.134 5.282 Devedores por compra de valors e bens 26.904 424.850 26.904 424.850 Devedores diversos - País 13 4.728 39.349 4.741 39.362 Instrumentos financeiros derivativos 7 41-41 - Devedores por depósitos em garantia 76.277 72.275 77.901 73.899 Adiantamentos para pagamento de fornecedores 2.376 2.356 2.384 2.357 Instrumentos financeiros derivativos 41-41 - Títulos de crédito a receber 9,12 526.316-526.316 - Opções por incentivos fiscais - - - - Outras obrigações 21 123.731 95.953 125.866 98.190 Diversos 441 443 607 605 Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa 10 (170) (10.889) (170) (10.889) Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 373 199 373 199 Outros valores e bens 13 187.720 217.805 187.720 217.805 Carteira de câmbio 11,21 26.201 10.585 26.201 10.585 Sociais e estatutárias 13.412 7.145 13.412 7.145 Bens não de uso próprio 186.007 217.763 186.007 217.763 Fiscais e previdenciárias 20c,21 10.185 7.099 10.289 7.230 Despesas antecipadas 1.713 42 1.713 42 Negociação e intermediação de valores - 753-753 Provisão para pagamentos a efetuar 4.929 4.737 4.949 4.785 Realizável a longo prazo 829.759 684.144 829.759 684.144 Provisão para garantias prestadas 711 667 711 667 Provisão para passivos contingentes 20,21 66.280 64.030 68.185 65.935 Aplicações interfinanceiras de liquidez 5 1.464 78.415 1.464 78.415 Credores diversos - país 1.639 738 1.745 891 Diversas 1-1 - Aplicações em depósitos interfinanceiros - 78.415-78.415 Aplicações em Moedas Estrangeiras 1.464-1.464-515.483 740.909 515.483 740.909 Títulos e valores mobiliários 145.600 59.243 145.600 59.243 Depósitos 18 171.545 164.548 171.545 164.548 Carteira própria 6 117.711 32.831 117.711 32.831 Depósitos interfinanceiros 1.308 4.063 1.308 4.063 Vinculados à prestação de garantia 6 27.889 26.385 27.889 26.385 Depósitos a prazo 170.237 160.485 170.237 160.485 Instrumentos financeiros derivativos - 27-27 Operações de crédito 9,10 612.353 496.326 612.353 496.326 Recursos de aceites e emissão de títulos 18 43.372 197.448 43.372 197.448 Operações de crédito - Setor privado 626.255 503.748 626.255 503.748 Rec. letras imob., hipotec. de crédito 43.372 197.448 43.372 197.448 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (13.902) (7.422) (13.902) (7.422) Obrigações por repasses 300.506 378.913 300.506 378.913 Outros créditos 13 69.599 47.024 69.599 47.024 Repasses do País 18,19b 1.630 9.307 1.630 9.307 Diversos: Repasses do exterior 18,19c 298.876 369.606 298.876 369.606 Créditos tributários 12,17 30.715 25.217 30.715 25.217 Opções por incentivos fiscais 271 271 271 271 Instrumentos financeiros derivativos 7 60-60 - Devedores por compra de ativos e valores e bens 9,12 34.873 22.102 34.873 22.102 Títulos de crédito a receber 6.518-6.518 - Instrumentos financeiros derivativos 60-60 - Provisão para créditos de liquidação duvidosa 9,12 (2.778) (566) (2.778) (566) 34 904 1.114 904 1.114 Outros valores e bens 13 743 3.136 743 3.136 - - - - Despesas antecipadas 743 3.136 743 3.136 22 518.058 507.103 518.079 507.121 Permanente 37.512 40.081 30.264 33.446 Capital realizado atualizado: Investimentos 7.746 6.883 498 248 De domiciliados no País 372.222 372.222 372.238 372.237 Reserva de reavaliação 73 73 73 73 Participações em controladas 14 7.248 6.635 - Reserva de lucros 162.399 140.436 162.404 140.439 Outros investimentos 498 248 498 248 (-) Ajuste a valor de mercado de títulos e derivativos (16.636) (5.628) (16.636) (5.628) Imobilizado de uso 15 29.766 31.182 29.766 31.182 Imóveis 27.593 27.592 27.593 27.592 Outras imobilizações de uso 15.603 15.580 15.603 15.580 Depreciações acumuladas (13.430) (11.990) (13.430) (11.990) Intangível 16-2.016-2.016 Ativos intangíveis - 4.937-4.937 Amortização acumulada - (2.921) - (2.921) 3.244.402 3.117.944 3.239.781 3.113.918 3.244.402 3.117.944 3.239.781 3.113.918 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 5

Banco Industrial do Brasil S.A. Demonstrações de resultados Trimestre findos em 31 de março de 2019 e 2018 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por lote de mil ações) Nota 1º trimestre 1º trimestre 03.2019 03.2018 03.2019 03.2018 Receitas da intermediação financeira 93.794 80.098 93.794 80.098 Operações de crédito 9f 69.340 59.873 69.340 59.873 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 6e 25.388 21.893 25.388 21.893 Resultado de operações de câmbio 11 (1.429) (1.668) (1.429) (1.668) Resultado com instrumentos financeiros derivativos 495-495 - Despesas da intermediação financeira (48.884) (46.107) (48.728) (45.818) Operações de captação no mercado 18c (33.331) (32.477) (33.175) (32.188) Operações de empréstimos, cessões e repasses 18c (14.436) (9.836) (14.436) (9.836) Resultado com instrumentos financeiros derivativos 7d - (1.617) - (1.617) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 10 (1.117) (2.177) (1.117) (2.177) Resultado bruto da intermediação financeira 44.910 33.991 45.066 34.280 Outras receitas (despesas) operacionais (18.861) (20.558) (18.986) (20.770) Receitas de prestação de serviços 2.872 2.522 3.327 2.975 Receitas de tarifas bancárias 1.768 826 1.768 826 Resultado de participações em controladas 13 108 150 - Despesas de pessoal 23 (13.198) (13.451) (13.483) (13.745) Outras despesas administrativas 24 (6.961) (7.052) (7.060) (7.173) Despesas tributárias 25 (3.438) (2.816) (3.526) (2.916) Outras receitas operacionais 26-270 - 270 Outras despesas operacionais 26 (12) (1.007) (12) (1.007) Resultado operacional 26.049 13.433 26.080 13.510 Resultado não operacional 27 (46) - (46) - Resultado antes da tributação sobre o lucro e da participação dos minoritários 26.003 13.433 26.034 13.510 Imposto de renda e contribuição social 17 (7.267) (3.566) (7.298) (3.643) Provisão para imposto de renda (3.491) (1.883) (3.509) (1.924) Provisão para contribuição social (2.152) (1.565) (2.165) (1.601) Ativo fiscal diferido (1.624) (118) (1.624) (118) Participação dos minoritários - - - Lucro líquido do trimestre 18.736 9.867 18.736 9.867 Lucro líquido por lote de mil ações - R$ 108,29 57,03 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 6

Banco Industrial do Brasil S.A. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Trimestre findos em 31 de março de 2019 e 2018 (Em milhares de Reais) Capital Aumento Reserva Reserva Ajuste a valor de m Lucros Nota realizado de capital de reavaliação de Lucro mercado e TVM acumulados Total e Derivativos Saldos em 31 de dezembro de 2018 372.222-73 152.363 (14.545) - 510.113 Ajuste a valor de mercado de TVM e Derivativos (2.091) (2.091) Lucro líquido - - - - - 18.736 18.736 Destinação do lucro líquido: Juros sobre Capital Próprio - - - - - (8.700) (8.700) Outras Destinações - - - 10.036 - (10.036) - Saldos em 31 de março de 2019 372.222-73 162.399 (16.636) - 518.058 Mutações do exercício - - - 10.036 (2.091) - 7.945 Saldos em 31 de dezembro de 2017 372.222-73 136.069 (4.911) - 503.453 Ajuste a valor de mercado de TVM e Derivativos (717) (717) Lucro líquido - - - - - 9.867 9.867 Destinação do lucro líquido: Juros sobre Capital Próprio - - - - - (5.500) (5.500) Outras Destinações - - - 4.367 - (4.367) - Saldos em 31 de março de 2018 372.222-73 140.436 (5.628) - 507.103 Mutações do exercício - - - 4.367 (717) - 3.650 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 7

Banco Industrial do Brasil S.A. Demonstrações dos fluxos de caixa (Método Indireto) Trimestre findos em 31 de março de 2019 e 2018 (Em milhares de Reais) Nota 1º trimestre 1º trimestre 2019 2018 2019 2018 Lucro líquido ajustado do período 19.316 11.301 19.424 11.451 Lucro líquido do período 17d 18.736 9.867 18.736 9.867 Participação de Minoritários - - - - Depreciações / amortizações 24 359 389 359 389 Resultado de participações em controladas 14 (108) (150) - - Provisão para créditos de liquidação duvidosa 10 2.322 319 2.322 319 Provisão para riscos fiscais e passivos contingentes 20 98 1.593 98 1.593 Ajuste a Valor de Mercado T.V.M. (2.091) (717) (2.091) (717) Variação em Ativos Operacionais - (Aumento) / Diminuição 69.858 129.374 70.001 132.586 Aplicações Interfinanceiras de liquidez 5 (28.373) (4.801) (28.373) (4.801) Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 6b 3.484 56.999 3.484 56.999 Relações Interfinanceiras e Interdependências 8a (3.323) (4.396) (3.323) (1.274) Operação de Crédito e Operações de Arrendamento Mercantil 9a 104.976 8.467 104.976 8.467 Outros Créditos e Outros Valores e Bens 12,13b (6.906) 73.105 (6.763) 73.195 Variação em Passivos Operacionais - Aumento / (Diminuição) (7.977) (58.519) (8.283) (61.933) Relações Interfinanceiras e Interdependências 8 922-922 (3.122) Outras Obrigações 21 (8.631) (58.557) (9.205) (58.811) Resultado de Exercícios Futuros 21 (268) 38 - - Caixa Líquido Proveniente / (Aplicado) das Atividades Operacionais 81.197 82.156 81.142 82.104 Caixa Líquido Proveniente / (Aplicado) nas Atividades de Investimento (3.289) (240) (3.289) (240) Aplicação no intangível - (200) - (200) Aquisição/alienação de bens não de uso 13a (3.288) - (3.288) - Aquisição de Imobilizado de uso 14 (1) (40) (1) (40) Caixa Líquido (Proveniente) / Aplicado nas Atividades de Financiamento 8.829 194.616 8.811 194.662 Depósitos 18a (44.512) 142.769 (44.530) 142.815 Operações Compromissadas 18a 32.506 49.002 32.506 49.002 Recursos de Aceites e emissão de Títulos 18a (36.805) 24.355 (36.805) 24.355 Obrigações por Empréstimos e Repasses 18a 66.340 (16.010) 66.340 (16.010) Remuneração do capital próprio 22c (8.700) (5.500) (8.700) (5.500) Aumento/(diminuição) do caixa e equivalentes de caixa 86.737 276.532 86.664 276.526 Modificações na posição financeira Caixa e equivalentes de caixa No início do período 4,5 371.969 370.188 372.116 370.307 No fim do período 4,5 458.706 646.720 458.780 646.833 Aumento/(diminuição) do caixa e equivalentes de caixa 86.737 276.532 86.664 276.526 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 8

Banco Industrial do Brasil S.A. Demonstrações do valor adicionado Trimestre findos em 31 de dezembro de 2019 e 2018 (Em milhares de Reais) Nota 1º Trimestre 1º Trimesttre 2019 2018 2019 2018 Receitas 97.271 81.269 97.726 81.722 Receitas de intermediação financeira 93.794 80.098 93.794 80.098 Receitas de prestação de serviços 4.640 3.348 5.095 3.801 Provisão para créditos de liquidação duvidosa - Reversão / (Constituição) 10 (1.117) (2.177) (1.117) (2.177) Outras receitas (despesas) não operacionais 27 (46) - (46) - Despesas de Intermediação Financeira (47.767) (43.928) (47.611) (43.641) Insumos Adquiridos de Terceiros (9.383) (9.526) (9.469) (9.628) Materias, energia e outros 24 (7.011) (6.264) (7.070) (6.323) Serviços de terceiros 24 (2.360) (2.525) (2.387) (2.568) Outras receitas (despesas) operacionais 26 (12) (737) (12) (737) Valor Adicionado Bruto 40.121 27.815 40.646 28.453 Depreciação, Amortização e Exaustão 24 (359) (389) (359) (389) Valor Adicionado Líquido produzido pela Entidade 39.762 27.426 40.287 28.064 Valor Adicionado Recebido em Transferência 108 150 - - Resultado de equivalência patrimonial 14 108 150 - - Participações minoritárias - - - - Valor Adicionado a distribuir 39.870 27.576 40.287 28.064 Distribuição do Valor Adicionado 39.870 27.576 40.287 28.064 Pessoal 23 13.198 13.451 13.483 13.745 Remuneração direta 6.960 6.699 7.119 6.870 Benefícios 3.801 3.002 3.868 4.312 Encargos sociais 2.437 3.750 2.496 2.563 Impostos, taxas e contribuições 17d,25 7.738 3.974 7.857 4.150 Federais 7.267 3.566 7.348 3.697 Municipais 471 408 509 453 Remuneração de capitais de terceiros 24 198 284 211 302 Aluguéis 198 284 211 302 Remuneração de capitais próprios 22c 18.736 9.867 18.736 9.867 Juros sobre o capital próprio e dividendos 8.700 5.500 8.700 5.500 Lucros retidos 10.036 4.367 10.036 4.367 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 9

Banco Industrial do Brasil S.A. Notas explicativas às Informações Trimestrais - ITR Trimestre findo em 31 de março de 2019 (Em milhares de Reais) 1 Contexto operacional O Banco Industrial do Brasil S.A (Banco) é uma sociedade anônima, de capital fechado, sendo organizado sob a forma de banco múltiplo, autorizado a operar com as carteiras: (i) comercial; (ii) de investimentos, (iii) de crédito, de financiamento e investimento; (iv) de câmbio; e, (v) arrendamento mercantil. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, e certas operações têm a participação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes do sistema financeiro, cujas atividades incluem as carteiras de administração de fundos de investimentos, distribuição e corretagem de câmbio e valores mobiliários. Os benefícios dos serviços prestados entre essas instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos, segundo a praticabilidade de lhes serem atribuídos, em conjunto ou individualmente. 2 Apresentação e elaboração das Informações Trimestrais As Informações Trimestrais individuais do Banco e as Informações Trimestrais consolidadas do Banco e suas controladas foram elaboradas de acordo com a Lei das Sociedades por Ações e normas do Banco Central do Brasil (BACEN), quando aplicável. A autorização para a conclusão das Informações Trimestrais foi dada pela Administração em 28 de Maio de 2019. a. Informações trimestrais consolidadas As consolidadas abrangem o Banco Industrial do Brasil S.A. e as suas controladas relacionadas a seguir: Denominação social Atividade Participação (%) 03.2019 03.2018 Participação direta: Industrial do Brasil Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. Industrial do Brasil Administração de Créditos Ltda. Distribuidora de títulos e valores mobiliários Prestação de serviços de crédito 99,64 99,64 99,99 99,99 As políticas contábeis foram aplicadas de forma uniforme em todas as empresas consolidadas e consistentes com aquelas utilizadas nos períodos anteriores. b. Descrição dos principais procedimentos de consolidação Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas; Eliminação das participações no capital, reservas e lucros acumulados das empresas controladas; Destaque do valor da participação dos acionistas minoritários nas Informações trimestrais consolidadas. 10

3 Descrição das principais práticas contábeis Os principais critérios adotados para a elaboração das informações trimestrais são os seguintes: a. Apuração do resultado O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência. b. Caixa e equivalentes de caixa São representados por disponibilidades em moeda nacional, aplicações no mercado aberto e aplicações em depósitos interfinanceiros que são utilizados pela instituição para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo, cujos vencimentos sejam iguais ou inferiores à 90 dias e apresentem risco insignificante de mudança de valor justo. c. Estimativas contábeis A elaboração de informações trimestrais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a provisão para créditos de liquidação duvidosa, imposto de renda diferido ativo, provisão para contingências e valorização de instrumentos financeiros derivativos. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. As estimativas e premissas são revisadas, no mínimo trimestralmente. d. Moeda estrangeira Os ativos e passivos monetários denominados em moedas estrangeiras foram convertidos para reais pela taxa de câmbio da data de fechamento do balanço e as diferenças decorrentes de conversão de moeda foram reconhecidas no resultado do período. e. Ativos circulante e realizável a longo prazo Aplicações interfinanceiras de liquidez São registradas pelo valor de aplicação ou aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Conforme regras estabelecidas pelo Banco Central do Brasil, os títulos e valores mobiliários e os instrumentos financeiros derivativos são classificados e avaliados conforme descrito a seguir: Títulos e valores Mobiliários i. Títulos para negociação - Adquiridos com o objetivo de serem ativa e frequentemente negociados, são ajustados pelo valor de mercado, computando-se a valorização ou a desvalorização, em contrapartida à adequada conta de receita ou despesa, no resultado do período. ii. Títulos disponíveis para venda - Que não se enquadrem para negociação nem como mantidos até o vencimento, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários; e 11

iii. Títulos mantidos até o vencimento - Adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelos respectivos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Os títulos públicos e debêntures estão classificadas na categoria disponíveis para a venda e possuem seu valor de custo atualizado pelos rendimentos incorridos até a data do balanço e ajustado pelo valor de mercado, sendo esse ajuste lançado em conta específica do Patrimônio Líquido. Instrumentos financeiros derivativos A avaliação é efetuada com base no valor de mercado e as valorizações e desvalorizações decorrentes são registradas no resultado do período. Entretanto, nos casos em que os instrumentos financeiros derivativos, nos termos da Circular nº 3.082/02 do Banco Central do Brasil, sejam classificados como hedge de fluxo de caixa, as valorizações ou desvalorizações mencionadas anteriormente são total ou parcialmente lançadas em conta específica no patrimônio líquido, deduzidas dos efeitos tributários. Somente quando os instrumentos financeiros derivativos forem contratados em negociações associadas às operações de captações ou aplicações de recursos, nos termos da Circular nº 3.150/02 do Banco Central do Brasil, os ajustes a valor de mercado não deverão ser reconhecidos contabilmente. Operações de crédito e provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa As operações de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/99, que requer a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (perda). As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente serão reconhecidas como receita, quando efetivamente recebidas. As operações classificadas como nível H, permanecem nessa classificação por 6 meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas, por cinco anos, em contas de compensação, não mais figurando em balanços patrimoniais. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações de operações de crédito que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação são classificadas como H e os eventuais ganhos provenientes da renegociação somente são reconhecidos como receita, quando efetivamente recebidos. As provisões para créditos em liquidação são calculadas de acordo com a classificação das operações mantidas na carteira do Banco e as cedidas com coobrigação em um dos nove diferentes níveis de risco (de AA a H). O aumento da provisão ocorre pela contabilização de novas provisões. As regras do Conselho Monetário Nacional (CMN) determinam a provisão mínima para cada nível de classificação, de 0% (para casos de operações que não se encontram em atraso) até 100% (para operações com mais de 180 dias em atraso). Outros valores e bens - Bens não de uso Correspondentes a bens imóveis e móveis disponíveis para venda, recebidos em dação de pagamento em razão de créditos não honrados. São ajustados a valor de mercado através da constituição de provisão, de acordo com as normas vigentes. 12

Outros valores e bens - Despesas antecipadas Representado, basicamente, por comissões pagas pela intermediação de concessão de operações de crédito, e que são diferidas pelo prazo dos contratos. Caso os créditos sejam cedidos a respectiva comissão é apropriada integralmente em resultado. Demais ativos circulantes e realizáveis a longo prazo Demonstrados pelos valores de custo, incluindo, quando aplicável, os rendimentos, as variações monetárias (em base pro rata ) e cambiais auferidas e as provisões para perdas, quando aplicável. f. Ativo permanente Investimentos Os investimentos em controladas, nas informações trimestrais individuais, são avaliados pelo método de equivalência patrimonial. Os demais investimentos permanentes são avaliados ao custo de aquisição, e são ajustados a valor de mercado através da constituição de provisão, quando aplicável. O título de sócio efetivo não patrimonial da B3 S.A - Brasil, Bolsa, Balcão é avaliado pelo valor patrimonial, informado pela respectiva bolsa, e os incentivos fiscais e outros investimentos foram avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perda, quando aplicável. Imobilizado de uso O ativo imobilizado é demonstrado ao custo de aquisição e complementado pela reavaliação de controlada em 2007. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas anuais que contemplam a vida útil-econômica dos bens às taxas de 4%, 10% e 20% para imóveis, equipamentos e outros imobilizados, respectivamente. g. Passivos circulante e exigível a longo prazo Depósitos e captações no mercado aberto São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base pro-rata dia. Demais passivos circulantes e exigíveis a longo prazo São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridas até a data dos balanços. h. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais As contingências ativas e passivas e obrigações legais são avaliadas, reconhecidas e demonstradas de acordo com as determinações estabelecidas na Deliberação CVM 594, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 25 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Paralelamente, o mencionado Pronunciamento Técnico foi aprovado pela Resolução 3.823 do BACEN em 16 de dezembro de 2009. 13

A avaliação da probabilidade de perda das contingências é classificada como Remota, Possível ou Provável com base no julgamento dos advogados, internos ou externos, sobre o fundamento jurídico da causa, a viabilidade de produção de provas, da jurisprudência em questão, da possibilidade de recorrer a instâncias superiores e da experiência histórica. Esse é um exercício subjetivo, sujeito às incertezas de uma previsão sobre eventos futuros. Como tal, é entendido que as avaliações serão sujeitas à atualizações frequentes e a alterações. Passivos contingentes - São reconhecidos contabilmente quando a opinião dos consultores jurídicos avaliar a probabilidade de perda como provável. Os casos com chances de perda classificadas como possível, são apenas divulgados em nota explicativa (Nota Explicativa nº 20). Obrigações legais - Estão reconhecidos e provisionados no balanço patrimonial, independentemente da avaliação das chances de êxito no curso do processo judicial (Nota Explicativa nº 20). i. Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social do período, corrente e diferido, são calculados com base na alíquota de 15% acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$240 mil por ano para imposto de renda e para contribuição social, 15% até agosto de 2015 e 20% de setembro de 2015 até dezembro de 2018, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. Os impostos ativos diferidos decorrentes de diferenças temporárias foram constituídos com base na alíquota de 25% para o imposto de renda e para contribuição social, 15% para os créditos tributários com expectativa de realização posterior a dezembro de 2018 e 20% para os com expectativa até aquela data, em conformidade com a Resolução nº 3.059 de 20 de dezembro de 2002 do BACEN e alterações introduzidas pela Resolução nº 3.355 de 31 de março de 2006 e Instrução CVM nº 371 de 27 de junho de 2003, e levam em consideração o histórico de rentabilidade e a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros fundamentada em estudo técnico de viabilidade. j. Demonstrações de valor adicionado Mesmo com o deferimento pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), de nosso pedido de cancelamento do registro da Companhia como emissora de valores mobiliários categoria B, o Banco elaborou demonstrações do valor adicionado (DVA) individuais e consolidadas nos termos do pronunciamento técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado, as quais são apresentadas como parte integrante das demonstrações financeiras conforme BRGAAP aplicável as companhias abertas. 4 Disponibilidades 03.2019 03.2018 03.2019 03.2018 Moeda Nacional 141 128 217 241 Moeda Estrangeira 8.492 16.516 8.492 16.516 Total 8.633 16.644 8.709 16.757 14

5 Aplicações interfinanceiras de liquidez a. Aplicações no mercado aberto Até 30 dias 03.2019 03.2018 03.2019 03.2018 Posição bancada Notas do Tesouro Nacional 417.567 581.074 417.567 581.074 Subtotal 417.567 581.074 417.567 581.074 Posição financiada Letras Financeiras do Tesouro - 49.002-49.002 Notas do Tesouro Nacional 32.507-32.507 - Subtotal 32.507 49.002 32.507 49.002 Total 450.074 630.076 450.074 630.076 b. Aplicações em depósitos interfinanceiros e consolidado 03.2019 03.2018 De 1 a 30 dias - - De 31 a 180 dias - 1.040 De 181 a 360 dias Total - 1.040 c. Aplicações em moedas estrangeiras /consolidado 03.2019 03.2018 De 1 a 30 dias 28.722 3.478 De 31 a 180 dias 4.388 - De 181 a 360 dias - 39.756 Acima de 360 dias 1.464 78.415 Total 34.574 121.649 15

d. Receitas de aplicações interfinanceiras de liquidez e consolidado 1 Trimestre Acumulado 2019 2019 1 Trimestre 2018 Acumulado 2018 Rendas de aplicações em operações compromissadas: 9.652 9.652 10.622 10.622 Posição bancada 9.278 9.278 10.214 10.214 Posição financiada 374 374 408 408 Subtotal 9.654 9.654 10.622 10.622 Rendas de aplicações em depósitos interfinanceiros - - 14 14 Rendas de aplicações em moedas estrangeiras 12.136 12.136 10.284 10.284 Total 21.788 21.788 20.920 20.920 6 Títulos e valores mobiliários a. Diversificação por tipo e 03.2019 03.2018 Títulos e valores mobiliários 178.344 60.581 Carteira própria 149.874 34.196 Letras Financeiras do Tesouro - LFT 16.229 15.651 Debêntures 20.056 17.180 Cotas de Fundos 1.455 1.365 Títulos e Valores Mob. Exterior 112.134 - Vinculados à prestação de garantia 28.470 26.385 Letras Financeiras do Tesouro - LFT 28.470 26.385 Total 178.344 60.581 Parcela de curto prazo 32.744 1.365 Parcela de longo prazo 145.600 59.216 16

Os títulos são escriturais e estão registrados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), B3 S.A Brasil Bolsa Balcão e Banco Itaú Nassau. b. Diversificação por prazo Controlados e 03.2019 03.2018 A vencer acima de 60 meses 8.104 37.932 A vencer entre 36 e 60 meses A vencer entre 12 e 36 meses A vencer entre 3 e 12 meses A vencer até 3 meses Sem vencimento 46.034 91.462 20.969 1.031 10.744 20.738 546 - - 1.365 Total da carteira 178.344 60.581 c. Classificação da carteira de títulos e valores mobiliários 03.2019 Disponíveis para Venda e Letras Financeiras do Tesouro - LFT 44.699 Cotas de Fundos 1.455 Debêntures 20.056 Títulos e Valores Mob. Exterior 112.134 Total da carteira 178.344 03.2018 Disponíveis para Venda e Letras Financeiras do Tesouro - LFT 42.036 Cotas de Fundos 1.365 Debêntures 17.180 Total da carteira 60.581 17

d. Valor de mercado dos títulos e valores mobiliários Os valores de custo atualizado da carteira de títulos e valores mobiliários, comparados com os respectivos valores de mercado, estão assim demonstrados: 03.2019 /consolidado Valor de custo atualizado Valor de mercado (i) Ajuste a mercado Títulos Disponíveis para Venda Letras Financeiras do Tesouro - LFT 52.990 44.699 (8.291) Debêntures 48.601 20.056 (28.545) Cotas de Fundos 1.455 1.455 - Títulos e Valores Mob. Exterior 112.134 112.134-215.180 178.344 (36.836) 03.2018 /consolidado Valor de custo atualizado Valor de mercado (i) Ajuste a mercado Títulos Disponíveis para Venda Letras Financeiras do Tesouro - LFT 42.033 42.036 3 Debêntures 27.416 17.180 (10.236) Cotas de Fundos 1.365 1.365-70.814 60.581 (10.233) (i) O valor de mercado é apurado com base nos preços dos ativos divulgados por fontes externas, como Anbima e B3 SA Brasil, Bolsa, Balcão. e. Resultado com títulos e valores mobiliários /consolidado 1 Trimestre 2019 Acumulado 2019 /consolidado 1 Trimestre 2018 Acumulado 2018 Aplicações interfinanceiras de liquidez 21.914 21.914 20.927 20.927 Títulos e valores mob. no exterior 1.938 1.938 - - Títulos de renda fixa 1.512 1.512 939 939 Aplicações em fundos de investimentos 28 28 29 29 Despesas com títulos de renda fixa (4) (4) (2) (2) Total 25.388 25.388 21.893 21.893 18

7 Instrumentos financeiros derivativos O Banco opera com instrumentos financeiros derivativos com o objetivo de proteção (hedge) contra risco de mercado, que decorrem, principalmente, das flutuações das taxas de juros e cambial. O gerenciamento da necessidade de hedge é efetuado com base nas posições consolidadas por moeda. Dessa forma, são acompanhadas as posições de dólar e de reais subdivididas nos diversos indexadores (pré e TJLP). Os instrumentos financeiros derivativos são os de mais alta liquidez, dando-se prioridade aos contratos futuros da B3 SA Brasil, Bolsa, Balcão, que são avaliados pelo valor de mercado, por meio de ajustes diários. A efetividade dos instrumentos de hedge é assegurada pelo equilíbrio das flutuações de preços dos contratos de derivativos e dos valores de mercado dos objetos do hedge. Os instrumentos de hedge podem ser operados em prazos distintos dos seus respectivos objetos, com o intuito de buscar a melhor liquidez do instrumento. Existe a previsão da necessidade de renovação ou de contratação de nova operação de hedge, naqueles em que o instrumento financeiro derivativo apresenta vencimento anterior ao do item objeto de hedge. Após a implementação da política de taxa de câmbio flutuante, a carteira de dólar vem sendo gerenciada de forma que haja o menor descasamento de prazo e volume financeiro possível. Por outro lado, esses instrumentos financeiros derivativos, que não atendem à classificação de hedge, conforme parâmetros estabelecidos na Circular BACEN nº 3.082/02, mas que são utilizados para proteção contra riscos inerentes às oscilações de preços e taxas, ou seja, à exposição global de risco, são contabilizados pelo valor de mercado, com os ganhos e as perdas realizados e não realizados, reconhecidos diretamente nas demonstrações de resultados do Banco. Controles de gerenciamento de risco As carteiras são controladas e consolidadas pela área de Informações Gerenciais, sob gestão da Diretoria Administrativa, a qual tem por responsabilidade apurar o valor de mercado das posições de derivativos e dos seus respectivos objetos de hedge. Essas informações são encaminhadas à Mesa Financeira e à área de Gestão de Riscos, que, nas reuniões diárias de caixa, define a melhor gestão das diversas carteiras ativas e passivas do Banco, considerando riscos de mercado e de liquidez, providenciando os instrumentos de hedge necessários de acordo com a política previamente definida pela Administração. As posições descobertas são acompanhadas constantemente para verificação de que estão dentro dos limites aprovados pelo Comitê de Risco de Mercado. a. Posição Operações de swap: e consolidado 03.2019 Valor referencial Valor da curva - Ativo Valor da curva - Passivo Valor líquido a receber CDI x IGP-M (*) 1.014 1.725 (1.829) (104) MTM Marcação a mercado - - - 3 Total 1.014 1.725 (1.829) (101) 19

e consolidado 03.2018 Valor referencial Valor da curva - Ativo Valor da curva - Passivo Valor líquido a pagar CDI x IGP-M (*) 1.750 2.800 (2.746) 54 Total 1.750 2.800 (2.746) 54 Operações de futuro: e e 03.2019 03.2018 Valor de principal Valor de principal Posição Posição Posição Posição comprada vendida comprada vendida Mercado futuro (*): Taxa de juros 10.414 791.632-495.314 Moeda 63.168-51.188-73.582 791.632 51.188 495.314 (*) Essas operações são utilizadas para proteção contra riscos inerentes às oscilações de preços e taxas ( hedge ) - vide Nota Explicativa 7e. b. Diversificação por prazo de vencimento Os contratos de instrumentos financeiros derivativos estão distribuídos na B3 S.A. Brasil, Bolsa, Balcão nos seguintes prazos de vencimento: e 03.2019 Até 3 meses De 3 a 12 meses De 12 a 36 meses De 36 a 60 meses Acima de 60 meses Total Operações de swap: CDI X IGP-M (11) (30) (52) (8) - (101) Mercado futuro: Posição comprada 9.791-63.791 - - 73.582 Posição vendida 526.887 264.745 - - - 791.632 20

e 03.2018 Até 3 meses De 3 a 12 meses De 12 a 36 meses De 36 a 60 meses Acima de 60 meses Total Operações de swap: CDI X IGP-M 6 21 26 1-54 Mercado futuro: Posição comprada 8.256-42.932 - - 51.188 Posição vendida 199.436 295.878 - - - 495.314 Os ajustes diários das operações realizadas no mercado futuro são registrados como receita ou despesa efetiva quando auferidas e representam seu valor de mercado. As operações de futuros e swap são registradas em contas de compensação pelo valor de contrato ou valor de principal. Essas operações são realizadas no âmbito da B3 S.A. Brasil, Bolsa, Balcão Os valores a receber e a pagar de operações de swap estão registrados na rubrica Instrumentos financeiros derivativos. c. Tipos de margem oferecida em garantia para instrumentos financeiros derivativos Os tipos de margem oferecida em garantia para instrumentos financeiros derivativos estão representados basicamente por: e 03.2019 03.2018 Letras Financeira do Tesouro 25.973 24.423 Cartas de Fiança 15.000 10.000 Total 40.973 24.423 d. Resultado com instrumentos financeiros derivativos O valor das receitas e despesas líquidas estão demonstrados a seguir: / 1 Trimestre 2019 Acumulado 2019 Operações de Swap (15) (15) Contratos futuros 510 510 Total 495 495 21

/ 1 Trimestre 2018 Acumulado 2018 Operações de Swap (20) (20) Contratos futuros (1.597) (1.597) Total (1.617) (1.617) e. Posições de Instrumentos financeiros e análise de sensibilidade de riscos A Instrução CVM 475 de 17/12/2008 dispôs sobre a apresentação de informações sobre instrumentos financeiros, inclusive os derivativos de hedge, que incluem a análise de sensibilidade para cada tipo de risco de mercado considerado relevante pela Administração. Essa análise incluiu: 1- Situação considerada provável pela administração que considerou uma deterioração de 1%, na variável de risco (câmbio e taxa de juros), que teve a intenção de demonstrar certa estabilidade. 2- Situação com deterioração de, pelo menos, 25% (*) na variável de risco considerada (câmbio e taxa de juros). 3- Situação com deterioração de, pelo menos, 50% (*) na variável de risco considerada (câmbio e taxa de juros). (*) Percentuais definidos na Instrução CVM 475 de 17/12/2008. I - Quadro Demonstrativo de posições Apresentamos, a seguir, os instrumentos financeiros derivativos em aberto em 31 de março 2019 e os respectivos montantes das carteiras protegidas por esses instrumentos: Operação / Carteira protegida Risco Instrumento financeiro derivativo Montante da carteira protegida Posição (a) Hedge (*) - Dívida em moeda estrangeira Repasses do exterior / Dívida subordinada Câmbio 63.168 (63.292) (124) Hedge (*) - Banking Pré Taxa de Operações de crédito Juros (781.218) 1.440.235 659.017 Total (718.050) 1.376.943 658.893 (a) Refere-se à posição líquida entre os saldos contábeis das carteiras protegidas e os respectivos instrumentos financeiros derivativos, não representando a efetiva exposição em cada uma das operações, que apresentam diferentes vencimentos. 22

II - Quadro Demonstrativo de Análise de Sensibilidade - Efeito na Variação do Valor Justo Operação Risco Cenário I Deterioração 1% Cenário II Deterioração 25% Cenário III Deterioração 50% Hedge Cambial Dívida em Moeda Estrangeira Hedge Banking PRÉ Ativo em R$ Derivativo (risco queda US$) (50) (1.225) (2.412) Dívida (risco aumento US$) 53 1.294 2.541 Efeito Líquido 3 69 129 Derivativo (risco queda Selic) 66 1.644 3.267 Créditos (risco aumento Selic) (1.256) (30.106) (57.752) Efeito Líquido (1.190) (28.462) (54.485) Efeito Líquido (1.187) (28.393) (54.356) TOTAL III - Quadro Demonstrativo de Análise de Sensibilidade - Efeito na Variação do Valor Justo - CONSOLIDADO Operação Risco MTM Exposição líquida Cenário I Deterioração 1% Cenário II Deterioração 25% Cenário III Deterioração 50% Book Cambial Queda da moeda estrangeira (124) 3 69 129 Book Pré Alta do CDI 659.017 (1.190) (28.462) (54.485) Efeito Líquido TOTAL 658.893 (1.187) (28.393) (54.356) (*) Conforme mencionado anteriormente, muito embora essas operações sejam utilizadas para proteção contra riscos inerentes às oscilações de preços e taxas, não são contabilizadas como tal por não atenderem os parâmetros definidos na Circular Bacen nº 3.082/02. 8 Relações interfinanceiras - Créditos vinculados Composição do saldo O saldo de créditos vinculados estava assim representado: e 03.2019 03.2018 Compulsório sobre depósito à vista 634 1.304 Compulsório micro créditos 1.467 1.121 Serv. Comp. cheques outros papéis 3.514 372 Total no curto prazo 5.615 2.797 23

9 Operações de crédito, avais e fianças, adiantamento de contrato de câmbio e operações de compra de ativos (consolidado) a. Diversificação por produto e 03.2019 03.2018 Setor privado: Resolução nº. 63 22 244 Contas garantidas 271.552 259.821 Financiamento em moedas estrangeiras 229.353 162.254 BNDES 3.351 10.899 Capital de giro 576.744 543.060 Sistema único de saúde - SUS - 497 Vendor 2.090 - Direitos Creditórios 4.388 9.048 Crédito direto ao consumidor 365.348 320.182 Avais e fianças 168.267 145.184 FINAME 1.303 10.227 Outros créditos: Adiantamentos de contratos de câmbio (*) 167.776 118.464 Rendas a receber adiantamentos concedidos(*) 3.249 3.460 Devedores por compra de valores e bens ( Nota Explicativa n 12 ) 61.777 17.203 Compra de ativos (**) 531.932 429.134 Total antes da provisão para créditos de liquidação duvidosa 2.387.152 2.029.677 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (35.919) (31.505) Total 2.351.233 1.998.172 Parcela em curto prazo 1.711.763 1.473.682 Parcela em longo prazo 639.470 524.490 (*)As operações de adiantamentos sobre contratos de câmbio estão registradas no balanço na rubrica Outras obrigações - Carteira de câmbio e as rendas a receber de adiantamentos concedidos registradas na rubrica Outros créditos - Carteira de câmbio (vide Nota Explicativa nº 11). (**)Refere-se à aquisição de direitos creditórios sem coobrigação, relativos a vendas e compras mercantis. Esta operação é avaliada com os mesmos requisitos constantes na Resolução CMN nº 2.682/99 do Banco Central do Brasil. As operações de crédito contam, invariavelmente, com garantias de avais, fianças, hipotecas, alienação fiduciária de veículos, imóveis e outros bens, duplicatas, penhor mercantil e etc. Nas operações de FINAME e de arrendamento mercantil as garantias são os bens objetos dos contratos. 24

b. Diversificação por atividade e 03.2019 03.2018 Setor privado: Indústria 509.335 433.985 Comércio 770.189 621.511 Intermediários financeiros 6.485 8.901 Serviços 689.094 530.183 Pessoas físicas 412.049 435.097 Total da carteira 2.387.152 2.029.677 c. Diversificação por prazo e 03.2019 03.2018 Setor privado: A vencer acima de 60 meses 57.810 47.692 A vencer entre 36 e 60 meses 129.438 108.207 A vencer entre 12 e 36 meses 461.992 376.862 A vencer entre 3 e 12 meses 666.809 565.016 A vencer em até 3 meses 1.035.937 880.429 Parcelas vencidas 35.166 51.471 Total da carteira 2.387.152 2.029.677 d. Cessão de crédito No primeiro trimestre de 2019 e 2018 não houve operações de cessão de créditos. e. Concentração do crédito 03.2019 03.2018 Risco % do total Risco % do total Maior devedor 43.985 1,84% 58.318 2,34% 10 maiores devedores 321.772 13,47% 307.289 12,34% 20 maiores devedores 535.178 22,41% 469.285 18,85% 50 maiores devedores 915.930 38,35% 751.100 30,17% 100 maiores devedores 1.215.695 50,91% 982.328 39,46% 25

f. Resultado das operações de crédito e 1 Trimestre 2019 Acumulado 2019 1 Trimestre 2018 Acumulado 2018 Operações de crédito Rendas de empréstimos 54.935 54.935 48.765 48.765 Rendas de financiamentos 158 158 499 499 Rendas de títulos descontados 10.625 10.625 8.362 8.362 Recuperação de créditos baixados como prejuízo 1.118 1.118 803 803 Rendas de financiamento em moeda estrangeira 2.504 2.504 1.444 1.444 Total de receitas com operações de crédito 69.340 69.340 59.873 59.873 10 Provisão para créditos de liquidação duvidosa A movimentação líquida da provisão para créditos de liquidação duvidosa foi a seguinte: / 1º trimestre 2019 1º Trimestre 2018 Saldo no início do trimestre (38.829) (32.569) Constituição de provisão (1.117) (2.177) Baixa para prejuízo 4.027 3.241 Saldo no fim do trimestre (35.919) (31.505) 26

Apresentamos, a seguir, a composição da carteira por níveis de riscos: e 03.2019 Total das operações Provisão para créditos de liquidação duvidosa Nível de Nível de Curso risco Provisionamento (%) Normal Atraso Total Total AA 0,0 1.173.642-1.173.642 - A 0,5 948.143-948.143 4.740 B 1,0 174.007 3.255 177.262 1.772 C 3,0 37.247 6.493 43.740 1.311 D 10,0 7.155 3.736 10.891 1.089 E 30,0 455 1.517 1.972 591 F 50,0 7.625 1.715 9.340 4.670 G 70,0 198 1.186 1.384 968 H 100,0 3.514 17.264 20.778 20.778 Total da carteira 2.351.986 35.166 2.387.152 35.919 e 03.2018 Total das operações Provisão para créditos de liquidação duvidosa Nível de Nível de Curso risco Provisionamento (%) Normal Atraso Total Total AA 0,0 954.892-954.892 - A 0,5 878.983-878.983 4.395 B 1,0 115.089 1.900 116.989 1.170 C 3,0 22.729 19.672 42.401 1.272 D 10,0 3.997 5.797 9.794 979 E 30,0 313 1.395 1.708 513 F 50,0 511 1.624 2.135 1.068 G 70,0 233 1.987 2.220 1.554 H 100,0 1.458 19.096 20.554 20.554 Total da carteira 1.978.205 51.471 2.029.676 31.505 No primeiro trimestre de 2019, foram recuperados créditos baixados para prejuízo, no montante de R$157 (R$210 em 2018). No primeiro trimestre de 2018, foram renegociados créditos inadimplentes no montante de R$28.669 (R$7.145 em 2018). 27