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Transcrição:

BANCO SANTANDER, S.A. e empresas do Grupo Santander Relatório de gestão intermediário consolidado do semestre encerrado em 30 de junho de 2017 Cenário externo geral O Grupo Santander desenvolve sua atividade em um ambiente econômico que continuou a se fortalecer, com perspectivas de que o crescimento mundial irá retornar a níveis em linha com a média histórica de longo prazo. As economias avançadas mostram dinamismo, ao passo que dentro das emergentes verificam-se sinais de recuperação na América Latina, principalmente no Brasil e na Argentina, enquanto o México está crescendo mais que o esperado. Por sua vez, as taxas de juros continuaram a subir nos Estados Unidos e no México, embora se encontrem ainda em níveis mínimos na maior parte das economias desenvolvidas, tendo diminuído em vários países latino-americanos, com seu impacto na atividade bancária. - Zona do Euro (PIB: +1,9% em doze meses no primeiro trimestre de 2017). O crescimento econômico do 2T17 manteve um bom ritmo e os indicadores de confiança melhoraram. A inflação baixou após a subida transitória por conta dos combustíveis. O BCE manteve a política monetária relaxada, com estabilidade nas taxas de juros e no programa de compra de ativos. - Espanha (PIB: +3,0% em doze meses no primeiro trimestre de 2017). O mercado de trabalho mostrou dinamismo no 2T17, com uma aceleração na criação de empregos, antecipando um repique do PIB, que cresceu acima de 3%. A inflação seguiu em níveis moderados, e após o repique de 3% no primeiro trimestre, diminuiu para 1,5% em junho. - Polônia (PIB: +4,0% em doze meses no primeiro trimestre de 2017). O PIB cresceu com força no 1T17. A inflação se manteve contida (1,5% em junho) e a taxa de desemprego permaneceu em níveis historicamente baixos (5,4% em março). A taxa de juros oficial (1,5%) se manterá nos próximos meses. - Portugal (PIB: +2,8% em doze meses no primeiro trimestre de 2017). A economia demonstrou um grande impulso no 1T17, com um crescimento do PIB de 2,8% e com moderação da inflação (0,9% em junho) e da taxa de desemprego (10,1% em março). O déficit público se reduziu a 2% do PIB e, portanto, Portugal saiu do processo de déficit excessivo. - Reino Unido (PIB: +2,0% em doze meses no primeiro trimestre de 2017). A economia mostrou uma grande resiliência às incertezas, embora com certa moderação do crescimento no 1T17. A inflação (2,9% em maio) apresentou uma rápida tendência de alta e a taxa de desemprego (4,5% em maio) ficou muito próxima do nível de equilíbrio de longo prazo. - Brasil (PIB: -0,4% em doze meses no primeiro trimestre de 2017). O Banco Central reduziu a taxa Selic para 10,25% em junho. A inflação foi moderada, de 3,0% em junho, e o Conselho Monetário reduziu a meta de inflação de 2019 para 4,25% e para 4% em 2020. No trimestre, o real apresentou uma desvalorização de 4,0% em relação ao dólar (10,1% em relação ao euro). - México (PIB: +2,8% em doze meses no primeiro trimestre de 2017). O PIB surpreendeu no 1T17 com uma aceleração. A inflação repicou para 6,3% em junho, mas as expectativas para 2018 convergem para o objetivo. No 2T17, o Banco Central subiu a taxa oficial para 7,0% e o peso teve uma valorização de 3,8% em relação ao dólar (em relação ao euro teve uma valorização de 2,8%). - Chile (PIB: +0,1% em doze meses no primeiro trimestre de 2017). A inflação continuou em taxas inferiores a 3%, com expectativas de estabilidade, e o Banco Central reduziu a taxade juros oficial em 50 pontos-base no segundo trimestre (para 2,5%). No segundo trimestre, o peso teve uma valorização de 0,1% em relação ao dólar, com uma desvalorização de 6,2% em relação ao euro. - Argentina (PIB: +0,3% em doze meses no primeiro trimestre de 2017). As políticas econômicas continuaram focadas em corrigir os desequilíbrios macro e em fortalecer a posição externa. A inflação se estabilizou em taxas inferiores a 2% ao mês e a atividade econômica cresceu desde o início de 2017 (0,4% em doze meses a média de janeiro a abril).

- Estados Unidos (PIB: +2,1% em doze meses no primeiro trimestre de 2017). O crescimento teve uma leve desaceleração no primeiro trimestre, mas o repique do consumo no segundo sugere um ritmo mais robusto. A taxa de desemprego ficou em mínimos e o Fed continuou endurecendo sua política monetária, apesar da inflação reduzida (1,4% em maio). Resumo do período para o Grupo Santander Nos resultados, verificam-se as mesmas tendências que nos trimestres anteriores: - Aumento das receitas mais comerciais: margem de juros e comissões. - As despesas diminuíram em termos reais, favorecidas pelos planos de eficiência desenvolvidos em 2016. - As provisões de crédito continuaram diminuindo pelo terceiro trimestre consecutivo, e o custo do crédito manteve-se ligeiramente abaixo de 1,2%. A transformação comercial impulsionou o crescimento de clientes vinculados e digitais, que continuaram crescendo com força (sem o efeito da incorporação do Popular): - O número de clientes vinculados aumentou 1,9 milhão nos últimos doze meses, com crescimento de pessoas físicas (+13%) e empresas (+14%). - O número de clientes digitais aumentou 3,9 milhões desde junho do ano passado, como reflexo do fortalecimento da multicanalidade. Esta maior vinculação se reflete, principalmente, no aumento das comissões e no crescimento dos recursos, devido aos depósitos à vista e aos fundos de investimento. No semestre, reforçamos nossa posição em mercados core. Destacam-se: - Em primeiro lugar, a aquisição do Banco Popular em 7 de junho. Esta operação tem um sólido encaixe estratégico e de negócio em um momento atraente do ciclo e reforça, de forma bastante notável, a nossa posição na Espanha e em Portugal. Na Espanha, a entidade resultante passa a ser o banco líder em créditos e depósitos. Em Portugal, passa a ser o segundo banco em créditos e o primeiro entre os privados. Também nos permite melhorar nossa posição em PMEs, segmento-alvo do Grupo. - Na Argentina, com a integração do banco de varejo do Citibank no encerramento de março. - No Brasil, com a melhora da nossa franquia, que se reflete nos fortes crescimentos de negócio e resultados em um ambiente econômico difícil. - Nos Estados Unidos, a holding SHUSA superou os testes de resistência do Fed, tanto no aspecto quantitativo como no qualitativo, que não fez objeções ao plano de capital, incluindo o pagamento de dividendos. Por último, e após o encerramento de junho, o Banco Santander anunciou uma ampliação de capital no valor de 7.072 milhões de euros com o objetivo de reforçar e otimizar a estrutura de recursos próprios do Banco para dar uma adequada cobertura à aquisição de 100% do capital do Banco Popular. A ampliação de capital foi realizada em julho e foi subscrita na sua totalidade. As novas ações começarão a ser negociadas no dia 31 de julho e terão direito a receber o primeiro dividendo do exercício de 2017, que será pago em 4 de agosto. Este dividendo será de 6 centavos de euro (sendo 5,5 centavos de euros seu equivalente de 2016). Considerando esta ampliação, a operação de compra do Banco Popular é neutra em termos de capital, uma vez que o índice de solvência CET1 fully loaded se manteria em 10,72%.

Resultados do Grupo Santander A seguir, é detalhada a evolução dos resultados do período janeiro-junho 2017, comparados com os de janeirojunho 2016. Demonstrações consolidadas Milhões de euros 1S '17 1S '16 Receitas por juros 28.632 27.032 Despesas por juros (11.624) (11.838) MARGEM DE JUROS 17.008 15.194 Receitas por dividendos 279 253 Resultado de instituições avaliadas pelo método da participação 293 195 Receitas por comissões 7.261 6.275 Despesas por comissões (1.501) (1.329) Ganhos ou perdas com ativos e passivos financeiros não valorizados por valor justo com alterações em resultados, líquidos 276 734 Ganhos ou perdas por ativos e passivos financeiros mantidos para negociar, líquidos 1.055 753 Ganhos ou perdas por ativos e passivos financeiros designados por valor justo com alterações em resultados, líquidos (47) 422 Ganhos ou perdas resultantes de derivativoss, líquidos (8) 14 Diferenças de câmbio, líquidas (416) (672) Outras receitas operacionais 807 1.150 Outras despesas operacionais (944) (1.160) Receitas de ativos abrangidas por contratos de seguro ou resseguro 1.378 1.024 Despesas de passivos abrangidos por contratos de seguro ou resseguro (1.361) (988) MARGEM BRUTA 24.080 21.865 Despesas administrativas (9.897) (9.204) Despesas com pessoal (5.855) (5.395) Outras despesas administrativas (4.042) (3.809) Amortização (1.294) (1.181) Provisões ou reversão de provisões (1.377) (1.570) Provisão para perdas com ativos financeiros avaliados por valor justo com alterações em resultados (4.713) (4.647) Ativos financeiros avaliados ao custo (7) (2) Ativos financeiros disponíveis para venda Empréstimos e recebíveis (4.706) (4.645) Ativos financeiros mantidos até o vencimento RESULTADO OPERACIONAL 6.799 5.263 Provisão para perdas com investimentos em negócios conjuntos ou associados (8) Provisão ou reversão com valor de ativos não financeiros (97) (30) Ativos tangíveis (28) (18) Ativos intangíveis (40) Outros (29) (12) Ganhos ou perdas comna alienação de ativos não financeiros e participações, líquidos 26 27 Outros ajustes negativos Ganhos ou perdas procedentes de ativos não correntes disponíveis para vendas de operações descontinuadas (143) (40) GANHOS OU PERDAS ANTES DE IMPOSTOS 6.585 5.212 Despesas ou receitas por impostos (2.254) (1.642) GANHOS OU PERDAS DEPOIS DE IMPOSTOS 4.331 3.570 Ganhos ou perdas depois de impostos procedentes de atividades descontinuadas RESULTADO DO PERÍODO 4.331 3.570 Atribuível a interesses minoritários (participações não controladoras) 715 659 Atribuível aos proprietários da controladora 3.616 2.911

Na demonstração anterior, os resultados considerados como não recorrentes registrados em 2016 são incluídos em cada uma das linhas da conta de resultados onde foram registrados por natureza, o que distorce a comparação entre ambos os períodos. Para facilitar a comparação e a análise dos resultados derivados do negócio, é apresentada a continuação uma demonstração de resultados resumida, onde esses impactos são apresentados líquidos e de forma separada em uma linha justo antes do lucro atribuível ao Grupo (líquido de ganhos e saneamentos). Em 2016, o conjunto desses impactos foi negativo em 248 milhões de euros (líquido de impostos), com os seguintes detalhes: - Um encargo de reestruturação de 475 milhões de euros. - Um ganho de 227 milhões de euros pela venda da participação na Visa Europe. Adicionalmente, é apresentada em uma linha separada a contribuição líquida dos resultados do Grupo Popular desde sua integração em 7 de junho, como foi comentado anteriormente, com o objetivo de poder oferecer uma melhor comparação e análise da gestão realizada. Demonstração de resultados Milhões de euros 1S '17 1S '16 Margem de juros 16.899 15.194 Comissões líquidas 5.729 4.946 Resultados líquidos de operações financeiras 860 870 Outras receitas 451 474 Margem bruta 23.939 21.485 Despesas totais (11.095) (10.384) Despesas administrativas (9.811) (9.204) Despesas de pessoal (5.811) (5.395) Outras despesas administrativas (4.000) (3.809) Amortização de ativos tangíveis e intangíveis (1.284) (1.181) Margem líquida 12.844 11.100 Provisões para perdas com créditos (4.672) (4.613) Perdas com outros ativos (131) (72) Outros resultados e provisões (1.472) (905) Resultado antes dos impostos sobre o lucro (ordinário) 6.569 5.510 Imposto de renda (2.249) (1.725) Lucro líquido das operações continuadas (ordinário) 4.320 3.785 Resultado de operações descontinuadas (líquida) 0 Lucro líquido do período (ordinário) 4.320 3.785 Resultado atribuído aos acionistas não controladores 715 626 Lucro líquido atribuível à Controladora (ordinário) 3.605 3.160 Líquido de ganhos e saneamentos (248) Lucro líquido atribuível à Controladora (Ex-Popular) 3.605 2.911 Popular 11 Lucro líquido atribuível à Controladora 3.616 2.911

Resultados O lucro atribuível ao Grupo (Ex - Popular) foi de 3.605 milhões de euros, com um aumento de 24% em relação ao primeiro semestre de 2016. Sem o efeito das taxas de câmbio, o aumento foi de 20%. Sem considerar os resultados não recorrentes negativos do primeiro semestre de 2016 mencionados anteriormente, o aumento do lucro atribuível foi de 14%, ou de 11% sem taxa de câmbio. Todos os comentários que figuram a seguir, salvo indicação contrária, referem-se à evolução dos itens da demonstração dos resultados sem levar em conta o efeito da integração do Grupo Popular e sem a influência das taxas de câmbio. A nossa estrutura de receitas, em que a margem de juros e comissões representa 95% do total das receitas, muito acima da média de nossos concorrentes, permite que continuemos apresentando um crescimento consistente e recorrente dos mesmos. Dessa forma, a margem bruta registrou um aumento de 7%, com os detalhes a seguir: - A margem de juros continuou com seu impulso, crescendo pelo quarto trimestre consecutivo, o que se reflete em um aumento de 7% em relação ao mesmo período de 2016. Este avanço foi apoiado pelos maiores volumes de créditos e depósitos, principalmente nos países emergentes, e pela gestão de margens. Por unidades, todas subiram, com exceção da Espanha, devido ao impacto dos menores volumes e à pressão de taxas de juros no ativo; Portugal em virtude das vendas de dívida pública e carteiras de crédito em 2016; e os Estados Unidos, afetados pela queda de saldos na carteira de automóveis e pela mudança de mix para um perfil de menor risco (FICO mais alto). - As comissões subiram 11%, ganhando tração em relação os anos anteriores. Uma maior atividade e vinculação dos nossos clientes se traduzem em maiores comissões em praticamente todas as unidades. Por negócios, registrou-se um aumento de dois dígitos tanto das procedentes do banco comercial e de varejo (85% do total) como das do GCB. - Do resto de receitas, os resultados procedentes de operações financeiras (ROF), que somente representam 4% deles, diminuíram 2%. As despesas subiram 4%, como consequência do aumento da inflação em muitos países e de seu nível elevado nos mercados emergentes, junto com as despesas associadas à regulamentação e aos investimentos em transformação. Em termos reais e sem perímetro, houve uma queda de 0,8% no Grupo, com 7 unidades com despesas estáveis ou diminuindo. Destaque para a Espanha (-5%) e Portugal (-10%), bem como Polônia, SCF e Reino Unido (-1%). O Centro Corporativo também registrou uma redução de 5%. Aumentaram somente a Argentina, em parte em virtude das despesas associadas à integração do Citibank; o México, por conta do plano de investimentos anunciado no final de 2016, e os Estados Unidos, com os investimentos na Santander Consumer USA, e os associados a regulação. Em resumo, nosso foco na excelência operacional e digitalização continua se fortalecendo para continuarmos sendo líderes no setor em termos de eficiência. Encerramos o semestre com um índice de 46,3%, dois pontos percentuais melhor que no mesmo período de 2016, depois de melhorar em 8 das 10 principais unidades. As provisões de crédito diminuíram 6%, como reflexo da gestão de riscos. Por geografias: - Reduções significativas de provisões em todas as unidades da Zona do Euro e na Polônia, bem como nos Estados Unidos, Reino Unido e Chile. O Reino Unido continuou se destacando, com o custo do crédito próximo a zero. - A América Latina manteve as provisões estáveis dentro de um contexto de crescimento de volumes. Cabe destacar o Brasil, que reduziu as provisões pelo terceiro trimestre consecutivo.

O conjunto de outros resultados e saneamentos contabiliza uma cifra negativa de 1.603 milhão de euros, superior à do ano passado. Nesses itens, são contabilizadas provisões de natureza muito diversa, assim como ganhos, perdas e depreciação de ativos. O lucro ordinário antes dos impostos aumentou 16% e o lucro ordinário atribuível aumentou 11%. A diferença deve-se à maior pressão fiscal (34% frente a 31% no primeiro semestre de 2016). O RoTE foi de 11,71%, o RoRWA de 1,47% e o lucro por ação (LPA), de 0,235 euros. Todos aumentaram em relação ao mesmo período do ano passado. Além disso, o Banco Popular e suas filiais estão consolidados nas contas do Grupo Santander desde sua aquisição em 7 de junho de 2017 e, portanto, sua contribuição para o Grupo não é significativa, 11 milhões de euros, que estabelecem o lucro atribuível total do Grupo em 3.616 milhões de euros. Os índices de rentabilidade tampouco oferecem variações significativas. Balanço do Grupo Santander (números com variações junho 2017 dezembro 2016) A seguir, é mostrado o balanço condensado no encerramento de junho de 2017, comparado com o de dezembro de 2016.

Balanço patrimonial resumido consolidado Milhões de euros 30.06.17 31.12.16 Ativo Dinheiro, saldos em dinheiro em bancos centrais e outros depósitos à vista 83.691 76.454 Ativos financeiros mantidos para negociar 132.348 148.187 Instrumentos de dívida 37.062 48.922 Instrumentos de patrimônio 18.907 14.497 Empréstimos e abonos a clientes 11.987 9.504 Empréstimos e abonos a bancos centrais e entidades de crédito 6.182 3.221 Derivativos 58.210 72.043 Ativos financeiros por valor justo com alterações em resultados 41.398 31.609 Empréstimos e abonos a clientes 19.768 17.596 Empréstimos e abonos a bancos centrais e entidades de crédito 16.796 10.069 Outros (instrumentos de dívida é de patrimônio) 4.834 3.944 Ativos financeiros disponíveis para venda 143.561 116.774 Instrumentos de dívida 138.280 111.287 Instrumentos de patrimônio 5.281 5.487 Empréstimos e rúbricas a receber 908.053 840.004 Instrumentos de dívida 15.473 13.237 Empréstimos e abonos a clientes 829.466 763.370 Empréstimos e abonos a bancos centrais e entidades de crédito 63.114 63.397 Investimentos mantidos até o vencimento 13.789 14.468 Investimentos em negócios conjuntos e associados 6.787 4.836 Ativos tangíveis 22.796 23.286 Ativos intangíveis 28.628 29.421 dos quais: ágio 26.070 26.724 Outros ativos 64.209 54.086 Total ativo 1.445.260 1.339.125 Passivo e patrimônio líquido Passivos financeiros mantidos para negociar 96.137 108.765 Depósitos de clientes 15.839 9.996 Obrigação por emissão de títulos 0 Depósitos captados junto à bancos centrais e à instituições de crédito 777 1.395 Derivativos 59.032 74.369 Outros 20.489 23.005 Passivos financeiros por valor justo com alterações em resultados 53.788 40.263 Depósitos de clientes 26.838 23.345 Obrigação por emissão de títulos 3.049 2.791 Depósitos captados junto à bancos centrais e à instituições de crédito 23.899 14.127 Outros 0 Passivos financeiros availados pelo custo amortizado 1.148.471 1.044.240 Depósitos de clientes 721.659 657.770 Obrigação por emissão de títulos 220.678 226.078 Depósitos captados junto à bancos centrais e à instituições de crédito 178.930 133.876 Outros 27.204 26.516 Passivos abrangidos por contratos de seguro 1.693 652 Provisões 15.877 14.459 Outros passivos 28.341 28.047 Total passivo 1.344.305 1.236.426 Fundos próprios 107.564 105.977 Capital 7.291 7.291 Reservas 97.533 94.149 Lucro líquido atribuível à Controladora 3.616 6.204 Menos: dividendos e remunerações (875) (1.667) Outro resultado global acumulado (18.797) (15.039) Participação de acionistas não controladores 12.188 11.761 Patrimônio líquido total 100.955 102.699 Total passivo e patrimonio líquido 1.445.260 1.339.125 O balanço anterior engloba, nos diversos itens de junho de 2017, a incorporação do Banco Popular, o que representou um crescimento aproximado de 10 pontos percentuais em relação aos saldos antes de sua incorporação. Para uma melhor avaliação da gestão do Grupo Santander no período considerado, mostramos a seguir o balanço resumido no encerramento de junho de 2017, sem o efeito da incorporação dos saldos do Banco Popular, comparado com o de dezembro de 2016.

Balanço Milhões de euros 30.06.17 31.12.16 Ativo Dinheiro, saldos em dinheiro em bancos centrais e outros depósitos à vista 74.404 76.454 Ativos financeiros mantidos para negociar 130.516 148.187 Instrumentos de dívida 36.634 48.922 Instrumentos de patrimônio 18.890 14.497 Empréstimos e abonos a clientes 11.987 9.504 Empréstimos e abonos a bancos centrais e entidades de crédito 6.182 3.221 Derivativos 56.823 72.043 Ativos financeiros por valor justo com alterações em resultados 40.831 31.609 Empréstimos e abonos a clientes 19.768 17.596 Empréstimos e abonos a bancos centrais e entidades de crédito 16.796 10.069 Outros (instrumentos de dívida é de patrimônio) 4.267 3.944 Ativos financeiros disponíveis para venda 125.286 116.774 Instrumentos de dívida 120.350 111.287 Instrumentos de patrimônio 4.935 5.487 Empréstimos e rúbricas a receber 821.523 840.004 Instrumentos de dívida 14.782 13.237 Empréstimos e abonos a clientes 746.877 763.370 Empréstimos e abonos a bancos centrais e entidades de crédito 59.863 63.397 Investimentos mantidos até o vencimento 13.789 14.468 Investimentos em negócios conjuntos e associados 5.211 4.836 Ativos tangíveis 21.953 23.286 Ativos intangíveis 28.265 29.421 dos quais: ágio 25.707 26.724 Outros ativos 51.768 54.086 Total ativo 1.313.545 1.339.125 Passivo e patrimônio líquido Passivos financeiros mantidos para negociar 94.740 108.765 Depósitos de clientes 15.839 9.996 Obrigação por emissão de títulos 0 Depósitos captados junto à bancos centrais e à instituições de crédito 777 1.395 Derivativos 57.636 74.369 Outros 20.489 23.005 Passivos financeiros por valor justo com alterações em resultados 53.789 40.263 Depósitos de clientes 26.838 23.345 Obrigação por emissão de títulos 3.049 2.791 Depósitos captados junto à bancos centrais e à instituições de crédito 23.900 14.127 Outros 0 Passivos financeiros availados pelo custo amortizado 1.023.405 1.044.240 Depósitos de clientes 656.845 657.770 Obrigação por emissão de títulos 208.763 226.078 Depósitos captados junto à bancos centrais e à instituições de crédito 131.793 133.876 Outros 26.004 26.516 Passivos abrangidos por contratos de seguro 644 652 Provisões 14.157 14.459 Outros passivos 25.847 28.047 Total passivo 1.212.582 1.236.426 Fundos próprios 107.554 105.977 Capital 7.291 7.291 Reservas 97.533 94.149 Lucro líquido atribuível à Controladora 3.605 6.204 Menos: dividendos e remunerações (875) (1.667) Outro resultado global acumulado (18.769) (15.039) Participação de acionistas não controladores 12.177 11.761 Patrimônio líquido total 100.963 102.699 Total passivo e patrimonio líquido 1.313.545 1.339.125 As taxas de câmbio têm uma influência positiva na evolução dos saldos, tanto de créditos (+2,7 pontos percentuais) como de recursos (+2,7 pontos percentuais). O crédito líquido concedido a clientes registrou um aumento de 1%, sem a influência das taxas de câmbio em relação ao encerramento de 2016.

Em termos brutos e sem aquisições temporárias de ativos, ficou praticamente estável (+0,2%), sem registrar variações significativas nas principais unidades, com exceção dos aumentos da Polônia (+3%) e do SCF (+2%) e da diminuição ocorrida nos Estados Unidos (-3%). Estes créditos mostraram uma estrutura equilibrada: pessoas físicas (47%), consumo (17%), PMEs e empresas (24%) e GCB (12%). Em relação ao passivo, os depósitos de clientes tiveram um avanço, sem a influência das taxas de câmbio, de 4%. Sem considerar as operações compromissadas, o aumento dos depósitos foi de 3%, como reflexo da estratégia seguida de crescimento dos saldos à vista (+5%), uma vez que os saldos a prazo diminuíram 2%. Por sua vez, os fundos de investimento registraram uma expansão de 7%. Assim, o conjunto de recursos (depósitos sem operações compromissadas e fundos de investimento) aumentou 4% em relação a dezembro de 2016. Por geografias, evolução positiva no conjunto da Europa Continental, América Latina e Reino Unido, e menores saldos nos Estados Unidos por conta da redução de saldos institucionais e de grandes empresas. A evolução dos créditos e recursos fez com que o índice de créditos sobre depósitos ficasse em 111% (114% no encerramento de 2016). Junto à captação de depósitos de clientes, o Grupo Santander considera como de valor estratégico a continuação de uma política seletiva de emissão nos mercados internacionais de renda fixa, procurando adaptar a frequência e o volume das operações do mercado às necessidades estruturais de liquidez de cada unidade, bem como à receptividade de cada mercado. No primeiro semestre de 2017, realizaram-se (Ex-Popular): - Emissões em médio e longo prazo de dívida sênior no valor de 5.599 milhões de euros. - Securitizações colocadas no mercado no valor de 4.152 milhões de euros. - Emissões elegíveis para TLAC (Total Loss-Absorbing Capacity) com o objetivo de fortalecer a situação do Grupo, no valor total de 10.152 milhões de euros (senior non-preferred: 7.467 milhões; dívida subordinada: 1.187 milhões). - Por sua vez, os vencimentos de dívida em médio e longo prazo foram de 21.757 milhões de euros. O acesso do Grupo a mercados de financiamento do atacado, bem como as despesas relativas às emissões, dependem, em parte, das classificações das agências de rating. A metodologia das agências limita, em alguns casos, o rating de um banco acima do rating soberano de seu domicílio social. O Banco Santander tem uma classificação acima da dívida soberana de sua sede com as três principais agências: A3 com Moody s, A- com Fitch e A- com S&P. Essas classificações superiores ao rating soberano são reconhecimentos da solidez financeira e da diversificação do Santander. No primeiro semestre de 2017, não ocorreram modificações nas classificações. Além das cifras anteriores, o Banco Popular aporta créditos líquidos no valor de 82 bilhões de euros e depósitos de 65 bilhões de euros, concentrados principalmente na Espanha, o que representa um nível aproximado de

10% e 8,5% do Grupo, respectivamente, do Grupo, resultante de sua integração. Além disso, incorpora 10 bilhões de fundos de investimento e 8 bilhões de outros ativos fora do balanço. Gestão do risco Quanto à qualidade de crédito, o índice de inadimplência do Grupo (Ex-Popular) foi de 3,55% em junho deste ano, melhorando em 38 pontos-base em relação a dezembro e em 74 pontos-base nos últimos doze meses, apresentando em 8 das 10 unidades uma melhora do seu índice em ambos os períodos. A cobertura foi de 73%, semelhante à de junho de 2016 e ligeiramente inferior aos 74% de dezembro. Por sua vez, o índice de inadimplência do Popular foi de 20%, com uma cobertura de 61%. Com isso, o índice de inadimplência do Grupo após a aquisição ficou, no encerramento de junho de 2017, em 5,37%, e a cobertura, em 68%. Atividade imobiliária O Grupo vem reportando a atividade non-core imobiliária em uma unidade independente, a Atividade Imobiliária na Espanha, que inclui os créditos de clientes cuja atividade é, principalmente, de promoção imobiliária e que contam com um modelo de gestão especializado, participação no SAREB, ativos remanescentes da Metrovacesa, ativos do fundo imobiliário anterior e os ativos recuperados. A estratégia do Grupo tem se orientado, nos últimos anos, à redução desses ativos, principalmente créditos e recuperados. Os créditos líquidos reduzem 35% desde dezembro de 2016 e 43% em relação a junho de 2016. Por sua vez, os ativos recuperados e os aluguéis ofereceram uma redução conjunta de 12% nos últimos doze meses. A soma da Atividade Imobiliária na Espanha e a exposição imobiliária do Popular situa o conjunto da exposição imobiliária líquida do Grupo em 15.400 milhões de euros, com uma cobertura de 63%. Índice de solvência O índice CET1 (Common Equity Tier 1) fully loaded aumentou 17 pontos-base em relação a dezembro do ano passado e ficou em 10,72%, sem considerar a aquisição do Banco Popular. Uma vez considerada a integração do Banco Popular, o índice CET1 fully loaded em junho de 2017 foi de 9,58%. Em julho, o Banco Santander realizou uma ampliação de capital com o objetivo de reforçar e otimizar a estrutura e recursos próprios do Banco para dar uma adequada cobertura à aquisição do Popular. Esta operação contribuiu com 114 pontos-base para o índice CET1 FL do Grupo, chegando a 10,72% e, portanto, o impacto líquido da compra e do aumento foi neutro. Em termos regulatórios (phase-in), o índice de capital total pró-forma foi de 14,64% e o CET1 pró-forma foi de 12,08%. Os índices mínimos exigidos pelo Banco Central Europeu para o Grupo Santander em base consolidada para o exercício de 2017 são de 11,25% no índice de capital total e de 7,75% no CET1.

Áreas de negócios A seguir, comentamos a evolução registrada pelas áreas de negócio em que, temporariamente, são apresentadas separadamente o perímetro adquirido do Grupo Popular que, como foi comentado anteriormente, desde sua integração no Grupo Santander em 7 de junho, registrou um resultado líquido de impostos de 11 milhões de euros. Europa continental (variações sem impacto de taxa de câmbio) A Europa continental incorpora todos os negócios realizados na região (Ex-Popular). No conjunto da área, o lucro atribuível até junho de 2017 foi de 1.468 milhão de euros, com um aumento de 29% em relação ao primeiro semestre de 2016. Sem considerar o impacto dos resultados não recorrentes registrados em 2016, o crescimento foi de 12%, apoiado pela queda de provisões, junto com a redução de despesas e a melhora das comissões resultante da maior vinculação de clientes. Por sua vez, a margem de juros se manteve estável. A seguir, são fornecidas informações financeiras detalhadas sobre as principais unidades: Espanha, Portugal, Polônia e Santander Consumer Finance (que incorpora todo o negócio na região, incluindo o dos três países anteriores), assim como da unidade de Atividade Imobiliária Espanha. Espanha (Ex-Popular) As estratégias adotadas continuam proporcionando sólidos resultados comerciais, incluindo a captação e a vinculação de clientes, que continua crescendo a ritmos elevados (+32%). Como resultado da nossa estratégia de formas de pagamento, houve um aumento significativo na contratação de cartões, que se refletiu no maior faturamento dos cartões de crédito. Semestre recorde em captação de clientes digitais, que se aproximam a 3 milhões (+12% em doze meses), com fortes aumentos das produções digitais. O estoque de crédito se manteve estável no ano, uma vez que as produções continuaram em seu processo de recuperação. Por produtos, destacaram-se o crédito imobiliário e o consumo. Em recursos, aumento de 6% em relação a dezembro, por depósitos à vista e dos fundos de investimento. No semestre, lucro atribuível de 603 milhões de euros, duplicando o do mesmo período do ano anterior, que foi afetado pelo custo de restruturação. O lucro ordinário aumentou 17%. Por linhas: - O bom comportamento das comissões (+14% em doze meses) compensou a pressão sobre a margem de juros e os menores resultados procedentes de operações financeiras. Tanto as procedentes de bancos comerciais como as de GCB aumentaram. - Permanência da redução de custos fruto do plano de eficiência realizado em 2016. - Forte diminuição das provisões, que seguiram com seu processo de normalização. Nova melhora do custo do crédito, alcançando 0,33% (0,45% em junho de 2016). O índice de inadimplência chegou a 4,99%, com uma diminuição desde dezembro de 42 pontos-base. A cobertura foi de 46% (48% em dezembro).

Santander Consumer Finance (variações sem impacto de taxa de câmbio) No primeiro semestre, o Santander Consumer Finance continuou ganhando participação de mercado graças a um sólido modelo de negócio: diversificação geográfica com massa crítica em produtos-chave, melhor eficiência que os concorrentes e um sistema de riscos comum que possibilitou manter uma qualidade do crédito elevada. Os focos de gestão do semestre foram: aumentar o financiamento de veículos e consumo mediante acordos, tanto com distribuidores varejistas como com fabricantes, e potencializar os canais digitais. A nova produção aumentou 8% em relação ao primeiro semestre de 2016, bastante apoiada pelo negócio de automóveis, que cresceu 10%. Por países, foram observados crescimentos generalizados. O estoque de créditos aumentou 2% em relação a dezembro. No passivo, os depósitos de clientes cresceram 2%, ficando acima dos 35 bilhões de euros, elemento diferencial frente aos competidores. A isso, agrega-se uma elevada capacidade de recurso ao financiamento do atacado. Em resultados, lucro atribuível de 633 milhões de euros, 13% a mais que no primeiro semestre de 2016, em que foram contabilizados os ganhos da VISA. O lucro ordinário aumentou 18%, com a seguinte evolução: - Aumento de receitas, principalmente pela margem de juros, que aumentou 7% devido aos maiores volumes. - As despesas subiram menos que as receitas, permitindo melhorar o índice de eficiência em 85 pontosbase, chegando a 44,5%. - As provisões diminuíram 37%. Evolução favorável do custo do crédito graças ao bom comportamento das carteiras e à boa gestão realizada. Por geografias, as principais unidades por lucros são: Nórdicos (175 milhões de euros), Alemanha (151 milhões de euros) e Espanha (115 milhões de euros). Com respeito à evolução em relação a dezembro dos indicadores de qualidade do crédito, o índice de inadimplência melhorou sete pontos-base, chegando a 2,61% e a cobertura alcançou em 107% (109% em dezembro). Polônia (variações sem efeito das taxas de câmbio) O principal objetivo do Banco é ser o bank of first choice para os clientes, respondendo e antecipando suas expectativas e necessidades. Os objetivos de transformação se concentram em aumentar a produtividade das vendas, melhorar a eficiência e aprofundar-se em inovação. Pelo terceiro ano consecutivo, o Bank Zachodni WBK foi premiado como o Melhor Banco na Polônia pela Euromoney Awards for Excellence, uma das duas categorias mais prestigiosas do setor financeiro em nível mundial. Além disso, o Bank Zachodni WBK também recebeu o prêmio de Melhor Banco para as PMEs na Polônia. Nos últimos doze meses houve um crescimento do número de clientes digitais e vinculados, destacando o aumento de 10% em empresas vinculadas. Quanto ao negócio, os créditos aumentaram 3% em relação a dezembro. Por sua vez, os recursos diminuíram 1%, devido à evolução dos depósitos.

Foi mantida uma sólida estrutura de financiamento, com um índice de créditos sobre depósitos de 90%. Quanto aos resultados, até junho, lucro atribuível de 142 milhões de dólares, 17% a menos que no mesmo período do ano anterior, em que foram contabilizados os ganhos da VISA. Sem considerá-los, o lucro se repetiu, afetado pela contribuição extraordinária ao BGF (Bank Guarantee Fund), devido à maior taxa fiscal e ao maior impacto da taxa sobre ativos. O lucro antes de impostos aumentou 10%, com destaque para: - Aumento de receitas principalmente por conta da margem de juros, que teve um acréscimo de 10% e das comissões, que aumentaram 8%, parcialmente compensado pelas menores receitas pelos resultados procedentes de operações financeiras (-55%). - As despesas se mantiveram praticamente estáveis, com um ligeiro aumento dos gastos de pessoal (+3%) e uma queda significativa dos gastos gerais (-5%). - As provisões diminuíram, com forte melhora do custo do crédito, alcançando 0,65% em relação aos 0,75% em junho de 2016. Em qualidade de crédito, em relação ao encerramento de 2016, o índice de inadimplência diminuiu 76 pontosbase, chegando a 4,66%, e a cobertura aumentou sete pontos percentuais, alcançando 68%. Portugal O Banco manteve a estratégia de transformação do modelo comercial, com a simplificação de processos e o desenvolvimento de novas soluções de distribuição multicanal para melhorar a qualidade dos serviços aos clientes e a eficiência. Em pessoas físicas, a atividade comercial continuou se apoiando no programa Mundo 1 2 3, que manteve uma evolução positiva, traduzida em um forte aumento no número de contas, cartões de crédito e seguros de proteção. Em empresas, manteve-se o foco no aumento de clientes e de negócio, com diversas iniciativas para uma maior proximidade com o cliente, como a oferta não financeira do Santander Advance. Estas medidas se refletiram no forte crescimento da base de clientes e na sua maior vinculação (pessoas físicas, +23%; empresas, +43%). Quanto à atividade, em relação ao encerramento de 2016, registrou-se uma redução de 1% em créditos e um aumento de 1% em recursos. No que diz respeito aos resultados, o lucro atribuível foi de 233 milhões de euros, superior ao do primeiro semestre de 2016 em 16%. Por linhas: - As receitas foram afetadas por menores saldos decorrentes de vendas de carteiras de crédito e de carteiras ALCO realizadas em 2016. - Menores despesas operacionais devido à política de otimização da estrutura comercial para adequá-la ao ambiente de negócio. - Recuperação de provisões devido às vendas de carteiras de crédito. Em qualidade de crédito, o índice de inadimplência continuou melhorando em relação aos máximos alcançados

em junho do ano passado, após a incorporação dos saldos do Banif, alcançando 7,67% (-114 pontos-base no semestre). Por sua vez, a cobertura foi de 60% (64% em dezembro). Reino Unido (variações sem impacto de taxa de câmbio) Inclui os negócios desenvolvidos pelas diferentes unidades e agências do Grupo no país. Quanto à atividade comercial, continuamos nos apoiando na estratégia 1 2 3 Mundo, que transformou nosso negócio. Já contamos com 5,2 milhões de clientes, tendo aumentado em 43.000 clientes desde dezembro de 2016. As contas correntes de pessoas físicas aumentaram 1,5 bilhão de libras. Continuamos desenvolvendo nossa proposta digital: plataformas de investimento (Investment Hub), crédito imobiliário on-line e a contínua melhora da nossa oferta internacional para PMEs. O número de clientes vinculados continuou aumentando e o de clientes digitais alcançou 4,8 milhões, com um aumento de 11% em doze meses. Quanto à evolução do negócio em relação a dezembro de 2016, o crédito se manteve praticamente estável, com destaque para a boa evolução de empresas. Em recursos, aumento de 2%, com os depósitos impulsionados por 1 2 3 Mundo; continuou a substituição de depósitos a prazo por contas correntes. Com respeito aos resultados, o lucro atribuível foi de 824 milhões de euros, 4% a menos que no primeiro semestre de 2016, em que foram contabilizados os ganhos da VISA. O lucro ordinário aumentou 8%. Destaques: - A margem de juros subiu 8%, devido às menores despesas do passivo, o que foi parcialmente compensado com a redução do saldo de crédito imobiliário SVR e as novas pressões sobre as margens de ativo. - As receitas por comissões subiram 6% em doze meses, principalmente as de banco comercial, cartões e investimentos. - As despesas se mantiveram quase estáveis, uma vez que a melhora na eficiência absorveu os investimentos no crescimento do negócio, na melhora dos canais digitais, e na despesa de 42 milhões de libras referente à reforma bancária. - Além disso, no presente exercício, foram registrados maiores resultados procedentes de operações financeiras e maiores encargos por conduta. Quanto à qualidade do crédito, a carteira se manteve robusta. O índice de inadimplência diminuiu para 1,23% (1,41% em dezembro), e a cobertura se repetiu, 33%. América Latina (variações sem impacto de taxa de câmbio) A América Latina incorpora todos os negócios realizados na região. Lucro de 2.100 milhões de euros, com um aumento em doze meses de 26%, que foi alavancado por receitas que cresceram 17%, muito acima das despesas (+10%), devido ao bom comportamento tanto da margem de juros como das comissões e dos resultados procedentes de operações financeiras. Isso é reflexo de um maior crescimento de volumes, da melhora de spreads, uma maior vinculação e um bom ambiente de mercados. Por sua vez, as provisões se mantiveram estáveis, o que equivale a uma melhora do custo do crédito.

A seguir, são fornecidas informações financeiras detalhadas sobre as principais unidades: Brasil, México, Chile, Argentina, Uruguai, Peru e Colômbia. Brasil (variações sem efeito das taxas de câmbio) Continuamos avançando nas nossas prioridades estratégicas: vinculação e satisfação de clientes, transformação digital e excelência operacional. Destaque para o lançamento do processo digital de abertura de conta, o novo site para pessoas físicas e o app para os clientes da corretora de valores. Mais de 6,5 milhões de downloads e 19 milhões de acessos por mês do Santander Way (app para a gestão completa de cartões). Aumento em doze meses dos clientes vinculados (+13%), dos digitais (+34%) e do número de transações digitais. Foco na excelência operacional e melhora da experiência dos clientes depois da extensão do modelo CERTO ao Contact Center e da adoção do indicador NPS (Net Promoter Score) para medir o nível de satisfação dos clientes. Quanto ao negócio, praticamente sem variação em créditos e aumento de 13% em recursos por conta dos depósitos a prazo e fundos de investimento. Em relação aos resultados no semestre, lucro atribuível de 1.244 milhões de euros (+32%). Na evolução anual, destacam-se: - Bom comportamento da margem de juros (+14%), apoiado tanto na margem do passivo como na de crédito. Ambos suportados pelo aumento dos volumes e dos spreads. - Além disso, houve uma evolução muito boa das comissões (+20%), principalmente as procedentes de cartões, adquirência, mercado de capitais e contas correntes. - As despesas fixas continuaram sob controle. No entanto, o total de despesas subiu acima da inflação do período devido aos componentes variáveis que acompanham a dinâmica de crescimento dos negócios. A eficiência melhorou 3,9 pontos percentuais, alcançando 35,3%. - Provisões estáveis, com uma redução do custo do crédito em relação aos três trimestres anteriores, até chegar a 4,79%. No que se refere à qualidade de crédito, em relação ao encerramento de 2016, o índice de inadimplência diminuiu 54 pontos-base, alcançando 5,36% e a cobertura aumentou três pontos percentuais, chegando a 96%. México (variações sem efeito das taxas de câmbio) Estratégia centrada em ser o banco principal dos clientes, promovendo a atração e a vinculação transacional e o uso de canais digitais. Foco comercial em enriquecer a oferta do programa Santander Plus (até agora foram registrados mais de 1,9 milhões de clientes, dos quais 52% são novos). Continuamos promovendo o uso de canais digitais por meio de melhorias no Portal Público, SuperNet e SuperMóvil. Também com a Supercuenta Go, que permite a abertura e gestão da conta de forma totalmente digital. Foi registrado um aumento do número de clientes vinculados de 23%, e de 62% dos digitais. No que se refere ao negocio, créditos praticamente se repetem e aumento de 3% em recursos em relação ao encerramento de 2016.

O lucro atribuível do semestre foi de 350 milhões de euros (+26% em doze meses). Por linhas: - Em receitas, destaque para o aumento de 14% da margem de juros, alavancado pelas maiores taxas de juros e pelo crescimento do crédito e dos depósitos. As comissões também subiram (+7%), principalmente as de banco transacional. - As despesas subiram, devido aos novos projetos comerciais orientados a atrair e vincular clientes, e aos investimentos em andamento. Apesar disso, a eficiência melhorou, atingindo 39,1%. - As provisões aumentaram por conta da venda carteiras de créditos inadimplentes. Com respeito aos indicadores de qualidade do crédito, o índice de inadimplência foi de 2,58%, melhorando 18 pontos-base em relação a dezembro, e a cobertura, de 114% (104% em dezembro). Chile (variações sem efeito das taxas de câmbio) O Banco continua focado na melhoria da qualidade de atendimento aos clientes e na transformação do segmento de Bancos Comerciais, principalmente no negócio de pessoas físicas com renda média/alta e PMEs. A transformação da rede tradicional para o novo modelo de agências continuou, com as novas agências WorkCafé. Estas agências são mais produtivas e melhoram a satisfação de clientes em relação às convencionais. Os esforços em digitalização estão se traduzindo no aumento dos clientes digitais, que superam os 980.000, com um crescimento em doze meses de 4%. Por sua vez, o número de clientes vinculados aumentou 8%. Quanto à evolução do negócio, em relação a dezembro de 2016, praticamente sem variação em créditos (+0,3%) e aumento de 1% em recursos, devido ao avanço dos fundos de investimento. Com respeito aos resultados, no semestre, lucro atribuível de 297 milhões de euros, com um aumento de 11% em relação ao mesmo período de 2016, principalmente devido ao aumento da margem de juros e das comissões, do controle de despesas e menores provisões. Por linhas: - Aumento das receitas de 6%. A margem de juros aumentou 4%, sustentada pelo aumento de volumes nos segmentos-alvo e pela gestão do despesas do passivo. Os resultados procedentes de operações financeiras cresceram 6% e as comissões, 11%, com destaque para as associadas a fundos de investimento, seguros e assessorias financeiras. - As despesas subiram 3%, à medida que a estratégia digital e os esforços para gerar eficiências começaram a dar frutos. A eficiência melhorou 40,7%. - As provisões tiveram uma queda de 4%, com uma melhora em pessoas físicas e PMEs. O custo do crédito alcançou 1,37% (1,59% em junho de 2016). Em relação à qualidade de crédito, o índice de inadimplência melhorou cinco pontos-base desde dezembro, ficando em 5,00%, enquanto a cobertura foi de 58% (59% em dezembro). Argentina (variações sem efeito das taxas de câmbio) Integração, em 31 de março, do banco de varejo do Citibank, após a aprovação do Banco Central. O principal objetivo nos próximos meses será a execução de sua integração, buscando obter a maior satisfação de clientes e funcionários. Com o objetivo de continuar melhorando a qualidade dos serviços e fortalecer a posição de liderança no sistema, mantivemos o foco nos projetos de Multicanalidade, Select e Pymes Advance.

Continuação do plano de transformação de agências e aumento da penetração do aplicativo Santander Río Mobile. Estas ações se refletem na satisfação de clientes, que é a melhor do mercado, e no crescimento de clientes vinculados (+28%) e digitais (+16%). Isso permite aumentar a venda cruzada, a vinculação transacional e a rentabilidade. Em negócio, aumento no ano de 31% em créditos e de 32% em recursos, favorecido pela incorporação dos saldos procedentes do Citibank. Quanto aos resultados, o lucro atribuível até junho foi de 193 milhões de euros, com um aumento em doze meses de 36%. Estas cifras incluem os três primeiros meses do controle da rede de varejo do Citibank: - A estratégia comercial e os maiores volumes se refletiram em um aumento de 63% na margem de juros e de 51% nas comissões, com destaque para as procedentes da manutenção de contas, valores, fundos de investimento e moeda estrangeira. - As despesas operacionais, apesar do efeito da revisão do dissídio salarial, da ampliação da rede de agências e dos investimentos em transformação e tecnologia, aumentaram um pouco abaixo das receitas. Isso determinou o avanço da margem líquida de 46%, e a melhora da eficiência, que chegou a 56,0%. - As provisões de crédito aumentaram em linha com o investimento. A qualidade do crédito continuou sendo elevada, apesar de ter piorado em relação a dezembro: índice de inadimplência de 2,21% (+72 pontos-base) e cobertura de 110% (-32 pontos percentuais). Peru (variações sem efeito das taxas de câmbio) A estratégia continuou voltada ao segmento corporativo, às grandes empresas do país e aos clientes globais do Grupo. Em relação a dezembro, o crédito diminuiu 2% e os recursos aumentaram 2%. O lucro do semestre foi de 18 milhões de euros. As despesas diminuíram 3% devido a menores comissões, por conta da menor atividade pública em infraestruturas, o que foi compensado por melhores resultados procedentes de operações financeiras. As despesas se mantiveram e a eficiência ficou em 31,5%. Elevada qualidade de crédito: índice de inadimplência de 0,55% e cobertura de 380%. Uruguai (variações sem efeito das taxas de câmbio) O Grupo continua sendo o primeiro banco privado do país, com uma estratégia orientada a crescimento do banco de varejo, e melhoria da eficiência e a qualidade dos serviços. O foco do Santander continua sendo melhorar a satisfação do cliente e aumentar sua vinculação. No primeiro trimestre, foi lançado o Verano Select Experience, que é uma nova forma de relação com os nossos clientes Select. Além disso, foram lançadas diversas iniciativas dentro do processo de digitalização e modernização de canais. A estratégia de crescimento nos clientes digitais se refletiu em um aumento anual de 41%, alcançando 153.000, e uma maior penetração digital. Quanto à atividade, diminuição de 3% sobre dezembro, tanto em créditos como em depósitos.

O lucro atribuível do primeiro semestre foi de 56 milhões de euros, com um crescimento em doze meses de 18% por maior margem de juros (+10%) e comissões (+10%), junto com despesas que cresceram abaixo da inflação por causa do plano de eficiência em andamento. O índice de eficiência continuou com sua tendência de melhora, chegando a 48,2%. As provisões de crédito também baixaram 6%. O índice de inadimplência continuou em níveis baixos (1,84%), com uma cobertura de 153%. Colômbia A operação na Colômbia tem foco em crescer no negócio com empresas latino-americanas, empresas multinacionais, international desk e grandes e médias empresas locais, aportando soluções em tesouraria, cobertura de riscos, comércio exterior e confirming, assim como o desenvolvimento de produtos de banco de investimento, apoiando o plano de infraestruturas do país. Por sua vez, a Premier Credit, empresa de financiamento de automóveis, concentrou-se em aumentar seu volume de operações por meio da assinatura de acordos comerciais com redes de concessionárias. Foi também lançado o projeto que dotará o Banco Santander de Negócios Colômbia de capacidade para financiar os empréstimos originados pela Premier Credit. Os resultados até junho apresentam receitas de 13 milhões de euros e lucro atribuível de 3 milhões de euros. Estados Unidos (variações sem impacto de taxa de câmbio) Durante o primeiro semestre de 2017, o Santander US continuou avançando no cumprimento de suas obrigações regulatórias e no seu programa de transformação. A SHUSA superou os testes de resistência do Fed, tanto no aspecto quantitativo como no qualitativo, que não fez objeções ao Plano de capital, incluindo o pagamento de dividendos pela primeira vez desde 2011. No Santander Bank, seguimos focados em melhorar a experiência dos clientes, melhorando a oferta de produtos e canais digitais. Cabe destacar o lançamento do Apple Pay, novo cartão para clientes de varejo, e uma plataforma de gestão de caixa denominada Treasury Link para clientes comerciais. No Santander Consumer USA, a estratégia se concentrou na otimização do mix de ativos retidos no balanço, na melhoria das despesas de financiamento e na obtenção do máximo valor do acordo com a Fiat Chrysler. No que se refere à evolução do negócio, no Santander Bank, os recursos diminuíram 6% em relação a dezembro de 2016. Enquanto isso, o crédito para o conjunto do país teve uma redução de 3%, em virtude da evolução registrada no Santander Bank, uma vez que no SC USA refletem uma escassa variação. Em resultados, o lucro atribuível do primeiro de 2017 foi de 244 milhões de euros, 2% inferior em comparação em doze meses, com os detalhes a seguir: - As receitas diminuíram, impactadas pela menor margem de juros no Santander Consumer USA, que foi afetado pela mudança no mix de negócios para um menor perfil de risco, parcialmente compensado por menores provisões. - O Santander Bank teve um aumento, favorecido pelo incremento das taxas de juros e pela melhora da despesa do passivo, após os esforços de otimização de balanço realizados em 2016. - As despesas aumentaram, devido aos investimentos no Santander Consumer USA, uma vez que no Santander Bank se mantiveram praticamente estáveis.