DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO



Documentos relacionados
PARECER Nº 6906/2015. tms Pagina 1 de 9

ACÓRDÃO N H,' -, j/ TCE - 2a CÂMARA

- CÂMARA MUNICIPAL DE PINHEIROS EMENTA

O PREFEITO DE GOIÂNIA, no uso de suas atribuições legais, e CAPÍTULO I DO FUNDO MUNICIPAL DE ESPORTE E LAZER

PRESTAÇÃO DE CONTAS DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA MUNICIPAL N

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

Tribunal de Contas da União. Número do documento: DC /00-1. Identidade do documento: Decisão 103/ Primeira Câmara

Associação Matogrossense dos Municípios

Custeio de capacitação dos servidores públicos pelo Legislativo Municipal CONSULTA N

PARECER Nº 327/ MPC

RESOLUÇÃO N. 114/2013/TCE-RO

Tribunal de Contas do Estado do Pará. A C Ó R D Ã O Nº (Processo nº.2002/ )

PREFEITURA DE PALMAS SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO E RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

DECRETO N , DE 08 DE MARÇO DE 2007

Tribunal de Contas da União

PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO CARTILHA DO ADVOGADO

Tribunal de Contas da União

República Federativa do Brasil Estado do Ceará Município de Juazeiro do Norte Poder Executivo

Trata-se de Prestação de Contas da Controladoria Geral do Estado de PARECER Nº 272/2013 MPC/RR

Interessados: RESPONSÁVEIS: João Paulo Bastos Hildebrandt e Paulo Macedo de Carvalho Mesquita

RESOLUÇÃO N 684/2008 TCE Pleno

Número: / Unidade Examinada: Município de Bujaru/PA

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS RESOLUÇÃO N 033/2009-TCE/TO Pleno

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO 2ª CÂMARA

Lei Ordinária Nº de 13/12/2005 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO N /GO (d) R E L A T Ó R I O

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

Tribunal de Contas do Estado do Pará

MUNICÍPIO DE CRUZEIRO DO SUL - ACRE GABINETE DO PREFEITO MEDIDA PROVISÓRIA N 002/2013, DE 14 DE MARÇO DE 2013.

^a/awma. Ç^té&wna/ ^te^í<pmi/ ^/wfcwa/ de (à^a-n/a- ACÓRDÃO N

RESOLUÇÃO N 08/2013 TCE, DE 23 DE ABRIL DE 2013

RESOLUÇÃO Nº 022/2011, DE 28 DE ABRIL DE 2011 CONSELHO UNIVERSITÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

Tribunal de Contas do Estado do Pará

c Publicada no DOU de

DIRETRIZES DE CONTROLE EXTERNO Projeto Qualidade e Agilidade dos TCs

RAZÕES DA PROPOSTA DE VOTO

CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Acórdão: /12/1ª Rito: Ordinário PTA/AI: Recurso Inominado: 40.

Art. 1º - Fica aprovado o Regimento Interno da Central do Sistema de Controle Interno, anexo ao presente Decreto.

Representante do Ministério Público: MARIA ALZIRA FERREIRA;

Apresenta-se como importante ferramenta para fortalecer a gestão do SUS, promover a adequação, a expansão e a potencialização dos serviços de saúde ¹

PREFEITURA MUNICIPAL DE VIANA

RESOLUÇÃO nº 076 de 13 de setembro de 2012

Tribunal de Contas da União

GRUPO I - CLASSE VII - PLENÁRIO TC / Natureza: Administrativo Interessado: Tribunal de Contas da União

PROCESSO Nº : /2016 ASSUNTO

PARECER Nº. 1075/2014-MP/RCKS

Número: / Unidade Examinada: Município de Marília/SP

MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria Federal de Controle Interno

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO RESOLUÇÃO CRMV-RJ Nº 47/2015

LEI Nº DE 30 DE DEZEMBRO DE 1998

RESOLUÇÃO Nº 170/2012 TCE/TO Pleno

TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

LEI COMPLEMENTAR N. 13, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1987

DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013

1ª PARTE LEIS E DECRETOS 2ª PARTE ATOS ADMINISTRATIVOS COMANDANTE DO EXÉRCITO

Tribunal reforma decisão denegatória de registro de ato de aposentadoria

CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Faz os seguintes questionamentos:

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO PESSOAL. Empresa: Matrícula: Telefone: ( ) Renegociação? ( ) NÃO ( ) SIM Novo Contrato:

Nota Técnica nº 446/2010/COGES/DENOP/SRH/MP. ASSUNTO: Averbação de tempo de serviço. Referência: Processo Administrativo nº

Decreto Nº de 21/09/2009

Estado do Acre DECRETO Nº DE 20 DE DEZEMBRO DE 2012

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO

MODELO DE RELATÓRIO DO TOMADOR DE CONTAS ESPECIAL

ANÁLISE DA DEFESA DO RELATÓRIO DE AUDITORIA DAS CONTAS ANUAIS DE GESTÃO DO FUNDO DE APOIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO - FUNAMP

Conselho Nacional de Justiça

CONCLUSÃO. Vistos. Juiz(a) de Direito: Dr(a). Fernando Oliveira Camargo. fls. 1

Tribunal de Contas da União. Número do documento: DC /00-P. Identidade do documento: Decisão 230/ Plenário

Tribunal de Contas do Estado do Pará

SECRETARIA ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER. Recurso contra decisão denegatória ao pedido de acesso à informação. Sem restrição.

Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul. Tribunal Pleno DELIBERAÇÃO AC00-395/2016

Tribunal de Contas da União

PREFEITO MUNICIPAL DE ARACATI

LEI Nº 3.849, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1960

RESOLUÇÃO Nº 193, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2008 Altera os arts. 1º e 11 e o inciso I do art. 2º da Resolução CNSP No 118, de 22 de dezembro de 2004.

PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 724/2011 REFERENTE À F.A.: RECLAMANTE ELONILCE BARBOSA DA SILVA RECLAMADO CLARO S.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

RELATÓRIO DE AUDITORIA CONTAS ANUAIS DE GESTÃO INSTITUTO MUNICIPAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES DE

CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

Tribunal de Contas da União

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO

ESTADO DO PIAUÍ CÂMARA MUNICIPAL DE TERESINA PALÁCIO SENADOR CHAGAS RODRIGUES Assessoria Jurídica Legislativa

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS

Assunto: Representação acerca de possível "afronta ao princípio constitucional da economicidade".

Luiz Ademir Hessmann (Presidente da EPAGRI desde 05/02/2009) Murilo Xavier Flores (Presidente da EPAGRI em 2008) ASSUNTO

INDICE 1 APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES...2

CONSELHO DIRETOR ATO DO CONSELHO DIRETOR RESOLUÇÃO INEA Nº 131 DE 22 DE DEZEMBRO 2015.

DEFESAS E RECURSOS PERANTE O TRIBUNAL DE CONTAS DO PARANÁ. Autor: Sidnei Di Bacco/Advogado

PARECER PRÉVIO Nº 449/10

GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS SECRETARIA DA FAZENDA CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO-TRIBUTÁRIOTRIBUTÁRIO CONSELHO DE CONTRIBUINTES E RECURSOS FISCAIS

PRESTAÇÃO ANUAL DE CONTAS

RESOLUÇÃO Nº CONSU DE 29 DE MAIO DE 2007

INSTRUÇÃO Nº 402, DE 27 DE JANEIRO DE 2004

Representante do Ministério Público: JATIR BATISTA DA CUNHA;

DECRETO Nº DE 29 DE NOVEMBRO DE O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais e,

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO PRESIDÊNCIA ATO Nº 590/DILEP.CIF.SEGPES.GDGSET.GP, DE 30 DE AGOSTO DE 2013

DELIBERAÇÃO CONSUNI Nº 041/2014

Transcrição:

DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Porto Velho - RO quarta-feira, 9 de julho de 2014 nº 705 - ano IV DOeTCE-RO SUMÁRIO DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES, EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO, TERMOS DE ALERTA E OUTROS Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1 >>Ministério Público Estadual Pág. 6 >> Pág. 7 Administração Pública Municipal Pág. 8 ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Extratos Pág. 13 LICITAÇÕES >>Avisos de Licitação Pág. 13 EDITAIS DE CONCURSO E OUTROS >>Editais Pág. 14 Poder Executivo DECISÃO MONOCRÁTICA EXTRATO PROCESSO N.: 3523/2007 INTERESSADO: Maria do Socorro Roberto ASSUNTO: Aposentadoria Voluntária Especial de Magistério ÓRGÃO DE ORIGEM: Secretaria de Estado da Administração RELATOR: Conselheiro Benedito Antônio Alves Ementa: Constitucional. Previdenciário. Aposentadoria Voluntária, com proventos integrais. Cômputo de tempo insuficiente. Necessidade de manifestação da servidora Contraditório e Ampla Defesa. Súmula Vinculante n. 03. Determinações. DECISÃO MONOCRÁTICA N. 88/2014-GCBAA Vistos, etc. Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDÍLSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. BENEDITO ANTÔNIO ALVES PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ERNESTO TAVARES VICTORIA PROCURADOR Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares, Editais de Citação, Audiência e Ofício, Termos de Alerta e Outros Administração Pública Estadual Tratam os autos sobre o exame da legalidade do ato de aposentadoria voluntária, com proventos integrais, concedida à Srª. Maria do Socorro Roberto, no cargo de Professora Nível I, Referência 09, pertencente ao Quadro de Pessoal Civil do Governo do Estado de Rondônia, cujo ato inativatório, materializado por meio do Decreto, de 18.04.2007, publicado no DOE/RO n. 751, de 08.05.2007, com fundamento no art. 40, 1º, inciso III, alínea a e 5º da Constituição Federal, c/c o art. 3º da EC 41/03 e artigo 3º da EC n. 47/05, foi submetido à análise desta e. Corte, para fins de registro, na forma do disposto no artigo 49, inciso III, alínea b, da Constituição Estadual. 2. Compulsando os autos, nota-se à primeira vista, que as conclusões da Unidade Técnica (fls. 139/141) e Ministério Público de Contas (fls. 146/148), no tocante ao não preenchimento das exigências legais para a concessão de aposentadoria encontram-se coerentes, visto que a aposentada realmente não preencheu os requisitos exigidos pela norma que fundamentou o ato concessório, ora em análise. 3. Observo, ainda, que assistem razão os estudos técnicos ali empreendidos, quando afirmam que a servidora, deveria retornar à atividade para laborar o período faltante de 7 (sete) meses e 17 (dezessete) dias, a fim de completar os requisitos para a concessão de sua aposentadoria com proventos integrais calculados pela última remuneração, com base no art. 6º da EC n. 41/03. 4. No entanto, divirjo de seus apontamentos, quando concluem que a servidora, à época da inativação, não fazia jus a nenhuma regra de aposentadoria, 5. Ocorre que, conforme se observa às fls. 84/87 dos autos, a servidora alcançou, em 17.10.2006, o direito à concessão de sua aposentadoria, de acordo com os preceitos contidos no art. 2º da EC n. 41/03 regra de transição, com pagamento de proventos integrais, calculados pela média aritmética, sem paridade e com redutor de 5% para cada ano antecipado em relação aos limites de idade estabelecidos pelo art. 40, 1º, III, a, e 5º da Constituição Federal. 6. Ressalta-se, porém, que desde a publicação do ato concessório na imprensa oficial, bem como da autuação nesta Corte de Contas, já se passaram mais de 5 (cinco) anos.

2 7. Nesse caso, considerando o posicionamento do Supremo Tribunal Federal, exarado no julgamento do MS 24.448/DF, por meio do qual se firmou o entendimento de que o prazo de cinco anos deve ser aplicado aos processos de contas que tenham por objeto o exame da legalidade dos atos concessivos de aposentadorias, reformas e pensões, bem como o fato de já haver transcorrido in albis o quinquênio legal do ato de que se trata, imprescindível a notificação da aposentada, a fim de utilizar-se das garantias do contraditório e da ampla defesa (art. 5º, LV, da Constituição Federal). 8. Dispõe o artigo 247, do Regimento Interno desta Corte (Resolução Administrativa n. 005/TCER-96) que o Relator poderá determinar a citação, a audiência dos responsáveis, ou outras providências consideradas necessárias ao saneamento dos autos, após o que submeterá o feito ao Plenário ou à Câmara respectiva para decisão de mérito. 9. Assim, convergindo parcialmente com as análises conclusivas do Corpo Técnico (fls. 139/141) e do Ministério Público de Contas (Parecer n. 350, às fls. 146/148), decido: I DETERMINAR ao Departamento da 1ª Câmara que: 1.1. Notifique a Superintendente de Administração e Recursos Humanos do Estado, Srª Carla Mitsuê Ito e a interessada, Srª. Maria do Socorro Roberto para que, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da notificação, apresente a esta Corte de Contas as justificativas ou documentos, que visem sanar as irregularidades apontadas no Relatório Técnico, às fls. 139/141 e Parecer Ministerial n. 350, às fls. 146/148, no que se refere a não comprovação dos requisitos legais exigidos para a sua inativação como professora, posto que lhe faltavam o tempo laborado de 227 (duzentos e vinte e sete) dias, ou seja, 07 (sete) meses e 17 (dezessete) dias, para fazer jus à sua aposentadoria, com base no art. 6º da EC n. 41/03. 1.2. Cumpridas as medidas de sua competência, remeta os autos à Secretaria Geral de Controle Externo, após atendidas ou não as determinações desta decisão, visando promover o exame pela Unidade Técnica respectiva, a qual deverá emitir relatório conclusivo e, posteriormente, retornem os autos a esta relatoria. II - DETERMINAR que sirva como mandado esta Decisão, visando dar agilidade ao feito, em obediência ao princípio da celeridade processual, expresso no inciso LXXVIII do art. 5º da Constituição Federal, a qual deve ser enviada ao responsável pela Superintendência de Administração e Recursos Humanos, acompanhada de cópia do relatório técnico (fls. 139/141) e Parecer Ministerial (fls. 146/148). III - DETERMINAR à Assistência de Apoio Administrativo deste Gabinete que providencie a publicação do extrato desta decisão, após enviar os autos ao Departamento da 1ª Câmara para acompanhamento do cumprimento das medidas consignadas no item I. Porto Velho-RO, 09 de julho de 2014. Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES Relator DECISÃO MONOCRÁTICA EXTRATO PROCESSO N : 3762/2007 INTERESSADO: Marta Rocha Dias CPF n. 207.015.196-49 ASSUNTO: Aposentadoria Voluntária - Magistério ÓRGÃO DE ORIGEM: Poder Executivo do Estado de Rondônia RELATOR: Conselheiro Benedito Antônio Alves Ementa: Constitucional. Previdenciário. Aposentadoria. Apreciação para fins de registro. Análise da legalidade condicionada à correção dos proventos. Óbice ao registro do ato no estágio em que se encontra o processo. Prazo para cumprimento. DECISÃO MONOCRÁTICA N. 87/2014/GCBAA Vistos, etc. De acordo com os documentos acostados aos autos, verifica-se que a servidora, Srª. Marta Rocha Dias, preencheu em 03.06.2006, todos os requisitos constitucionalmente exigidos, fazendo jus, portanto, à aposentadoria voluntária por idade, de acordo com os preceitos do art. 40, 1º, inciso III, alínea a e 5º da Constituição Federal. 2. Dessa forma, o ato foi devidamente materializado em 02.07.2007, por meio de Decreto publicado pelo Poder Executivo do Estado. No entanto, observa-se a existência de impropriedade quanto à composição dos proventos dele decorrentes, fl. 75, que foram calculados de forma integral, com base na última remuneração da servidora quando na ativa, em discordância com os fundamentos legais pertinentes à época da concessão, que determinam que esses cálculos sejam realizados de forma integral, pela média aritmética simples de 80% das maiores remunerações - motivo que enseja a necessidade de retificação pelo órgão de origem. 3. Ressalta-se, porém, que desde a publicação do ato concessório na imprensa oficial, bem como da autuação nesta Corte de Contas, já se passaram mais de 5 (cinco) anos. 4. Nesse caso, considerando o posicionamento do Supremo Tribunal Federal, exarado no julgamento do MS 24.448/DF, por meio do qual se firmou o entendimento de que o prazo de cinco anos deve ser aplicado aos processos de contas que tenham por objeto o exame da legalidade dos atos concessivos de aposentadorias, reformas e pensões, bem como o fato de já haver transcorrido in albis o quinquênio legal do ato de que se trata, imprescindível a notificação da aposentada, a fim de utilizar-se das garantias do contraditório e da ampla defesa (art. 5º, LV, da Constituição Federal). 5. Dispõe o artigo 247, do Regimento Interno desta Corte (Resolução Administrativa n. 005/TCER-96) que o Relator poderá determinar a citação, a audiência dos responsáveis, ou outras providências consideradas necessárias ao saneamento dos autos, após o que submeterá o feito ao Plenário ou à Câmara respectiva para decisão de mérito. 6. Assim, divergindo, por ora, das análises conclusivas do Corpo Técnico (fls. 123/125) e do Ministério Público Estadual (fls. 130/132-v), decido: I DETERMINAR ao Departamento da 1ª Câmara que: 1.1 Notifique a Superintendente de Administração e Recursos Humanos do Estado, Srª Carla Mitsuê Ito e a interessada, Srª. Marta Rocha Dias para que, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da notificação, apresente a esta Corte de Contas as justificativas ou documentos, que visem sanar as irregularidades a seguir descritas apontadas no Relatório Técnico, às fls. 123/125 e Parecer Ministerial às fls. 130/132, quanto a existência de impropriedade na composição dos proventos decorrentes da aposentadoria de que se trata, que foram calculados de forma integral, com base na última remuneração da servidora quando na ativa, em discordância com os fundamentos legais pertinentes à época da concessão, que determinam que esses cálculos sejam realizados de forma integral, pela média aritmética simples de 80% das maiores remunerações. 1.2 Cumpridas as medidas de sua competência, remeta os autos à Secretaria Geral de Controle Externo, após atendidas ou não as determinações desta decisão, visando promover o exame pela Unidade Técnica respectiva, a qual deverá emitir relatório conclusivo e, posteriormente, retornem os autos a esta relatoria. II - DETERMINAR que sirva como mandado esta Decisão, visando dar agilidade ao feito, em obediência ao princípio da celeridade processual, expresso no inciso LXXVIII do art. 5º da Constituição Federal, a qual deve ser enviada ao responsável pela Superintendência de Administração e Recursos Humanos, acompanhada de cópia do relatório técnico (fls. 123/125) e Parecer Ministerial (fls. 130/132);

3 III - DETERMINAR à Assistência de Apoio Administrativo deste Gabinete que providencie a publicação do extrato desta decisão, após enviar os autos ao Departamento da 1ª Câmara para acompanhamento do cumprimento das medidas consignadas no item I. Porto Velho-RO, 09 de julho de 2014. Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES Relator DECISÃO EM DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE PROCESSO N.: 1217/2014-TCER. ASSUNTO: Prestação de Contas Exercício de 2013 UNIDADE: Secretaria de Estado da Administração - SEADH RESPONSÁVEL: Carla Mitsue Ito Superintendente da SEADH. RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra. DESPACHO DE DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE N. 030/2014/GCWCSC Em consulta preliminar evidenciou-se que a presente prestação de contas não possui balanços e demonstrativos contábeis válidos, com a devida assinatura do profissional responsável, v. fls 06/29 e 81/84. Impende destacar, que a análise perfunctória dos documentos que compõem as Contas Anuais apresentados em atenção às exigências contidas no artigo 7º da IN nº 013/TCE-RO-2004, na Lei Federal nº 4320/64 e na Lei Complementar nº 154/96, demonstrou as seguintes ausências documentais: (...) Desse modo, data venia, este corpo técnico opina que seja considerada inválida a documentação apresentada a título de Prestação de Contas, exercício de 2013, da Secretária de Estado da Administração - SEAD, conforme o entendimento firmado por esta Corte de Contas, v. Decisão nº. 297/2011-1ª CÂMARA, processo nº 1343/08, e que seja dado novo prazo para a apresentação da Prestação das Contas desta Secretaria contendo toda documentação exigida. É, em resumo, o relatório. I DO RELATÓRIO DOS AUTOS II DOS FUNDAMENTOS INDICIÁRIOS DA PROVA PRELIMINAR Cuidam os presentes autos do exame da prestação de contas anual da Secretaria de Estado da Administração - SEADH, relativa ao exercício financeiro de 2013, sob à responsabilidade da Senhora Carla Mitsue Ito período de 01/10/13 à 04/04/12 e do Senhor Rui Vieira de Sousa, período de 01/01/2013 à 30/09/13. 02. Em sede preliminar, a Unidade Técnica, fls. 289/289-v, no seu mister técnico-inquisitivo, identificou indícios de irregularidades, pormenorizando o ilícito administrativo, in verbis: Os presentes autos versam acerca da Prestação de Contas da SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO - SEAD, referente ao exercício de 2013, órgão jurisdicionado sujeito ao regime de fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial deste Tribunal de Contas, nos termos da Constituição Federal, da Constituição Estadual, da Lei Complementar Estadual nº 154/96 e da Instrução Normativa nº 013/TCE-RO-04. Porém, antes de adentrar a análise é importante ressaltar que com o advento da Lei Complementar Estadual nº 733 de 10 de outubro de 2013, a qual dispõe sobre a estrutura organizacional da Administração Pública Estadual, a SEAD passou do nível de Secretaria de Estado para o nível de Superintendência, conforme dispõe o caput do art. 50 da mencionada Lei Complementar, passando a ser denominada de Superintendência Estadual de Administração e Recursos Humanos - SEARH. Essa Superintendência agora é vinculada e subordinada a SEPOG. Outro ponto de destaque que tem implicações na presente análise é o fato de que o art. 99 da referida Lei Complementar determina que os efeitos administrativos e financeiros serão a partir do primeiro dia do mês subsequente à data de publicação, ou seja, a partir de 1º de novembro de 2013. Todavia, em análise aos demonstrativos financeiros do exercício de 2013 por meio do SIAFEM evidenciam não ter havido de fato movimentações orçamentarias e financeiras para esta nova unidade, bem como não houve alterações orçamentarias destinadas a essa nova unidade criada pela Lei Complementar nº 733/2013, portanto, no exercício de 2013, só houve execução orçamentaria financeira na SEAD, para qual será feita análise da prestação de contas a seguir. Concernente a prestação de contas verificamos que aportou nesta Corte no dia 31 de Março de 2014, protocolada sob número: 04047/2014, aposto no anverso do Ofício nº 4951/GAB/SEARH, de 31 de março de 2014, acostado nos presentes autos à fl. 01. II.I Preliminarmente 03. Com efeito, os atos administrativos, que importem em obrigação de fazer ou não fazer regrados pelo direito positivo, devem trazer em seu bojo, necessariamente, o agente competente, a finalidade pública, a forma prescrita em lei, o motivo da prática do ato, e por fim, o objeto do ato, que se caracteriza com o serviço público que deve ser prestado pelo Estado, sempre em benefício da coletividade. 04. A Unidade Técnica desta Corte possui competência, como órgão integrante de sua estrutura, por seus agentes, para exercer a análise técnica, como controle externo dos atos praticados pela Administração Pública; a finalidade da análise preliminar é a boa gestão dos recursos públicos, com ênfase na eficiência e economicidade da despesa, bem como a forma de apreciação é escrita para oportunizar o contraditório, o motivo da análise preliminar advém de determinação legal, que consiste no envio do procedimento como Fato da Administração; e, por fim, o objeto da análise, se perfaz no controle externo fiscalizatório contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da Unidade Estatal. 05. Destarte, tenho que os requisitos legais de admissibilidade procedimental foram preenchidos, razão pela qual recebo o Relatório Técnico de fls. 96/104 e, DETERMINO seu processamento, na forma da lei. II.II Das irregularidades 06. De início, faço consignar, que a presente fase processual serve, tão-só, para admitir, em juízo perfunctório, se os ilícitos administrativos, apontados pela Unidade Técnica, na análise documental preliminar, possuem ou não plausibilidade jurídica, consistente em materialidade e indícios suficientes de quem é o responsável por sua prática, bem como o nexo causal entre a conduta e o resultado ilícito a ensejar a abertura de contraditório e amplitude defensiva aos jurisdicionados. 07. Assim, com estes fundamentos preambulares, está a se apreciar, em juízo preliminar, a materialidade dos atos praticados, quer sejam atos administrativos ou atos da administração, bem como os indícios de autoria/responsabilidade dos agentes públicos ou particular delegatório de serviço público, como sujeitos do processo. 08. No caso em tela, a Unidade Instrutiva detectou que a Administração em comento, além de deixar de encaminhar uma gama variada de documentos integrantes do processo de exame da prestação de contas do exercício de 2013, asseverou principalmente, que os balanços e demonstrativos contábeis não detinham a assinatura do profissional responsável.

4 09. Neste diapasão, oportuno se faz recordar o posicionamento adotado por esta Casa de Contas no Proc. n. 1343/08, voto da lavra do e. Conselheiro José Euler Potyguara de Melo, que tratava da apreciação da Prestação de Contas da Procuradoria Geral do Estado, que culminou na Decisão n. 297/11 1ª Câmara, de 23/08/2011, in verbis: DECISÃO Nº 297/2011 1ª CÂMARA CONSTITUCIONAL. PRESTAÇÃO DE CONTAS. PROCURADORIA GERAL DO ESTADO. EXERCÍCIO DE 2007. AUSÊNCIA DE PROFISSIONAIS HABILITADOS EM CONTABILIDADE. PRELIMINAR DE INVALIDADE DAS PEÇAS CONTÁBEIS. NÃO RECEBIMENTO DA DOCUMENTAÇÃO ENCAMINHADA A TÍTULO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS. 1. Nos termos da Resolução n. 560/83, do Conselho Federal de Contabilidade, a qual dispõe sobre as prerrogativas dos profissionais de que trata o art. 25 do Decreto-Lei n. 9.295, de 27 de maio de 1946, constituem-se prerrogativa, sem exceção, dos contadores e dos técnicos em contabilidade legalmente habilitados, ressalvadas as atribuições privativas dos contadores, a elaboração de peças contábeis. 2. Descumprindo-se referido requisito tem-se por inválida a documentação apresentada a título de Prestação de Contas. unanimidade. (grifei) I Considerar, em deliberação preliminar, inválida a documentação apresentada a título de Prestação de Contas, exercício de 2007, da Procuradoria Geral do Estado de Rondônia, de responsabilidade dos Senhores Renato Condeli, período de 01.01 a 08.02.07, e Ronaldo Furtado, período de 08.02 a 31.12.07, vez que elaborada por agente sem habilitação legal para tanto; II Determinar aos agentes indicados no item anterior que apresentem, no prazo de 90 (noventa) dias, a contar da ciência desta decisão, nova Prestação de Contas referente ao exercício de 2007 da Procuradoria Geral do Estado, com documentação elaborada por agente habilitado legalmente; III Dar ciência do teor desta decisão aos interessados, inclusive ao atual Procurador Geral do Estado, o qual deverá dar amplo e irrestrito acesso à documentação e disponibilizar recursos humanos necessários ao fim estabelecido no item anterior, assim como às futuras prestações de Contas da Procuradoria Geral do Estado de Rondônia; IV Sobrestar, nos termos do 1º, artigo 10, da Lei Complementar Estadual nº 154/96, os autos na Secretaria Geral das Sessões deste Tribunal de Contas, para acompanhar o cumprimento desta decisão. 10. Nota-se da Decisão colacionada acima, que a Corte de Contas, naquela assentada, decidiu por não aceitar a documentação, vez que não havia sido elaborada por profissional habilitado, consoante dispõe o Decreto-Lei n. 9.295/46, art. 25, concedendo, por conseguinte, aos agentes públicos responsáveis prazo para o encaminhamento dos demonstrativos contábeis nos exatos termos do regramento que norteia a matéria. 11. Assim, considerando, que ao proceder ao exame perfunctório da prestação de contas, não se detectou o profissional da contabilidade responsável, bem como, a claudicância dos demonstrativos contábeis, considerando, sobremaneira, que os processos no âmbito das Cortes de Contas, à luz do ordenamento jurídico brasileiro, possuem natureza administrativa especial, e, por essa condição, submetem-se ao disposto na cláusula insculpida no art. 5º, LV, da Constituição Federal vigente, como direito fundamental da pessoa humana acusada. 12. Portanto, visto que a imputação formulada por intermédio da Unidade Técnica, relatório acostado às fls. 289/289-V, possui viés acusatório, há que se facultar o prazo da lei, cuja comunicação deverá ser levada a efeito, pelo Departamento da 2ª Câmara desta Corte via expedição de MANDADO DE AUDIÊNCIA para que os jurisdicionados apresentem razões de justificativa ou a tese defensiva que entenderem de direito, podendo, inclusive, juntar documentos na forma do regramento legal, tudo em atenção ao devido processo legal, norma de cogência constitucional. I) - DETERMINO ao Departamento da Segunda Câmara desta Corte, que promova a NOTIFICAÇÃO por competente MANDADO DE AUDIÊNCIA a Senhora Carla Mitsue Ito Superintendente Estadual de Administração de Recursos Humanos SEARH, período de 01/10/13 à 31/12/13 e do Senhor Rui Vieira de Sousa, à época, Secretário Estadual de Administração, período de 01/01/2013 à 30/09/13, durante o exercício de 2013; para que, querendo: 01) ENCAMINHEM os demonstrativos contábeis que devem instruir a prestação de contas, com seus respectivos anexos do exercício de 2013, da Superintendência Estadual de Administração e Recursos Humanos SEARH ou apresentem manifestação de justificativa, por escrito, no prazo de 15 (quinze) dias, contados na forma dos arts. 12, III da Lei Complementar n. 154/96, c/c o arts. 19, III e 30 do RITC, em face das irregularidades indiciárias apontadas pela Unidade Técnica, conforme Relatório de fls. 289/289-v, quais sejam: a) Ausência dos Anexos 10 e 16, em dissonância ao que dispõe o art. 7º, III da IN n. 13/TCER-04, c/c o art. 101 da Lei Federal n. 4.320/64; b) Ausência de exame comparativo dos últimos três exercícios da gestão da SEARH, em dissonância ao art. 7º, III, alínea a da IN n. 13/TCER-04; c) Ausência da apresentação do Inventário Físico-Financeiro dos Bens Móveis Anexo 15, em descumprimento ao disposto no art. 7º, III, alínea e da IN n. 13/TCER-04; d) Ausência da apresentação do Inventário Físico-Financeiro dos Bens Imóveis Anexo 16, em descumprimento ao disposto no art. 7º, III, alínea f da IN n. 13/TCER-04; e) Ausência da apresentação do Demonstrativo das Contas componentes do Ativo Financeiro Realizável Anexo 22, em descumprimento art. 7º, III, alínea g da IN n. 13/TCER-04; f) Ausência da apresentação do Demonstrativo Sintético das Contas componentes do Ativo Permanente Anexo 23, em descumprimento do art. 7º, III, alínea h da IN n. 13/TCER-04; g) Ausência da apresentação do Demonstrativo da conta valores inscritos no Ativo Permanente, em descumprimento do art. 7º, III, alínea i da IN n. 13/TCER-04; h) Ausência de identificação e assinatura do responsável pela informação nos documentos contábeis, em descumprimento ao art 44, Parágrafo único da IN n. 13/TCER-04 e art. 25 do Decreto-Lei n. 9.295/46; e i) Ausência de certificado de conhecimento dos relatórios e parecer do controle interno, em desconformidade com o art. 47, I c/c o art. 49 da Lei complementar n. 154/96. II - ALERTE-SE os responsáveis descritos no item I, devendo o Departamento registrar em relevo nos referidos MANDADOS, que a não apresentação de razões de justificativas, ou sua apresentação intempestiva, como ônus processual, reputar-se-ão verdadeiras as irregularidades indiciárias imputadas aos jurisdicionados, com decretação de revelia, com fundamento no art. 12, 3º, da LC 154/96, c./c art. 19, 5º, do RITC-RO, e art. 319 do Código de Processo Civil, que poderá resultar no julgamento irregular das contas prestadas, na forma do art. 16, III da Lei Complementar Estadual n. 154/96; III ANEXE-SE ao MANDADO DE AUDIÊNCIA, o presente Despacho de Definição de Responsabilidade, bem como o Relatório Técnico de fls. 289/289-V, para facultar aos jurisdicionados o contraditório e o pleno exercício de defesa; IV - Apresentadas as justificativas, no prazo facultado, REMETA os autos à Unidade Técnica, para pertinente exame; ou, decorrido o prazo fixado, sem a juntada das defesas, CERTIFIQUE a circunstância nos autos, vindo, por conseguinte, conclusos para deliberação;

5 V PUBLIQUE-SE; VI JUNTE-SE. Adote-se o Departamento da 2ª Câmara, as medidas consectárias, na forma regimental, para atendimento do que determinado. Porto Velho, 08 de julho de 2014. Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator DECISÃO MONOCRÁTICA PROCESSO N.: 1323/2014 TCE-RO ASSUNTO: Convênio n. 367/11/PGE Projeto Oficina de Talentos UNIDADE: Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer - SECEL RESPONSÁVEIS: Adiel Andrade Presidente do Centro de Referência Agrosilvopastoril de Ouro Preto do Oeste, Francisco Leilson Celestino de Souza Filho, Ex-Secretário da SECEL. RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra DECISÃO MONOCRÁTICA N. 201/2014/GCWCSC I RELATÓRIO Cuidam os autos sobre análise do Processo Administrativo n. 01.2001.0292-00/2011, referente ao Convênio n. 367/PGE-2011, celebrado entre o Governo do Estado de Rondônia e o Centro de Referência Agrosilvopastoril de Ouro Preto do Oeste, com a interveniência da Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer SECEL, que tem como objeto a transferência de recursos financeiros do Estado, para a realização do evento cultural Oficina de Talentos, nos Municípios de Presidente Médici, Ji-Paraná, Urupá, Teixeirópolis, Vale do Paraíso, Mirante da Serra, Nova União e Ouro Preto do Oeste, com valor do referido convênio na monta de R$ 640.000,00 (seiscentos e quarenta mil reais). 02. Em análise inaugural, o Corpo Instrutivo detectou às fls. 4746/4763, em tese, ocorrência de várias irregularidades, conforme abaixo descrito, in verbis: 5 CONCLUSÃO Analisados os documentos pertinentes ao processo administrativo nº 01-2001.0292-00/2011, que trata do Convênio nº 367/PGE-2011, firmado pelo Estado de Rondônia, com interveniência da Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer - SECEL, com o Centro de Referência Agrosilvopastoril de Ouro Preto D Oeste/RO, constatamos indícios de irregularidades graves, ocorridas tanto na celebração como na execução do referido Convênio. Em assim sendo, entendemos que os titulares abaixo identificados deverão ser chamados aos autos para trazerem defesas a respeito do que segue: PELA RESPONSABILIDADE DA SR. FRANCISCO LEILSON CELESTINO DE SOUZA FILHO CPF Nº. 479.374.592-04, EX - SECRETÁRIO DE ESTADO DOS ESPORTES, CULTURA E LAZER 5.1) Descumprimento ao caput do artigo 37 da Constituição Federal (princípios da legalidade, da moralidade, da impessoalidade e da eficiência), c/c art. 10, VII, da Portaria Interministerial MPOG nº 507/2011, por firmar o Convênio n. 367/PGE/2011 com o Centro de Referência Agrosilvopastoril de Ouro Preto D Oeste/RO, entidade cujo principal objetivo social não tem qualquer correlação com o objeto pactuado no Convênio, conforme as seguintes evidências (item 3 deste Relatório Técnico): a) informações obtidas junto ao banco de dados da Receita Federal (Sistema HOD) revelam que o objeto social principal do Centro de Referência Agrosilvopastoril de Ouro Preto D Oeste/RO é a realização de atividades de associações de defesa de direitos sociais, conforme documentos acostados às fls. 60 e 3.010/3.013 dos autos; b) que os equipamentos e pessoal técnico utilizados para executar o objeto do Convênio n. 367/PGE/2011 não pertenciam à aludida Associação, e sim, outras empresas privadas com fins lucrativos, especializadas em locação de estruturas de iluminação sonorização e palcos de grande porte; c) que, segundo disposto no artigo 10, inciso VIII, da Portaria Interministerial MPOG nº 507/2011, é vedado à celebração de convênios com entidades privadas sem fins lucrativos que não comprovem ter desenvolvido, nos últimos três anos, atividades referentes à matéria objeto do convênio; 5.2) Descumprimento ao caput do artigo 37 da Constituição Federal (princípios da legalidade, da moralidade, da impessoalidade e da eficiência), c/c art. 10, II, da Portaria Interministerial MPOG nº 507/2011, por firmar o Convênio n. 367/PGE/2011 com a Centro de Referência Agrosilvopastoril de Ouro Preto D Oeste/RO, que estava impedido de celebrar ajuste dessa natureza com o Estado, por possuir o Agente Político Juan Alex Testoni Prefeito de Ouro Preto D Oeste, no período de 2010/2011 (e reeleito para o quadriênio 2013/2016), como membro do Conselho Deliberativo da Entidade Conveniada (item 3 deste Relatório Técnico): 5.3) Descumprimento ao caput do artigo 37 da Constituição Federal (princípios da legalidade, da moralidade, da impessoalidade e da eficiência) bem como ao inciso XXI do mesmo dispositivo legal citado (obrigatoriedade de licitar a despesa pública), uma vez que os recursos conveniados deveriam ser utilizados para a realização de despesas com aluguéis de sonorização, palco, iluminação e divulgação dos eventos, conforme consta na planilha do Plano de Trabalho às fls. 17/24. Para tal desiderato, entendemos não haver qualquer necessidade de a Administração valer-se de terceiros, uma vez que poderia, ela mesma, por meio da própria SECEL ou das Prefeituras dos municípios de Porto Velho, Candeias do Jamari, Presidente Médici, Ji-Paraná, Urupá, Teixeirópolis, Vale do Paraíso, Mirante da Serra, Nova União, Ouro Preto D Oeste, Cabixi, Colorado D Oeste, Cerejeiras, Chupinguaia, Corumbiara, Pimenteiras e Vilhena, de realizar as despesas, licitando-as da forma exigida pela Lei (itens 3 e 4, subitem 4.7 do presente Relatório Técnico); 5.4) Descumprimento do disposto na alínea b, Cláusula Sétima do Instrumento de Convênio, haja vista que o Estado, através da SECEL, deixou de comprovar nos autos do processo administrativo nº 01-2001/00292-00/2011, ter expedido portaria nomeando comissão de fiscalização do Convênio 367/PGE/2011, composta por no mínimo 03 (três) servidores pertencentes ao quadro da Entidade, bem como não comprovou ter efetuado qualquer fiscalização para atestar a fiel execução do objeto pactuado (item 4, subitem 4.6 do presente Relatório Técnico); PELA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO SENHOR FRANCISCO LEILSON CELESTINO DE SOUZA FILHO CPF Nº. 479.374.592-04, EX- SECRETÁRIO DE ESTADO DOS ESPORTES, DA CULTURA E DO LAZER, E DO SENHOR ADIEL ANDRADE PRESIDENTE DO CENTRO DE REFERÊNCIA AGROSILVOPASTORIL DE OURO PRETO DO OESTE - CPF Nº 221.238.142-53 5.5) Descumprimento ao caput do artigo 37 da Constituição Federal (princípios da legalidade, da moralidade, da impessoalidade e da eficiência), c/c arts. 7º, 2º, inciso II, 38 e 40, 2º, II, todos da Lei Federal nº. 8.666/1993 e arts. 57 parágrafo único e 58, incisos I e II, da Portaria Interministerial MPOG 507/2011, por deixar de juntar aos autos do processo administrativo nº 01.2001.0292-00/2011, o mínimo de 03 (três) cotações prévias de preços junto às empresas do ramo dos negócios objeto dos itens arrolados no Plano de Trabalho. Como agravante, encontramos nítidos indícios de fabricação de cotação, para dar a ideia de terem sido supostamente cumpridos os requisitos de estimativas de preços para a licitação pretendida (item 4, subitens 4.3.1 e 4.3.2 do presente relatório Técnico);

6 5.6) Infringência aos princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade e publicidade, insertos no art. 37, caput, bem como ao 1º do mesmo artigo da Constituição Federal c/c a cláusula décima terceira do Instrumento de Convênio n. 367/2011/PGE, em razão da constatação, através de fotos juntadas aos autos (fls. 1.540/1.541, e 1.546/1.547), que na 1ª Etapa do Evento Cultural Oficina de Talentos no Município de Presidente Médici, foi divulgado, em letreiro, apoio ao Prefeito Municipal José Ribeiro, isso em ano eleitoral (2012), cfe. relato no item 4, subitem 4.6 do presente Relatório Técnico. 6 PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO Mediante ao exposto no presente Relatório Técnico, sugere-se, a fim de assegurar o exercício da ampla defesa e do contraditório, que sejam os responsáveis chamados aos autos, para que se manifestem acerca das irregularidades apontadas neste Relatório Técnico. 03. Instado a se manifestar por meio do Despacho Ordinatório de fl. 3058, o Parquet de Contas, às fls. 3060/3063, exarou Cota Ministerial n. 0026/2014, da lavra do e. Procurador de Contas, Sérgio Ubiratã Marchiori de Moura, opinando pela concessão do exercício do direito do contraditório e da ampla defesa aos jurisdicionados, verbis: Pelo exposto, OPINA, este representante ministerial, pelo: Retorno dos autos ao Gabinete do Conselheiro Relator, para que seja determinada a notificação de todos os responsáveis, para que exerçam o constitucional direito da ampla defesa e contraditório, apresentando suas razões de defesa/justificativas ou comprovação de regularização das impropriedades apontadas no Relatório Técnico. Com as justificativas ou mesmo transcorrido, in albis, o prazo a ser assinando aos responsáveis e, ainda, com nova manifestação do Corpo Técnico retornem, os autos, ao MPC, para Parecer conclusivo. Vieram-me os autos para deliberação. Eis o Relatório. II DA FUNDAMENTAÇÃO 04. Como visto, trata-se da análise do Processo Administrativo n. 01.2001.0292-00/2011, referente ao Convênio n. 367/PGE-2011, celebrado entre o Governo do Estado de Rondônia e o Centro de Referência Agrosilvopastoril de Ouro Preto do Oeste, com a interveniência da Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer SECEL, cujo objeto consiste na transferência de recursos financeiros do Estado, para a realização do evento cultural Oficina de Talentos, nos Municípios de Presidente Médici, Ji-Paraná, Urupá, Teixeirópolis, Vale do Paraíso, Mirante da Serra, Nova União e Ouro Preto do Oeste, com valor de repasse na monta de R$ 640.000,00 (seiscentos e quarenta mil reais). jurisdicionados Sra. Eluane Martins Silva, Superintendente Estadual de Esporte, Cultura e Lazer/SECEL, Sr. Francisco Leilson Celestino de Souza Filho, Ex-Secretário de Estado dos Esportes, Cultura e Lazer/SECEL, Adiel Andrade Presidente do Centro de Referência Agrosilvopastoril de Ouro Preto do Oeste, por ser o momento processual próprio. Assim, antes de emitir quaisquer ilações inerentes ao mérito, necessário se faz a oitiva dos interessados. III DO DISPOSITIVO Pelo expendido, em razão dos fundamentos lançados em linhas pretéritas, DETERMINO ao Departamento da 2ªCâmara desta E. Corte de Contas que promova AUDIÊNCIA, por competente MANDADO DE NOTIFICAÇÃO, aos responsáveis Sra. Eluane Martins Silva, Superintendente Estadual de Esporte, Cultura e Lazer/SECEL, Sr. Francisco Leilson Celestino de Souza Filho, Ex-Secretário de Estado dos Esportes, Cultura e Lazer/SECEL, Adiel Andrade Presidente do Centro de Referência Agrosilvopastoril de Ouro Preto do Oeste, pelos motivos expostos no relatório técnico de fls. 3046/3055v, e Cota Ministerial n. 0026/2014, de fl. 3060/3063, para que, querendo: I OFEREÇAM manifestações de justificativas, por escrito, no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da notificação pessoal, na forma do art. 97, do Regimento Interno do TCE/RO, cuja defesa poderá ser instruída com documentos, bem como alegar o que entender de direito, nos termos da legislação processual, em face das irregularidades indiciárias apontadas; II - ALERTE-SE aos responsáveis, devendo o Departamento registrar em relevo no referido MANDADO, que a não apresentação de razões de justificativas, ou sua apresentação intempestiva, poderá acarretar, como ônus processual, julgar como verdadeiras as irregularidades indiciárias imputadas aos jurisdicionados, com decretação de revelia, com fundamento no art. 12, 3º, da LC 154/96, c./c art. 19, 5º, do RITC-RO, e art. 319 do Código de Processo Civil; III JUNTE-SE esta Decisão aos autos em epígrafe; IV - PUBLIQUE-SE na forma da lei de regência; V SOBRESTEM-SE os autos no Departamento da 2ªCâmara deste Tribunal, para adoção do que ora se determina; VI APÓS, com as devidas justificativas ou não, encaminhe os autos a SGCE e ao Ministério Público de Contas para manifestação de estilo. Ao Departamento da 2ªCâmara, para que cumpra, adotando, para tanto, todas as medidas legalmente cabíveis, inclusive anexando ao Mandado de Audiência às respectivas cópias da Peça Técnica, fls. 3046/3055v, e Cota Ministerial n. 0026/2014, de fl. 3060/3063v. Porto Velho-RO, 08 de julho de 2014. 05. Extrai-se dos autos que o Corpo Técnico realizou análise dos documentos e evidenciou uma série de ilegalidades ensejadoras de responsabilização aos jurisdicionados, e por força disto, opinou pela notificação dos agentes inculpados para o exercício do contraditório e da ampla defesa. 06. Por sua vez, o Parquet de Contas opinou pelo retorno dos autos ao Gabinete deste Relator, para se determinar a devida notificação dos responsáveis, para, querendo, apresentarem defesa e/ou justificar a incidência de irregularidades apontadas no Relatório Técnico (fls. 3046/3055v). 07. Ao apurar os fatos narrados no processo, e considerando, sobremaneira, os indícios de irregularidades apontados no relatório confeccionado pelo Corpo Técnico deste Tribunal (fls. 3046/3055v), e ainda, acolhendo o opinativo Ministerial decorrente da Cota n. 0026/2014 (fls. 3060/3063), tenho por oportuno, a concessão da abertura do contraditório e da ampla defesa, igualmente, do devido processo legal, aos Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator Ministério Público Estadual DECISÃO MONOCRÁTICA PROCESSO: 1930/14/TCE-RO ASSUNTO: Gestão Fiscal Exercício de 2014 INTERESSADO: Ministério Público do Estado de Rondônia RESPONSÁVEL: Hérveton Alves de Aguiar Procurador-Geral de Justiça CPF 142.939.192-87 RELATOR: Conselheiro Substituto Davi Dantas da Silva DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 180/2014/GCFCS

7 EMENTA: Gestão Fiscal. Ministério Público do Estado de Rondônia. 1º Quadrimestre de 2014. Despesas com Pessoal não Computadas. Apresentação de Esclarecimentos. Trata-se de exame da Gestão Fiscal do Ministério Público do Estado de Rondônia, pertinente ao exercício de 2014, de responsabilidade do Excelentíssimo Senhor Hérveton Alves de Aguiar, na qualidade de Procurador-Geral de Justiça. 2. Em exame preliminar dos dados fiscais do 1º quadrimestre de 2014, a Diretoria de Controle IV, como se colhe da Nota Técnica de fls. 11, demonstrou a necessidade da apresentação de esclarecimentos por parte do Chefe do Ministério Público do Estado quanto às despesas que foram expurgadas do cômputo da Despesa Total com Pessoal (DTP). 3. Posto isso, diante da manifestação técnica pela indispensável oferta de esclarecimentos antes do pronunciamento conclusivo do feito, decido por: I Conceder prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da notificação, para que o Chefe do Ministério Público do Estado de Rondônia apresente esclarecimentos, de forma detalhada, com a indicação dos fundamentos de fato e de direito, com o encaminhamento de documentação probatória de suporte, sobre as deduções a seguir: incontrovertidos e, se assim entender, para a elaboração de cálculos complementares. RELATÓRIO Cuidam os autos de processo administrativo por meio do qual vinham sendo realizados os pagamentos aos Auditores inativos deste Tribunal da verba denominada Parcela Autônoma de Equivalência PAE. Os pagamentos estão supedaneados na Decisão nº 195/2009, de seguinte teor: O Conselho Superior de Administração do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o voto do Relator, Conselheiro Edilson de Sousa Silva, por unanimidade de votos, decide: I É devido aos membros do Tribunal de Contas o direito relativo ao recálculo da Parcela Autônoma de Equivalência PAE para efeito de inclusão do auxílio-moradia, adstrito ao período de 1º de setembro de 1994 a 31 de dezembro de 1997, no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), corrigido monetariamente e acrescido de juros de mora de 1% ao mês, conforme o decidido no processo administrativo do Judiciário Estadual nº 0028332-41.2009.8.22.1111, nos termos dos artigos 73, 3º, e 75, da Constituição Federal, combinado com o artigo 48, 3º, da Constituição Estadual, bem como o art. 72 da Lei Complementar nº 154/96; a) Despesas de exercícios anteriores, de R$17.606.655,13 (dezessete milhões, seiscentos e seis mil, seiscentos e cinquenta e cinco reais e treze centavos), correspondendo a 13,68% do total da Despesa Bruta com Pessoal; b) Despesas com inativos e pensionistas, de -R$2.669.233,78 (dois milhões, seiscentos e sessenta e nove mil, duzentos e trinta e três reais e setenta e oito centavos), representando -2,07% do total da Despesa Bruta com Pessoal; c) Verbas Indenizatórias, de R$11.145.550,70 (onze milhões, cento e quarenta e cinco mil, quinhentos e cinquenta reais e setenta centavos), representando 8,66% do total da Despesa Bruta com Pessoal; e II (...) III Compete exclusivamente à Presidência do Tribunal de Contas decidir monocraticamente quanto aos critérios de tempo e forma de pagamento, observados o interesse, oportunidade e conveniência da Instituição, por se tratar de matéria ínsita a ordenamento de despesa, nos termos do artigo 187, XXXIII, combinado com o artigo 225, I e III, ambos do Regimento Interno deste Tribunal. Diante disso, uma vez elaborados os cálculos, observada a disponibilidade orçamentária e financeira da Corte e, após a aprovação do controle interno e da assessoria jurídica, foi determinado pelo Presidente de então do Tribunal o início do pagamento parcelado. d) Indenizações Trabalhistas, de R$404.319,17 (quatrocentos e quatro mil, trezentos e dezenove reais e dezessete centavos), correspondendo a 0,31% do total da Despesa Bruta com Pessoal. II Determinar ao Assistente de Gabinete que promova a publicação desta Decisão Monocrática. Porto Velho, 8 de julho de 2014. DAVI DANTAS DA SILVA Conselheiro Substituto Em momento relativamente adiantado dos pagamentos, o controle interno resolveu sindicar novamente os cálculos realizados, ocasião em que informou ao atual Presidente que os juros de mora deveriam ser aplicados no percentual de 05% ao mês, ao revés de 1% (fl. 1.526 proc. 4085/2009). Ciente desse novel posicionamento, o Conselheiro Presidente, por meio da Decisão nº 12/13/GP (fls. 1.572/1.574 proc. 4085/09), por vislumbrar a presença dos requisitos para a concessão da tutela de urgência, proferiu a seguinte decisão: Por essa razão, em caráter de urgência, com arrimo no art. 108-A do Regimento Interno, diante de fundado receio de lesão ao erário e presente justificado temor de ineficácia da decisão final, determino à Secretaria- Geral de Administração e Planejamento desta Corte que: DECISÃO MONOCRÁTICA PROCESSO Nº: 460/2010 UNIDADE: Tribunal de Contas do Estado ASSUNTO: Pagamento da Parcela Autônoma de Equivalência PAE INTERESSADOS: Antonio Carlos Ferracioli e outros Decisão nº 120/2014 EMENTA: Requerimento Auditores Inativos. Necessidade de reelaboração dos cálculos em virtude de aplicação equivocada do índice de juros de mora a partir de setembro de 2001. Retorno dos autos conclusos para deliberação. Cálculos consentâneos com a Decisão de fls. 724/737, ressalvada a não incidência dos juros de mora a partir de março de 2011. Devolução à Presidência para a retomada dos pagamentos dos valores I Abstenha-se de realizar qualquer pagamento a título de diferença da Parcela Autônoma de Equivalência PAE aos membros (efetivos e aposentados) e pensionistas da Corte; II Intime os interessados do inteiro teor desta decisão; e III Na forma do art. 113 do RI, encaminhe os autos ao meu substituto legal, tendo em vista o impedimento de que trata o art. 134, inciso I, do CPC. Na condição de Vice-Presidente deste Tribunal, recebi os autos em 07 de maio de 2013.

8 Inconformados com a Decisão nº 12/2013, os Auditores aposentados formularam requerimento (fls. 708/723 proc. 460/10) com os seguintes pedidos: I revogação da Decisão nº 012/2013; II determinação ao setor competente que elabore o recálculo dos passivos relativos à PAE, tomando-se como parâmetro a tabela 7 índices de atualização monetária e de juros, após a edição da Lei nº 12.703/12 elaborada e divulgada pelo TCU, visto essa ser a tabela utilizada para fins de indexação de correção monetária e juros dos passivos trabalhistas dos requerentes e ainda expressar a legislação vigente e aplicável ao caso ; III autorização ao DRH para incluir a parcela mensal da PAE devida aos requerentes já na folha de novembro; e IV acréscimo ao crédito correção de correção e de juros de mora desde a suspensão dos pagamentos. Na decisão de fls. 724/737, indeferi o pedido de revogação da Decisão nº 12/2013 e o de retomada imediata dos pagamentos e determinei à SEGESP o recálculo da Parcela Autônoma de Equivalência, observando a aplicação de juros de mora no percentual de 0,5% a partir de setembro de 2001. Demais disso, a SEGESP foi instada a indicar o crédito eventualmente remanescente dos requerentes, deduzidos, obviamente, os valores já percebidos. A SEGESP, após efetuar o recálculo (fls. 752/762), informa à fl. 763 o crédito remanescente. O Controle Interno do Tribunal de Contas posicionou-se às fls. 765/766-v pela regularidade dos cálculos. Os requerentes foram instados a se manifestar sobre os cálculos efetuados (fls. 769/774). De forma geral registraram concordância (fls. 782/795). Impugnaram, entretanto, a limitação efetuada pela SEGESP relativa à incidência dos juros de mora apenas até o mês de agosto de 2011. Apresentaram o cálculo dos juros de mora sobre os créditos na razão de 0,5% ao mês de setembro de 2011 até o mês de maio de 2014. Ao final, rogam pela retomada imediata dos pagamentos em relação à parte incontrovertida dos créditos e, em seguida, que a SEGESP seja instada a recalcular os créditos com a incidência não apenas de correção monetária, mas também de juros de mora a serem aplicados até ultimado o adimplemento do saldo remanescente. É o breve relatório. Relativamente ao ponto ensejador do impedimento do nobre Presidente da Corte a aplicação de juros de mora de 0,5% ao mês (ao revés de 1%) a partir de setembro de 2001 não remanesce qualquer controvérsia. Os requerentes manifestaram assentimento com tal sistemática, consoante se depreende das fls. 708/712 e fls. 782/787. Os cálculos foram retificados pela SEGESP, o que implicou em considerável redução dos créditos. A CAAD posicionou-se pela regularidade deles. O que se nota é que observaram os parâmetros gizados pela Decisão de fls. 724/737. Inexiste óbice, destarte, em relação à parte incontrovertida dos créditos, de retomada imediata dos pagamentos. Este Conselheiro exorta a Presidência a fazê-lo, observadas as disponibilidades orçamentárias e financeiras da Corte, com brevidade, pois o diferimento sem fundamento dos pagamentos onerará indevidamente este Tribunal com acréscimos correspondentes à correção monetária e juros de mora, ambos devidos até a satisfação final do crédito. Relativamente à incidência de juros de mora (na razão de 0,5% ao mês) até a ultimação dos pagamentos, assiste razão aos requerentes, pois a mora persiste enquanto insatisfeitos os créditos, como no presente caso, em que se demonstrou que os pagamentos foram parciais. Os cálculos apresentados pelos requerentes sobre esse aspecto, contudo, devem ser conferidos pela SEGESP e pela CAAD. Uma vez definidos os valores corretos, não se vislumbra óbice jurídico a que também sejam honrados esses créditos. Tendo em vista que a assessoria jurídica ainda não foi ouvida depois de prolatada a Decisão nº 012/13/GP, convém que seja instada a se manifestar antes da efetivação dos pagamentos. Posto isso, restituo o presente processo à Presidência da Corte para que, depois de ouvida a assessoria jurídica, ordene a retomada imediata dos pagamentos aos requerentes do montante incontrovertido. Em relação ao montante controvertido (relativo à incidência de juros de mora até a data da ultimação dos pagamentos), uma vez identificados os valores corretos, o que pressupõe a ouvida da SEGESP e da CAAD, também não se vislumbra óbice jurídico a que seja adimplido. Porto Velho, 08 de julho de 2014. PAULO CURI NETO Conselheiro Administração Pública Municipal Município de Porto Velho DECISÃO EM DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE PROCESSO N.: 3697/2010-TCER. ASSUNTO: Contrato n. 113/PGM/2010. UNIDADE: Prefeitura Municipal de Porto Velho/RO. RESPONSÁVEIS: Roberto Eduardo Sobrinho Ex-Prefeito Municipal; Maria de Fátima Ferreira de Oliveira Ex-Secretária de Fátima Ferreira de Oliveira; Eduardo Nunes de Vasconcelos Engenheiro Fiscal da Obra; Epifânia Barbosa da Silva Ex-Secretária Municipal de Educação; e Orisvaldo Bezerra de Salles então Chefe do Departamento de Engenharia da SEMED. RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra. DESPACHO EM DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE N. 031/2014/GCWCSC I DO RELATÓRIO Retornam os autos ao Gabinete deste Conselheiro-Relator a fim seja, agora, dado cumprimento ao item II da Decisão n. 73/2014-2ª Câmara (fls. 453/453-v), isto é, para ser facultado prazo, aos agentes cujas ações ou omissões foram reputadas ilícitas no curso da instrução, para que ofertem suas razões de justificativas. 02. Registre-se que os autos versavam, inicialmente, acerca de fiscalização alusiva ao Contrato n. 113/PGM/2010 e de sua respectiva execução, o qual foi celebrado entre o Município de Porto Velho, por intermédio de sua Secretaria Municipal de Educação e com a interveniência da Secretaria Municipal de Obras, e a empresa Visão Construção, Comércio e Projetos Ltda. (CNPJ n. 05.505.418/0001-74). 03. Consta que o objeto da aludida avença foi a contratação de pessoa jurídica especializada em obras e serviços de engenharia, a fim de que construísse escola de educação infantil isto pelo valor global de R$ 277.526,39 (duzentos e setenta e sete mil, quinhentos e vinte seis reais e trinta e nove centavos). 04. Porém, o feito foi convertido em processo de tomada de contas especial, por força da Decisão mencionada em linhas passadas, tendo em

9 vista a existência de indícios de dano ao erário estadual, consoante preceito inserto no art. 44 da LC n. 154/96 c/c art. 65 do RITC. 05. Reprise-se, por oportuno, que o Corpo Instrutivo, em sua em sua manifestação de fls. 418/430, evidenciou inúmeros fatos que, para além de constituírem indícios de graves descumprimentos legais, indicam ter havido lesão substancial aos cofres públicos, conforme fragmentos do precitado Parecer que trago a colação: [...] 1 CONCLUSÃO 5.1 RESPONSABILIDADES Da análise dos documentos instruídos nos autos do Processo 3697/2010 TCER, pertinente ao Contrato 113/PGM/2010, da SEMOB SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS, abrangendo a legalidade da despesa, corroborada por inspeção física in loco, constatou-se a existência das seguintes irregularidades: I) De responsabilidade do Prefeito Municipal, Senhor EDUARDO ROBERTO SOBRINHO, solidário à Secretária Municipal de Educação - SEMED, Senhora MARIA DE FÁTIMA FERREIRA DE OLIVEIRA. 1. Descumprimento ao que determina a cláusula décima primeira do contrato, por não exigirem da contratada a renovação da garantia contratual em virtude da prorrogação do prazo de vigência do contrato, e a complementação da mesma garantia, em virtude do aditivo de serviços, conforme relato à fl. 425; 2. Descumprimento ao disposto no artigo 62 da lei Federal n. 4.320/1964 por efetuarem pagamentos indevidos sobre serviços inexistentes, pertinentes à EMEI Moisés Ferreira Neto, no Município de Porto Velho, no valor de R$18.762,97 (dezoito mil setecentos e sessenta e dois reais e noventa e sete centavos), devendo este valor ser restituído ao erário municipal, conforme relato à fl. 427. II) De responsabilidade Engenheiro Fiscal da obra, Senhor EDUARDO NUNES DE VASCONCELOS. 1. Descumprimento ao disposto no artigo 66 da lei n. 8.666/1993, combinado com o artigo 63 da lei n. 4.320/1964, por efetuar medição e instruir liquidação sobre serviços não executados, pertinentes à EMEI Moisés Ferreira Neto, no Município de Porto Velho, dando causa ao pagamento indevido no valor de R$18.762,97 (dezoito mil setecentos e sessenta e dois reais e noventa e sete centavos), devendo este valor ser restituído ao erário municipal, conforme relato à fl. 427. III) De responsabilidade da ex-secretária Municipal de Educação - SEMED, Senhora EPIFÂNIA BARBOSA DA SILVA, sendo corresponsável o Chefe do Departamento de Engenharia DENGE/SEMED, Senhor ORISVALDO BEZERRA DE SALLES. 1. Descumprimento ao disposto no artigo 6o, inciso IX, alínea b da Lei 8.666/1993, por não elaborar o Projeto Básico com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, que possibilite a avaliação do custo da obra com soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras, conforme relato à fl. 425; 2. Descumprimento ao disposto no artigo 235, incisos I a IV do Código de Obras do Município de Porto Velho, Lei n. 63/1973, por não incluir no projeto da EMEI Moisés Ferreira Neto, no Município de Porto Velho, instalações sanitárias destinadas aos alunos separadas para cada sexo e com compartimentos com porta de fechamento, conforme relato à fl. 427. IV) De responsabilidade do Prefeito Municipal, Senhor EDUARDO ROBERTO SOBRINHO. 1. Por não publicar na imprensa oficial do município a celebração do Primeiro Termo Aditivo ao Contrato n. 113/PGM/2010, e o apostilamento do prazo de execução do mesmo contrato, em discordância ao que manda o artigo 61, parágrafo único da Lei 8.666/1993, conforme relato à fl. 425. 06. Paralelamente, a Secretaria de Controle Externo consignou em seu Parecer rol de questionamentos aos gestores municipais, para aperfeiçoamento da instrução; bem assim, fez recomendações alusivas a melhorias imprescindíveis ao regular e adequado funcionamento da escola pública em questão. Veja-se: [...] 5.2. RECOMENDAÇÕES Da análise dos documentos instruídos nos autos do Processo 3697/2010 TCER, pertinente ao Contrato 113/PGM/2010, da SEMOB SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS, proponho a esta Corte de Contas que questione a Prefeitura, através de seus responsáveis, sobre as seguintes providências e esclarecimentos: I) De responsabilidade do Prefeito Municipal, Senhor EDUARDO ROBERTO SOBRINHO, solidário à Secretária Municipal de Educação - SEMED, Senhora MARIA DE FÁTIMA FERREIRA DE OLIVEIRA, e ao Secretário Municipal de Obras, RAIMUNDO MARCELO PEREIRA FERNANDES, sendo corresponsável o Engenheiro Fiscal, Senhor EDUARDO NUNES DE VASCONCELOS. 1. Justificar quantidades e origem de preço encontradas na planilha orçamentária do aditivo de serviços, conforme relatado às fls. 425 e 426. II) De responsabilidade do Prefeito Municipal, Senhor EDUARDO ROBERTO SOBRINHO, solidário à Secretária Municipal de Educação - SEMED, Senhora MARIA DE FÁTIMA FERREIRA DE OLIVEIRA. 1. Apresentar os documentos faltantes relacionados à liquidação e ao pagamento da despesa, conforme relatado no Anexo II (fl. 419), e às fls. 426 e 427; 2. Justificar a divergência entre o valor retido do ISS referente à primeira medição, e o valor efetivamente recolhido, conforme relatado à fl. 426; 3. Apresentar os documentos conclusivos do processo, conforme relatado à fl. 427. III) De responsabilidade do Prefeito Municipal, Senhor EDUARDO ROBERTO SOBRINHO, solidário da Secretária Municipal de Educação, Senhora MARIA DE FÁTIMA FERREIRA DE OLIVEIRA e do Secretário Municipal de Obras, Senhor RAIMUNDO MARCELO FERREIRA FERNANDES. 1. Providenciar meios de fechamento seguro entre a área de expediente e a área de fundo do terreno da escola, para prevenir os riscos de acidentes com as crianças, conforme relatado à fl. 428; 2. Providenciar a colocação de grade de proteção na janela do banheiro da Administração da escola pra prevenir riscos de arrombamento, conforme relatado à fl. 428; 3. Acionar a construtora para que refaça a instalação dos batentes com porta-cadeado das grades de proteção das portas externas da escola, fazendo com que sejam mais confiáveis, conforme relatado à fl. 428; 4. Acionar a construtora para que corrija a porta do depósito junto à lavanderia, e a da despensa, que estão emperradas, conforme relatado à fl. 428. 07. À sombra do rito técnico-processual vigente, submeteu-se os autos à análise ministerial. E o Parquet, de seu turno, na forma do Parecer n.

10 68/2014-GPETV (fls. 442/445), da lavra do e. Procurador Ernesto Tavares Victoria, face aos achados da auditoria, corroborou a conclusão pela conversão do feito em tomada de contas especial, como segue: [...] Diante do exposto, o Ministério Público de Contas opina seja: a) convertido o feito em Tomada de Contas Especial, em razão dos indícios de dano ao erário no valor de R$ 18.762,97, pela escorreita aferição nos autos, na forma do art. 44 da Lei Complementar 154/96; e, b) após, seja prolatado Despacho de Definição de Responsabilidade a cada responsável, nos termos dos artigos 11 e 12 da Lei Complementar nº 154/96, assegurando aos responsáveis ampla defesa e contraditório. 08. Face isto, por meio da Decisão n. 73/2014-2ªCâmara (fls. 453/453-v), converteu-se os autos em testilha em Tomadas de Contas Especial, em homenagem ao devido processo legal, entabulado no art. 44 da LC n. 154/96 c/c 65 do RITC, para, após, facultar os agentes públicos indicados como responsáveis o pleno exercício do direito a defesa contraditório e ampla defesa (art. 5º, LIV e LV, da CF/88). 09. Assim, vieram os autos para deliberação. É o relatório. II DA FUNDAMENTAÇÃO 10. De início, faço consignar que a presente fase processual serve tão somente à exposição, em sede preliminar, dos ilícitos administrativos apontados pela Unidade Técnica v. Relatório Técnico de fls. 418/430 -, e corroborado pelo Ministério Público de Contas v. Parecer n. 68/2014- GPETV de fls. 442/445 -, cuja procedência ou não só poderá ser enfrentada por este Tribunal após a abertura de contraditório e amplitude defensiva aos jurisdicionados. 11. Assim, aprecia-se, em juízo perfunctório, se os ilícitos administrativos arrolados possuem ou não plausibilidade jurídica, identificando-se o responsável e o nexo causal entre as condutas e os resultados dos supostos ilícitos a ensejarem a abertura de contraditório e amplitude defensiva aos jurisdicionados. 12. Vistos tais elementos, tendo em vista que os processos no âmbito desta Corte de Contas, à luz do ordenamento jurídico pátrio, possuem natureza administrativa especial, e, por esta condição, submetem-se à cláusula insculpida no art. 5º, LV, da Constituição Federal, necessário seja conferido prazo para apresentação de justificativas. 13. Esclareça-se, por ser de relevo, que as recomendações tecidas pela Secretaria Geral de Controle Externo, condensadas ao fim do Relatório Técnico de fls. 418/430, por serem endereçadas a Municipalidade, hão de ser diferidos para o juízo de mérito destes autos, eis que a presente fase destina-se, tão somente, como dito, facultar aos agentes tidos como responsáveis a apresentação de defesas/justificas julgados pertinentes. III DO DISPOSITIVO Pelo exposto, em vista das imputações feitas pela Unidade Técnica e corroboradas pelo Ministério Público de Contas no curso da instrução processual, as quais foram evidenciadas, respectivamente, no Relatório Técnico de fls. 418/430 e no Parecer n. 68/2014-GPETV de fls. 442/445, DETERMINO ao DEPARTAMENTO DA 2ª CÂMARA a adoção das providências adiante arroladas: I - NOTIFIQUE, por competente MANDADO DE CITAÇÃO, os agentes públicos infracitados, para que, querendo, OFEREÇA suas razões de justificativa, por escrito, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, nos termos do art. 30, 1º, I, c/c o art. 97 do Regimento Interno do TCE/RO, podendo, inclusive, instrui-la com os documentos que entender necessários, nos termos da legislação processual vigente, em face das irregularidades indiciárias veiculadas pela Secretaria Geral de Controle Externo (Relatório Técnico de fls. 418/430) e corroboradas pelo Ministério Público de Contas (Parecer n. 68/2014-GPETV de fls. 442/445), da forma que se segue: I.I - De responsabilidade do Ex-Prefeito Municipal, Senhor ROBERTO EDUARDO SOBRINHO, solidário à Ex-Secretária Municipal de Educação - SEMED, Senhora MARIA DE FÁTIMA FERREIRA DE OLIVEIRA: I.I.a - Descumprimento ao disposto no artigo 62 da lei Federal n. 4.320/1964, por efetuarem pagamentos indevidos sobre serviços inexistentes, pertinentes à EMEI Moisés Ferreira Neto, no Município de Porto Velho, no valor de R$ 18.762,97 (dezoito mil setecentos e sessenta e dois reais e noventa e sete centavos), conforme item 4 do Relatório Técnico de fls. 418/430. I.II - De responsabilidade Engenheiro Fiscal da obra, Senhor EDUARDO NUNES DE VASCONCELOS: I.II.a - Descumprimento ao disposto no artigo 66 da lei n. 8.666/1993 c/c o artigo 63 da lei n. 4.320/1964, por efetuar medição e instruir liquidação sobre serviços não executados, pertinentes à EMEI Moisés Ferreira Neto, no Município de Porto Velho, dando causa ao pagamento indevido no valor de R$18.762,97 (dezoito mil setecentos e sessenta e dois reais e noventa e sete centavos), conforme item 4 do Relatório Técnico de fls. 418/430. II - NOTIFIQUE, por competente MANDADO DE AUDIÊNCIA, o jurisdicionado infracitado, para que, querendo, OFEREÇAM razões de justificativa, por escrito, no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 30, 1º, II, c/c o art. 97 do Regimento Interno do TCE/RO, em face das irregularidades indiciárias apontadas pela Secretaria Geral de Controle Externo, consoante se abstrai do Relatório Técnico de fls. 424/430 e corroboradas pelo Ministério Público de Contas (Parecer n. 68/2014- GPETV de fls. 442/445), em princípio não reputadas como danosas, excetuado as indicadas no item anterior, podendo tal defesa ser instruída com documentos e ser alegado tudo o que entender de direito para sanar as impropriedades a si imputadas, nos termos da legislação processual vigente: II. I De responsabilidade do EX-Prefeito Municipal, Senhor ROBERTO EDUARDO SOBRINHO, corresponsável à Ex-Secretária Municipal de Educação - SEMED, Senhora MARIA DE FÁTIMA FERREIRA DE OLIVEIRA: II.I.a - Descumprimento ao que determina a cláusula décima primeira do contrato, por não exigirem da contratada a renovação da garantia contratual em virtude da prorrogação do prazo de vigência do contrato, e a complementação da mesma garantia, em virtude do aditivo de serviços, conforme item 2 do Relatório Técnico de fls. 418/430; II.II - De responsabilidade da ex-secretária Municipal de Educação - SEMED, Senhora EPIFÂNIA BARBOSA DA SILVA, sendo corresponsável ao então Chefe do Departamento de Engenharia DENGE/SEMED, Senhor ORISVALDO BEZERRA DE SALLES: II.II.a - Descumprimento ao disposto no artigo 6o, inciso IX, alínea b, da Lei 8.666/1993, por não elaborar o Projeto Básico com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, que possibilite a avaliação do custo da obra com soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras, conforme item 2 do Relatório Técnico de fls. 418/430; e II.II.b - Descumprimento ao disposto no artigo 235, incisos I a IV do Código de Obras do Município de Porto Velho, Lei? 63/1973, por não incluir no projeto da EMEI Moisés Ferreira Neto, no Município de Porto Velho, instalações sanitárias destinadas aos alunos separadas para cada sexo e com compartimentos com porta de fechamento, conforme item 2 do Relatório Técnico de fls. 418/430.

11 II.III - De responsabilidade do Ex-Prefeito Municipal, Senhor ROBERTO EDUARDO SOBRINHO: percebidas em decorrência do exercício de cargo em comissão, função de confiança ou gratificada, bem como, adicional noturno e de férias. Por não publicar na imprensa oficial do município a celebração do Primeiro Termo Aditivo ao Contrato? 113/PGM/2010, e o apostilamento do prazo de execução do mesmo contrato, em discordância ao que manda o artigo 61, parágrafo único da Lei 8.666/1993, conforme item 2 do Relatório Técnico de fls. 418/430. III - ALERTE os responsáveis indicados nos itens I e II, devendo registrar em relevo nos respectivos MANDADOS, que, pela não apresentação ou a apresentação intempestiva das razões de justificativas, como ônus processual, será decretada a revelia, com fundamento no art. 12, 3º, da LC 154/96, c/c art. 19, 5º, do RITC-RO e art. 319 do Código de Processo Civil, do que poderá resultar o julgamento irregular da tomada de contas especial, com eventual imputação de débito e multa, na forma do art. 54 da LC 154/96, c/c o art. 102 do RITC-RO, ou a aplicação de multa por ato praticado com infração à norma legal ou regulamentar de cunho contábil, financeiro, orçamentário, operacional e patrimonial, com espeque no art. 55, II, da LC 154/96, c/c o disposto no art. 103 do RITC-RO; IV ANEXE aos respectivos MANDADOS cópia deste DDR, bem como do Relatório Técnico de fls. 418/430 e do Parecer n. 68/2014-GPETV de fls. 442/445, para facultar aos jurisdicionados o pleno exercício de defesa; V - Apresentadas as justificativas, no prazo facultado, REMETA os autos à Unidade Técnica, para pertinente exame; ou, decorrido o prazo fixado nos itens I e II, sem a apresentação de defesas, CERTIFIQUE tal circunstância nos autos, fazendo-me, após, conclusos para apreciação; VI JUNTE-SE; VII PUBLIQUE-SE. VIII - CUMPRA à Assistência de Gabinete as medidas preordenadas nos itens VI e VII e, após, remeta aos autos ao Departamento da 2ª Câmara, a fim de efetivar os demais comandos dispostos neste DDR. Expedindo, para tanto, o necessário. Porto Velho-RO, 08 de julho de 2014. Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator Município de Presidente Médici DECISÃO MONOCRÁTICA EXTRATO PROCESSO N.: 00246/2014 INTERESSADO: João Braz Filho - Vereador Presidente ASSUNTO: Consulta Contribuições Previdenciárias Ref. às Parcelas Percebidas em Decorrência do Exercício de Cargo em Comissão, Função de Confiança, bem como Adicional Noturno e de Férias RELATOR: Conselheiro Benedito Antônio Alves Ementa. Consulta. Ausência dos pressupostos de admissibilidade. Caso concreto. Não conhecimento. Arquivamento. Se a consulta formulada não preenche os requisitos mínimos de admissibilidade, dela não se conhece monocraticamente. DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 086/2014/GCBAA Trata-se de Consulta formulada pelo Vereador - Presidente do Poder Legislativo Municipal de Presidente Médici, Sr. João Braz Filho, acerca da aplicação da Lei Federal n. 10.887/2004, no âmbito daquele Poder, no que diz respeito às contribuições previdenciárias referentes às parcelas Vistos, etc. 2. Ante o exposto, em juízo de admissibilidade, deixo de conhecer da Consulta formulada pelo Vereador Presidente da Câmara Legislativa do Município de Presidente Médici, por ausência dos requisitos normativos. 3. Em que pese o pedido requerer provimento da Egrégia Primeira Câmara, faço-o monocraticamente, com fundamento na novel redação conferida ao art. 85 do Regimento Interno desta Corte de Contas pela Resolução n. 149/2013/TCE-RO, c/c o art. 11, da Lei Complementar n. 154/96. 4. Dê-se conhecimento desta decisão, ao interessado acompanhada do Parecer n. 57/2014 do E. Procurador Geral do MPC Adilson Moreira de Medeiros. 5. Ao Departamento do Pleno para cumprimento, expedindo-se o necessário. 6. Publique-se na forma da lei. Porto Velho, 08 de julho de 2014. Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES Relator Município de Rio Crespo DECISÃO MONOCRÁTICA PROCESSO: 2084/2014 - TCE-RO REPRESENTANTE: CONSTRUTORA ROMÃO LTDA - ME ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO Nº 007/2014 MUNICÍPIO DE RIO CRESPO RESPONSÁVEL: ANTÔNIO JOSÉ NORBERTO FILHO - SECRETÁRIO DE OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS MADALENA DALPRÁ GALDINO PREGOEIRA RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 085/2014/GCVCS EMENTA: REPRESENTAÇÃO. MUNICÍPIO DE RIO CRESPO. EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO Nº 007/2014. OBJETIVANDO O REGISTRO DE PREÇOS PARA EVENTUAL LOCAÇÃO DE VEÍCULOS PESADOS E HORAS MÁQUINAS, NO VALOR ESTIMADO EM R$ 627.186,34 (SEISCENTOS E VINTE E SETE MIL CENTO E OITENTA E SEIS REAIS E TRINTA E QUATRO CENTAVOS). APONTAMENTO DE IRREGULARIDADES. PROPOSTA PELA EMPRESA VENCEDORA EM DESACORDO COM O ANEXO II - MODELO DE PROPOSTA DE PREÇOS DO EDITAL E POSSÍVEL QUEBRA NO TRATAMENTO ISONÔMICO QUE DEVE SER DISPENSADO AOS LICITANTES. SUSPENSÃO CAUTELAR. (...) Ante o exposto, no uso do poder geral de cautela e, com fundamento no art. 108-A do Regimento Interno desta Corte, com redação dada pela Resolução nº 76/TCE/RO-2011, prolato a presente DECISÃO MONOCRÁTICA: I Conhecer da Representação formulada pela empresa CONSTRUTORA ROMÃO LTDA ME, por preencher os requisitos legais, por se tratar de Representação formulada por licitante, com fundamento no art. 113, 1º, da Lei nº 8.666/93, deixo de decretar sigilo, na forma do art. 82-A, VII do

12 Regimento Interno com nova redação dada pela Resolução nº 134/2013 c/c item I, alínea d da Recomendação nº 02/2013/GCOR; II Determinar a Senhora MADALENA DALPRÁ GALDINO - Pregoeira e ao Senhor ANTÔNIO JOSÉ NORBERTO FILHO - Secretário de Obras e Serviços Públicos, que se abstenha de praticar qualquer ato decorrente do Pregão Eletrônico nº 007/2014, deflagrado pelo Município de Rio Crespo - RO, objetivando formação de ata de registro de preços para futura contratação para locação de veículos pesados e horas maquina, para atender as necessidades da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos do Município, paralisando-o no estágio em que se encontra, até ulterior decisão desta Corte; III Dar conhecimento a Senhora MADALENA DALPRÁ GALDINO; ao Senhor ANTÔNIO JOSÉ NORBERTO FILHO - Secretário de Obras e Serviços Públicos e a empresa J J FERREIRA LTDA ME (CNPJ nº 14.490.253/0001-03) vencedora do certame, do teor da Representação formulada pela empresa CONSTRUTORA ROMÃO LTDA ME, para que se manifestem acerca dos elementos de irregularidade representados perante esta Corte de Contas atinentes ao Pregão Eletrônico nº 004/2014, a saber: a.apresentação de proposta pela empresa vencedora em desacordo com o ANEXO II - MODELO DE PROPOSTA DE PREÇOS do edital, por não indicar marca e modelo do equipamento ofertado na proposta formulada; b.possível quebra no tratamento isonômico que deve ser dispensado aos licitantes (art. 37, XXI da CF/88), haja vista a empresa vencedora fazer constar na proposta, no local de indicar marca e modelo, o nome da própria licitante. IV Conceder o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da ciência desta Decisão, para que a Senhora MADALENA DALPRÁ GALDINO e a empresa J J FERREIRA LTDA ME vencedora do certame, apresentem a esta Corte de Contas os esclarecimentos/justificativas acompanhados de documentos probantes acerca do cumprimento do item III; V Determinar a Representante, empresa CONSTRUTORA ROMÃO LTDA ME, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da ciência desta Decisão, comprove que o Sr. Adriano Jenner de Araújo Moreira tem poderes para atuar em seu nome; VI Dê-se conhecimento desta Decisão a empresa CONSTRUTORA ROMÃO LTDA ME; VII Publique-se a presente Decisão Monocrática; VIII Decorrido o prazo do item IV, vindo ou não justificativas/documentos, remetam os autos à Secretaria Geral de Controle Externo para instrução e depois ao Ministério Público de Contas, retornando ao Relator para prosseguimento do feito. IX Encaminhar os presentes autos ao Departamento do Pleno para cumprimento e acompanhamento desta Decisão. Porto Velho, 27 de junho de 2014. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA CONSELHEIRO Município de Vilhena DECISÃO EM DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE PROCESSO Nº: 0949/2014 Volumes I e II UNIDADE: Instituto de Previdência do Município de Vilhena ASSUNTO: Prestação de Contas - Exercício de 2013 RESPONSÁVEIS: Carlos Roberto Rodrigues Dias - Presidente CPF: 227.332.486-34 Vanderlã Paulo de Andrade - Contador CPF: 266.190.402-68 RELATOR: Conselheiro Francisco Carvalho da Silva EMENTA: Prestação de Contas Anual. Instituto de Previdência do Município de Vilhena. Exercício de 2013. Irregularidades Formais. Prolação de Decisão em Despacho de Definição de Responsabilidade. Cumprimento do art. 5º, LV da CF/88. Artigos 11 e 12, incisos I e III da Lei Complementar nº 154/96. Determinação. DECISÃO EM DESPACHO DE DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE Nº 181/2014/GCFCS Vistos, Versam os presentes autos sobre a Prestação de Contas do Instituto de Previdência do Município de Vilhena, exercício de 2013, de responsabilidade do Senhor Carlos Roberto Rodrigues Dias, na condição de Presidente da Autarquia Municipal. 2. Em análise preliminar dos demonstrativos contábeis e demais peças e documentos que compõem os autos, o Corpo Técnico concluiu pela existência de impropriedades formais, identificando os responsáveis no relatório de fls. 379-394v. São os fatos. DECIDO. 3. Conforme exposto, após análise das peças e demonstrativos contábeis constantes na presente Prestação de Contas, verificou-se a existência de anormalidades que ensejam a oitiva dos responsáveis, com fixação de prazo para apresentação de razões de justificativas aos fatos imputados, garantindo-lhes na forma do artigo 5º, LV da Constituição Federal, o direito a ampla defesa e ao contraditório. 4. Diante disso, com fulcro nos artigos 11 e 12, incisos I e III da Lei Complementar nº 154/96, Defino a Responsabilidade do Senhor Carlos Roberto Rodrigues Dias, CPF nº 227.332.486-34, na condição de Presidente do Instituto de Previdência do Município de Vilhena, e do Senhor Vanderlã Paulo de Andrade, CPF nº 266.190.402-68, Contador, e determino ao Departamento da 1ª Câmara a adoção das seguintes providências: 4.1. Audiência do Senhor Carlos Roberto Rodrigues Dias, solidariamente ao Senhor Vanderlã Paulo de Andrade para que, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentem justificativas acompanhadas de documentos que entendam necessários à elisão das seguintes irregularidades: I - Infringência aos artigos 85 e 103, ambos, da Lei Federal nº 4.320/64 c/c a portaria STN nº 437/2012, a qual trata do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, Parte V Demonstrações Contábeis aplicadas ao Setor Público, tendo em vista que no Balanço Financeiro, às fls. 111, não foram apresentados os saldos do exercício anterior ou esclarecido em nota explicativas os motivos de não apresentá-los; II - Infringência aos artigos 85 e 105, ambos da Lei Federal nº 4.320/64 c/c a portaria STN nº 437/2012, a qual trata do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, Parte V Demonstrações Contábeis aplicadas ao Setor Público e Parte II Procedimentos Contábeis Patrimoniais, tendo em vista que no Balanço Patrimonial: a - o superávit financeiro não foi evidenciado; b - não foram apresentados os saldos do exercício anterior ou esclarecido em notas explicativas os motivos de não apresentá-los;

13 c - não houve registro da Reserva Matemática, estando em desacordo com o Plano de Contas e com os Procedimentos contábeis aplicados ao RPPS, disposto pela Portaria MPS nº 509, de 12 de dezembro de 2013. III - Infringência aos artigos 85 e 104, ambos da Lei Federal nº 4.320/64 c/c a portaria STN nº 437/2012, a qual trata do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, Parte V Demonstrações Contábeis aplicadas ao Setor Público, tendo em vista que na Demonstração das Variações Patrimoniais não foram apresentados os saldos do exercício anterior ou esclarecido em notas explicativas os motivos de não apresentá-los. IV - Descumprimento das regras estabelecidas no art. 37, caput da CF/88 (princípio da legalidade e eficiência), combinado com os arts. 85 e 89 ambos da Lei Federal nº 4.320/64, e Portaria STN nº 438/2012 e com o art. 1º, inciso 1º, da Instrução Normativa nº 30/TCE/RO-2012, pelo não envio da Demonstração do Fluxo de Caixa DFC Anexo 18; 4.2. Oficiar o atual Presidente do Instituto de Previdência do Município de Vilhena, para que atente às medidas apontadas no tópico 13 Recomendações e subitens, da Conclusão do Relatório Técnico às fls. 394. 5. Autorizo, desde já, que o Departamento da 1ª Câmara realize a notificação, via edital daqueles que eventualmente não forem encontrados para entrega dos referidos expedientes; evitando, assim, o retorno dos autos a este Gabinete para deliberações desta natureza. 6. Autorizo, ainda, em observância ao princípio da celeridade processual, a concessão de carga destes autos a advogados devidamente constituídos por procuração. 7. Após análise das defesas apresentadas e manifestação do Corpo Técnico, autorizo o envio dos presentes autos diretamente ao Ministério Público de Contas, retornando-o a este Gabinete já concluso. Publique-se. Cientifique-se. Cumpra-se. Item Objeto Marca Qnt. Valor Unitário R$ 01 02 Fornecimento de cargas de água mineral em garrafão de 20 (vinte) litros. Fornecimento de cargas de gás liquefeito de petróleo GLP (gás de cozinha), acondicionado em botijão de 13 (treze) kg. Puro Água Valor Total R$ 120 4,60 552,00 Fogás 03 49,00 147,00 TOTAL 699,00 DA VIGÊNCIA O presente Contrato terá vigência de 12 (doze) meses, com início a partir de sua assinatura. DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA As despesas decorrentes do presente Contrato correrão por conta da Classificação Funcional Programática 01.122.1265.2981.0000, Elemento Despesa 3390.30, Nota de Empenho Estimativa no 000915/2014. DO PROCESSO Nº 0665/2014. DO FORO Comarca de Porto Velho-RO. ASSINAM Senhor LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA, Secretário-Geral de Administração e Planejamento do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, e o Senhor MOISES RIBEIRO DE MORAIS, representante da empresa Moises Ribeiro de Morais ME. Porto Velho, 16 de junho de 2014. Porto Velho, 8 de julho de 2014. DAVI DANTAS DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator Atos da Presidência Extratos EXTRATO DE CONTRATO LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento Licitações Avisos de Licitação SUSPENSÃO DE LICITAÇÃO AVISO DE LICITAÇÃO - SUSPENSÃO EXTRATO DO CONTRATO Nº 12/TCE-RO/2014 PREGÃO ELETRÔNICO Nº 20/2014/TCE-RO CONTRATANTES O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA E A EMPRESA MOISÉS RIBEIRO DE MORAIS - ME. DO OBJETO O objeto do presente Contrato é o fornecimento e 120 cargas de água mineral em garrafões de 20(vinte) litros e o fornecimento de 03 (três) cargas de gás liquefeito de petróleo (GLP) acondicionado em botijão de 13 (treze) kg, para atender às necessidades da Secretaria Regional de Controle Externo de Ariquemes. DO VALOR O presente Contrato terá empenho estimativo e será pago mensalmente de acordo com a quantidade fornecida, calculado pelo preço unitário estipulado na proposta de preços da Contratada, conforme discriminado abaixo: O, por intermédio de sua Pregoeira, designada pela Portaria nº 1.215/2013/TCE-RO, torna pública a suspensão do Pregão em epígrafe, que tem por objeto a contratação, em regime de empreitada por preço global, de empresa de engenharia especializada na execução de serviços de infraestrutura de rede de fibra ótica, para conectar os andares do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, com instalação de 02 (dois) backbones óticos e remanejamento de armário de telecomunicação, abrangendo o fornecimento de materiais, instalação e certificação de infraestrutura de fibra ótica, em virtude da procedência parcial de pedido de esclarecimento e necessidade de alterações no Instrumento Convocatório. Nova versão do edital será disponibilizada precedida de publicação pelas mesmas vias do original, comunicando nova data para realização da sessão pública.

14 Porto Velho - RO, 09 de julho de 2014. V Cópia do certificado de reservista (candidatos do sexo masculino); JANAINA CANTERLE CAYE Pregoeira/TCE-RO ABERTURA DE LICITAÇÃO AVISO DE LICITAÇÃO PREGÃO ELETRÔNICO Nº 21/2014/TCE-RO O, por intermédio de sua Pregoeira, designada pela Portaria nº 1.215/2013/TCE-RO, em atendimento ao solicitado pelo Secretário-Geral de Administração e Planejamento, Processo 1268/2014/TCE-RO, e autorizado pelo Excelentíssimo Senhor Conselheiro Presidente, torna pública a abertura do certame licitatório na modalidade Pregão, em sua forma eletrônica, tipo menor preço por grupo, realizado por meio da internet, no site: www.comprasnet.gov.br, local onde se encontra disponível o Edital para download gratuito. O certame será regido pelas disposições da Lei Federal 10.520/02, do Decreto Federal 5.450/05, da Lei Complementar 123/06, das Resoluções Administrativas 13/2003-TCRO e 32/2006-TCER, da Lei Estadual 2.414/11, da Lei Federal 8.666/93 e demais legislações pertinentes, segundo as condições e especificações estabelecidas no Edital e seus anexos, visando formalização de contrato administrativo para fornecimento, tendo como unidade interessada a Secretaria de Informática SEINF/TCE-RO. O encerramento do recebimento de propostas e a abertura da sessão pública será no dia 24/07/2014, horário: 9 horas (horário de Brasília-DF). OBJETO: contratação de empresa especializada para fornecimento de 02 (duas) unidades do switch Cisco Catalyst WS- 3750x-24T-S e 01 (uma) unidade Dell PowerVault TL4000 Tape Library, ambos com garantia on site de 36 (trinta e seis) meses e instalação, para compor o parque de TI do, conforme especificações técnicas e condições minuciosamente descritas nos Anexos do Edital. O valor total estimado da presente contratação é de R$ 153.984,29 (cento e cinquenta e três mil novecentos e oitenta e quatro reais e vinte e nove centavos). Porto Velho - RO, 09 de julho de 2014. JANAINA CANTERLE CAYE Pregoeira/TCE-RO Editais de Concurso e outros Editais EDITAL DE CONVOCAÇÃO V PROCESSO SELETIVO DE ESTAGIÁRIOS DE NÍVEL SUPERIOR EDITAL DE CONVOCAÇÃO N. 7/2014 O Secretário de Gestão de Pessoas Substituto do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, usando da sua competência, e tendo em vista a realização do V Exame de Seleção para Estagiário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Nível Superior, regido pelo Edital nº 1/2013/ESCON/TCE-RO, convoca os candidatos abaixo nominados, para comparecerem no endereço indicado, até o dia 18 de julho de 2014, munidos dos documentos a seguir relacionados: I Cópia do RG, CPF, título de eleitor e quitação com a justiça eleitoral; II 1 foto 3x4 (com fundo branco); III Cópia da certidão de nascimento ou casamento; VI Cópia de atestado de tipagem sanguínea; VII Cópia de comprovante de residência; VIII Atestado de matrícula da Instituição de Nível Superior, comprovando que: a) cumpriu no mínimo 50% do curso; b) não está no semestre de conclusão do curso; c) teve frequência média, no decorrer de todo o curso, superior a 80%; IX - Histórico escolar, com média de notas igual ou superior a 6,0; X Atestado médico comprovando boa saúde física e mental; XI Certidão negativa civil e criminal de 1º e 2º grau da Justiça Estadual e da Justiça Federal e certidão negativa do Tribunal de Contas. Serão preenchidas no ato da entrega dos documentos as seguintes Declarações: I Declaração que possui ou não emprego público; II Declaração que possui ou não outro estágio remunerado; III Declaração de residência; IV Declaração de que conhece todos os termos e regulamentos do programa de estágio do Tribunal de Contas; V - Declaração de parentesco com membros ou servidores do Tribunal de Contas. O não comparecimento, a não apresentação da documentação exigida no prazo acima, bem como, o não preenchimento dos requisitos exigidos, implicará exclusão do candidato do processo seletivo. PORTO VELHO Secretaria de Gestão de Pessoas Avenida Presidente Dutra n 4229, Bairro Olaria Telefone (69) 3211-9019/3211-9068 rh@tce.ro.gov.br ADMINISTRAÇÃO Classificação Nome 12º JOÃO MARCOS ARAÚJO PAZ 13º MARIANA HIDALGO GUIMARÂES Porto Velho, 9 de julho de 2014. PAULO DE LIMA TAVARES Secretário de Gestão de Pessoas Substituto IV Cópia da(s) certidão(ões) de nascimento do(s) filho(s) (quando houver);