Roteiro de Recuperação de Geografia Nome: Nº 7º Ano Data: / / Professores: Luana e Miguel Nota: valor: 2,0 1º semestre A - INTRODUÇÃO -ETAPA 1 Sua média semestral foi inferior a 6,0, indicação de que você não assimilou os conteúdos mínimos necessários. Agora, você terá a oportunidade de recuperar esses conteúdos por meio de um roteiro de estudo. Este roteiro de reforço contínuo tem uma grande finalidade: mobilizar conhecimentos essenciais referentes aos temas trabalhados neste bimestre. Vale lembrar que os níveis de dificuldade e as exigências de resolução desses exercícios são similares aos das provas regulares. Por esse motivo, é importante que os procedimentos de escrita da resposta sejam compatíveis com o padrão já exigido nas provas mensais e bimestrais de Geografia. Orientações de estudo: Neste primeiro momento, é necessário que você siga com muita responsabilidade as orientações a seguir, para que seu desempenho melhore e, assim, ao longo do processo, você seja capaz de retomar os pontos principais e, ao fim, recuperar a sua nota. Para isso: verifique suas anotações de aula no caderno; faça uma síntese do conteúdo; destaque aqueles exercícios que geraram dúvidas; consulte a monitoria; compartilhe as suas anotações com colegas e faça ajustes, se necessário; registre suas dúvidas no caderno; converse com o(a) seu(sua) professor(a). Leia com bastante atenção as questões apresentadas a seguir, pois elas propõem uma retomada de sua trajetória no início do 1º semestre e possibilitarão, além disso, que você recupere sua aprendizagem. É importante ressaltar que você precisará de muito empenho e dedicação na elaboração destas atividades, mas não estará sozinho nessa jornada, porque terá o constante apoio de seu(sua) professor(a) e também da monitoria de Geografia.
1. Leia o capítulo 1 do livro e escreva um breve resumo sobre a formação territorial do Brasil. Neste resumo devem conter as palavras apresentadas abaixo. Destaque-as no seu texto. Tratado de Tordesilhas cana-de-açúcar mineração capitanias hereditárias Bolívia unidades político-administrativas 2. Sobre a presença indígena no Brasil antes de 1500, responda às questões: a) Como viviam esses povos? b) Aponte um impacto da chegada dos europeus ao Brasil?
3. Qual foi o papel dos ciclos econômicos do período colonial para o processo de ocupação e consolidação do território brasileiro? Cite um destes ciclos econômicos e suas influências neste processo. ETAPA 2 1. Releia atentamente a Ficha 1 e em seguida: a) Transcreva dois trechos do texto da Ficha 1 que comprovem que espaços da Floresta Amazônica foram produzidos por sociedades indígenas. b) Justifique por que algumas sociedades indígenas que existiram antes do período colonial podem ser consideradas complexas. 2. O principal fator que levou a formação territorial brasileira foi o Tratado de Tordesilhas ou a ocupação (povoamento) do espaço? Explique.
Atenção : em sua explicação cite exemplos de atividades econômicas no território brasileiro. 3. a) Descreva algumas características culturais dos povos africanos que influenciaram a formação cultural brasileira. b) Explique por que a cultura afrobrasileira foi reprimida e como ela resistiu.
4. Releia o Texto 1 da prova bimestral. a) Transcreva uma passagem do texto que demonstre formas de superar o racismo estrutural. b) Explique o que é racismo estrutural. Atenção sua explicação deve conter informações do texto 1 e os seguintes conceitos: Discriminação desigualdade racial escravidão racismo estrutural política de branqueamento
Texto 1 ETAPA 3 Os arquipélagos econômicos Desde o período colonial e até as primeiras décadas do século XX, a economia brasileira esteve organizada em torno de polos responsáveis por seus respectivos produtos de exportação. Isoladas, autônomas e com baixíssimo grau de articulação entre si, as regiões brasileiras constituíam verdadeiros arquipélagos econômicos. Cada uma delas se inseriu do mercado internacional a partir do desenvolvimento de alguma atividade econômica específica e voltada para o mercado externo, o que formou um conjunto de economias regionais espacialmente fragmentadas. Assim, a ocupação do território brasileiro esteve por muito tempo ligada ao desenvolvimento de ciclos econômicos baseados na exportação dos nossos produtos primários. Por conta disso, uma vez que a economia e a produção regional eram estabelecidas em função da divisão internacional do trabalho, qualquer mudança na demanda ou oscilação de preços no mercado externo promoviam descontinuidades no crescimento e na importância de cada região. Logo, percebe-se a fragilidade dos fundamentos econômicos os quais estivemos submetidos em grande parte de nossa história. Economia regional do Brasil (Séculos XVI XX) O isolamento e a autonomia eram características dos arquipélagos econômicos brasileiros, como a economia açucareira e algodoeira do Nordeste; a extração da madeira e a produção do mate e do charque no Sul, a extração de borracha no Norte; e o ouro e o café no Sudeste. Como resultado, diferentes arquipélagos se sobressaíram em cada um dos períodos da nossa economia, promovendo ciclos econômicos, como a fase da cana-de-açúcar (Nordeste); do ouro (Minas); da borracha (Amazonas); e do café (São Paulo). Cada um desses produtos, ao mesmo tempo em que produziu a grandeza, gerou a estagnação da maioria das regiões onde eram produzidos. Para o autor, a exceção foi o café, que continuou a ser importante na maioria das regiões em que foi cultivado, além de criar condições para alavancar o desenvolvimento da industrialização brasileira. https://www.proenem.com.br/enem/geografia/industrializacao-brasileira-arquipelagos-e-surtos/
http://moises-de-oliveira.blogspot.com/2016/03/o-que-e-um-arquipelago-economico.html 1- Transcreva o(s) trecho(s) do texto que melhor explica(m) por que utilizamos a expressão arquipélago econômico para definir um momento da história econômica brasileira. 2- Leia, interprete e depois explique o que o mapa abaixo está mostrando de acordo com os itens a seguir: A localização das principais atividades econômicas (considere a ordem cronológica/temporal); Os fluxos migratórios.
3- Analise o mapa abaixo que mostra uma regionalização classificando os países em periféricos e centrais. https://3.bp.blogspot.com/-iqbnvmrp5s4/wpe5k_8ntki/aaaaaaaaah4/kgrznth7k3ocsrjep2dli3cqwvfdhyf 2gCLcB/s1600/Sem%2Bt%25C3%25ADtulo.png Utilizando os conceitos de países periféricos e centrais, explique a imagem abaixo. https://image.slidesharecdn.com/desenvolvimento-120109191941-phpapp01/95/desenvolvimento-13-728.jpg?cb=1326136913
Texto 2 A industrialização brasileira O Brasil é considerado um país emergente ou em desenvolvimento. Apesar disso, está quase um século atrasado industrialmente e tecnologicamente em relação às nações que ingressaram no processo de industrialização no momento em que a Primeira Revolução Industrial entrou em vigor, como Inglaterra, Alemanha, França, Estados Unidos, Japão e outros. As indústrias no Brasil se desenvolveram a partir de mudanças estruturais de caráter econômico, social e político, que ocorreram principalmente nos últimos trinta anos do século XIX. O conjunto de mudanças aconteceu especialmente nas relações de trabalho, com a expansão do emprego remunerado que resultou em aumento do consumo de mercadorias, a abolição do trabalho escravo e o ingresso de estrangeiros no Brasil como italianos, alemães, japoneses, dentre muitas outras nacionalidades, que vieram para compor a mão de obra, além de contribuir no povoamento do país, como ocorreu na região Sul. Um dos maiores acontecimentos no campo político foi a proclamação da República. Diante desses acontecimentos históricos, o processo industrial brasileiro passou por quatro etapas. Primeira etapa: essa ocorreu entre 1500 e 1808, quando o país ainda era colônia. Dessa forma, a metrópole não aceitava a implantação de indústrias (salvo em casos especiais, como os engenhos) e a produção tinha regime artesanal. Segunda etapa: corresponde a uma fase que se desenvolveu entre 1808 a 1930, que ficou marcada pela chegada da família real portuguesa em 1808. Nesse período foi concedida a permissão para a implantação de indústria no país a partir de vários requisitos, dentre muitos, a criação, em 1828, de um tributo com taxas de 15% para mercadorias importadas e, em 1844, a taxa tributária foi para 60%, denominada de tarifa Alves Branco. Outro fator determinante nesse sentido foi o declínio do café, momento em que muitos fazendeiros deixaram as atividades do campo e, com seus recursos, entraram no setor industrial, que prometia grandes perspectivas de prosperidade. As primeiras empresas limitavam-se à produção de alimentos, de tecidos, além de velas e sabão. Em suma, tratava-se de produtos sem grandes tecnologias empregadas. Terceira etapa: período que ocorreu entre 1930 e 1955, momento em que a indústria recebeu muitos investimentos dos ex-cafeicultores e também em logística. Assim, houve a construção de vias de circulação de mercadorias, matérias-primas e pessoas, proveniente das evoluções nos meios de transporte que facilitaram a distribuição de produtos para várias regiões do país (muitas ferrovias que anteriormente transportavam café, nessa etapa passaram a servir os interesses industriais). Foi instalada no país a Companhia Siderúrgica Nacional, construída entre os anos de 1942 e 1947, empresa de extrema importância no sistema produtivo industrial, uma vez que
abastecia as indústrias com matéria-prima, principalmente metais. No ano de 1953, foi instituída uma das mais promissoras empresas estatais: a PETROBRAS. Quarta etapa: teve início em 1955, e segue até os dias de hoje. Essa fase foi promovida inicialmente pelo presidente Juscelino Kubitschek, que promoveu a abertura da economia e das fronteiras produtivas, permitindo a entrada de recursos em forma de empréstimos e também em investimentos com a instalação de empresas multinacionais. Com o ingresso dos militares no governo do país, no ano de 1964, as medidas produtivas tiveram novos rumos, como a intensificação da entrada de empresas e capitais de origem estrangeira comprometendo o crescimento autônomo do país, que resultou no incremento da dependência econômica, industrial e tecnológica em relação aos países de economias consolidadas. No fim do século XX houve um razoável crescimento econômico no país, promovendo uma melhoria na qualidade de vida da população brasileira, além de maior acesso ao consumo. Houve também a estabilidade da moeda, além de outros fatores que foram determinantes para o progresso gradativo do país. https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/a-industrializacao-brasileira.htm 4- A partir da leitura do texto 2, construa um esquema gráfico para explicar o processo de industrialização no Brasil.
ETAPA 4 Texto 1 O início da industrialização brasileira A industrialização brasileira aconteceu principalmente a partir das políticas de Getúlio e Juscelino, pois nesse período houve grandes estímulos à indústria no Brasil. Ilustração de uma máquina de costura do século XIX O desenvolvimento industrial brasileiro se deu lentamente e somente aconteceu após o rompimento de obstáculos e de medidas políticas, como nos governos de Getúlio Vargas e Juscelino Kubistchek, que foram imprescindíveis para que as indústrias se proliferassem no Brasil. Pois, os longos anos em que o território brasileiro foi colônia portuguesa, a economia se restringiu à prática da agricultura conhecida também como monocultura, isto é, o plantio de um único tipo de produto, como o açúcar. A coroa portuguesa proibia a instalação do comércio manufatureiro no Brasil para justamente impedir o crescimento de sua colônia, para que ela continuasse somente fornecendo produtos agrícolas para o mercado externo. Porém, foi a partir do processo de independência do Brasil que iniciaram pequenas mudanças econômicas, principalmente, na metade do século XIX, com o desenvolvimento da economia cafeeira em que os altos lucros propiciaram investimentos em outras atividades econômicas, como a indústria. Foi nesse cenário dos grandes lucros da economia cafeeira que surgiram empresários como Irineu Evangelista de Souza (o Barão de Mauá), preocupados com o desenvolvimento das estradas de ferro, das cidades e de toda infraestrutura necessária para o crescimento do país. Contudo, as primeiras indústrias foram surgindo de maneira paulatina, no final do século XIX e início do XX, elas representavam ainda uma baixa participação na economia nacional. Mediante a isso, o Brasil importava praticamente todos os produtos industrializados, pois suas indústrias não haviam desenvolvido o suficiente. A Europa, como a região do globo que mais se industrializava, não queria o desenvolvimento industrial brasileiro, pois perderia mercado consumidor. O Brasil, portanto, dependeu exclusivamente da economia agrícola até a metade do século XX e, por isso, enfrentou sérios problemas econômicos e políticos. A crise de 1929 foi um exemplo da fragilidade da economia brasileira e também um aviso de que o país necessitava diversificar sua produção. Foi com a entrada de Getúlio Vargas em 1930 que o processo de industrialização tornou-se o eixo norteador das discussões e medidas políticas. Foi também na Era Vargas que importantes medidas aconteceram para o desenvolvimento industrial brasileiro. Um exemplo da política varguista foi a construção da Usina de Volta Redonda no Rio de Janeiro como também as construções da Companhia Vale do Rio Doce, destinadas à exploração do
minério de ferro em Minas Gerais, e da Petrobrás em 1953, que contribuíram bastante para o aceleramento do crescimento industrial. Além disso, Vargas criou as leis trabalhistas preparando o país para a organização no crescimento das indústrias, como foi o caso da CLT Consolidação das Leis do Trabalho. O crescimento industrial ganhou maior dimensão a partir do governo de Juscelino Kubistchek (1956 1961) com a criação de medidas alfandegárias para a vinda de empresas internacionais para o Brasil. Esse período foi conhecido pelo seu otimismo no que tange ao crescimento da economia brasileira em que medidas como o Plano de Metas incentivaram a produção industrial. Essa política do JK para estimular o crescimento industrial ficou conhecida como nacional-desenvolvimentista, ela concentrava suas atenções em investimentos na área de energia e de transportes. Para isso, JK utilizou o capital estrangeiro permitindo a entrada de empresas multinacionais para o Brasil, como a montadora de automóveis, Volkswagen. Destarte, foram com essas medidas políticas do governo de Getúlio Vargas e de Juscelino Kubistchek que a industrialização brasileira adquiriu vida própria e obteve um crescimento vertiginoso, principalmente nos últimos anos do século XX e início do século XXI. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/industrializacao-brasileira.htm. Acesso: 24/6/2019 1- O texto acima descreve o início da industrialização brasileira. Nele é possível identificar vários temas que discutimos em aula como: 1 - a relação entre países periféricos e países centrais; 2- a integração do território brasileiro com a industrialização; 3- os tipos de indústrias; 4- o papel do Estado no processo de industrialização. Desta forma, utilize seus materiais de estudo (livro, caderno, classroom) e o texto anterior para explicar resumidamente estes 4 itens. 1 - a relação entre países periféricos e países centrais: 2- a integração do território brasileiro com a industrialização:
3- os tipos de indústrias: 4- o papel do Estado no processo de industrialização: Observe, interprete e responda às perguntas relacionando as imagens abaixo: Migrações internas: https://image.slidesharecdn.com/migraesnobrasil-120911204334-phpapp01/95/migraes-no-brasil-11-728.jpg?cb=1474231843
2 - Apresente: a) uma causa do fluxo migratório intenso no Nordeste para o Sudeste apresentado no mapa. b) uma consequência positiva para a região de destino. c) uma consequência negativa para a região de destino. Empresas Multinacionais no Brasil https://brasilescola.uol.com.br/economia/empresas-multinacionais.htm Acesso: 24/6/2019. 3- Aponte uma causa e uma consequência da instalação de multinacionais no território brasileiro.
Integração nacional. https://slideplayer.com.br/slide/13662/ 4- Explique o que significa a expressão integração do território brasileiro e qual a relação com a economia do país.
Desconcentração industrial: http://marcosbau.com.br/wp-content/uploads/2011/09/mapas-sp-marcosbau-com1.png. Acesso em 24/6/2019. 5- A partir da análise da imagem, explique as causas da desconcentração industrial no Brasil.