20/11/2013. Efluente Industrial. Efluente doméstico PROBLEMAS DA POLUIÇÃO EM AMBIENTES AQUÁTICOS A POLUIÇÃO EM AMBIENTES AQUÁTICOS

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Fontes de poluição Os principais poluentes da água são: Partículas do solo erodido Pesticidas e fertilizantes agrícolas Resíduos sólidos diversos Produtos usados em mineração Chorume lixo em decomposição s domésticos s industriais. Processo Industrial, Agrícola ou Afluente Doméstico Industrial doméstico É toda água residuária gerada pelas atividades e necessidades humanas em uma residência e que fluem através da rede de esgoto. Podem igualmente serem lançadas diretamente no ambiente ou redirecionadas para estações de tratamento. É toda água residuária gerada pelas atividades industriais e que fluem através da rede de esgoto. Podem igualmente serem lançadas diretamente no ambiente ou redirecionadas para estações de tratamento. Características principais: Características principais: altos teores de sólidos totais, altos teores de nutrientes e matéria orgânica altos números de bactérias do grupo coliformes compostos orgânicos detergentes Óleos e graxas ácidos e sais inorgânicos metais pesados PROBLEMAS D 1. Elevação da temperatura 2. Contaminação por Sólidos dissolvidos 1. Elevação da temperatura 3. Contaminação por Microrganismos Patogênicos 4. Contaminação por Matéria Orgânica 5. Contaminação por Nutrientes - Eutrofização 6. Contaminação por Compostos Tóxicos 7. Contaminação por Substâncias tensoativas Conseqüências: aumento das reações químicas e biológicas redução do teor de oxigênio dissolvido diminuição da viscosidade da água aumento da ação tóxica de alguns compostos 8. Contaminação por Metais Pesados 1

PROBLEMAS D 2. Sólidos dissolvidos totais Conseqüências: Assoreamento de ambientes aquáticos (enchentes) soterramento de ovos, invertebrados e peixes aumento da turbidez da água a) Fundo de rio com baixa deposição de sedimento Muitos locais para pequenos peixes Bactérias, protozoários e larvas de insetos ligados às rochas Penetração de luz, fotossíntese de algas perifíticas 3. Microrganismos patogênicos Conseqüência: transmissão de doenças ao homem Doenças associadas à água b) O mesmo rio com alta deposição de sedimento Argila em suspensão impede penetração da luz Organismos ligados às rochas são arrastados pela areia e espalhados ao longo do fundo Quase todos organismos eliminados Doença Tipo de organismo Doença Tipo de organismo Cólera Bactéria Poliomielite Vìrus Disenteria amebiana Esquistossomos e Disenteria Bactéria Protozoário Enterite Bactéria Febre tifóide Bactéria Ancilostomíase Verme Hepatite infecciosa Vírus Criptosporidiose Protozoário Verme Autodepuração 4. Contaminação por Matéria orgânica Conseqüências: Por ser biodegradável Aumenta a Demanda Bioquímica de Oxigênio - DBO DBO é o oxigênio que vai ser respirado pelos decompositores aeróbios para a decomposição completa da matéria orgânica lançada na água. O valor da DBO varia de acordo com a natureza do despejo. Pode haver o esgotamento total do OD na água. A decomposição será, então, feita pelos decompositores anaeróbios, que prosseguem as reações de decomposição, tendo como subproduto da decomposição a formação de metano, gás sulfídrico e outros. (maus odores) 2

Autodepuração da carga orgânica em um curso d água: 5. Nutrientes - eutrofização É o enriquecimento das águas com os nutrientes necessários ao crescimento da vida vegetal aquática. Manifesta-se por meio do aumento da produtividade biológica, sendo observada a proliferação de algas e outros vegetais aquáticos por causa da maior quantidade de nutrientes disponível (nitrogênio e fósforo). eutrofização cultural OLIGOTRÓFICO águas claras grande penetração da luz vegetação aquática submersa florescente pobre em nutrientes Pouco fitoplâncton ENTRADA DE NUTRIENTES turbidez da água vegetação aquática submersa inibida rico em nutrientes Muito fitoplâncton decompositores alimentando-se sobre detritos depleção do oxigênio dissolvido peixes, moluscos e crustáceos sufocando rico em nutrientes renovação rápida do fitoplâncton acumulação de detritos de algas mortas EUTRÓFICO Eutrofização 6. Compostos tóxicos Pesticidas, combustíveis, produtos químicos diversos... Conseqüências: danos à saúde humana danos às plantas e animais aquáticos 3

Comp.Tóxicos 7. Substâncias tensoativas também chamados de surfactantes, são substâncias que diminuem a tensão superficial ou influenciam a superfície de contato entre dois líquidos. Conseqüências: redução da viscosidade redução da tensão superficial da água danos à fauna (destroem as bactérias) produção de espumas impedem a sedimentos decantação e a deposição de toxidez Espumas de substâncias tensoativas 8 - metais pesados metais são provenientes de atividades como a mineração, indústrias de tratamento de superfícies metálicas, e do despejo de efluentes domésticos. esses metais não podem ser destruídos e são altamente reativos. São acumulados nos tecidos dos seres vivos (bioacumulação) e causam danos ao Sistema Nervoso Central, Sindromes (Minamata), Radicais Livres,... 8 - metais pesados Poluição da água: alternativas Controle nas fontes potenciais de poluição e contaminação; Tratamento de efluentes domésticos e industriais; 4

Estação de Tratamento Convencional Tratamento de s Primeiros passos: Caracterização qualitativa e quantitativa do efluente a ser tratado; Análise técnico-econômica; Área disponível; Classe do corpo receptor e Legislação; Bruto Lodo Tratamento Preliminar Tratamento Primário Tratamento Secundário Final Lodo Tratamento Reúso Terciário Disposição Lodo Tratamento de Lodo Estação de Tratamento Convencional Tratamento Preliminar Poluentes Removidos Sólidos Grosseiros Mecanismo de Tratamento Físico Unidades Gradeamento / Peneiras / Caixa de Areia / Caixa de Gordura Gradeamento (Remoção de Sólidos Grosseiros) ETE Suzano Peneiras (Remoção de Sólidos Finos ou Fibrosos) Afluente ETE Pq. Novo Mundo Sólidos Retidos ETE Suzano Grade Grossa Peneira Estática Grade Média 5

Caixa de Areia Caixa de Gordura (Remoção de Areia) (Remoção de Gorduras e Sólidos Flutuáveis) Finalidade: proteção das instalações a jusante e aos corpos receptores, principalmente devido ao assoreamento. Dispositivos: caixa para retenção através de sedimentação, sem a deposição de matéria orgânica. Caixa de Areia e Caixa de Gordura Pastilha Para rede pública Camada de gordura a ser retirada Septo Caixa de Areia com velocidade controlada por Calha Parshall. Dispositivos: caixa com capacidade de acumulação de gordura, que permite a flutuação do material. Tanque de Equalização Finalidade: tornar constante o fluxo (vazão) e a carga orgânica / inorgânica do efluente na entrada do tratamento. Tampão Chegada de Esgoto Finalidade: Evitar obstrução de tubulações, aderência e perturbações no funcionamento de equipamentos, formação de odores e aspectos desagradáveis nas unidades posteriores. Caixa de Gordura. TRATAMENTO PRIMÁRIO Vantagens: - Minimizar cargas de choque no tratamento biológico; - Manter carga de sólidos constante; - Maior controle na dosagem e adição de reagentes; - Funcionar como pulmão dando maior flexibilidade operacional. Decantação Primária (Remoção de Sólidos Sedimentáveis) Poluentes Removidos Sólidos Sedimentáveis; DBO em suspensão; Correção de ph. Mecanismo de Tratamento Físico ou Físico-Químico. Unidades - Sedimentação/ Flotação/ Precipitação Química/ Sistemas Anaeróbios. Decantador Retangular. Dispositivo de Remoção de Lodo Mecanizado. Decantador Circular. Dispositivo de Remoção de Lodo Mecanizado. 6

Precipitação Química Finalidade: decantação mais rápida de colóides (coagulação e floculação) e a transformação de substâncias solúveis em compostos insolúveis de fácil decantação por meio de adição de reagentes no efluente. Eficiência de Remoção: DBO: 50 a 80% SST: 80 a 90% Coagulação Finalidade: desestabilização das partículas coloidais em um sistema aquoso, preparando-as para a sua remoção nas etapas subseqüentes do processo de tratamento. Coagulante Empregado: Sulfato de alumínio (sólido ou líquido), Cloreto férrico (líquido), Sulfato férrico (líquido), Cloreto de polialumínio (sólido ou líquido), Sulfato ferroso (sólido ou líquido), Coagulantes orgânicos catiônicos (sólido ou líquido). TRATAMENTO SECUNDÁRIO Poluentes Removidos Sólidos não sedimentáveis; DBO em suspensão fina; DBO solúvel; Nutrientes (parcialmente); Patogênicos (parcialmente). Floculação Finalidade: É um processo físico no qual as partículas coloidais são colocadas em contato umas com as outras de modo a permitir o aumento do seu tamanho físico, alterando, desta forma, a sua distribuição. Coagulante Empregado: Eletrólitos, Coagulantes, Agentes Tensoativos, Polieletrólitos. TRATAMENTO SECUNDÁRIO Mecanismo de Tratamento Biológico. Aplicação Remoção de matéria orgânica e sólidos em suspensão. 7

TRATAMENTO SECUNDÁRIO Unidades Filtros Biológicos / Lodos Ativados / Valos Lodos Ativados Sistema Lodo Ativado Convencional Grade Caixa de areia Decantador Primário Tanque de Aeração Decantador Secundário Rio de Oxidação / Lagoas de Estabilização / Lagoas Aeradas. Adensamento Digestão Secagem Lodos Ativados Lodos Ativados TIPOS DE SISTEMAS DE AERAÇÃO Pós-Tratamento de Reatores Anaeróbios Caixa de areia Reator Anaeróbio Lodo Biológico ( já estabilizado) Grade Tanque de Aeração Decantador Secundário DIFUSORES Rio - O ar é fornecido por um compressor / soprador - O ar é introduzido em microbolhas Lodo de Retorno Lodo Aeróbio Secagem Lodo Seco Difusores AERADORES SUPERFICIAIS - O oxigênio é introduzido graças à exposição à atmosfera, e o levantamento / agitação do líquido. - Podem ser fixos ou montados sobre flutuadores Aeradores Superficiais Lodo Seco Decantadores Secundários Decantadores Secundários Finalidade: - Separação dos sólidos em suspensão, permitindo clarificação do efluente; - Adensamento dos sólidos em suspensão no fundo do decantador, resultando em lodo recirculado com concentração mais elevada. Decantador Secundário Circular. Decantador Secundário Circular. Detalhe do Vertedor. 8

Lagoas de Estabilização Lagoas de Estabilização Finalidade: Estabilização da matéria orgânica através da oxidação bacteriológica (oxidação aeróbia ou fermentação anaeróbia) e/ou redução fotossintética das algas. Dispositivos: Lagoas naturais ou artificiais onde prevalecem condições físicas, químicas e biológicas que caracterizam a autodepuração. ETE São João (São João da Boa Vista). Lagoa Aerada seguida de Lagoa de Decantação e Lagoa de Secagem. Lagoas de Estabilização - ETE Lins. Processos Anaeróbios Processos Anaeróbios Dispositivo para coleta de gás Tipos de Reatores: - Lodo aderido a um material inerte de suporte: Filtro Anaeróbio; - Lodo suspenso: Reator de Manta de Lodo (UASB), também conhecido como RAFA - Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente ou DAFA Digestor Anaeróbio de Fluxo Ascendente; Região de retenção de sólidos suspensos Gases Região de reação Leito Recirculação Bomba de recalque Afluente RALF - Reator Anaeróbio de Leito Fluidizado. Processos Anaeróbios Coleta do efluente Saída de biogás Compartimento de decantação Separador trifásico Partícula de lodo ou de sólidos suspensos grosseiros Abertura para o decantador Defletor de gases Bolhas de gás TRATAMENTO TERCIÁRIO Reuso de s Manta de lodo Partículas de lodo Compartimento de digestão Leito de lodo Tanque de Aeração Flotação Secundária Afluente Desenho esquemático de um Reator UASB 9

ACrapComitment TRATAMENTO TERCIÁRIO Reuso de s Tanque de Tratamento por Membranas MBR (Membrane Biological Reactor) Entrada da Flotação Secundária Saída Tratado e Desinfectado Descarte de lodo Ar 10