Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR
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1 Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR Segunda 15 às 17h IC III sala 16 Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com
2 Aula de hoje.. Operação e Processo de Tratamento de Esgoto Níveis de Tratamento de Esgoto
3 Esgoto Sanitário..
4 Por que tratar? Controlar, Prevenir, Evitar, Interromper Poluição Ambiental e dos cursos d água, doenças. O que tratar?
5 Por que tratar? Para minimizar o impacto do lançamento de despejos nos corpos d água, tanto em sistemas centralizados, como em sistemas descentralizados. Realiza-se o tratamento de esgoto
6 Como tratar?
7 Como tratar? Os métodos de tratamento dividem-se em: 1. Operações Unitárias 2. Processos Unitários Integração entre as operações e os processos unitários Sistema de Tratamento Os conceitos de operação e processo unitário podem ser usados concomitantemente. Podem ocorrer juntos em uma mesma unidade de tratamento.
8 Como tratar? Definições: Operações Físicas Unitárias métodos de tratamento que predominam as forças físicas. Ex.: Gradeamento, Floculação, Sedimentação, Flotação, Filtração. Processos Biológicos Unitários métodos de tratamento que a remoção de contaminantes ocorre por meio da atividade biológica. Ex.: Nitrificação, Desnitrificação. Processos Químicos Unitários métodos de tratamento que a remoção ou conversão dos nutrientes ocorre pela adição de produtos químicos ou por reações químicas. Ex.: Desinfecção.
9 Classificação dos métodos de tratamento Operações Físicas Unitárias Processos Biológicos Unitários Processos Químicos Unitários Dependendo do tratamento a ser utilizado vários mecanismos podem atuar separadamente ou simultaneamente Remoção de Poluentes e Contaminantes
10 Operações e processos de tratamento de esgoto
11 Operações e processos de tratamento de esgoto Esgoto Doméstico
12 Operações e Processos Unitários Sólidos Grosseiros > 1 cm Gradeamento FÍSICO Sólidos Minerais Sedimentação FÍSICO Sólidos SST > 1µm Sedimentação FÍSICO SDT < 1µm Adsorção FÍSICO DBO particulada > 1µm Sedimentação FÍSICO Mat. Orgânica Adsorção FÍSICO DBO solúvel < 1µm Estabilização BIOLÓGICO
13 Operações e Processos Unitários Cistos e Protozoários Sedimentação Filtração FÍSICO FÍSICO Patógenos Bactérias e Vírus Radiação UV Desinfecção Cl FÍSICO QUÍMICO Nitrogênio Orgânico Amonificação BIOLÓGICO Nitrogênio Amônia Nitrificação Cloração BIOLÓGICO QUÍMICO Nitrato Desnitrificação BIOLÓGICO Desfosfatação BIOLÓGICO Fósforo Fosfato Filtração FÍSICO Precipitação FÍSICO- QUÍMICO
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16 Tratamento de Esgotos Objetivos Mecanismos para remover os poluentes e contaminantes dos esgotos Quais contaminantes/poluentes serão removidos? Nível de Tratamento Qual a eficiência da remoção? Estudo de Impacto Ambiental no corpo receptor Qual a influência do contaminante/poluente no ambiente aquático?
17 Tratamento de Esgotos O estudo de concepção de sistemas de tratamento de esgoto deve definir: 1. Impacto ambiental Estudo do corpo receptor 2. Objetivo do tratamento Principais compostos a serem removidos 3. Níveis de Tratamento 4. Eficiência do Tratamento
18 Tratamento de Esgotos A remoção dos poluentes e contaminantes no tratamento dos esgotos é uma forma de adequar o lançamento a: - Uma qualidade desejada ou - Ao padrão de qualidade vigente Associado aos conceitos de: 1. Nível de Tratamento 2. Eficiência de Tratamento
19 Tratamento de Esgotos Qual é o nível e a eficiência de tratamento necessários? Função de alguns fatores: Corpo Receptor; Características de uso da água a jusante do ponto de lançamento; Capacidade de autodepuração do corpo d água; Legislação Ambiental; Consequências do lançamento do esgoto.
20 Tratamento de Esgotos Níveis de Tratamento Fase Líquida PRELIMINAR PRIMÁRIO SECUNDÁRIO TERCIÁRIO
21 Tratamento de Esgotos fase líquida NÍVEL Preliminar Primário Secundário Terciário REMOÇÃO Sólidos grosseiros (materiais de maiores dimensões e areia) - Sólido em suspensão sedimentável - DBO em suspensão (MO componente dos sólidos em suspensão sedimentáveis) Matéria Orgânica - DBO em suspensão (MO em suspensão fina, não removida no tratamento primário) - DBO solúvel (MO na forma de sólidos dissolvidos) Poluentes específicos ou complementação de poluentes não suficientemente removidos no tratamento secundário - Nutrientes - Patógenos - Compostos não biodegradáveis - Metais Pesados - Sólidos em suspensão remanescentes
22 Tratamento de Esgotos fase líquida A definição do nível de tratamento de uma ETE está associada ao maior nível de tratamento existente na ETE. Exemplo: ETE composta por: Remoção de sólidos grosseiros Remoção de sólidos sedimentáveis Remoção de Matéria Orgânica Tratamento Preliminar Tratamento Primário Tratamento Secundário É classificada como uma ETE em nível secundário
23 Tratamento de Esgotos fase líquida Há sempre o interesse de se fazer o estritamente necessário em termo de tratamento. Razões econômicas Se apenas o tratamento primário for suficiente do ponto de vista do corpo receptor Não há porque se construir, pelo menos de início, uma estação com tratamento completo Processos mais sofisticados custo na implantação da ETE, operação e manutenção
24 Tratamento de Esgotos fase líquida O tratamento preliminar deve existir em todas as ETE s; As unidades componentes do tratamento primário podem ou não estar incluídas no fluxograma das ETE s em nível secundário; O tratamento secundário (biológico) pode ou não vir após o tratamento preliminar; O tratamento terciário é raro em países em desenvolvimento; Dependendo do processo adotado, a remoção de nutrientes e patógenos pode ser considerada como integrante do tratamento secundário.
25 Nível de tratamento
26 Nível de tratamento
27 Nível de tratamento fase líquida
28 Nível de tratamento fase líquida
29 Eficiência da ETE
30 Eficiência da ETE Níveis de Tratamento Eficiência da remoção O percentual ou eficiência da remoção de determinado poluente/contaminante é dado pela fórmula:
31 Eficiência da ETE
32 EXERCÍCIO
33 EXERCÍCIO
34 Material disponível em:
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