Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental. 5 - Poluição e Degradação do Solo. Professor: Sandro Donnini Mancini.
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- Luiz Henrique Cipriano Gentil
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1 Campus Experimental de Sorocaba Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental Graduação em Engenharia Ambiental 5 - Poluição e Degradação do Solo Professor: Sandro Donnini Mancini Setembro, 2015 Solo camada superficial da crosta terrestre, composta por rocha em desagregação, misturada à matéria orgânica em decomposição, ar, água e outras substâncias químicas. Recurso básico que suporta toda a cobertura vegetal, sem a qual os seres vivos não poderiam existir. Características são determinadas pelo tempo e por fatores: Físicos rocha matriz, topografia (declividade) Químicos: ~ 45% minerais, 25% Água, 25% Ar, 5% Matéria Orgânica Biológicos atividades dos organismos vivos Climáticos chuva, temperatura Em maior ou menor escala, homem pode alterar quaisquer fatores (principalmente a nível local), e a recuperação é lenta. 1
2 Solo: Divisão em Horizontes Disponível em POLUIÇÃO DO SOLO - INFILTRAÇÃO Processo de escoamento, normalmente lento, de líquido poluente para horizontes mais internos de solo, por gravidade. Pode advir de águas residuais, esgoto a céu aberto, chorume, fertilizantes e pesticidas carreados e dissolvidos pela chuva. 2
3 DEGRADAÇÃO DO SOLO Erosão Desmatamento Salinização Impermeabilização Desertificação EROSÃO Desagregação do solo e transporte de sedimentos pela ação mecânica da água dos rios (erosão fluvial), ventos (eólica), da chuva (pluvial), do degelo (glacial) e das ondas e correntes do mar (marinha). Pode ser natural ou acelerada pelo homem, principalmente devido à remoção vegetal (desmatamento, agropecuária, queimadas etc.). A vegetação amortece o impacto dos pingos da chuva e funciona como uma barreira física, diminuindo a velocidade de escoamento da água. As raízes dificultam o arraste do solo.. A erosão também é função da intensidade, duração e freqüência das chuvas, tipo de solo e topografia do terreno. Causam ou contribuem para ocorrência de tragédias Urbanas: deslizamentos de encostas de morros e assoreamento de rios. 3
4 Disponível em DESMATAMENTO Destruição, corte e abate indiscriminado de matas e florestas para a comercialização de madeira, utilização dos terrenos para agricultura, pecuária, urbanização ou qualquer outra atividade econômica ou obra de engenharia. Brasil 2 o país em cobertura vegetal (1 o Federação Russa) 2 o país em desmatamento (1 o China) Desmatamento no Mundo Europa e Ásia (menos Federação Russa): 70% das florestas originais não existem mais. No mundo todo já foram destruídas 46% da cobertura vegetal original. Reflorestamento: cobertura vegetal na Europa aumentou 4%. 4
5 Almanaque Abril 96. São Paulo, Ed. Abril, 1996,833p. Mata Atlântica do RN ao RS (17 estados) Cerrado fronteira agrícola Cobria 15% do país. Atualmente, só 1%. Amazônia solo pouco propício para agricultura Extração de madeira e posteriormente agropecuária. Federação Russa, Canadá e Congo possuem florestas de tamanho similar. Biodiversidade incomparável espécies de plantas 1/3 da madeira tropical do mundo Solução: Agricultura e Extrativismo de subsistência? Reservas Legais em propriedades rurais (uso econômico restrito): Amazônia 80%; Cerrado 35% ; Restante 20% 5
6 AMAZÔNIA - JANEIRO A JULHO DE ,7 km 2 de desmatamento AMAZÔNIA - JANEIRO A JULHO DE ,68 km 2 de desmatamento JUL/2015 JAN/2015 Em rosa = nuvens QUEIMADAS Prática agrícola rudimentar, consiste na queima de vegetação, gerando gases de combustão (completa ou não) e fuligem. Utilizada para preparar o terreno para semear, plantar ou colher (facilita a colheita manual da cana). A curto prazo: aumenta a fertilidade pela incorporação da cinza (C, K e Ca) e por elevar à superfície nitratos de camadas mais profundas. A médio e longo prazo a fertilidade diminui pois a matéria orgânica das camadas superficiais é destruída (facilitando a erosão) e há o fechamento dos poros (diminui a permeabilidade e o teor de água e ar). Mecanização da colheita da cana Lei 11241/02 SP, regulamentada pelo Decreto /03 100% em 25 anos. Acordo em 2007 antecipou para
7 Mecanização da safra de cana do estado de SP Safra 2006/07 34% da colheita paulista era mecanizada 2009/10-56% da colheita paulista é mecanizada 2012/13 72,6% da colheita paulista é mecanizada /16 97% da colheita paulista deve ser mecanizada SP ~52% da cana nacional: no mínimo 50% da colheita nacional será mecanizada 1 colheitadeira ~ U$ 200 mil, substituem 80 cortadores Palha fica no solo, facilitando a incorporação de matéria orgânica e impedindo sementes de ervas daninhas de brotar. Planos para recolhimento parcial e queima para gerar calor IMPERMEABILIZAÇÃO Substituição do terreno original, com capacidade de infiltração, ou alocação acima deste, de pavimento pouco permeável, o que obriga a água a escoar e concentrar-se. Grande responsável pelas enxurradas e enchentes, uma vez que as galerias de águas pluviais não conseguem suportar a vazão e os rios atingem limite máximo. SALINIZAÇÃO Natural carreamento de sais dissolvidos de áreas vizinhas evaporação acentuada (normalmente chuvas igualam) nível de água subterrânea é muito elevado Artificial - irrigação mal planejada água com muita salinidade ou água em excesso drenagem mal-feita (baixa infiltração) 7
8 DESERTIFICAÇÃO Processo que consiste em alterações ecológicas que tiram da a capacidade de sustentar as atividades agropecuárias e a habitação humana. São extraídos da terra nutrientes que não são devolvidos. Há também cultivo inadequado associado a variações climáticas locais e à características do solo. Mundo - risco para 33% da superfície terrestre Brasil desertificação avançada no norte de MG e oeste do RS e completa em regiões do semi-árido nordestino (~20 mil km 2 ) Disponível em 8
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