GESTÃO DE RISCOS PARA REDUÇÃO DA VULNERABILIDADE

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Transcrição:

GESTÃO DE RISCOS PARA REDUÇÃO DA VULNERABILIDADE Experiência de Santa Catarina/Brasil M.V. Flávio Pereira Veloso Responsável Estadual PNEFA GEDSA/DITEC/CIDASC

Vulnerabilidade - ZLSV

Agropecuária catarinense 20% PIB no Estado 240 mil empregados 17% força de trabalho Maior produtor de suínos 2º maior produtor de frango Exportações

Agropecuária catarinense Produto animais Brasil Santa Catarina toneladas toneladas partic. no BR (%) posição no BR Suínos 3.192.295 815.951 25,6 1º Frango 12.515.462 2.179.289 17,4 2º Mel de abelha 38.472 4.783 12,4 3º Leite (Mil litros) 35.174.271 2.983.250 8,5 5º Ovos de galinha (Mil dúzias) 3.734.257 236.367 6,3 6º Bovinos 8.062.499 93.615 1,2 14º Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal/Pesquisa Trimestral do Abate de Animais/Pesquisa Pecuária Municipal

SANTA CATARINA Área: 95,346 Km² 1,12% do Território Nacional

Divisa entre os municípios de Dionísio Cerqueira (BR) e Bernardo de Irigoyen (AR) Foto: Agência Central de Inteligência - PMSC

Calçada na divisa entre os municípios de Dionísio Cerqueira (BR) e Bernardo de Irigoyen (AR) Divisa entre Dionísio Cerqueira (BR) e Bernardo de Irigoyen (AR) Depois do poste, pequeno Mercado na Argentina Fotos: Agência Central de Inteligência - PMSC

Distribuição das propriedades cadastradas Total: 207.319* *_set/2015

Número de focos registrados: 1971 2000

Base Legal Legislação Sanitária de Santa Catarina

2007: SC Livre de FA SEM Vacinação (OIE)

Níveis de ação Primeiro nível: medidas de prevenção Separar a população Controle de importações Segundo nível: medidas para reduzir a exposição Identificar rotas Intervir Terceiro nível: reação precoce Limitar os focos Reduzir propagação

INFRASTRUTURA DA CIDASC (SC: 295 municípios) Função N Méd. Veterinários Defesa 291 Méd. Vet. Inspeção 53 Estrutura N Unidade Central 1 Unidades Regionais 19 Unidades Locais 132 Escritórios de Atendimento 298 Laboratórios Oficiais 2 Postos Fixos 63

Controle dos ingressos Importações de mercadorias Espécies suceptíveis (ZLCV exceto vacinados)

Postos fixos de controle de trânsito

ras com permissão de ingresso

Barreira na BR 153 (Concórdia) - Corredor Sanitário

Identificação Individual de Bovinos e Todo rebanho bovino (~ 4,1 milhões) identificado Bubalinos PIB/SC Investimento de ~ R$ 14 milhões Manutenção ~ R$ 1,5 milhões Benefícios (?): Rastreabilidade do campo à mesa Melhor Controle sanitário Organização da produção Valorização do rebanho

Restos de alimentos Portaria Estadual 15/2000 Art. 19 É proibida a criação de bovinos, bubalinos, suídeos, caprinos e ovinos com restos alimentares de restaurantes e afins. Art. 20 É proibida a criação e a permanência de animais em lixeiras públicas, bem como a retirada de restos de alimentos de lixeiras públicas para a alimentação de animais. Parágrafo único. Os animais e alimentos encontrados nestas condições serão apreendidos, sacrificados e ou destruídos sanitariamente, não cabendo indenização aos proprietários. Art. 21 Os restos de alimentos transportados ou consumidos em viagens aéreas, marítimas, fluviais ou terrestres, cujo destino seja o Estado de Santa Catarina, deverão ser destruídos, sob supervisão oficial.

Proibição de fornecimento de restos de alimentos

Vigilância baseada em risco

Seleção das propriedades 2 UVL 12 11 3 5 10 4 1 9 N = 12 propriedades/ciclo 7 6 8 = Propriedades selecionadas pelo nível central = Propriedades de maior risco para FA de acordo com critérios estabelecidos pela UVL MÊS 1: VISTORIA CONJUNTO A 1 3 5 7 9 Vigilância clínica Vigilância clínica Vigilância clínica Vigilância clínica Vigilância clínica 11 Vigilância clínica MÊS 3: - VISTORIA CONJUNTO A - COLHEITA DE AMOSTRAS 1 3 5 7 9 11 Vigilância clínica Vigilância clínica Vigilância clínica Vigilância clínica Colheita de amostra Vigilância clínica Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4 Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4 MÊS 2: VISTORIA CONJUNTO B 2 4 6 8 10 Vigilância clínica Vigilância clínica Vigilância clínica Vigilância clínica Vigilância clínica 12 Vigilância clínica MÊS 4: - VISTORIA CONJUNTO B - RESULTADO LABORATORIAL 2 4 6 8 10 12 Vigilância clínica Vigilância clínica Vigilância clínica Vigilância clínica Vigilância clínica Vigilância clínica Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4 Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4

COMUSA s: Comissões Municipais de Sanidade Agropecuária

Reuniões com lideranças

Instituições de Ensino Instituto Federal Catarinense campus Rio do Sul

Grupo Especial de Atendimento Sanitário Emergencial - GEASE

Planos de Ação (local)

Febre Aftosa Paraguai, 2011

Febre Aftosa Paraguai, 2011

Febre Aftosa Paraguai, 2011

Febre Aftosa Paraguai, 2011

OBRIGADO! Flávio Pereira Veloso Médico Veterinário CRMV/SC 3381 Programa Estadual de Vigilância para Febre Aftosa e Vesiculares Gerência Estadual de Defesa Sanitária Animal fveloso@cidasc.sc.gov.br Tel. (48) 3365-718200