Pulso Económico De 3 a 7 de junho de 2019*

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Comentário Semanal. 31 de Agosto de Vânia Duarte. Segunda-feira negra nos mercados bolsistas mundiais. Estudos Económicos e Financeiros

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(mil milhões USD) 60,0 30,0 20,0 10,0 0, , ,6 6,5 6,4

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Comentário Semanal. 14 de Agosto de Vânia Duarte. Estudos Económicos e Financeiros. Inflação estabiliza na Zona Euro

Comentário Semanal. 05 de Setembro de Agostinho Leal Alves. Emprego norte-americano chega para subir taxas? Estudos Económicos e Financeiros

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Comentário Semanal. 17 de Abril de Vânia Duarte. Estudos Económicos e Financeiros. Semana de confirmações

Comentário Semanal. 25 de Julho de Vânia Duarte. FMI revê em baixa ligeira o crescimento económico mundial. Estudos Económicos e Financeiros

Em Portugal, a actividade da hotelaria aumentou em Agosto, embora esteja com tendência de desaceleração.

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Comentário Semanal. 20 de Fevereiro de Teresa Gil Pinheiro. Crescimento nos EUA será forte no primeiro trimestre

Comentário Semanal Dep. Estudos Económicos e Financeiros. Agostinho Leal Alves

Comentário Semanal. A Reserva Federal em 2016

Comentário Semanal. 2 de Maio de José Miguel Cerdeira. Mercado de trabalho aumenta dinamismo. Estudos Económicos e Financeiros

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Comentário Semanal. Fed: menor optimismo. 21 de Março de Agostinho Leal Alves. Estudos Económicos e Financeiros

BPI. Comentário Semanal. 02 de Fevereiro de Vânia Duarte. Indicadores de confiança favoráveis na Zona Euro. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 10 de Julho de Agostinho Leal Alves. Indiscutível a robustez do mercado de trabalho norte-americano

Comentário Semanal. 21 de Agosto de Agostinho Leal Alves. BCE preocupado com o euro. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 16 Janeiro de Teresa Gil Pinheiro. Portugal: aumentam custos de financiamento

Comentário Semanal. Economia mundial em desaceleração. 16 de Novembro de Agostinho Leal Alves. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 19 de Dezembro de José Miguel Cerdeira. Inflação a acelerar nos Estados Unidos cumprirá o alvo em 2017

Comentário Semanal. 8 de Maio de Teresa Gil Pinheiro. Crescem expectativas de crescimento sólido na zona euro. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 31 de Julho de Teresa Gil Pinheiro. Mais um passo na normalização da política monetária. Estudos Económicos e Financeiros

BPI. Comentário Semanal. 19 de Janeiro de Agostinho Leal Alves. Banco central da Suíça alterou estratégia. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 24 de Outubro de Vânia Duarte. Reunião do BCE de Dezembro trará novidades

Comentário Semanal. 17 de Julho de José Miguel Cerdeira. EUR/USD robusto a semana passada. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 22 de Junho de Luísa Felino. Fed mantém taxas em mínimos históricos. Estudos Económicos e Financeiros

Câmbios dependentes das reuniões dos bancos centrais e das eleições presidenciais nos EUA

Comentário Semanal. 30 Janeiro de Vânia Duarte. Início de 2017 com nota positiva para a Zona Euro

Comentário Semanal. 27 de Junho de Vânia Duarte. Receios do Brexit tornaram-se realidade. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 17 de Agosto de Agostinho Leal Alves. A China move-se. Banco BPI - Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 28 de Agosto de Agostinho Leal Alves. EUR/USD cristalizado entre 1.17 e 1.19; EUR/GBP acentua tendência ascendente

Comentário Semanal. 15 de Maio de Agostinho Leal Alves. Zona Euro consolida ciclo de expansão. Estudos Económicos e Financeiros

BPI. Comentário Semanal. 24 de Novembro de Teresa Gil Pinheiro. Japão reforça medidas de suporte à economia. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 21 de Novembro de Vânia Duarte. Yields da dívida soberana em trajectória ascendente

Comentário Semanal. 26 de Junho de Agostinho Leal Alves. Banco de Portugal alinha projecções na versão optimista

Comentário Semanal. 03 de Julho de Agostinho Leal Alves. A inflação core na Europa mantém-se resiliente. Estudos Económicos e Financeiros

Transcrição:

1 Economia portuguesa O mercado de trabalho recupera de forma gradual no início de 219. De facto, a taxa de desemprego situou-se em 6,7% em abril, -,4 p.p. face ao período homólogo, mas aumentou,2 p.p. face a março. Neste sentido, a população desempregada diminuiu em 22.7 indivíduos face a abril de 218 (dados ajustados de sazonalidade), o equivalente a -6,2% homólogo. Trata-se de uma queda considerável, mas substancialmente abaixo da observada em 218 (2,8%,). Por outro lado, a população empregada continuou a aumentar, +31.9 indivíduos em abril (dados ajustados de sazonalidade), um ritmo de crescimento positivo (,7% homólogo). Ainda assim, e de forma análoga à taxa de desemprego, o crescimento do emprego revela uma desaceleração acentuada face ao crescimento médio registado em 218 (2,3%). Esta evolução está em consonância com o abrandamento da atividade económica. Economia espanhola Os indicadores de atividade caíram ligeiramente em maio. Especificamente, o índice PMI para o setor dos serviços retrocedeu,3 pontos, descendo para 52,8 pontos, o registo mais baixo desde setembro de 218, embora ainda em zona de expansão (acima do limite de 5 pontos). Além disso, o PMI das indústrias desceu 1,7 pontos, para 5,1 pontos, influenciado pelo contexto de aumento das tensões comerciais. Por sua vez, a produção industrial aumentou 1,7% homólogo em abril (ajustado de sazonalidade), graças ao aumento dos bens de consumo, equipamento e intermédios. Neste sentido, observa-se uma recuperação depois da queda registada em março (-3,%). No seu conjunto, o quadro de indicadores económicos sugere que a atividade no 2T está a evoluir a um ritmo semelhante ao do trimestre anterior (,7% em cadeia). Bom desempenho do mercado de trabalho em maio. O número de inscritos na Segurança Social aumentou 2,8% homólogo (em termos ajustados de sazonalidade), representando uma taxa de criação de emprego robusta, embora ligeiramente inferior à do mês anterior (3,%). Assim, o número total de empregados atingiu um total de 19.442.113 indivíduos, um número que se aproxima do valor máximo histórico alcançado em julho de 27. Por setores, destaque para o aumento do número de empregados no setor dos serviços, nomeadamente turísticos (+3,4%). O turismo mantém-se dinâmico. Assim, em abril, Espanha recebeu um total de 7,2 milhões de turistas estrangeiros, mais 5,7% do que em abril de 218. No acumulado de 12 meses, este valor ascende a 83,7 milhões, representando um crescimento homólogo de 1,6%. Por sua vez, a despesa turística aumentou 3,4% homólogo (também no acumulado de 12 meses), face ao aumento da despesa por pessoa e dia, compensando largamente a menor duração das estadias observadas. O setor imobiliário prossegue o seu ciclo de expansão. Os preços da habitação aumentaram de forma significativa, 6,8% em termos homólogos no 1T 219, impulsionados pelo aumento verificado no preço da habitação nova (1,4% face aos 8,% do 4T), enquanto os -2-4 -6-8 -1-12 -14 Pulso Económico De 3 a 7 de junho de 219* Portugal: população desempregada* Milhares (%) 4-15 12-15 8-16 4-17 12-17 8-18 4-19 Variação homóloga (ELE) Nota: *Valores ajustados de sazonalidade. Fonte: BPI Research, a partir dos dados do INE. Espanha: Indicadores de sentimento 62 59 56 53 Nível Taxa desemprego (ELD) Expansão 14 12 1 8 6 4 2 5 Contracção 47 5-15 5-16 5-17 5-18 5-19 PMI Ind. Transformadora PMI Serviços Fonte: BPI Research, a partir de dados do Markit. Espanha: Inscritos na Segurança Social* Variação mensal (milhares) 9 75 6 45 3 15 5-15 5-16 5-17 5-18 5-19 Espanha: Preços das casas (transação) 5 4 3 2 1 Nota: *Série ajustada de sazonalidade. Fonte: BPI Research, a partir dos dados do MEeSS. Variação (%) Variação (%) -1-2 1T 215 1T 216 1T 217 1T 218 1T 219 Trimestral (ELE) Homóloga (ELD) Fonte: BPI Research, a partir dos dados do INE de Espanha. 1 8 6 4 2

preços da habitação em segunda mão abrandaram ligeiramente (6,2% face aos 6,4% do 4T). Os preços da habitação vão continuar a aumentar de forma significativa nos próximos trimestres, embora com uma ligeira tendência de desaceleração (cerca de 5% em média para o biénio 219-22, segundo o BPI Research). Economia europeia A procura interna continua a ser fundamental para o dinamismo da Zona Euro, apesar da desaceleração prevista para o 2T. Assim, segundo a nova estimativa elaborada pelo Eurostat, o PIB da Zona Euro aumentou,4% em cadeia no 1T 219 e 1,2% em termos homólogos. Por componentes, e em termos homólogos, a procura interna contribuiu com 1,4 p.p. para o crescimento do 1T (1,8 p.p. descontando a contribuição negativa das existências), ligeiramente inferior ao contributo do 4T 218 (1,7 p.p.). Trata-se de um registo significativo, alavancado pelo dinamismo do consumo privado e pelo investimento. Por sua vez, a procura externa voltou a dar sinais de debilidade, com uma queda da respetiva contribuição para o crescimento homólogo de,2 p.p. (-,5 p.p. no 4T 218), afetada pela desaceleração nas exportações. Para o 2T, os indicadores de atividade sugerem um crescimento económico mais contido do que no trimestre anterior. Por exemplo, as vendas a retalho (indicativas do consumo privado) cresceram 1,5% homólogo em abril, abaixo dos 2,% de março. A taxa de inflação da Zona Euro caiu para 1,2% em maio, menos 5 décimas do que o registo de abril. Em boa parte, esta situação deveu-se à dissipação do efeito da Semana da Páscoa nos preços dos serviços turísticos. Assim, a taxa de inflação subjacente, que exclui os preços da energia e dos alimentos não processados, situou-se em 1,%, menos 4 décimas do que em abril. Por países, a taxa de inflação geral (não harmonizada) abrandou tanto em Portugal, onde diminuiu 2 décimas para,5%, como em Espanha, situando-se em,9% (1,6% em abril). Economia internacional Prossegue a deterioração do sentimento económico global no 2T. Em concreto, o indicador compósito global PMI caiu para 51,2 pontos em maio (52,1 em abril), devido à deterioração tanto do índice dos serviços como das indústrias. De facto, este último situou-se ligeiramente abaixo do limite de 5 pontos (valor que separa a zona de expansão da de contração), claramente num nível que evidencia uma debilidade da atividade económica. Os indicadores de sentimento económico dos EUA continuam a sugerir crescimento no 2T, embora mais moderado. Assim, os índices de sentimento empresarial (ISM) de maio, tanto das indústrias como dos serviços, mantiveram-se confortavelmente na zona de expansão (acima de 5 pontos). Especificamente, o índice dos serviços aumentou para 56,9 pontos, enquanto o seu homólogo das indústrias caiu para 52,1 pontos (-,7 pontos face a abril). Neste último caso, é evidente a variação em relação aos níveis do ano passado (58,5 pontos em média em 218), o que reforça o cenário de desaceleração previsto para 219. Zona Euro: PIB Contributo para o crescimento homólogo (p. p.) 4 3 2 1-1 -2 1T 215 1T 216 1T 217 1T 218 1T 219 Procura externa Procura interna PIB* Nota: *Variação homóloga (%). Fonte: BPI Research, a partir de dados do Eurostat. Portugal, Espanha e Zona Euro*: IPC Variação homóloga (%) 3.5.5 -.5-5-15 5-16 5-17 5-18 5-19 Portugal Espanha Zona Euro Nota: *Os dados para a Zona Euro correspondem ao IPCA. Fonte: BPI Research, a partir de dados do INE e Comissão Europeia. Globais: PMIs Nível 56 54 52 5 Expansão Contracção 48 5-16 5-17 5-18 5-19 Compósito Serviços Ind. Transformadora Fonte: BPI Research, a partir dos dados da Markit. EUA: Indicadores de sentimento Nível 62 59 56 53 Expansão 5 Contracção 47 5-15 5-16 5-17 5-18 5-19 ISM Ind. Transformadora Fonte: BPI Research, a partir dos dados do ISM. ISM Serviços www.bancobpi.pt Pulso Económico De 3 a 7 de junho de 219*

Mercados financeiros A incerteza obriga o BCE a transmitir mensagens mais acomodatícias. Na última reunião, o BCE manteve uma visão razoavelmente positiva do cenário a médio prazo para a Zona Euro e não alterou substancialmente as suas previsões para a economia. No entanto, afirmou que os indicadores continuam a sugerir ritmos de crescimento modestos a curto prazo, salientando o facto de as incertezas que afetam o contexto atual (como as tensões geopolíticas) terem prolongado, e inclusivamente intensificado, especialmente a nível comercial. Neste sentido, o BCE adiou a data prevista para a subida de taxas de juro até meados de 22 (anteriormente a previsão apontava para dezembro de 219), reiterando que vai continuar a reinvestir os vencimentos de ativos durante um longo período de tempo, e indicando também que está preparado para agir com todas as ferramentas necessárias se a situação assim o exigir (incluindo descidas na taxa de juro da facilidade de depósitos e novas compras de ativos). Por último, o BCE referiu que a nova ronda de injeções de liquidez (TLTRO) irá oferecer condições de financiamento relativamente favoráveis, com um custo que oscilará entre a taxa de juro refi +1 p.b. e a taxa de juro depo +1 p.b., de acordo com o cumprimento de determinados objetivos de concessão de crédito. Oscilações nos mercados financeiros. Em contraste com a prudência que dominou as semanas anteriores, o sentimento dos investidores melhorou ligeiramente após as mensagens de apoio dos principais bancos centrais à atividade económica, apesar das tensões comerciais. Neste âmbito, os EUA poderão implementar taxas aduaneiras ao México se o controlo das suas fronteiras não melhorar. Assim, por um lado, os ganhos estenderam-se às principais bolsas mundiais (S&P 5 +3,3% e Eurostoxx +2,7%), suportados pelo prosseguimento de condições financeiras acomodatícias e pela publicação de dados económicos relativamente positivos, exceto na China (-2,4%), onde surgiram dúvidas sobre o impacto das restrições comerciais na sua economia. Por outro lado, as taxas de juro da dívida soberana dos EUA e da Alemanha permaneceram em valores mínimos. Na periferia da Zona Euro, os prémios de risco de Portugal e Espanha sofreram descidas significativas, com a rentabilidade das suas obrigações a 1 anos em mínimos históricos, enquanto a dívida italiana foi penalizada pelas tensões em torno da sua política fiscal. No mercado de matérias-primas, o preço do barril de Brent chegou a cair para 6 dólares, reflexo das dúvidas dos investidores sobre o crescimento da procura global. Dados previstos de 8 a 16 de Junho 1 Itália Produção Industrial (Abr.) 13 Zona Euro Produção Industrial (Abr.) China Comércio Internacional (Maio) Alemanha IPC (Maio) 11 Espanha Custos laborais (1T) 14 Portugal IPC (Maio) Portugal Novas operações de crédito (Abr.) França IPC (Maio) 12 Espanha Compra e venda de casas (Abr.) Itália IPC (Maio) Espanha IPC (Maio) EUA Produção Industrial, Vendas a retalho (Maio) EUA IPC (Maio) China Produção Industrial, Vendas a retalho (Maio) China IPC (Maio) Japão Produção Industrial (Abr.) Nota: *Encerramento da publicação, sexta-feira 7 de junho às 11: horas. 7-6-19 31-5-19 Var. semanal Acumulado 219 Var. Homóloga Taxas (pontos base) Taxas 3 meses Taxas 12 meses Zona Euro (Euribor) Zona Euro (Euribor) -,32 -,18 -,32 -,17-1 -1-6 1 EUA (Libor) EUA (Libor) 2,47 2,38 2,5 2,51-3 -13-34 -63 14-37 Alemanha -,23 -,2-3 -47-71 Taxas 1 anos EUA 2,12 2,12-56 -8 Espanha,59,72-13 -83-88 Portugal,65,81-16 -17-138 Prémio de risco Espanha 82 92-1 -35-17 (1 anos) Portugal 88 11-13 -6-67 Mercado de Acções S&P 5 2.843 2.752 3,3% (percentagem) 13,4% 2,6% Euro Stoxx 5 3.369 3.28 2,7% 12,2% -2,6% IBEX 35 9.218 9.4 2,4% 7,9% -6,2% PSI 2 5.12 5.44 1,1% 7,8% -9,3% MSCI emergentes 1.3 998,5% 3,8% -12,8% Câmbios EUR/USD dólares por euro 1,127 1,117,9% (percentagem) -1,7% -4,5% EUR/GBP libras por euro,886,884,2% -1,4%,8% USD/CNY yuan por dólar 6,91 6,95,1%,5% 8,1% USD/MXN pesos por dólar 19,764 19,617,8%,6% -3,5% Matérias-Primas Índice global 77,4 77,7 -,4% (percentagem),9% -14,% Brent a um mês $/barril 62,8 64,5-2,6% 16,7% -18,8% Nota: Última cotação disponível às 11:h. Fonte: BPI Research, a partir de dados da Bloomberg. PULSO ECONÓMICO é uma publicação do Banco BPI preparada pela sua Área de Estudos Económicos e Financeiros que contém informações e opiniões provenientes de fontes consideradas confiáveis, mas o Banco BPI não garante a precisão do mesmo e não é responsável por erros ou omissões neles contidos. Este documento tem um objetivo puramente informativo, razão pela qual o Banco BPI não é responsável, em qualquer caso, pelo uso que dele se faz. Opiniões e estimativas são propriedade da área e podem estar sujeitas a alterações sem aviso prévio. www.bancobpi.pt Pulso Económico De 3 a 7 de junho de 219*

Quadros Semanais Política Monetária e Taxas de Curto Prazo Dívida Pública Mercado Cambial Commodities Mercado de Acções

Pulso Económico 7 de junho de 219 Política Monetária e Taxas de Curto Prazo Quadro de política monetária Nível Próxima reunião Previsões BPI (final de período) Última alteração actual Data Previsão 2ºT 19 3ºT 19 4ºT 19 1ºT 2 BCE.% 14 Dez 16 (-5 bp) 25-jul.%.%.%.%.% Fed* % 19 Dez 18 (+25/+25 bp) 19-jun % % % % % BoJ** -.1% 19 Dez 8 (-2 bp) 2-jun -.1% -.1% -.1% -.1% -.1% BoE.5% 2 Ago 18 (+25 bp) 2-jun.75%.75%.75%.75% 1.% BNS*** -.75% 15 Jan 15 (-5 bp) 2-jun - - - - - * Limite superior do intervalo. ** A partir de Abril de 213, o Banco do Japão passou a adoptar como principal instrumento de política monetária o controlo da base monetária em vez da taxa de juro. *** O nível actual refere-se ao valor médio do objectivo do SNB para a Libor 3 meses do CHF. Taxas de curto-prazo Taxas a 3 meses (%) 3. 2. 1..5. -.5 Euribor Libor USD Libor GBP Libor JPY 3. 2. 1..5. -.5-1. Estrutura das taxas de curto prazo (%) O/N 1W 1M 3M 6M 12M Euribor Libor USD Libor GBP Libor JPY Nota: a Libor do JPY no prazo overnight, devido à ausência de informação, refere-se ao prazo spot next (contratos com entrega no dia seguinte) Futuros Taxas a 3 meses Futuros de taxas a 3 meses (%) Euribor Libor USD Libor GBP 7-jun-19 -.32% 2.45%.78% 2 #REF! #REF! #REF! #REF! 17-jun-19 -.32% 2.41% #REF! 16-set-19 1 -.36% %.79%.5 16-dez-19 -.38% 1.91%.78% 16-mar-2 -.4% 1.74%.78% 15-jun-2 -.4% 1.66%.72% 14-set-2 -.39% 1.61%.7% 14-dez-2-1 -.38% 1.61%.69% 15-mar-21 -.36% 1.6%.7% -.5 set-19 dez-19 mar-2 Libor USD Euribor Libor GBP Evolução histórica dos futuros a 3 meses (%) 3. 2. 1..5. -.5 jun-17 fev-18 out-18 jun-19 Euribor Libor USD Libor GBP Fonte: Bloomberg, BPI

Pulso Económico 7 de junho de 219 Dívida Pública Taxas de juro: economias avançadas Taxas a 5 anos (%) 3.5 3. 2. 1..5. -.5-1. Taxas a 1 anos (%) 3.5 3. 2. 1..5. -.5 Alemanha EUA Reino Unido Japão Alemanha EUA Reino Unido Japão 3.5 3. 2. 1..5. -.5-1. Curvas de rendimento 1) (%) O/N 1W 1M 3M 6M 12M 2Y 3Y 5Y 7Y 1Y 3Y Alemanha EUA Japão Reino Unido Alemanha EUA Reino Unido Portugal Actual Var. 1 mês Var. 1 mês Var. 1 mês Var. 1 mês Actual Actual Actual (p.b.) (p.b.) (p.b.) (p.b.) 2 anos -.67% -6.8 1.81% -47.9.54% -21.6 -.38% -6.5 5 anos -.6% -14.6 1.81% -44.5.58% -31.4 -.12% -18.5 1 anos -.26% -22.3 2.6% -39.6.81% -34.6.61% -47.9 3 anos.32% -29.8 6% -3.5 1.4% -28.4 1.64% -54. Spreads 35 Periféricos da Zona Euro (face à Alemanha 1-yr; pontos base) 5 Mercados emergentes JP Morgan EMBI (face aos EUA; pontos base) 12 3 25 4 9 2 15 3 2 6 1 5 1 3 Portugal Espanha Itália Irlanda EMBI Plus Brasil México Argentina (ELD) Fonte: Bloomberg

Pulso Económico 7 de junho de 219 Mercado Cambial Taxas de câmbio EUR vs USD vs Emergentes Variação (%) Últimos 12 meses spot -1 semana -1 mês YTD Homóloga Máx. Min. USD E.U.A. 1.1336 6% 1.44% -1.1% -4.% 1.19 1.11 GBP R.U..889.52% 3.83% -1.13% 1.1%.91.85 CHF Suiça 1.12.8% -1.93% -.57% -3.47% 1.17 1.11 GBP R.U. 1.28 1.1% -2.32%.7% -4.91% 1.35 1.24 JPY Japão 18.3 -.45% -2.9% -1.49% -9% 114.58 14.7 CNY China 6.91.7% 1.96%.45% 8.15% 6.98 6.39 BRL Brasil 3.85-1.77% -3.17% -.72% -2.14% 4.23 3.58 Taxas de câmbio efectivas nominais Variação (%) Últimos 12 meses spot -1 semana -1 mês YTD Homóloga Máx. Min. EUR 11.3.44%.84% -.61% -1.74% 13.76 99.98 USD 129.6.5% 1.32% 1.27% 5.84% 129.58 123 Taxa de câmbio EUR vs... 1.3.95 1.25.9 1.2 1.15.85 1.1.8 1..75 Taxa de câmbio USD vs... 1.45 116 1.4 114 112 1.35 11 1.3 18 1.25 16 14 1.2 12 1.15 1 EUR/USD EUR/GBP (ELD) USD/GBP USD/JPY (ELD) Taxa de câmbio USD vs Emergentes... (base móvel 2 anos = 1) 215 2 185 17 155 14 125 11 95 8 65 jun-17 ago-17 out-17 dez-17 fev-18 abr-18 jun-18 ago-18 out-18 dez-18 fev-19 abr-19 jun-19 Brasil Índia Rússia Turquia China Taxas de câmbio forward EUR vs USD vs GBP vs.. USD GBP DKK NOK CHF JPY CHF USD Taxa spot 1.134.889 7.468 9.774 1.119 18.3.987 1.275 Tx. forward 1M 1.136.89 7.467 9.788 1.119 17.768.984 1.277 Tx. forward 3M 1.142.892 7.464 9.819 1.118 17.283.979 1.281 Tx. forward 12M 1.164.9 7.45 9.971 1.115 15.364.958 1.293 Tx. forward 5Y 1.27.946-1.786 1.95 95.634.864 - Fonte: Bloomberg

Pulso Económico 7 de junho de 219 Commodities Energia & metais Preços de referência: energia 9 85 8 75 7 65 6 55 5 45 4 Preços de referência: metais 1,4 35 1,35 3 1,3 25 1,25 2 1,2 1,15 15 1,1 1 WTI (USD/bbl.) Brent (USD/bbl.) Ouro (ELE: USD/onça troy) Cobre (ELD: USD/onça troy) 7-jun Variação (%) Futuros -7 dias -1 mês -6 meses 1 mês 1 ano 2 anos Energia WTI (USD/bbl.) 53.3 -.5% -13.4% -1.4% 53.4 52.4 51.4 Brent (USD/bbl.) 62.3.5% -9.8% -.1% 61.2 58.1 57.3 Gás natural (USD/MMBtu) 2.32-5.3% -9.7% -2.3% 2.3 Metais Ouro (USD/ onça troy) 1,344.7 3.1% 4.7% 3.6% 1,346.3 1,376.1 1,382.2 Prata (USD/ onça troy) 15.1 3.4% % -1.2% 15.1 15.3 15.5 Cobre (USD/MT) 264.6.2% -5.% -4.3% 264.2 267.1 27.2 Agricultura Preços de referência: trigo e milho 65 45 6 425 55 4 5 375 45 35 4 325 35 3 jun-18 set-18 dez-18 mar-19 jun-19 Preços de referência: café e soja 17 15 16 1 15 14 95 13 9 12 11 85 1 8 9 8 75 jun-18 set-18 dez-18 mar-19 jun-19 Trigo (ELE) Milho (ELD) Soja USD/bu.(ELE) Café USD/lb (ELD) 7-jun Variação (%) Futuros -7 dias -1 mês -6 mês 1 mês 1 ano 2 anos Milho (USD/bu.) 42. -1.6% 14.6% 5.2% 42. 449.5 413.3 Trigo (USD/bu.) 51 1.6% 16.3% -5.4% 51 537.3 562.8 Soja (USD/bu.) 864.5-1.6% 5.7% -5.8% 871. 919.8 936. Café (USD/lb.) 1-3.% 15.3% -7.7% 1 113.6 124.6 Açúcar (USD/lb.) 1 3.% 4.3% -4.7% - 13.6 14.5 Algodão (USD/lb.) 65.4-2.3% -9.8% -16.1% 66.4 67. 68.9 Fonte: Bloomberg

Pulso Económico 7 de junho de 219 Mercado de Acções Principais índices bolsistas País Índice Valor Máximo 12 meses Mínimo 12 meses Variação Actual Data Nível Data Nível Semanal Homóloga YTD Europa Alemanha DAX 12,87 15-jun 13,17 27-dez 1,279 3.1% -5.7% 14.5% França CAC 4 5,388 18-abr 5,61 27-dez 4,556 3.5% -1.1% 13.9% Portugal PSI 2 5,133 14-jun 5,72 27-dez 4,552 1.8% -8.7% 8.5% Espanha IBEX 35 9,253 15-jun 9,986 27-dez 8,286 2.8% -5.9% 8.4% R. Unido FTSE 1 7,347 14-jun 7,793 27-dez 6,537 2.6% -4.6% 9.2% Zona Euro DJ EURO STOXX 5 3,39 15-jun 3,541 27-dez 2,99 3.3% -2.% 13.% EUA S&P 5 2,88 1-mai 2,954 26-dez 2,347 4.6% 3.9% 14.9% Nasdaq Comp. 7,765 29-abr 8,176 24-dez 6,19 4.2% 1.7% 17.% Dow Jones 26,67 3-out 26,952 26-dez 21,713 5.% 3.3% 11.7% Ásia Japão Nikkei 225 2,885 2-out 24,448 26-dez 18,949 1.4% -8.5% 4.3% Singapura Straits Times 2,72 12-jun 2,48 4-jan 1,985 1.6% -15.5% % Hong-Kong Hang Seng 26,965 7-jun 31,521 3-out 24,541 -.6% -14.4% 4.3% Emergentes México Mexbol 43,286 28-ago 5,63 26-nov 39,272 1.3% -4.8% 4.% Argentina Merval 36,117 13-fev 37,875 28-ago 24,618 6.4% 19.7% 19.2% Brasil Bovespa 97,994 19-mar 1,439 19-jun 69,69 1.% 32.7% 1% Russia RTSC Index 1,329 7-jun 1,33 25-dez 1,33 3.3% 13.5% 24.4% Turquia SE1 93,591 31-jan 15,93 23-mai 83,535 7.9% -5.7% % 14 13 12 11 1 9 EUA (base móvel 2 anos = 1) 8 Dow Jones IA S&P 5 NASDAQ 11 15 1 95 9 85 8 75 Europa (base móvel 2 anos = 1) 7 DAX CAC UKX 115 11 15 1 95 9 85 8 75 Ibéria (base móvel 2 anos = 1) 7 175 15 125 1 75 Mercados emergentes (base móvel 2 anos = 1) 5 PSI2 IBEX MEXBOL BOVESPA WIG MERVAL Fonte: Bloomberg

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