A implementação clínicas na atençã experiências inter A implementação de diretrizes da saúde supleme clínicas na atenção à saúde: experiências internacionais e o caso da saúde suplementar no Brasil A implementação de diretrizes clínicas na atenção à saúde: experiências internacionais e o caso Projeto Diretrizes Clínicas na Saúde Suplementar da saúde suplementar no Brasil Implementação e monitoramento das Diretrizes Clínicas na Saúde Suplementar Consultora: Dra. Mariana Vargas Furtado mvargasfurtado@gmail.com
Histórico do projeto Lacuna entre a incorporação efetiva das tecnologias na prática clínica e as evidências científicas que comprovam a sua eficácia: muitos procedimentos são utilizados em larga escala por períodos prolongados sem apresentarem confirmação de sua eficácia; algumas tecnologias com efetividade comprovada possuem baixa taxa de utilização;
Diretrizes Clínicas Frente a esta necessidade, surgiu um movimento para a produção de diretrizes clínicas Objetivos: Fundamentar as decisões clínicas, Reduzir a variação de conduta na prática clínica e Melhorar a qualidade do cuidado ao paciente.
Diretrizes Clínicas Consenso internacional de que a implementação de diretrizes para a prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação de doenças é responsável por melhores resultados na saúde da população quando comparada a sua não utilização.
Implementação de Protocolos Assistenciais / Diretrizes Clínicas
Mortalidade intra-hospitalar Pacientes atendidos no HCPA por SCA 15,00 Mortalidade (%) 11,25 7,50 3,75 13,60 7,90 OR = 0,74 (0,6-0,97) P = 0,024 6,80 5,60 3,40 0 1999/2 2000/1 2000/2 2001/1 2001/2 Período Implementação protocolo assistencial Critical Pathways in Cardiol 2003;2:222-230
Seguimentos de Protocolos Assistenciais / Diretrizes Impacto em mortalidade CRUSADE Avaliação atendimento SCA 350 hospitais americanos 64.775 pacientes Adesão às diretrizes Mortalidade intra-hospitalar (%) 7,00 5,25 3,50 1,75 P < 0,001 0 1 2 3 4 Quartis de adesão às diretrizes JAMA 2006; 296:1912-20
Projeto Diretrizes 2010: acordo de cooperação com diferentes instituições brasileiras para implementação de Diretrizes Clínicas na Saúde Suplementar. Projeto foi caracterizado como piloto Finalidade: ampliar o entendimento do processo de utilização e adesão de diretrizes clínicas na diversidade que se caracteriza a saúde suplementar no país.
Proposta da apresentação Resultados da implementação do projeto nas instituições parceiras e as estratégias utilizadas para atingir esta meta. Dados de monitoramento realizado pela ANS Sinalizar o que já foi construído e traçar linhas de estratégias para continuidade do projeto.
Projeto Diretrizes Definição das prioridades Construção da metodologia Fase I Sensibilização / Apoio / Discussão Sociedades Médicas Operadoras (GETEC) A implementação de diretrizes clínicas na atenção à saúde: experiências internacionais e o caso da saúde suplementar no Brasil Produção de Diretrizes pelas Sociedades (com metodologia científica, formato e temas prioritários) Validação Técnica por grupo técnico da AMB (com metodologia científica, formato e temas prioritários) Fase II Fase III Implementação para o Sistema de Saúde Suplementar
Definição das prioridades Construção da metodologia Sensibilização / Apoio / Discussão Sociedades Médicas Operadoras (GETEC) O HCN e a implantação das de diretrizes primeiras diretrizes clínicasa implementação na clínicas na atenção à saúde: saúde suplementar experiências internacionais e o caso Produção de Diretrizes pelas Sociedades (com metodologia científica, formato e temas prioritários) Validação Técnica por grupo técnico da AMB (com metodologia científica, formato e temas prioritários) da saúde suplementar no Brasil Moyzes Damasceno Coordenador médico do CTI-HCN Título de Especialista pela AMIB Implementação Mestre em Terapia Intensiva pela UFRJ para o Sistema de Saúde Suplementar Presidente da SOTIERJ A implementação de diretrizes clínicas na atenção à saúde: experiências internacionais e o caso da saúde suplementar no Brasil Monitoramento Melhoria de Qualidade Indicadores de adesão Fleury Gestão de Doenças Crônicas: Saúde de alta qualidade não se restringe a um corpo clínico e colaboradores de excelência Outros componentes essenciais para qualidade: Eficiência Acesso ao sistema Interação com as necessidades dos pacientes Cuidado que reflete acuradamente o conhecimento científico Acordo de cooperação técnica com a ANS Implementação das diretrizes clínicas de diabetes mellitus - Presente documento -
9 instituições assinaram o acordo de cooperação; 6 já possuíam a prática de uso de protocolos assistenciais e fluxos de atendimento; O projeto destaca a diversidade de aplicações, com resultados semelhantes independente da área de atuação: ambulatorial e hospitalar; Diretrizes Hospitalares Diretrizes Ambulatoriais Sepse: 3 instituições Protocolos clínicos em diferentes patologias: 2 instituições Diabetes: 2 instituições Hipertensão arterial: 1 instituição Depressão: 1 instituição
Processo contínuo e dinâmico Monitoramento e retorno aos profissionais participantes são fundamentais para o êxito da incorporação das diretrizes clínicas na rotina diária das instituições. ANS Instituições Elaboração das Diretrizes Implementação das Diretrizes Monitoramento da adesão Processo contínuo
Projeto Diretrizes Fluxograma de implementação das Diretrizes Clínicas Guidelines Diretrizes Padrões Legislação Divulgação na intranet Diretrizes Assistenciais - Protocolos Feedback e outras ações de melhoria Consenso interno: fóruns e comitês Políticas Auditorias Controle Protocolos Procedimentos Regras e Rotinas Institucionais
Número de casos de Sepse Tx Adesão ao escore Apache II Abordagem ao agente infeccioso Tempo de Antibiótico Taxa de Mortalidade/ Apache % de adesão ao protocolo de Sepse Adesão Lactato Taxa de hemocultura Avaliação da Perfusão Tecidual / Resuuscitação Volêmica Tempo de permanência na EM Tempo de permanência hospitalar Dados e Indicadores assistenciais Sepse Indicadores complementares para avaliação do processo Diretrizes acordadas com ANS
Indicadores permanecem sendo tabulados 2008 (%) 2010 (%) 2011 (%) Brasil (%) Mundo (%) Coleta de lactato 94 78 71 70 Hemocultura antes do antibiótico 69 92 47 76 Antibiótico nas primeiras 3 horas 61 84 85 42 67 6 horas Volume e vasopressor 33 50 62 PVC > 8 mmhg 24 21 25 SVO2 > 70% 24 15 16 Adesão ao pacote 6 horas 32 9 13 Adesão pacote 24 horas 27 24 15 Mortalidade 30 31 58 33
Junho de 2010: concluída a revisão dos protocolos de Sepse e desenho dos algoritmos; Setembro de 2010: implementação e divulgação dos protocolos na Unidade de Emergência e UTI;
stringe protocolos a cadastrados, em 2010 foram validados e mantidos 64. de Em 2011 foram selecionados para monitoramento: ra Revisão de todos os protocolos no sistema. Desde 2002 havia mais de 126 Materno-infantil: Aleitamento materno: Percentual de aleitamento materno exclusivo na alta Terapia intensiva: Time de resposta rápida: [ % redução de PCR, tempo de resposta a definir] acientes Cardiologia: Infarto Agudo do Miocárdio: uso de AAS na alta Neurologia: Acidente Vascular Cerebral isquêmico: uso de anti-trombótico na alta Unidades Assistenciais: Prevenção de Quedas: numero de quedas/ paciente-dia
Programa de Gerenciamento de Crônicos CENÁRIO Os beneficiários recebem uma carta convite com a apresentação do programa Realizado um contato telefônico para a sua captação: através do Contact Center Avaliação equipe multidisciplinar Implementação das diretrizes para doenças crônicas (HAS e depressão) Foco na orientação e educação
Início do Programa Viva - Atenção integral ao idoso CENÁRIO Avaliação multidimensional Médico de Referência Monitoramento Telefônico Acompanhamento Domiciliar Equipe multidisciplinar
Avaliação de fatores de risco para internação hospitalar CENÁRIO Idade n = 113 65-92 anos 73 > 80 anos 40 (35%) DIAGNÓSTICOS n (%) 1 a 3 59 (53%) 4 a 5 35 (32%) > =6 17 (15%)
y Gestão de Doenças Crônicas: ury Gestão o de cooperação Programa de técnica de Doenças com Gestão a ANS de - doenças crônicas: multidisciplinar ementação das diretrizes clínicas de diabetes mellitus Sistema informatizado de Gestão Portal no qual as informações inseridas são organizadas de acordo com algoritmos, guiando a enfermeira, e atuando de forma preditiva. oenças io de sistema de as avançado, ário eletrônico e ento em saúde dico o, reagindo às s de acordo com uiando a de forma preditiva iente e seu médico, e portal com pulacionais, para ma Portais online do paciente e de seu médico, totalmente integrados, Portal com dados estatísticos e populacionais para os gestores do programa. Diferenciais do Fleury Gestão de Doenças Crônicas (3)! Sistema de Gestão de Doenças Crônicas: uso proprietário de sistema de gestão de doenças crônicas avançado, funcionando como prontuário eletrônico e ferramenta de relacionamento em saúde com o paciente e seu médico! Inteligente e interativo, reagindo às
Indicadores de adesão à Diretriz julho 2010 outubro 2010 novembro 2011 Frequência consultas no último semestre 15% 22% 72% Uso de ieca ou BRA 58% 56% 68% Uso de antiagregante plaquetário Uso de estatina Frequência hemoglobina glicada 24% 28% 20% 30% 15% 22% 47% 44% 48% Frequência microalbuminúria Frequência glicemia pós-prandial 1% 0,4% 3,8% 2% 5,3% 21% 8% Frequência LDL-colesterol 11% 36% 0% 20% 40% 60% 80%
Indicadores de impacto da adesão à Diretriz julho 2010 outubro 2010 novembro 2011 Pressão arterial controlada 71% 83% 92% Hemoglobina glicada controlada 0% Microalbuminúria negativa 0% 45% 50% 62% 64% 59% LDL-colesterol controlado 58% 0% 0% 25% 50% 75% 100%
Programa FAROL: sistema informatizado Cada instituição parceira recebe um login e senha para acessar e atualizar as suas informações. O sistema trabalha com fichas padronizadas para cada indicador Permite: Visão dos indicadores por setor e criação de gráficos comparativos com a meta interna da instituição. Comparar com indicadores externos através de relatórios gerados pelo próprio sistema. Dados coletados no site: www.programafarol.com.br
Principais dificuldades apontadas na implementação do projeto Registro insuficiente dos dados no prontuário médico Falta de estrutura para registro adequado dos indicadores Quadro de funcionários variável Comunicação eficaz com médicos assistentes Resultados dependem do caráter educativo - adesão ao projeto Realizar a coleta de dados dos indicadores de forma contínua
Discussão Pontos fortes: Pessoal identificado e nomeado; - independe do nivel hospital ou ambulatorial; Integração de sistema de informacao ajuda a obter melhores resultados. Pontos fracos: - investimento politico e institucional: colocar no orçamento valor expressivo, identificar pessoas e lideres institucionais e delegar atividades; - envolver uso de sistema de informacao efetivo para divulgacao dos protocolos e indicadores; - mecanismos de valorizacao institucional e pessoal (médicos) para adesão ao projeto.
A implementação clínicas na atençã experiências inter A implementação de diretrizes da saúde supleme clínicas na atenção à saúde: experiências internacionais e o caso da saúde suplementar no Brasil A implementação de diretrizes clínicas na atenção à saúde: experiências internacionais e o caso Projeto Diretrizes Clínicas na Saúde Suplementar da saúde suplementar no Brasil Implementação e monitoramento das Diretrizes Clínicas na Saúde Suplementar Consultora: Dra. Mariana Vargas Furtado mvargasfurtado@gmail.com