Inovação Tecnológica e Política Públicas para Saúde: o Papel do BNDES

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Transcrição:

1 Inovação Tecnológica e Política Públicas para Saúde: o Papel do BNDES VIII SIPID Inovação como instrumento para a reindustrialização e desenvolvimento do Brasil Rio de Janeiro, dezembro de 2017

Agenda 2 Evolução recente da indústria brasileira - o caso da farmacêutica BNDES: nova visão sistêmica da saúde Oportunidades para maior competitividade Políticas públicas

Inovação e desenvolvimento // Um consenso 3 Investimentos em inovação geram benefícios para as empresas e externalidades positivas para toda a sociedade Investimentos em P&D leva a ganhos de produtividade estimados entre 13% e 17% (elasticidade P&D-Produtividade) Retornos sociais estimados são 2 a 3 vezes superiores aos retornos privados FMI sugere que o apoio público a P&D eleva os investimentos privados e o PIB na ordem de 5% a 8% no longo prazo No Brasil, estudo do BNDES com microdados da PINTEC/IBGE indica que empresas apoiadas investem 30% a 40% mais em P&D que empresas semelhantes não apoiadas (grupo de controle)

Indústria de transformação // Diagnóstico (1) 4 Industria brasileira teve evolução positiva até 2008 Após breve retomada, entrou em crise desde 2013 Participação da indústria no PIB caiu de 19% em 2004 para 12% em 2016 Fonte: Seminário de Indústria de outubro de 2016, apresentação de Francisco Eduardo Pires

US$ Bilhões Indústria de transformação // Diagnóstico (2) 5 80 Balança comercial brasileira Ótica da intensidade tecnológica (OCDE) 60 40 20 0-20 -40-60 -80 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 Produtos nãoindustriais Indústria de baixa tecnologia Indústria de médiabaixa tecnologia Indústria de médiaalta tecnologia Indústria de alta tecnologia

Posição no ranking mundial Indústria de transformação // Diagnóstico (3) 6 Liderança inconteste do Japão (1º) Complexidade das exportações Ascenção da Coreia do Sul China e Brasil com trajetórias divergentes Brasil ultrapassado pela Índia 1996 1999 2002 2005 2008 2011 2014 1 21 41 Japão Coréia do Sul China México India Brasil 61

P&D Empresarial (% do PIB) Indústria de transformação // Diagnóstico (4) 7 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 2001 2004 2007 2010 2013 Coréia do Sul Japão Estados Unidos China Brasil Rússia India México Estagnação do patamar de investimento do Brasil, junto com Rússia, Índia e México China se aproxima do patamar dos Estados Unidos Descolamento da Coréia do Sul

Indústria de transformação // Diagnóstico-Resumo 8 Queda estrutural da participação da indústria no PIB Produção e produtividade em retração desde 2013 Investimento em P&D empresarial estagnado em patamares baixos na comparação internacional Exportações brasileiras perdem diversificação Especialização em bens não-industriais e industrias de baixa tecnologia

Em R$ bilhões Indústria farmacêutica // Década de ouro 9 Participação empresas nacionais P&D/ROL 45 60% 40 35 30 55% 50% 2,5% 2,0% 25 20 15 10 5 0 2003 2007 2011 2015 45% 40% 35% 30% 1,5% 1,0% 0,5% 0,0% 0,5% 2,4% 2,2% 2003 2005 2008 2011 2014 % P&D Farma

Indústria farmacêutica // Competências para inovar 10 Estudo conduzido por Unicamp e UFRJ Propõe metodologia de aferição das competências Estudos de caso com empresas nacionais https://www.cgee.org.br/documents/10182/734063/ind_farmaceutica.pdf

Indústria farmacêutica // Mas... 11 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% Participação das importações no mercado brasileiro tem crescido Indústria de transformação Indústria farmacêutica 68% 64% 60% 56% 52% 48% Valor adicionado pela indústria farmacêutica vem caindo VTI / VBP 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 21 Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos

Papel do BNDES // Além do financiamento 12 Visão estratégica Articulação Indução de novos mercados Investimentos de risco e de interesse público DESENVOLVIMENTO

FUNDAMENTOS 13 As Políticas Industriais podem ser utilizadas como forma de vencer desafios globais contemporâneos: Cidades inteligentes; Envelhecimento da população; Construção de uma matriz energética limpa; Bioeconomia;

Novo departamento // Estrutura integrada na saúde 14 Departamento do Complexo Industrial e de Serviços de Saúde (DECISS) Entes Públicos Serviços Prestadores com fins lucrativos Hospitais filantrópicos e Santas Casas Atendimento SUS R$ 150 bi (2013) Atendimento privado R$ 179 bi (2013) Cadeia Farmacêutica Mercado brasileiro: R$ 66 bi (2015) Indústria Equipamentos e Materiais Médicos, Hospitalares e Odontológicos Mercado brasileiro: R$ 25 bi (2015)

15 Novo departamento // Carteira total de projetos de saúde Carteira total = R$ 10,4 bilhões Serviços de saúde R$ 5 bilhões (48%) Indústrias de saúde R$ 5,4 bilhões (52%) Entidades filantrópicas PPPs Entes públicos Saúde suplementar Farmacêuticas Equipamentos e materiais médicos ICTs Start-ups e MPMEs Grande diversidade de instrumentos e clientes

Desafio (1) // Reorganização dos modelos de atenção à saúde 16 Saúde terciária Alta complexidade Média complexidade Saúde secundária Atenção Básica Sistema de apoio diagnóstico e terapêutico Atenção primária Pirâmide hierarquizada Sistema de informação em saúde Sistema de assistência farmacêutica Redes de atenção

Desafio (2) // Saúde digital 17 Integração das informações dos pacientes Descentralização e atendimento remoto Melhoria de eficiência das unidades de saúde Digitalização da saúde Principais Desafios Segurança da informação Infraestrutura e conectividade Sigilo de informações clínicas e consentimento no uso de dados Elevado nível de segurança das aplicações digitais em saúde Rede de serviços de saúde com baixo nível de informatização Inclusão digital de populações vulneráveis

Desafio (3) // Como avançar na trajetória da indústria? 18 BIOTECNOLOGIA Plantas produtivas Novos biológicos Biossimilares SÍNTESE QUÍMICA Boas Práticas de Fabricação Inovação incremental Novas moléculas sintéticas Genérico 2013 2003

Visão BNDES Pressões sobre a indústria e oportunidades Visões de futuro // As saídas por cima 19 Inovação incremental Biotecnologia Inserção internacional Verticalização para nichos Biodiversidade Competição na indústria Genéricos x similares Pressão em preços Indústria Farmacêutica Pressão em portfólio Fortalecimento do varejo e pagadores institucionais Escassez de moléculas com patente a expirar

Visão de futuro // Inovação incremental 20 Inovação incremental mais complexas Inovações incrementais Foco: aumento da qualidade de vida e da aderência a tratamentos Redução de doses e efeitos colaterais Princípios ativos mais eficientes Apresentações mais complexas Novas formas farmacêuticas Novas associações Ciência de polímeros Nanotecnologia Liofilização Fermentação Necessidade de pesquisa clínica

Visão de Futuro da Indústria Visão de Verticalização futuro // Verticalização (Princípios para ativos) nichos 21 Inovação Farmacêutica Desenvolvimento de inovações incrementais e novas moléculas Princípios ativos Nichos Tecnológicos Oncológicos IFAs de alta potência Segurança em produtos estratégicos para a saúde Propriedade intelectual Reserva de competência Soberania Imagem sanitária dos asiáticos Competitividade internacional

Visão de Futuro da Indústria Visão de Inserção futuro // internacional Competitividade internacional 22 Visão de indústria global Ampliar escopo do mercado Acessar competências ainda não disponíveis no país Exportação Construção ou aquisição de instalações produtivas Aquisição de empresas (portfólio de registros) Parcerias tecnológicas Aquisição de empresas de base tecnológica Contratação de mão-deobra especializada

Visão de Futuro da Indústria Visão de Biodiversidade futuro // Biodiversidade 23 Biodiversidade moléculas registradas nos países desenvolvidos 1981-2010 (New Chemical Entities) Total: 1.355 moléculas Produtos naturais e derivados 363 27% Sintéticos inspirados em produtos naturais 323 24% Biológicos e vacinas 282 21% Exclusivamente sintéticos 387 28% Fonte: Newman e Cragg (2012)

Qual o papel do Estado? Políticas PDPs: desafio públicas da (1) implementação // Desafios das PDPs 24 Ampliar segurança jurídica Precificação de biossimilares Aprendizado tecnológico nas instituições e empresas Intercambialidade PDPs Equilíbrio entre acesso e sustentabilidade dos projetos

Qual o papel do Estado? Como ir além das PDPs? Políticas públicas (1) // Ir além das PDPs 25 Encomenda tecnológica Política comercial Registro e regulação sanitária Incentivos fiscais Subvenção econômica a empresas Financiamento Regime tributário Propriedade Intelectual Fontes de C&T PDPs Formação de mão-de-obra Regulação e registro de preços Política de genéricos Regulação econômica

Ecossistema de inovação Como podemos melhorar? Políticas públicas (2) // Induzir o ecossistema de inovação 26 INOVAÇÃO Empresas de base tecnológica Universidades e ICTs ICTs e Hospitais Financiamento adequado Empresas farmacêuticas (âncoras) Ambiente institucional

Ecossistema de inovação Políticas Como podemos públicas melhorar? (3) // Desenvolver e integrar financiamento BNDES, Finep, Embrapii, FAPs e Ministérios 27 Pesquisa básica Ensaios préclínicos Ensaios clínicos Fase I Ensaios clínicos Fase II Ensaios Clínicos Fase III Incerteza muito alta Alta incerteza X Baixa necessidade de capital Financiamento não-reembolsável BNDES Funtec - Desafio Incerteza mitigada X Elevada necessidade de capital Financiamento reembolsável Fundos de investimento (venture e seed capital) Instrumentos de compartilhamento de risco - Desafio

Como avançar // Desafios para o BNDES 28 Taxa de Longo Prazo (TLP): Lei sancionada em 22 de setembro/2017 Adoção, ao longo de cinco anos, da taxa equivalente à NTN-B de 5 anos (IPCA + componente variável) Busca por agilidade e simplificação x desafio de controles externos Operações de maior risco e maior retorno social: novos instrumentos Aprimoramento do processo de monitoramento e avaliação de resultados Importância de manter o papel formulador de longo prazo Planejamento de curto e longo prazo do BNDES em andamento (fevereiro de 2018)

Onde queremos chegar? Onde queremos chegar? 29 2004 Incerteza regulatória Plantas sem BPF Baixa capacitação local em P&D Empresas focadas em aspectos comerciais 2017 Padrões regulatórios consolidados Plantas com BPF Aumento da capacitação em P&D Utilização do poder de compra do Estado Consolidar o ecossistema de inovação em saúde Adensamento da cadeia de P&D Catch-up em biotecnologia bem sucedido Maior inserção internacional Visão integrada - competitividade da indústria e o acesso

30 OBRIGADO! João Paulo Pieroni Chefe de Departamento Complexo Industrial e de Serviços de Saúde jpieroni@bndes.gov.br