B O L E T I M OFERECIMENTO SEXTA-FEIRA, 5 DE FEVEREIRO DE 2016 NÚMERO DO DIA US$ 800 mi é o impacto econômico do Super Bowl, final do futebol americano, na economia de San Francisco EDIÇÃO 436 Bahia faz blitz e fecha com artistas para Carnaval de Salvador POR ERICH BETING Vocês pediram e o Esquadrão foi buscar: Wesley Safadão é o novo reforço do Bahia. A mensagem foi postada no início da noite de quinta-feira pelo perfil do Bahia no Facebook, com duas fotos de Wesley Safadão, um dos cantores de maior sucesso na atualidade, com a camisa do time baiano nas mãos. Safadão desembarcou em Salvador para fazer parte das festas de Carnaval na capital baiana. E a ação com o clube faz parte de um grupo de artistas que o Bahia contratou para representar o clube durante a semana festiva. O departamento de marketing do Bahia buscou empresários do meio artístico e gravadoras para, nos últimos meses, costurar vários acordos que farão esses artistas vestirem a camisa do clube enquanto tocam no Carnaval, que terá transmissão pela Band. Safadão, que fez fama no meio do esporte por jogadas de efeito nas partidas festivas de final de ano, foi quem inaugurou a ação de marketing do clube. Nos próximos dias, Claudia Leitte, Vingadora, Bell Marques, Saulo, Gilberto Gil, Armandinho, Olodum, Luiz Caldas e AraKetu, entre outros, vão liderar o projeto que foi chamado de #MeuAbadaETricolor, que envolve 20 artistas e grupos de renome. O post com o astro do forró já havia rendido, em oito horas, mais de 12 mil curtidas e mil compartilhamentos no Facebook. O planejamento da ação levou em conta até possíveis conflitos comerciais dos artistas com marcas que são patrocinadoras do clube. Para aqueles que não podem mostrar algumas das marcas que estão na camisa do time, um outro uniforme, feito em celebração à história do Bahia e que não tem patrocínio, será usado. Outra iniciativa tomada pelo clube foi a de lançar um perfil em inglês no Twitter. A ideia foi feita para preparar o público americano. No dia 27 de fevereiro, o Bahia fará um amistoso contra o Orlando City, na cidade dos EUA. 1
Clubes europeus não devem ter vida fácil no Brasil POR DUDA LOPES Diretor de Novos Negócios da Máquina do Esporte Parece que os clubes europeus descobriram recentemente o Brasil, um país que tem a sétima economia do mundo e que o futebol é o principal esporte. Mas, apesar das aparências, a estratégia dos europeus faz sentido: aqui, a vida não será fácil. Há alguns anos, os clubes europeus deixaram bem claro a importância do mercado asiático. Rico e em ascensão, tornou-se comum pré- -temporada na China e mudanças de horário para os novos fãs. Existe uma clara diferença: os europeus chegaram em um mercado carente de futebol. Esse, claro, não é o caso do Brasil. O cenário mudou um pouco nos últimos anos, quando a Globo abraçou a Liga dos Campeões, o apelo estrangeiro subiu. O movimento não difere muito do que aconteceu nos anos 1990, quando o Campeonato Italiano ganhou adeptos no país. Mas, agora, os europeus sabem faturar. Dessa maneira, alguns clubes, em especial o Barcelona, passaram a ter patrocínios para o mercado brasileiro. Mas o cenário hoje não é de tanta fragilidade. A ação do PSG tem apelo, mas não pode ser comparado ao que o Bahia, para citar um exemplo, fez nas últimas semanas. As grandes estrelas estão na Europa, e os grandes torneios também. Mas, diferentemente do que se pode imaginar, o avanço do continente terá uma concorrência cada vez mais forte no país. A grande questão, para eles, é conseguir novos acordos comerciais, como faz o Barcelona. Talvez se eles tivessem chegado mais cedo, com mercado menos maduro, o alcance do sucesso fosse mais simples. Paris Saint-Germain usa Carnaval para fazer ativações no Brasil POR REDAÇÃO O Paris Saint-Germain usou a proximidade com o Carnaval para fazer algumas ativações no Brasil. O clube francês usou o feriado como pretexto para as ações, que ocorreram na última quarta-feira, durante jogo do Francês. Nos meios online, o PSG usou o tema Carnaval no Parc des Princes, em referência ao estádio usado pelo PSG. Com conteúdo em português, o marketing da equipe parisiense fez uma hora de pós-jogo, via streaming, focado no público brasileiro. No Facebook, o time que conta com David Luiz, Lucas e Thiago Silva tem boa popularidade entre os brasileiros. Dos 23 milhões de seguidores, mais de três milhões são do país. Outra ação que o clube fez foi a Caça ao Tesouro, algo que já havia sido realizado em São Paulo, no ano passado. Dessa vez, a cidade escolhida foi o Rio de Janeiro. Os seguidores do Twitter que acompanhassem as dicas divulgadas no site puderam achar na capital fluminense uma camisa autografada pelo zagueiro Thiago Silva. Por fim, o PSG convocou os torcedores do fã-clube do time para assistir à partida entre a equipe de Paris contra o Lorient, pelo Campeonato Francês, na escolinha oficial do Paris Saint- -Germain, no Rio de Janeiro. Foram sorteadas três camisas do clube aos fãs presentes no local. 2
Méliuz faz ranking de clubes por clientes sócios-torcedores POR ADALBERTO LEISTER FILHO Uma das principais parceiras do Movimento por um Futebol Melhor, a Méliuz divulgou um ranking dos sócios-torcedores que mais aproveitam a restituição de parte do valor do dinheiro gasto em compras online. De maneira surpreendente, quem lidera a classificação são os associados ao Cruzeiro, que aparece na sexta posição no Torcedômetro, o ranking que mede o número de sócios-torcedores de cada clube vinculado ao MFM. No total, os cruzeirenses já conseguiram de volta R$ 60.816,51 em gastos com compras online. O time mineiro possui um total de 73.794 sócios-torcedores. Na segunda posição da classificação divulgada pela Méliuz aparecem os corintianos, com economia de R$ 48.954,56. O clube paulista lidera em número de associados ao MFM, com 134.631 adesões em todo o Brasil. No top 10 dos torcedores que mais aproveitaram a parceria com o site de descontos aparecem, na sequência, Flamengo, Palmeiras, São Paulo, Fluminense, Atlético-MG, Internacional, Grêmio e Botafogo. No total, só entre os top 10 já foram devolvidos cerca de R$ 333 mil aos consumidores. A parceria entre Méliuz e MFM teve início no segundo semestre do ano passado. Um dos segredos para a grande ativação da parceria é que a plataforma usa a base cadastrada no movimento para oferecer um site exclusivo de ofertas da empresa. Entre os cerca de 1,1 milhão de sócios-torcedores que participam do Futebol Melhor, apenas 30 mil (menos de 3%) já preencheram o cadastro no Méliuz, indicando que o negócio pode crescer. O movimento foi a plataforma usada pelo Méliuz, fundado em 2011, para ganhar volume e ser mais conhecido no mercado. Bradesco promove nova camisa da seleção de rúgbi O Bradesco promoveu o lançamento da nova camisa da seleção brasileira de rúgbi, feminina e masculina, para o ano olímpico. A peça produzida pela Topper foi mostrada em vídeo gravado na aldeia Piaçaguera, em Peruíbe, no litoral paulista. Os atletas Gustavo Rambo Albuquerque e Juliana Juka Esteves levaram a camisa, produzida pela fornecedora de material esportivo Topper, para ser abençoada pelo pajé Tupi Domingos dos Santos, o Mirim Dju. 2016 é um ano estratégico para o rugby brasileiro. Além dos Jogos Olímpicos da Rio 2016, teremos vários outros torneios internacionais que serão sediados no Brasil. Portanto, nada mais justo do que pedirmos a proteção do pajé Tupi, mascote da nossa Seleção desde 2013, afirmou Agustin Danza, CEO da CBRu. Além de valorizar a cultura brasileira, acreditamos que os valores da Tribo Tupi são fonte de inspiração para o rugby e fortalecem os valores do nosso esporte, como a disciplina, respeito e paixão., completou Danza. A ligação entre a seleção brasileira de rúgbi e os Tupis é reforçada nos detalhes laterais do novo uniforme, que tem inspiração no padrão geométrico da pintura indígena e em plantas do país. 4
Em meio a Carnaval, NFL deve ter recorde de audiência no país POR DUDA LOPES O Super Bowl deverá ter seu melhor ano em audiência e alcance no Brasil. Nos últimos anos, a NFL, liga do futebol americano, tem crescido no país. E, dessa vez, o grande evento da temporada poderá ter o apelo que faltou nos últimos anos: um feriado para fazer crescer o interesse em ver o jogo no domingo à noite. Ainda que as pessoas estejam viajando e possam ter menos acesso à partida decisiva da temporada, o horário do jogo poderá ser aproveitado. Com o fuso para os Estados Unidos, o público brasileiro costuma ter problema com o avanço das partidas pela madrugada. Geralmente a audiência da final é alta até o show do intervalo, começando a cair quando o jogo passa da meia-noite. Com a ascensão da liga nos últimos cinco anos, o Brasil tem se consolidado como o segundo mercado da NFL, atrás apenas do anfitrião Estados Unidos. Segundo dados do Ibope Repucom, 21% dos internautas brasileiros se declaram fãs de futebol americano, número que equivale a 14 milhões de pessoas. Isso representa um aumento de 13% em relação ao ano passado. O mesmo instituto calcula que o país tenha 27 milhões de pessoas com interesse no futebol americano. Na prática, o apelo não chega a tanto. No Super Bowl de 2015, o Ibope calculou que a ESPN tenha tido um alcance de 500 mil pessoas. Pouco, considerando o suposto número de fãs da modalidade e o fato de que o evento é o momento ápice da temporada. Nos Estados Unidos, o jogo é sistematicamente a maior audiência do ano na televisão do país. Ainda assim, o apelo da NFL já faz com que negócios paralelos apareçam. Só em cinemas, serão 70 salas do Cinemark que receberão a transmissão da partida. Em São Paulo, bares e restaurantes se preparam para o evento. A cadeia americana Hooters, por exemplo, espera movimento 25% acima da média. Além disso, patrocinadores, como a Visa e a Budweiser, começaram a ativar o torneio para o mercado nacional. Rio 2016 atinge 74% de meta de ganho com ingressos O Comitê Rio 2016 divulgou a venda de mais de 2,75 milhões de ingressos até a última terça-feira (dia 1º), o que representa 74% da meta de arrecadação financeira pretendida pela entidade. Segundo os organizadores da Olimpíada do Rio, os esportes com maior procura foram futebol, basquete, vôlei, atletismo e handebol. Os Estados brasileiros com maior número de compradores foram, na ordem, Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais e Bahia. Com o resultado das vendas, eventos populares como natação, tênis, judô e remo não têm mais entradas disponíveis, assim como a grande maioria das finais dos esportes coletivos. 5