ENFERMAGEM HUMANITÁRIA COOPERAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO



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Transcrição:

S. Tomé e Príncipe

ENFERMAGEM HUMANITÁRIA COOPERAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO

São Tomé e Príncipe A República Democrática de São Tomé e Príncipe, é um estado insular localizado no Golfo da Guiné. Composto por duas ilhas principais ( S. Tomé e a Ilha do Príncipe) e várias ilhotas; Tem cerca de 1001 km²; Com cerca de 187,4 mil habitantes (Fonte-INE-STP); Estado insular, sem fronteiras terrestres e relativamente próximo das costas do Gabão, Guiné Equatorial, Camarões e Nigéria. Foto retirada do Site Mapa de S. Tomé e Príncipe Ideiassoltas.no.sapo.pt

Serviços de saúde S. Tomé e Príncipe Hospital Central (Dr. Ayres de Menezes) em S.Tomé, distrito de Água Grande. Unidades de internamento distritais em Caué, Lembá e na ilha do Príncipe. Centros de Saúde em Água Grande, Cantagalo, Lobata e Mé- Zochi. Recursos humanos e materiais escassos, sendo parcialmente complementados pelo trabalho de várias ONGs. Dificuldades de mobilidade e transporte dentro de um país pequeno (não há transportes públicos e as estradas estão em mau estado). A evacuação de doentes é feita para o Gabão ou para Portugal.

Trabalho realizado em S.Tomé e Príncipe, de Março de 2011 a Setembro de 2911, no âmbito do Projeto Doenças não Transmissíveis do Instituto MarquêsValle Flor Local PMI (Posto Materno Infantil) Tarefa proposta pela Coordenadora de enfermagem desta instituição Educação para a Saúde Justificação aqui os enfermeiros falam pouco com os utentes perderam esse hábito

PMI

Educar, envolvendo e incentivando a participação, implica disponibilidade e investimento na Promoção da Saúde definida na Carta de Ottawa em 1986,como o processo através do qual os indivíduos são capacitados para terem maior controlo e capacidade de melhorar a sua saúde. Deve adotar-se uma conceção positiva de saúde, realizando uma intervenção que vise a diminuição das desigualdades e a construção de uma comunidae ativa e empenhada.

Dificuldades na Integração da Equipa Metodologia de trabalho diferente; Cansados de receberem elementos estranhos no serviço; Pouco seguros das suas competências; Cultura ( Leve-leve ); História; Barreiras de comunicação apesar da língua oficial ser o português.

Principais problemas encontrados Falhas na organização do trabalho de enfermagem verificando-se que: Afluxo de utentes apenas durante um pequeno período do dia; Inexistência de critérios de priorização de utentes; No mesmo local reservado para sala de espera de consulta juntam-se crianças que esperam uma consulta de rotina, crianças doentes e recém nascidos; Falta de privacidade dos utentes (três e quatro mães no mesmo gabinete de enfermagem);

Principais problemas encontrados Mais do que um enfermeiro no atendimento de um mesmo utente; Apenas pontualmente se faz educação para a saúde, mas de uma forma rápida, pouco consistente e generalizada, não atendendo à especificidade de cada pessoa (condição social, económica e intelectual); Registos (apenas vacinação) pouco práticos e de difícil consulta; Cuidados de enfermagem funcionais - afeto a tarefas e fragmentação dos cuidados;

Principais problemas encontrados Ausência na maior parte dos dias de funcionário para fazer o acolhimento e registo de chegada dos utentes pelo que tinha de ser feito pelos enfermeiros; Falta de recursos materiais (apenas a monitorização do peso está garantida embora a altura e o perímetro cefálico também não façam parte dos dados a registar nos livros individuais de saúde, inexistência de material de revestimento e proteção de marquesas e balanças, falhas no material para a correta desinfeção de salas e materiais); Cuidados de higiene insuficientes durante os períodos de atendimento, reservando-se a limpeza do espaço apenas para o fim do turno.

Estratégia adotada Criar algo diferente que não interferisse diretamente na rotina normal dos enfermeiros locais e que permitisse: 1. Recolher dados sobre a população; 2. Integrar a equipa sem conflitos; 3. Motivar os enfermeiros a alterarem comportamentos.

Consulta de Enfermagem Recém Nascido

Objetivo Geral Aumentar conhecimentos das mães sobre cuidados ao recém nascido, sinais de alarme e saúde da mulher neste ciclo de vida.

Objetivos específicos Caracterizar e identificar necessidades de saúde das puérperas e respetivos filhos com idades compreendidas entre 0 e1 mês de vida; Promover educação para a saúde da mãe e do recém nascido; Identificar crianças vulneráveis e de risco; Integrar a equipa sem alterar de uma forma direta a organização de trabalho adotada; Desenvolver laços empáticos com a equipa e a população; Promover a partilha conhecimentos e experiências com a equipa; Identificar lacunas nos conhecimentos dos enfermeiros locais.

Atividades Implementar uma consulta de enfermagem do recém nascido; Elaborar e aplicar questionário (processo do recém nascido) e entrevista às mães nesta consulta durante os meses de Março, Abril e Maio; Educação para a saúde; Aproveitar todos os momentos (pausas no trabalho, pedidos de colaboração em situações desconhecidas para mim...) para lhes dar a conhecer o meu trabalho, indicando as vantagens, motivando-os a adotarem novos comportamentos e lentamente deixar que fossem referindo temas nos quais necessitavam de mais conhecimentos.

Resultados do Questionário População Alvo Cem mães de crianças nascidas entre 15 de Março de 2011 e 17 de Maio de 2011 que frequentaram a consulta de enfermagem do recém nascido no PMI. Estes resultados não são representativos da população mas apenas de mulheres que frequentaram esta consulta. No PMI funciona uma consulta dedicada exclusivamente a adolescentes e as crianças prematuras têm uma consulta específica no hospital

Resultados do Questionário Idade das mulheres % 15-20 anos 18% 20-30 anos 62% 30-35 anos 12% 35-40 anos 5% 40-45 anos 3% Nº de Filhos % 1 45% 2 22% 3 12% 4 9% 5 9% > 6 3% Escolaridade % S/ escolaridade 3% 1ª -4ª classe 17% 5ª-6ª classe 21% 7ª-9ª classe 42% 10ª-11ª classe 10% Curso Técnico 5% Licenciatura 2% Situação laboral % N/trabalha 47% Estudante 8%

Resultados do Questionário Nº de consultas durante a gravidez % 1 2% 2 8% 3 4% 4 12% 5 9% 6 17% 7 15% 8 10% 9 9% 10 9% 11 4% 12 1% Média de consultas 6,3 Tipo de parto % Eutócito 93% Distócito 7% Local do parto % Maternidade 94% Domicílio Por parteira ou enfermeiro Principal causa do parto no domicilio 6% Dificuldade no transporte

Resultados do Questionário Peso ao nascer % <2500 1% >2500<3000 20% >3000<3500 50% >3500<4000 19% >4000<4500 2% >4500 1% S/ registo 7%

Resultados do Questionário Há uma possível incorreção dos registos no Boletim Individual de Saúde da criança : 1. Nos dados relativos às semanas de gestação há um número muito elevado de 40 semanas contra um número reduzido de 42 e a utilização do termo nove meses de gestação; 2. Há uma taxa muito elevada de crianças com estatura de 49 e 50 cm e que apresentam PC com valores inferiores a 33cm; 3. O índice de Apgar tanto ao 1º como ao 5º minuto tem uma taxa muito elevada de valores 6 e 7 e ao 5º minuto não há nenhum registo com valor 10.

Resultados do Questionário Temas Amamentação/cuidados com os seios 80% Importância de pesar o bebé nas primeiras semanas Falta de conhecimentos 80% Banho e cuidados com a pele 90% Cuidados com o cordão umbilical 60% Limpeza ocular 100% Massagem abdominal 100% Cuidados com o calor 75% Forma correta de transportar o bebé 70% Perigos de uma má vigilância do bebé 95% Vigilância no puerpério e Planeamento Familiar 40%

Resultados do Questionário Principais problemas detetados nas crianças: Conjuntivite - 14%; Dermatites 5%; Obstipação 3%; Diarreia 1%; Tosse 2%; 3% das crianças apresentavam fratura da clavícula; Aumento insuficiente de peso nas primeiras 3 semanas: 4%; Encontrados vestígios de cinzas na ferida umbilical; Encontrados vestígios de folhas na pele das crianças; Mães referiram ter dado a ingerir às crianças água de baço.

Principais intervenções realizadas Implementação da consulta de enfermagem ao recém-nascido; Caracterização e identificação de necessidades de saúde das puérperas e respetivos filhos com idades compreendidas entre 0 e 1 mês de vida Educação para a saúde; Identificação de necessidades de formação dos enfermeiros; Identificação de problemas de organização do trabalho dos enfermeiros; Orientação de enfermeiros na programação, estruturação e realização de formações; Elaboração de um projeto de visitação domiciliária a famílias com crianças vulneráveis e de risco.

Em colaboração com a equipa foi possível Orientação de enfermeiros na programação, estruturação e realização de formações. Realização de duas formações nas quais os formadores foram enfermeiros do PMI e os formandos enfermeiros do Hospital Ayres Menezes e dos centros de saúde.

Temas das formações Cuidados de enfermagem no último trimestre de gravidez; Cuidados de enfermagem ao recém-nascido; Alimentação no primeiro ano de vida; Protocolo de consulta de enfermagem da criança no primeiro ano de vida; Registos de enfermagem.

Avaliação da 1ª formação Média da pontuação pré e pós formação 16 15,5 15 14,5 14 13,5 13 12,5 Média da pontuação pré formação Média da pontuação pós formação

Em colaboração com a equipa foi possível Elaborar um projeto de visitação domiciliária a famílias com crianças vulneráveis e de risco (aprovado pelo Instituto Marquês Valle Flor e pela coordenadora local do Projeto Doenças Não Transmissíveis).

Resultado das Intervenções 48% das mães depois de perceberem a importância de pesar e vigiar a criança cumpriram as marcações; Evolução positiva na aquisição de conhecimentos das mães; Integração na equipa e detetadas lacunas nos conhecimentos dos enfermeiros locais.

Resultado das Intervenções 48% das mães depois de perceberem a importância de pesar e vigiar a criança cumpriram os agendamentos de consulta Evolução positiva na aquisição de conhecimentos das mães; Integração na equipa e detetadas lacunas nos conhecimentos dos enfermeiros locais. Alteração de comportamentos dos enfermeiros: Atendimento prioritário dos recém nascidos; Educação para a saúde individualizada;

Resultado das Intervenções Empenho na preparação dos temas das formações; Vontade de mudar (refletido nas questões que iam formulando); Pesquisa de fichas já existentes para se iniciarem registos individualizados de vacinação e de crianças vulneráveis e de risco; Maior preocupação na supervisão da higiene e limpeza do local. Implementação de um projeto de visitação domiciliária a famílias com crianças vulneráveis e de risco.

Projeto de visitação domiciliária a famílias com crianças vulneráveis e de risco.

O Cuidar Cultural tem em conta a totalidade e a perspetiva holística da vida e da existência humana ao longo do tempo, inclui os fatores de enquadramento social, a visão do mundo, a história e os valores culturais, o contexto ambiental, as expressões da linguagem, os padrões populares e profissionais, está aberto às diferenças culturais, tem um estilo de aprendizagem centrado na pessoa e utiliza conhecimento e recursos culturais nos cuidados prestados. Madeleine Leininger

O essencial é invisível aos nossos olhos. Saint Exupéry

Bibliografia CARTA DE OTTAWA. ( 2006, Novembro,15). PRIMEIRA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE PROMOÇÃO DA SAÚDE. [Documento WWW]. URL http://www.opas.org.br/coletiva/uploadarq/ottawa.pdf CARVALHO, A; CARVALHO, G. (2006). Educação para a Saúde: Conceitos, Práticas e Necessidades de Formação. Loures: Lusociência. DECLARAÇÃO DE ALMA-ATA. (2006, Novembro, 15). CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE CUIDADOS PRIMÁRIOS DE SAÚDE. [Documento WWW]. URL http://www.opas.org.br/coletiva/uploadarq/alma-ata.pdf INSTITUTO DA QUALIDADE EM SAÚDE. (2006, Novembro, 21). Documento WWW]. URL http://www.iqs.pt/ OLIVEIRA, D. (2006, Novembro, 18). A Nova Saúde Pública e a Promoção da Saúde Via Educação: Entre a Tradição e a Inovação. [Documento WWW]. URL http://64.233.183.104/search?q=cache:z2ei5if30cej:www.scielo.br/pdf/rlae/v13n3/v13n3a18.pdf+marketing+social+educa%c3%a7%c 3%A3o+sa%C3%BAde+estrat%C3%A9gias+%C3%A9tica&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=16&client=firefox-a QUEIROZ, A. (2004). Empatia e Respeito. Coimbra: Ariane Editora. QUEIROZ, M. ; JORGE, M. ( 2006, Novembro, 18). Estratégias de Educação em Saúde e a Qualidade do Cuidar e Ensinar em Pediatria: a interacção, o vinculo e a confiança no discurso dos profissionais. [Documento WWW]. URL http://www.scielo.br/pdf/icse/v10n19/a09v1019.pdf SILVA, L. (2002). Promoção da Saúde. Universidade Aberta. TEIXEIRA, M. ( 2006, Novembro, 15). Empoderamento de idosos em grupos direcionados à promoção da saúde. [Documento WWW]. URL http://portalteses.cict.fiocruz.br/transf.php?script=thes_chap&id=00003401&lng=pt&nrm=iso#top http://pt.wikipedia.org/wiki/s%c3%a3o_tom%c3%a9_e_pr%c3%adncipe