PRODUÇÃO E QUALIDADE DOS FRUTOS DE CLONES DE LARANJEIRA- PERA NO NORTE DO PARANÁ 1

Documentos relacionados
MEDIDAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR COM CULTIVOS INTERCALARES, SOB IRRIGAÇÃO NO NORTE DE MINAS GERAIS

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE AVEIA SOB DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA. Palavras chave: Produção de biomassa, bovinos de leite, plantas daninhas

AVALIAÇÃO DA TAXA DE GERMINAÇÃO À CAMPO DA CULTURA DA MAMONA

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010)

OBSERVAÇÕES DO COMPRIMENTO E NÚMERO DE FRUTOS DO PRIMEIRO CACHO DE TRÊS GENÓTIPOS DE MAMONEIRA EM SENHOR DO BONFIM, BA

Palavras-chave: Anacardium occidentale, resistência varietal, praga, Anthistarcha binocularis.

PERDAS POR APODRECIMENTO DE FRUTOS EM LINHAGENS E CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO OESTE DA BAHIA - SAFRA 2005/2006 1

PRODUÇÃO E QUALIDADE DE FRUTOS DE CULTIVARES DE LARANJA- DOCE NO NORTE DO PARANÁ 1

COMPORTAMENTO DE ALGUMAS CULTIVARES DE FIGUEIRA NA REGIÃO DE BEJA (2003)

ESTATÍSTICA APLICADA. 1 Introdução à Estatística. 1.1 Definição

POPULAÇÃO DE PLANTAS DE MILHO IRRIGADO POR ASPERSÃO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO RESUMO

Produção de Cebola em Função da Aplicação de Enxofre no Solo.

RENDIMENTOS AGRÍCOLAS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇUCAR SOB DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO

EFEITO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA GERMINAÇÃO E NO COMPRIMENTO DE PLÂNTULAS DE CALÊNDULA

Efeito da cobertura do solo com palhada na umidade do mesmo e nos parâmetros biométricos da cana-de-açúcar irrigada no semiárido

Susceptilidade de Variedades Copa e Porta-enxerto de Citros ao Ácaro-dafalsa-ferrugem

Hortic. bras., v.29, n. 2 (Suplemento - CD ROM), julho 2011

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM UM ÚNICO FATOR E A ANÁLISE DE VARIÂNCIA

Produção de grãos de milho e atributos químicos de solo influenciados pela aplicação de escória de siderurgia em um Latossolo Amarelo distrófico

Efeito do Orthene 750 BR em Tratamento de Sementes no Controle da Lagarta Elasmopalpus lignosellus no Feijoeiro e Algodoeiro

Definição de áreas de dependência espacial em semivariogramas

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

TOXICIDADE DE REDUTOR DE CRESCIMENTO NA CULTIVAR BRS PARDELA. Posta 231, Cep , Londrina-PR. *

Avaliação de cultivares de cebola em cultivo de verão no município de Viçosa - MG.

ATRIBUTOS QUÍMICOS DA FORRAGEIRA PANICUM MAXIMUM CV. MOMBAÇA ADUBADA COM PRODUTOS ORGÂNICOS ORIUNDOS DA SIDERURGIA E CRIAÇÃO AVÍCOLA

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

Praticidade que atrapalha

07 AVALIAÇÃO DO EFEITO DO TRATAMENTO DE

QUALIDADE TECNOLÓGICA DA CANA-DE-AÇÚCAR SOB APLICAÇÃO DE FONTES E DOSES DE NITROGÊNIO

Infestação de Holopotripes fulvus em cajueiro-anão (1).

Época de semeadura de cultivares de soja no Mato Grosso do Sul André Ricardo Gomes Bezerra

PRODUTIVIDADE DE MILHO E FEIJÃO EM SISTEMA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA INTRODUÇÃO

COMPONENTES PRODUTIVOS DE GENÓTIPOS DE AMENDOIM CULTIVADOS NO SEMIÁRIDO PARAIBANO

RESUMO SUMMARY. COMPOSIÇAO CENTESIMAL DO GRÃO DE TRÊS NOVOS CULTIVARES DE MILHO (Zea mays. L) SELECIONADOS PARA O ESTADO DO CEARA * INTRODUÇÃO

Densidade de Plantio em Transplante de Mudas em Cebolas, Cultivar Serrana e Híbrido Mercedes.

Textura do Endosperma e Maturidade Alteram Parâmetros Físicos de Grãos de Milho

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

CLOROFILA FOLIAR, CARBOIDRATOS E PROTEÍNAS COMO INDICADORES DE RUSTICIDADE E SEUS EFEITOS NO CRESCIMENTO INICIAL DO POVOAMENTO

Estratégias de Sucessão Trigo - Soja para Manutenção da Viabilidade das Culturas no Sul do Brasil

BATATA DOCE MINIMAMENTE PROCESSADA 1. INTRODUÇÃO

Avaliação Física, Química e Sensorial de Geleias Mistas de Amora-Preta e Framboesa

DESENVOLVIMENTO INICIAL DE SORGO FORRAGEIRO SOB DIFERENTES TIPOS DE COBERTURA DO SOLO INITIAL DEVELOPMENT OF SORGHUM IN DIFFERENT SOIL COVERAGE

EFEITO DA UREIA E NITRATO DE AMÔNIA NA QUALIDADE INDUSTRIAL DA CANA-DE-AÇÚCAR

Fontes de micronutrientes para a citricultura. Importância do fornecimento de Micronutrientes na citricultura. Produtividade da Citricultura Paulista

CAPÍTULO 5 UNIFORMIDADE E EFICIÊNCIA DA IRRIGAÇÃO 1 INTRODUÇÃO. Dep. de Eng. Rural - ESALQ/USP, CEP: , Piracicaba - SP J. A.

RESUMO SUMMARY INTRODUÇÃO

Cesta básica de Porto Alegre registra queda de 3,66% em fevereiro de 2016

(Zea mays L.) APÓS A MATURIDADE FISIOLÓGICA RESUMO

Quantidade de oxigênio no sistema

AVALIAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE SEMENTES DE DIFERENTES VARIEDADES DE MAMONA

PRODUTIVIDADE DE ARROZ INFLUENCIADA PELA ADUBAÇÃO NITROGENADA E APLICAÇÃO DE FUNGICIDA

CURVAS DE RETENÇÃO DE AGUA E CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DO SOLO EM SISTEMAS DE MANEJO DO FEIJOEIRO(1)

SUBSTÂNCIAS HÚMICAS SOBRE QUALIDADE TECNOLÓGICA DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR HUMIC SUBSTANCES ON TECHNOLOGICAL QUALITY OF SOME SUGARCANE VARIETIES

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

2 Patamar de Carga de Energia

INFLUENCE OF SOURCES AND DOSES OF NITROGEN IN THE INDUSTRIAL CHARACTERISTICS OF SUGARCANE

ESTUDO DA VIABILIDADE DO EMPREGO DE CONCRETO PRODUZIDO COM ESCÓRIA DE ACIARIA EM PAVIMENTOS RÍGIDOS

NITROGÊNIO EM COBERTURA E VIA FOLIAR EM DIFERENTES ESTÁDIOS FENOLÓGICOS DO TRIGO BRS SABIÁ

Revista Ciência Agronômica ISSN: Universidade Federal do Ceará Brasil

BIOMETRIC RESPONSE OF SUGAR CANE UNDER DIFFERENT IRRIGATION SYSTEMS IN THE SUB MIDDLE VALLEY OF SAN FRANCISCO

PRODUTIVIDADE DE FEIJOEIRO DE DIFERENTES HÁBITOS DE CRESCIMENTO NO NORTE DO RS 1

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE VITÓRIA - ES

UNIDADE II 1. INTRODUÇÃO

EFEITO DE NÍVEIS CRESCENTES DE PROTEÍNA NA DIETA SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO PEIXE ORNAMENTAL GUPPY (Poecilia reticulata)

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

6 Conversão Digital/Analógica

VII BENEFÍCIOS DO RESFRIAMENTO EM GRÃOS DE CAFÉ

Caracterização físico-química de cajueiro-anão precoce 169 ÁREAS BÁSICAS

2º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense SICT-Sul ISSN

Boletim Climatológico Mensal Maio de 2010

DINÂMICA, QUALIDADE, PRODUÇÃO E CUSTO DE PRODUÇÃO DE FORRAGEM DA MISTURA AVEIA PRETA E AZEVÉM ANUAL ADUBADA COM DIFERENTES FONTES DE NITROGÊNIO

REGULARIDADES NUMÉRICAS E PROGRESSÃO ARITMÉTICA

NO CLIMA DE PIRACICABA. RESUMO

AVALIAÇÃO DO MICROCLIMA GERADO NO INTERIOR DE ESTUFAS COBERTAS COM PEBD E PVC NA REGIÃO DE PIRACICABA, SP. RESUMO

COMPORTAMENTO DA SÉRIE HISTÓRICA DOS PREÇOS DA MANDIOCA EM ALAGOAS E SEU IMPACTO SOBRE O VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO

SÍNTESE DE RESULTADOS DO ESTUDO SOBRE CONSUMO E PODER DE COMPRA

Rn é o saldo de radiação diário (MJm -2 dia -1 ); G é o fluxo total diário de calor no solo (MJm -2 dia -1 );

O) DE CAFEEIROS FERTIRRIGADOS NA REGIÃO SUL DE MINAS GERAIS

CONTROLE DE PLANTAS DE MILHO VOLUNTÁRIO COM A TECNOLOGIA RR EM ÁREAS COM SAFRINHA DE SOJA COM A TECNOLOGIA RR

ANEXO 1. NOTA TÉCNICA

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO COORDENAÇÃO-GERAL DE ZONEAMENTO AGROPECUÁRIO

PORTARIA Nº 33, DE 30 DE ABRIL DE 2018

VARIAÇÃO TÉRMICA E TEMPERATURA DO SOLO E PLANTA EM DIFERENTES SISTEMAS DE CULTIVO DE ALFACE DE PRIMAVERA/VERÃO.

Fertilização de Soja com Nitrogênio, Cobalto e Molibdênio.

PRODUTIVIDADE E QUALIDADE TECNOLÓGICA DA CANA-DE-AÇÚCAR SOB DIFERENTES FONTES DE ADUBAÇÃO

1 Distribuições Contínuas de Probabilidade

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SEMENTES DE MAMONA CLASSIFICADAS EM MESA DENSIMÉTRICA.

Introdução. Acta Scientiarum. Animal Sciences Maringá, v. 26, no. 2, p , 2004

ANÁLISE DA VARIAÇÃO DOS PREÇOS DA MANDIOCA NA BAHIA E SUA INFLUÊNCIA NO VALOR BRUTO DA PRODUÇAO ESTADUAL

DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS DE MILHO EM FUNÇÃO DE DOSES DE POTÁSSIO EM UM LATOSSOLO DE RONDÔNIA

PRODUÇÃO E QUALIDADE DE MARACUJAZEIRO AMARELO SOB SALINIDADE DA ÁGUA, ADUBAÇÃO CALCÍTICA E REVESTIMENTO DAS COVAS

Universidade Federal do Rio Grande FURG. Instituto de Matemática, Estatística e Física IMEF Edital 15 - CAPES MATRIZES

RENDIMENTO FORRAGEIRO DE GENÓTIPOS DE MILHETO EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA NO SEMIÁRIDO PARAIBANO

BROTAÇÃO E ALTURA DE PLANTAS DE MANDIOCA EM FUNÇÃO DA VELOCIDADE DE PLANTIO MECANIZADO EM DOIS SISTEMAS DE PREPARO DO SOLO


EFEITOS DA EXPANSÃO DA ÁREA COLHIDA COM MANDIOCA SOBRE O VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO NO PARÁ

81,9(56,'$'( )('(5$/ '2 5,2 '( -$1(,52 &21&8562 '( 6(/(d 2 0$7(0É7,&$

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

CINÉTICA DE SECAGEM DE FOLHAS DE ERVA-DOCE EM SECADOR SOLAR EXPOSTO À SOMBRA

Transcrição:

PRODUÇÃO E QUALIDADE DOS FRUTOS DE CLONES DE LARANJEIRA- PERA NO NORTE DO PARANÁ 1 ZULEIDE HISSANO TAZIMA 2, CARMEN SILVIA VIEIRA JANEIRO NEVES 3, INÊS FUMIKO UBUKATA YADA 4, RUI PEREIRA LEITE JÚNIOR 5 RESUMO N implntção dos pomres cítricos, é importnte o uso de cultivres dptds às condições locis, de form ssegurr bo produtividde. A lrnjeir- Per [Citrus sinensis (L.) Osbeck] é cultivr mis importnte d citricultur brsileir. O objetivo deste trblho foi vlir três clones de lrnjeir- Per do Bnco Ativo de Germoplsm de Citros (BAG-Citros) do Instituto Agronômico do Prná IAPAR (cessos I-58 Per Vcind 3, I-59 Per Vcind 4 e I-89 Per Binchi ) enxertdos sobre o limoeiro- Crvo (Citrus limoni Osbeck), ns condições edfoclimátics de Londrin-PR. As plnts cultivds no espçmento 7,0 m x 6,0 m form conduzids sem irrigção e vlids em relção à produção por plnt e às crcterístics físico-químics dos frutos. Os clones de lrnjeir I-58 Per Vcind 3, I-59 Per Vcind 4 e I-89 Per Binchi presentrm em nove sfrs, produção médi nul por plnt de 164,10 kg, 133,96 kg e 131,03 kg, respectivmente. Não houve diferenç esttístic entre os clones pr s vriáveis estudds ns 14 sfrs. A qulidde dos frutos foi seguinte: pr I-58 Per Vcind 3 e I-59 Pêr Vcind 4 e I-89 Per Binchi, respectivmente: 159,6 g, 149,9 g e 150,9 g pr mss de fruto; sólidos solúveis de 11,16 Brix, 10,98 Brix e 10,65 Brix; cidez titulável de 1,07%, 1,12% e 0,99%; teor de suco de 50,8%, 52,9% e 49,7%; rtio de 10,6; 10,0 e 10,9 e índice tecnológico de 2,31; 2,34 e 2,15 kg de sólidos solúveis por cix. Termos pr indexção: Citrus sinensis, produtividde, sólidos solúveis, cidez. 1 (Trblho 024/2009). Recebido em: 07-01-2009. Aceito pr publicção em: 15-06-2009. 2 Eng Agr, Doutornd, Pesquisdor, Instituto Agronômico do Prná IAPAR, Áre de Ecofisiologi, C.P. 481, CEP 86001-970 Londrin-PR. E-mil: zuleide@ipr.br 3 Eng Agr, Dr, Professor, Universidde Estdul de Londrin-UEL, Deprtmento de Agronomi, C.P. 6001 CEP 86051-990 Londrin-PR. Bolsist em Produtividde do Conselho Ncionl de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-CNPq). E-mil: csvjneve@uel.br 4 Lic. Mtemátic, M.Sc., Pesquisdor, Instituto Agronômico do Prná IAPAR, Áre de Biometri, C.P. 481, CEP 86001-970 Londrin-PR. E-mil: inesyd@ipr.br 5 Eng o Agr o, Dr, Pesquisdor, Instituto Agronômico do Prná IAPAR, Áre de Proteção de Plnts, C.P. 481, CEP 86001-970 Londrin-PR. E-mil: ruileite@ipr.br

YIELD AND FRUIT QUALITY OF PÊRA ORANGE TREE ACCESSIONS IN NORTHERN PARANÁ, BRAZIL ABSTRACT The use of dpted cultivrs to the locl conditions is importnt when estblishing citrus orchrds to ensure good yield. The sweet ornge Pêr [Citrus sinensis (L.) Osbeck] is the most importnt cultivr to the Brzilin citriculture. The im of this study ws to evlute three clones of Pêr ornge trees from the Citrus Active Germplsm Bnk of the Instituto Agronômico do Prná IAPAR ( Pêr Vcind 3 ccession I-58, Pêr Vcind 4 ccession I-59 nd Pêr Binchi ccession I-89) in the edfoclimtic conditions of Londrin, Prná, Brzil. The plnts were budded on Rngpur lime (Citrus limoni Osbeck), spced 7.0 m x 6.0 m nd mintined without irrigtion. The evlutions were bsed on plnt yield nd physicl-chemicl fruit chrcteristics. The clones of ornge tree I-58 Pêr Vcind 3, I-59 Pêr Vcind 4 nd I-89 Pêr Binchi presented nnul yield per plnt during nine crop sesons of 164.10 kg, 133.96 kg e 131.03 kg, respectively. There ws no significnt difference mong the clones for the vribles studied during 14 crop sesons. The fruit qulity ws s follows for I-58 Pêr Vcind 3, I-59 Pêr Vcind 4 nd I-89 Pêr Binchi, respectively: fruit mss of 159.6 g, 149.9 g nd 150.9 g; soluble solids of 11.16 Brix, 10.98 Brix nd 10.65 Brix; titrtble cidity of 1.07%, 1.12% nd 0.99%; juice content of 50.8%, 52.9% nd 49.7%; rtio of 10.6; 10.0 nd 10.9; nd technologicl index of 2.31; 2.34 nd 2.15 kg of soluble solids per box. Index terms: Citrus sinensis, production, soluble solids, cidity. INTRODUÇÃO O Brsil é o principl produtor mundil de lrnjs, com 18.279.309 tonelds em 2007, o que represent 28,6% do totl mundil (FAO, 2007). A citricultur brsileir ocup áre de 799.356 h e está concentrd no Estdo de São Pulo, que prticip com produção de 14.367.011 tonelds de frutos, o que represent 78,6% d produção ncionl, enqunto o Prná é o quinto produtor com 2,2% (IBGE, 2006). A implntção d citricultur no noroeste do Estdo teve início em 1989 (Auler et l., 2008), e tem sido de grnde importânci pr fruticultur prnense (Tzim et

l., 2008). Ddos referentes à sfr de 2006 demonstrm que áre cultivd com lrnj foi de 16.700 h, produção de 412.300 tonelds e produtividde médi de 24.688 kg/h. A lrnj ocupou o primeiro lugr entre s fruts produzids no Prná, com 33,09% (Andrde, 2007). A produção tende às três indústris instlds no Estdo, que processm os frutos e produzem suco concentrdo congeldo de lrnj destindo à exportção. O Instituto Agronômico do Prná IAPAR, é o órgão responsável pel recomendção de cultivres pr o Estdo e tem introduzido diversos mteriis no seu Bnco Ativo de Germoplsm de Citros (BAG Citros), onde mntém os diferentes genótipos pr vlição e determinção d dptção às condições edfoclimátics do Prná. O BAG é de fundmentl importânci pr pesquis, pois possibilit crcterizção e vlição dos diferentes mteriis, dndo ênfse o estudo d dptção de espécies e vrieddes o mbiente de cultivo. Esses conhecimentos são imprescindíveis à obtenção de mteriis serem utilizdos comercilmente, mplindo o número de cultivres pr o mercdo de fruts frescs ou de produção de suco (Leite, 2004). As cultivres de lrnj-doce [Citrus sinensis (L.) Osbeck] recomendds pr cultivo no Estdo são: Per, IAPAR 73, Folh-Murch, Vlênci, Nvelin, Shmouti, Slustin, Cdener e Jff (Tzim & Leite Júnior, 2002; Tzim & Leite Júnior, 2000; Leite Júnior, 1992). A lrnjeir- Per é mis importnte cultivr brsileir, utilizd pel indústri e pr os mercdos interno e externo de frut fresc (Dondio et l., 1999). Apesr de reconhecid como cultivr brsileir por excelênci, su origem permnece obscur (Dondio et l., 1995). É de mturção de mei-estção e é cultivd em escl comercil somente no Brsil (Pio et l., 2005). Su grnde populção de plnts explic o precimento e seleção de novos clones d cultivr, surgidos, n miori, por vrição gemári (Slibe et l., 2002). O port-enxerto utilizdo predominntemente ind é o limoeiro- Crvo pr tods s cultivres (Auler et l., 2008). Leite Júnior (1992) relt que lrnjeir- Per present intolerânci o vírus d tristez, não se dpt às regiões mis fris do Prná e comport-se como moderdmente resistente o cncro-cítrico, crcterístic fundmentl no mnejo integrdo d doenç. Müller et l. (1999), por meio do progrm de pré-imunizção ou proteção cruzd de clones d cultivr Per, com isoldos frcos do vírus, possibilitrm explorção d cultivr. Outros clones, portdores nturis de estirpes tenuds do vírus d tristez, tmbém form seleciondos e estão em cultivo no Pís.

Mesmo pertencente à mesm cultivr, clones de lrnjeir- Per seleciondos no Brsil podem presentr crcterístics diferentes em diversos locis. As diferençs obtids neste cso podem ser tribuíds às condições edfoclimátics de cd locl e os clones vlidos (Dondio et l., 1995). Portnto, como s informções sobre o comportmento d cultivr no norte do Estdo ind não form reltds, o objetivo deste trblho foi estudr produção e s crcterístics físico-químics de frutos de três clones de lrnjeir- Per. MATERIAL E MÉTODOS As plnts de lrnj- Per enxertds sobre o port-enxerto limoeiro- Crvo (Citrus limoni Osbeck) fzem prte do BAG Citros d Estção Experimentl do IAPAR, no município de Londrin-PR, implntdo em Ltossolo Vermelho distroférrico, com ltitude de 585 m e coordends 23 o 21 34 S e 51 o 09 53 W. O clim d região é do tipo Cf e s temperturs médis, d máxim e mínim, são 27,3 o C e 16 o C, respectivmente; precipitção médi nul é de 1.588 mm, e umidde reltiv médi é de 70,6% (Figur 1) (INSTITUTO..., 2008). Form vlidos três cessos de lrnjeir- Per : Vcind 3 cesso I-58, Vcind 4 cesso I-59 e Binchi cesso I-89, introduzidos d coleção de citros d Fculdde de Ciêncis Agronômics d Universidde Estdul Pulist-UNESP/Botuctu SP e plntdos em dezembro de 1981 (I- 58 e I-59) e mio de 1983 (I-89), em espçmento de 7,0 m x 6,0 m, correspondendo 238 plnts por hectre. O delinemento experimentl foi inteirmente o cso, cd cesso foi representdo por três repetições e um plnt por prcel, cultivds sem irrigção. Os trtos culturis preconizdos, como pulverizções preventivs com produtos à bse de cobre pr o cncro-cítrico, controle de outrs doençs e prgs, dubção pr formção d plnt e produção de frutos, controle de plnts invsors com o uso de herbicid n linh de plntio e roçdeir n entrelinh, form relizdos conforme s recomendções pr região. Pr vlição d produção de frutos por plnt e d mss médi do fruto (MF) por ocsião d colheit, form relizds contgem e pesgem dos frutos por um período de nove sfrs, d qurt à décim segund sfr.

Pr nálise químic dos frutos, form coletds mostrs contendo 10 frutos d prte extern ds plnts, à ltur entre 1,0 m 2,0 m. A colheit foi relizd prtir d primeir quinzen de junho té gosto, cd 30 dis, por um período de 14 sfrs. A extrção do suco foi relizd com extrtor Croydon, modelo ES4EA-B60000. O teor de sólidos solúveis (SS) foi determindo pel leitur diret em refrtômetro Atgo. A cidez titulável (AT) foi determind por titulção de 25 ml de suco, com solução de hidróxido de sódio 0,1 N (ASSOCIATION..., 1990), obtendo-se o resultdo em porcentgem de ácido cítrico. O rtio foi clculdo pel relção ritmétic entre sólidos solúveis e cidez titulável (SS/AT). O rendimento em suco, expresso em porcentgem, foi determindo trvés d relção: (MS/MF) x 100, onde MS = mss do suco (g) e MF = mss d frut (g). O índice tecnológico (IT) ou quntidde de sólidos solúveis no suco, em um cix de 40,8 kg (kg de SS.cix -1 ), foi clculdo conforme fórmul de Di Giorgi et l. (1990): IT= [rendimento em suco x sólidos solúveis x 40,8] / 10.000, onde: IT= índice tecnológico; rendimento em suco = relção MS/MF x 100; sólidos solúveis = teor de sólidos solúveis; 40,8 kg = peso-pdrão d cix de colheit de lrnj. Os ddos obtidos form submetidos à nálise de vriânci, e s médis de produção nul de frutos por plnt, mss do fruto, teor de sólidos solúveis, cidez titulável, o rtio, o rendimento em suco e o índice tecnológico form comprdos pelo teste de Tukey, 5% de probbilidde. RESULTADOS E DISCUSSÃO A produção médi nul do clone I-58 Per-Vcind 3 foi superior à do I-59 Per-Vcind 4 n 5ª e n 7ª sfrs, e superior à de I-89 Per-Binchi n 5ª sfr (Figur 2). Qunto à produção do clone I-59 Pêr Vcind 4, verificou-se que est foi mior que obtid com Per-Binchi n 5ª e n 6ª sfrs, porém produção deste clone foi menor que de Pêr Binchi n 7ª sfr. Em relção às demis sfrs, não houve diferençs significtivs entre os clones vlidos (Figur 2). A produção médi ds nove sfrs foi de 131,03 kg pr o clone Per-Binchi, 133,9 kg pr o clone Per-Vcind

4, e 164,10 kg pr o clone Per-Vcind 3, correspondendo 3,21; 3,28 e 4,02 cixs de 40,8 kg por plnt, respectivmente, sem diferenç significtiv entre os clones. Ess produção super médi ncionl, que é de 2,0 cixs por plnt (Mchdo et l., 2005). Pr o clone Binchi, Teófilo Sobrinho et l. (1990), em trblho relizdo em Arrqur (SP), Teófilo Sobrinho et l. (2001), em Cordeirópolis (SP) e Domingues et l. (2004), tmbém em Cordeirópolis (SP), obtiverm produção médi por plnt de 80,40 kg, 74,10 kg e 64,0 kg, respectivmente, enqunto os demis clones vlidos, tmbém vcindos ou premunizdos, presentrm médis que vrirm de 44,3 kg pr Premunizdo 1212 86,4 kg pr IAC 2000. No entnto, segundo Figueiredo (1991), produção estimd pr cultivr Per no Estdo de São Pulo, é de 250 kg por plnt (com bse n médi obtid junto às indústris processdors produtors de suco), vlor bem cim ds médis obtids neste trblho e pelos demis utores citdos. No presente trblho, de gosto setembro, s médis ds temperturs mínims e do índice pluviométrico mis bixo nos meses de julho gosto (Figur 1) presentrm condições fvoráveis o florescimento. As vriáveis mss do fruto, sólidos solúveis, cidez titulável, rendimento em suco e índice tecnológico dos cessos estuddos não presentrm diferenç esttístic (Tbel 1) pr s condições vlids. A mss de fruto obtid no presente trblho foi de 159,64 g pr o clone I-58 Per-Vcind 3, e de 149,85 g pr I-59 Per-Vcind 4, enqunto pr I-89 Per-Binchi foi de 150,86 g, estndo cim d mss médi do fruto pr o Estdo de São Pulo, que é de 145 g (Figueiredo, 1991). Teófilo Sobrinho et l. (1990), estudndo os clones de lrnjeir Per-Binchi, Premunizdo 1743, Premunizdo 1212 e EEL, obtiverm mss de fruto de 149 g, 166 g, 165 g e 183 g, respectivmente, ddos semelhntes os reltdos por Teófilo Sobrinho et l. (1977). Domingues et l. (1999), em Cordeirópolis, citrm menor mss médi do fruto pr Per-Binchi (136,48 g), 129,26 g pr Per-Premunizd 1212 e 151,66 g pr Per- EEL. O rendimento em suco obtido foi de 49,68% pr Per-Binchi, 50,84% pr Per-Vcind 3 e 52,86% pr Per-Vcind 4, vlores bem próximos os 52% presentdo por Figueiredo (1991). Teófilo Sobrinho et l. (1990) obtiverm vlores mis ltos do que o reltdo por Figueiredo (1991), sendo de 58,8% pr Binchi, 60,6% pr

Premunizdo 1743, 58,4% pr Premunizdo 1212 e 56,5% pr EEL, enqunto Domingues et l. (1999) reltrm rendimento em suco de 48,52% pr Binchi e cim de 49% pr Per-EEL e Per-Premunizd 1212. Viégs (1991) cit vlores de 40 45% como ceitáveis pr o rendimento em suco pr outrs cultivres (Hmlin 41%). A mss do fruto está diretmente relciond à disponibilidde hídric do solo, normlmente perdem mss nos meses de inverno, ocorrendo em diversos csos murchmento centudo e, com o retorno d disponibilidde de águ, prtir ds chuvs d primver, há rápido e contínuo gnho de mss ou tmnho té su colheit (Pozzn & Triboni, 2005), fvorecendo tmbém mior porcentgem de rendimento em suco. Figueiredo (1991) consttou teor de SS de 11,8 o Brix pr cultivr Per. Teófilo Sobrinho et l. (1990) observrm os menores vlores pr SS; 8,57 pr Binchi, 9,35 pr Per-EEL, 8,86 pr Per-Premunizd 1212 e 9,14 pr Per-Premunizd 1743. Domingues et l. (1999) demonstrrm vlores que vrirm de 12,62 pr EEL e Premunizdo 1743, pr 12,93 14,17 de Binchi e Per-Premunizd 1212, respectivmente. Neste trblho, form obtidos vlores de SS intermediários os citdos, 11,16 pr I-58 Per-Vcind 3, 10,89 pr I-59 Per-Vcind 4 e 10,65 pr I-89 Per-Binchi. Os vlores de SS bixos e cidez mis elevd, encontrdos neste trblho, podem estr relciondos o período de mostrgem dos frutos, que ocorreu nos meses de junho, julho e gosto, sendo posteriormente clculd médi, indicndo que os frutos vlidos não hvim tingido complet mturção. Albrigo (1992) relt que, no finl do verão, há cúmulo bstnte lto de çúcres, os sólidos solúveis continum umentr e cidez diminui, fse em que o fruto cítrico se present com qulidde comestível. Qundo o crescimento do fruto é rzovelmente rápido, quntidde dos sólidos solúveis pode umentr, ms su concentrção pode permnecer estável ou diluir-se levemente devido o rápido umento do teor de águ. As quntiddes em kg de sólidos solúveis por cix ou índice tecnológico pr I-58 Per-Vcind 3, I-59 Per-Vcind 4 e I-89 Per- Binchi, form 2,31; 2,34 e 2,15, respectivmente, ficndo bixo dos 2,5 kg.cx -1 citdo por Figueiredo (1991). Em ddos coletdos de 1986 1988, Teófilo Sobrinho et l. (1990) obtiverm médi de 2,05 kg pr Per-Binchi, 2,25 kg pr Premunizdo 1743, 2,11 kg pr Premunizdo 1212 e 2,15 de sólidos solúveis pr EEL, vlores próximos os obtidos neste trblho. Domingues et l. (1999) obtiverm 2,55 pr Per-Binchi e Per-EEL, 2,59 pr Per-

Premunizd 1743 e 2,83 pr Pêr Premunizd 1212. As cultivres destinds à indústri, como s lrnjs Hmlin, Per, Ntl e Vlênci, presentm vlores médios de sólidos solúveis (kg/cix) entre 2,2 e 2,7 (Di Giorgi et l., 1990). A vriável cidez titulável reltd por Figueiredo (1991) foi de 0,95% pr cultivr Per, enqunto Teófilo Sobrinho et l. (1990) citrm vlores entre 0,63 ( Binchi ) e 0,84 ( Premunizdo 1212 ). Domingues et l. (1999) observrm vlores de 1,21 pr Binchi, 1,13 pr Per-EEL, 1,45 pr Per-Premunizd 1212 e 1,34 pr Per-Premunizd 1743. No presente trblho, form obtidos vlores de AT de 1,07, 1,12 e 0,99 pr I-58 Vcind 3, I-59 Vcind 4 e I-89 Per-Binchi, respectivmente. Ns cultivres com período de mturção de mei-estção, colheit ntecipd pode crretr prejuízos n qulidde do suco, como presenç de mrgor centudo. Conforme Chitrr & Chitrr (2005), cidez dos frutos tende decrescer com utilizção dos ácidos orgânicos n tividde respirtóri, que é intens à medid que segue o crescimento e mturção dos frutos. Portnto, frutos mntidos por mis tempo n plnt terim su mturção complet, fvorecendo um incremento nos vlores de rtio. Os vlores de rtio obtidos form de 10,61 pr I-58 PerVcind 3, 10,01 pr I-59 Per-Vcind 4 e 10,90 pr I-89 Per-Binchi (Tbel 1). Pozzn & Triboni (2005) reltm que sucos com rtio entre 14 e 16 são os mis precidos pelos consumidores em todo o mundo, devido o equilíbrio em termos sensoriis, entre o teor de çúcres e ácidos. Petto Neto & Pompeu Júnior (1991) citm que, pesr de vrição do vlor de rtio que indústri process, ser de 6 20, o intervlo idel é de 11 14. Figueiredo (1991) relt que, pr cultivr Per, o rtio é de 12,5; no entnto, Teófilo Sobrinho et l. (1990) observrm rtio vrindo de 10,83 pr Premunizdo 1212 14,20 pr EEL, Domingues et l. (1999) consttrm rtio de 10,82 pr Per- Premunizd 1212, 12,50 pr EEL, 11,71 pr Binchi, e 10,83 pr Premunizd 1743, vlores que se proximm dos obtidos neste trblho.

Temp ertur 35 30 25 20 15 10 5 0 Jn. Fev. Mr. Abr. Mio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Temp. máx.( C) Mês Temp. mín.( C) Ppt. (mm) UR (%) 250 200 150 100 50 0 Precip itç ão e Um idde Reltiv FIGURA 1 Médi ds temperturs máxim e mínim, precipitção e umidde reltiv d Estção Experimentl do Instituto Agronômico do Prná IAPAR, Londrin-PR, pr o período de 1983 2000.

300 Produção (kg / plnt) 250 200 150 100 b c b b 50 0 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª Médi Sfr (no) I-58 Vcind 3 I-59 Vcind 4 I-89 Binchi FIGURA 2. Produção médi nul (kg.pl -1 ), Desvio-Pdrão (DP), Médi e teste de Tukey de nove sfrs de três clones de lrnjeir- Per n Estção Experimentl do IAPAR, Londrin-PR, de 1989 1997.

TABELA 1. Prâmetros médios (M), desvio-pdrão (DP) e coeficiente de vrição (CV) d mss do fruto (MF), sólidos solúveis (SS), cidez titulável (AT), rtio (SS/AT), rendimento em suco (Suco) e índice tecnológico (IT) de frutos de três clones de lrnjeir- Per n Estção Experimentl do IAPAR, Londrin-PR. 1987 2000. Clone de Lrnjeir- Per MF (g) SS ( o Brix) AT (%) Rtio (SS/AT) Suco (%) IT kg.cx -1 M DP M DP M DP M DP M DP M DP I-58 Vc. 3 159,64 22,95 11,16 1,37 1,07 0,15 10,61 1,56 50,84 2,90 2,31 0,34 I-59 Vc. 4 149,85 29,50 10,89 0,83 1,12 0,24 10,01 1,56 52,86 4,31 2,34 0,24 I-89 Binchi 150,86 15,03 10,65 0,86 0,99 0,12 10,90 1,07 49,68 3,70 2,15 0,22 CV(%) 15,03 9,73 16,80 13,45 7,17 11,96 Não houve diferenç significtiv entre s médis dos clones, o nível de 5% de probbilidde, pelo teste de Tukey.

CONCLUSÕES 1. Ns condições do norte do Prná, os três clones presentm o mesmo comportmento pr produção médi nul por plnt ns nove sfrs de 131,03 kg pr o clone Per-Binchi, 133,96 kg pr o clone Per-Vcind 4, e de 164,10 kg pr o clone Per-Vcind 3. 2. As médis ds 14 sfrs pr s vriáveis mss do fruto (MF), teor de sólidos solúveis (SS), cidez titulável (AT), rtio (SS/AT), rendimento em suco (Suco) e o índice tecnológico (IT) tmbém não diferem pr os três clones. AGRADECIMENTOS Agrdecemos os colbordores Sydnei Dis dos Sntos, Nodi Komori, Lucinéi Mri d Silv e José Antonio de Oliveir, pelo poio prestdo n condução dos trblhos e vlições. REFERÊNCIAS AULER, P. A. M. et l. Produção de lrnj Per em sistems de prepro do solo e mnejo ns entrelinhs. Revist Brsileir de Ciênci do Solo, Cmpins, v. 9, n. 1, p.363-374, 2008. AULER, P. A. M.; FIORI-TUTIDA, A. C. G.; TAZIMA, Z. H. Comportmento d lrnjeir- Vlênci sobre seis port-enxertos no noroeste do Prná. Revist Brsileir de Fruticultur, Jboticbl, v.30, n. 1, p.229-234, mr. 2008. ANDRADE, P. F. S. Análise d conjuntur gropecuári: sfr 2007/2008. Curitib: SEAB/DERAL, 2007. 10 p. ASSOCIATION OF ANALYTICAL CHEMISTS AOAC. Officil methods of nlysis. 15.ed. Arlington: AOAC, 1990. 1.298 p. CHITARRA, M. I. F.; CHITARRA, A. B. Pós-colheit de frutos e hortliçs: fisiologi e mnuseio. 2. ed. Lvrs: UFLA, 2005. 783 p.

DI GIORGI, F. et l. Contribuição o estudo do comportmento de lgums vrieddes de citros e sus implicções groindustriis. Lrnj, Cordeirópolis, v. 11, n. 2, p. 567-612, 1990. DOMINGUES, E. T. et l. Crcterizção de onze clones de lrnj- Per e seis vrieddes ssemelhds. Lrnj, Cordeirópolis, v. 25, n. 1, p. 111-138, 2004. DOMINGUES, E. T. et l. Seleção de clones de lrnj Per e vrieddes ssemelhds qunto à qulidde do fruto e o período de mturção. Lrnj, Cordeirópolis, v. 20, n. 2, p. 433-455, 1999. DONADIO, L. C. Lrnj-Per. Jboticbl: FUNEP, 1999. 51 p. (Boletim Citrícol 11). DONADIO, L. C.; FIGUEIREDO, J. O.; PIO, R. M. Vrieddes cítrics brsileirs. Jboticbl: FUNEP, 1995. 228 p. FAO. FAOSTAT 2007. Disponível em: < http://fostt.fo.org/site/567/desktopdefult.spx?pgeid=567#ncor> Acesso em: 12 nov. 2008. FIGUEIREDO, J. O. Vrieddes cop de vlor comercil. In: RODRIGUEZ, O. et l. (EDS.). Citricultur brsileir. 2.ed. Cmpins: Fundção Crgill, 1991. v. 2, p.228-264. IBGE. Produção Agrícol Municipl 2006; Mlh municipl digitl do Brsil: situção em 2006. Disponível em: < http://www.ibge.gov.br/estdost/tems.php?sigl=se&tem=lvourpermnente2006>. Acesso em: 12 nov. 2008. INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ - IAPAR. Monitormento groclimático do Prná. Disponível em: <http://200.201.27.14/site/sm/estcoes_iapar/estcoes_prn.htm>. Acesso em: 05 nov. 2008. LEITE, J. B. V. Coleções de fruteirs e su importânci pr o melhormento genético. 2004. Disponível em: <http:/www.todfrut.com.br/todfrut/mostr_conteúdo.sp?conteúdo=6492#>. Acesso em: 26 nov. 2007. LEITE JÚNIOR, R. P. Cultivres de cop e port-enxertos. In: INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ IAPAR. A citricultur no Prná. Londrin: IAPAR, 1992. p. 91-116. (Circulr 72). MACHADO, M. A. et l. Genétic, melhormento e biotecnologi de citros. In: MATTOS JÚNIOR, D. et l. (Eds.). Citros. Cmpins: Instituto Agronômico e Fundg, 2005. p. 221-277.

MÜLLER, G. W.; TARGON, M. L. P. N.; MACHADO, M. A. Trint nos de uso de clone pré-imunizdo Per IAC n citricultur pulist. Lrnj, Cordeirópolis, v. 20, n. 2, p. 399-408, 1999. PETTO NETO, A.; POMPEU JUNIOR, J. Colheit, beneficimento e trnsporte. In: CASTRO, P.R.C. (Ed.). Ecofisiologi d Produção Agrícol. Pircicb: Associção Brsileir pr Pesquis d Potss e do Fosfto, 1987. p. 893-897. PIO, R. M. et l. Vrieddes cops. In: MATTOS JÚNIOR, D. et l. (Eds.). Citros. Cmpins: Instituto Agronômico e Fundg, 2005. p. 37-60. POZZAN, M.; TRIBONI, H. R. Colheit e qulidde do fruto. In: MATTOS JÚNIOR, D. et l. (Eds.). Citros. Cmpins: Instituto Agronômico e Fundg, 2005. p. 801-822. RODRIGUEZ, O. Ecofisiologi dos citros. In: CASTRO, P.R.C. (Ed.). Ecofisiologi d Produção Agrícol. Pircicb: Associção Brsileir pr Pesquis d Potss e do Fosfto, 1987. p. 149-164. SALIBE, A. A.; TEÓFILO SOBRINHO, J.; MÜLLER, G. W. Sinopse de conhecimentos e pesquiss sobre lrnj- Per. Lrnj, Cordeirópolis, v. 23, n. 1, p. 221-230, 2002. TAZIMA, Z. H. et l. Comportmento de clones de lrnj- Vlênci n região norte do Prná. Revist Brsileir de Fruticultur, Jboticbl, v.30, n. 4, p.970-974, dez. 2008. TAZIMA, Z. H.; LEITE JÚNIOR, R. P. Novos cultivres de citros pr o Prná. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 17., 2002, Belém. Anis... Belém: Sociedde Brsileir de Fruticultur, 2002. CD-ROM. TAZIMA, Z. H.; LEITE JÚNIOR, R. P. IAPAR-73: Nov cultivr precoce de lrnj (Citrus sinensis (L.) Osb.) pr o Estdo do Prná. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 16., 2000, Fortlez. Anis... Fortlez: Sociedde Brsileir de Fruticultur, 2000. CD-ROM. TEÓFILO SOBRINHO, J. et l. Lrnj- Per IAC 2000. Lrnj, Cordeirópolis, v. 22, n. 2, p. 495-501, 2001. TEÓFILO SOBRINHO, J. et l. Melhormento de clones de lrnjeir- Per no Estdo de São Pulo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 4., 1977, Slvdor. Anis...Slvdor. Sociedde Brsileir de Fruticultur. 1977. p. 111-116. TEÓFILO SOBRINHO, J. et l. Seleção de clones de lrnjeir-per n região de Arrqur. Lrnj, Cordeirópolis, v. 11, n. 1, p. 297-308, 1990. VIEGAS, F. de C. P. A industrilizção dos produtos cítricos. In: RODRIGUEZ, O. et l. (EDS.). Citricultur Brsileir. 2.ed. Cmpins: Fundção Crgill, 1991. v. 2, p. 898-922.