Documentos relacionados
Reumatismos de Partes Moles Diagnóstico e Tratamento

Alterações. Músculo- esqueléticas


Artropatias inflamatórias crônicas

04/11/2012. rígida: usar durante a noite (para dormir) e no início da marcha digitígrada, para manter a ADM do tornozelo.

Testes para o Joelho

SÍNDROMES DOLOROSAS 1 de 5 FATORES PREDISPONENTES QUADRO CLÍNICO EXAMES PARA DIAGNÓSTICO ESTRUTURA COMPROMETIDA PATOLOGIA

LER/DORT. Lesões por Esforços Repetitivos (LER) Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort)

Capsulite Adesiva ou Ombro Congelado Congelado

Semiologia Ortopédica Pericial

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João

artrite reumatoide Um guia para pacientes e seus familiares

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CAMPINAS CÂMARA TÉCNICA DE ESPECIALIDADES. Documento anexo do Manual de Ortopedia FIBROMIALGIA

Programa Corporativo Fitness Timbu

Síndromes de dor nos membros

O que é câncer? Grupo de doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo.

INTRODUÇÃO A ar.culação do tornozelo

Exame Fisico do Quadril Celso HF Picado

PRM EM HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA PEDIÁTRICA

MEDICINA TRADICIONAL CHINESA, ACUPUNTURA E TERAPIAS AFINS INDICAÇÕES

DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA

Proteger a medula espinal e os nervos espinais. Fornece um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e um pivô para a cabeça

Foram estabelecidos critérios de inclusão, exclusão e eliminação. Critérios de inclusão: todos os dançarinos com síndrome da dor femoropatelar.

Urgências Ortopédicas em Clínica Pediátrica. Dr. Celso Rizzi Ortopedista Pediátrico do INTO

Avaliação Fisioterapêutica do Tornozelo e Pé Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional

Assunto: Fibromialgia Nº: 45/DGCG DATA: 09/09/05. Administrações Regionais de Saúde e Médicos dos Serviços Prestadores de Cuidados de Saúde

Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Lombar

Osteoporose. Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes*

AVALIAÇÃO DO QUADRIL

Fisioterapia nas Ataxias. Manual para Pacientes

Classificação e diagnóstico das LER/DORT

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Osteomielite. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA

Considerada como elemento essencial para a funcionalidade

12º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Coluna

Confederação Brasileira de Tiro Esportivo Originária da Confederação do Tiro Brasileiro decreto 1503 de 5 de setembro de 1906

INVENTÁRIO DE SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA (AVALIADO POR CLÍNICOS) (IDS-C)

LOMBALGIA. Segundo Bernard Auteroche. instituto de acupuntura tradicional 1

Atualmente = o objetivo é conseguir, durante a sessão e fora dela, a funcionalidade do paciente (o tônus se adequa como consequência).

SISTEMA MUSCULAR. Profª Fabíola Alves dos Reis 2014

Patologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza

Câncer. Claudia witzel

Ossos - órgãos passivos do movimento. Músculos - órgãos ativos do movimento. Introdução

EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO

PROGRAMAÇÃO AULAS - R1 (2 as Feiras)

Neurociência e Saúde Mental

Neurose Ansiosa. Neurose Ansiosa. Psicopatologia Geral e Especial. Carlos Mota Cardoso

Fraturas e Luxações do Cotovelo em Adultos:

E S T U D O D O M O V I M E N T O - V

CUIDADOS ESTÉTICOS PARA A GESTANTE

3.4 Deformações da coluna vertebral

O aumento das concentrações de prolactina pode ocorrer em várias situações, sejam elas fisiológicas ou patológicas.

SECRETARIA DE SAÚDE DE PERNAMBUCO PROCESSO SELETIVO À RESIDÊNCIA MÉDICA ATENÇÃO

Trombose venosa profunda Resumo de diretriz NHG M86 (janeiro 2008)

SISTEMAS RENAL E URINÁRIO. Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011

Febre Periódica, Estomatite Aftosa, Faringite e Adenite (PFAPA)

MEDICINA PREVENTIVA SAÚDE DO HOMEM

Manual de Exercícios SPP

Avaliação Fisioterapêutica do Ombro Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP

PERCEPÇÃO DE DORES MUSCULOESQUELÉTICAS DOS TRABALHADORES DE UMA INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE LIMPEZA E POLIMENTO. Kele da Silva Ribeiro

Rafael Vercelino Fisioterapeuta Especialista em Dor e Acupuntura

Universidade Federal do Espírito Santo Centro Biomédico Curso de Psicologia. Reflexos Medulares. Elio waichert

Curso Anual Universitario de Medicina Familiar y Atención Primaria Infecções urinárias

Patologias da coluna vertebral

Bases Diagnósticas e Terapêuticas de Cyriax

19/09/2012. Profa. Ms. DANIELA VINCCI LOPES RUZZON

Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil/RJ

Protocolo de Encaminhamentos de Referência e Contra-referência dos Ambulatórios de Gastrenterologia.

Cenário da Saúde da Criança e da Oncologia Pediátrica: avanços e desafios para a organização da rede assistencial

TUMORES OSSEOS EM CABEÇA E PESCOÇO

PROTOCOLO DE ACESSO A EXAMES DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA GRUPO 35 SUBGRUPO

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

INSTRUÇÕES. O tempo disponível para a realização das duas provas e o preenchimento da Folha de Respostas é de 5 (cinco) horas no total.

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO ANGIOLOGISTA

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS

Odirlei J. Titon e André Luis David

ANATOMIA. Osso. VISTA LATERAL DO SACRO (Braço maior e menor e fixações musculares)

Para compreender como os cistos se formam nos ovários é preciso conhecer um pouco sobre o ciclo menstrual da mulher.

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016

ERGONOMIA. Anatomia e Fisiologia - Limitações do Organismo Humano

Dr. Josemir Dutra Junior Fisioterapeuta Acupunturista Acupunturista Osteopata Especialista em Anatomia e Morfologia. Joelho

Professoras: Edilene, Ana Laura e Carol

Exercícios para a activação geral e o retorno à calma

Diabetes - Introdução

POLINEUROPATIA DOLOROSA

Abordagem ao Paciente Hematológico

Diabetes na infância e Hipoglicémia

Conteúdo: Partes do corpo humano. Atividade física eleva a qualidade de vida. Cuidando das articulações. FORTALECENDO SABERES

COLUNA LOMBAR TODOS OS PERIÓDICOS ESTÃO NO ACERVO DA BIBLIOTECA DA FACULDADE.

Autor: Alberto Bastos Fisioterapeuta Acupunturista. ARTRITE REUMATOIDE SEGUNDO A MEDICINA CHINESA E A TERAPÊUTICA NATURAL

DOR PÉLVICA DISMENORRÉIA TPM. Profa. Dra. Maria Bethânia da Costa Chein Departamento de Medicina III

O IMPACTO DA DOR CRÔNICA NA VIDA DAS PESSOAS QUE ENVELHECEM

Fisioterapia Personalizada a Domicilio

Giselle de Abreu Ferreira ¹; Ana Karolina Paiva Braga ¹; Juliana Campos Rodovalho ¹; Mariana Atti ¹; Flávia Martins Gervásio ²

TREINAMENTO DE FORÇA RELACIONADO A SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

CUIDADOS A TER COM O ANIMAL GERIÁTRICO

Transcrição:

DORES RECORRENTES MOMENTO II Abril 2010

DORES RECORRENTES - DENOMINADOR COMUM ETIOLOGIA: Maioria - dores primárias; Dicotomia: Orgânico x Emocional. Associação de vários tipos de dores; Presença de dores e doenças crônicas em familiares próximos; Necessidade de anamnese ampliada; Sinais de alerta para aprofundar a investigação diagnóstica; Importância do acompanhamento evolutivo.

DORES RECORRENTES ABORDAGEM TERAPÊUTICA O EFEITO TERAPÊUTICO DA CONSULTA ANAMNESE AMPLIADA Explicitação do medo de doença específica, Implicações do levantamento das relações da criança com a família e a escola. Realização de exame físico completo. Levantar a possibilidade da dor estar sendo agravada por problemas emocionais na 1ª consulta. A dor é real e representa sofrimento duplo para a criança A dor física e a ansiedade.

DORES RECORRENTES ANAMNESE Caracterização da dor Data e descrição do primeiro episódio; Intensidade; Localização; Irradiação; Freqüência; Horário preferencial; Sinais e sintomas acompanhantes à dor; Fatores desencadeantes; Fatores de alívio; Fatores de piora; Tratamentos realizados; Explicação da criança / família para a dor.

DORES RECORRENTES ANAMNESE CONHECENDO A CRIANÇA ROTINA DE VIDA ATIVIDADES PREFERIDAS TEMPERAMENTO MUDANÇA DE COMPORTAMENTO RELACIONAMENTO COM PAIS E IRMÃOS RELACIONAMENTO COM COLEGAS E PROFESSORES HISTÓRIA DO DESENVOLVIMENTO AFETIVO/EMOCIONAL

DORES RECORRENTES ANAMNESE CONHECENDO A FAMÍLIA PRESENÇA DE FAMILIARES COM DORES RECORRENTES OU DOENÇAS CRÔNICAS REAÇÃO DOS PAIS À DOR DA CRIANÇA RELACIONAMENTO PAIS/CRIANÇA EVENTOS CRÍTICOS

DORES RECORRENTES EPIDEMIOLOGIA DOR ABDOMINAL CEFALÉIA DOR EM MEMBROS INCIDÊNCIA 12,3% 20,6% 14,4% GÊNERO F>M Até 12 anos F = M > 12 anos F>M Até 13 anos F 1,5:M 1 > 13 anos F>>>>M ETIOLOGIA ORGÂNICA 5% 10% 5% - 13% 3% - 4%

DOR ABDOMINAL RECORRENTE PELO MENOS TRÊS EPISÓDIOS DURANTE UM PERÍODO MÍNIMO DE TRÊS MESES, COM INTENSIDADE SUFICIENTE PARA IMPEDIR AS ATIVIDADES DA CRIANÇA. Appley

DOR ABDOMINAL RECORRENTE Predisposição, doença, disfunção Estilo de vida Ausência de dor, dor leve, Temperamento moderada ou incapacitante Respostas Aprendidas Meios e eventos Levine/Rappaport, 1984

DOR ABDOMINAL RECORRENTE 5% a 10% de causa orgânica - TGI e TGU. Síndrome da Dor Abdominal Recorrente: Geralmente periumbilical, sem fatores associados ou repercussão no estado geral da criança. Etiologia? Verminose? Deficiência de lactase? Constipação intestinal?

DOR ABDOMINAL RECORRENTE Sinais ou sintomas correlacionados com doença péptica na criança: Dor relacionada à ingestão alimentar; Dor epigástrica; Vômitos; Sangramento; História familiar de úlcera; Dor que ocorre à noite e desperta a criança do sono repetidamente.

DOR ABDOMINAL RECORRENTE CAUSAS QUE PODEM SER DIAGNOSTICADAS PELA ULTRASONOGRAFIA TRATO GASTROINTESTINAL FÍGADO / BAÇO / PÂNCREAS INTUSSUSCEPÇÃO CISTOS HEPÁTICOS CISTOS DUODENAIS TUMOR HEPÁTICO CISTOS MESENTÉRICOS ABCESSO HEPÁTICO CISTO DE COLÉDOCO CÁLCILOS DE VESÍCULA TRATO UROGENITAL CISTOS PANCREÁTICOS HIDRONEFROSE TUMOR DE PÂNCREAS CÁLCULO RENAL CALCIFICAÇÕES CISTOS RENAIS PANCREÁTICAS NEOPLASIAS RENAIS PANCREATITE CISTOS E TUMORES DA EXPLENOMEGALIA ADRENAL CISTOS OVARIANOS CISTOS RETROPERITONIAIS CÁLCULOS NA BEXIGA

DOR ABDOMINAL RECORRENTE RESULTADOS DE 93 EXAMES ULTRASSONOGRÁFICOS EM CRIANÇAS COM DOR ABDOMINAL RECORRENTE RIM DUPLO 1 AGENESIA RENAL UNILATERAL 1 ESPLENOMEGALIA (9 cm) 1 RESÍDUO VESICAL (APÓS MICÇÃO) 3 ACHADOS NORMAIS 87

DOR ABDOMINAL RECORRENTE ABORDAGEM DIAGNÓSTICA INICIAL: Hemograma, VHS, Urina I, Urocultura, 3 amostras de parasitológico de fezes.

DOR ABDOMINAL RECORRENTE SINAIS DE ALERTA PARA PROSSEGUIR NA INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL PERDA DE PESO DOR DE LOCALIZAÇÃO PERIFÉRICA, CONSTANTE NO LOCAL DOR QUE REPETIDAS VEZES DESPERTA A CRIANÇA DO SONO PRESENÇA DE MANIFESTAÇÕES SISTÊMICAS HISTÓRIA FAMILIAR DE DOENÇAS RELEVANTES ALTERAÇÕES NO HEMOGRAMA UROCULTURA POSITIVA E/OU ALTERAÇÕES NA URINA TIPO I

DOR EM MEMBROS DORES DE CRESCIMENTO MAIOR FREQÜÊNCIA EM CRIANÇAS ENTRE 6 E 13 ANOS DORES MUSCULARES, INTERMITENTES DE INTENSIDADE E FREQÜÊNCIA VARIÁVEIS LOCALIZAÇÃO HABITUAL EM MMII, NÃO ARTICULARES OCORREM NO FINAL DA TARDE OU À NOITE CORRELAÇÃO VARIÁVEL COM EXERCÍCIO; BOA RESPOSTA AO CALOR, MASSAGEM E ANALGÉSICOS, NÃO TÊM RELAÇÃO COM O GANHO DE PESO E ALTURA. EXAME ARTICULAR NORMAL AUSÊNCIA DE FEBRE E OUTROS SINAIS DE DOENÇAS SISTÊMICA EXAMES LABORATORIAIS NORMAIS

SÍNDROME DA HIPERMOBILIDADE ARTICULAR Acomete crianças maiores de 5 anos de idade. Hipermobilidade articular generalizada, associada a dores musculoesqueléticas. Difusas, mas podem ser periarticulares ou artralgia. Articulações mais acometidas: quadris, joelhos, cotovelos e tornozelos. Artrite em 10% a 20% dos casos Diagnóstico diferencial com S. de Ehlers-Danlos e Marfan.

SÍNDROME DA HIPERMOBILIDADE ARTICULAR DEVEM ESTAR PRESENTES PELO MENOS CINCO DOS SEGUINTES SINAIS (cada lado é um ponto) OPOSIÇAÕ DOS POLEGARES ATÉ A FACE FLEXORA DOS ANTEBRAÇOS HIPEREXTENSÃO DOS DEDOS DAS MÃOS PARALELAMENTE À FACE EXTENSORA DOS ANTEBRAÇOS HIPEREXTENSÃO DOS COTOVELOS (SUPERIOR A 10 GRAUS) HIPEREXTENSÃO DOS JOELHOS (SUPERIOR A 10 GRAUS) FLEXÃO DO TRONCO COM JOELHOS EM EXTENSÃO, APOIANDO AS PALMAS DA MÃOS NO CHÃO

DOR EM MEMBROS PÉS PLANOS VALGOS - Comum desde o início da marcha até os 3 anos de idade.» Palmilhas: casos acentuados; distúrbios funcionais importantes e quando houver antecedentes familiares semelhantes. ALTERAÇÕES ANGULARES DOS MEMBROS INFERIORES Genu varum - Geralmente fisiológico.. Genu Valgum - Aparece após os 2 anos, evolui até os 3 e regride até os 6 anos. Aos 3 anos, 75% das crianças apresenta valgismo fisiológico. Redução espontânea nos casos em que a distância intermaleolar é de até 5 cm..

ALTERAÇÕES TORCIONAIS DOS MEMBROS Alterações nos quadris, pernas ou pés. Quadril: : Anteversão do colo femoral. Na criança a angulação é maior, diminuindo até a idade adulta. Há tendência em colocar o membro em rotação medial para melhor centralização das cabeças femorais na cavidade acetabular. Associa-se se com hábitos posturais como sentar ajoelhada sobre os pés ou dormir de bruços com os pés voltados para dentro.. Exame físico em decúbito ventral com joelhos fletidos em 90º. Torção medial das tíbias Pés metatarsos varos Tendência à correção espontânea até os 5 ou 6 anos de idade

SÍNDROME DA FIBROMIALGIA EPISÓDIOS DOLOROSOS INTERMITENTES, DE LOCALIZAÇÃO DIFUSA DOR À PALPAÇÃO EM 11 DE 18 PONTOS DOLOROSOS, LOCALIZADOS NA PROEMINÊNCIAS ÓSSEAS E PONTOS DE INSERÇÃO DOS TENDÕES QUEIXAS ASSOCIADAS: FADIGA CRÔNICA, DISTÚRBIOS DO SONO, CEFALÉIA, DOR ABDOMINAL, ANSIEDADE, COLON IRRITÁVEL FATORES DE PIORA: FRIO, UMIDADE, ATIVIDADE OU INATIVIDADE EXCESSIVAS FATORES DE MELHORA: CALOR, MASSAGEM, ANALGÉSICOS, RELAXAMENTO

DOR EM MEMBROS - DORES LOCALIZADAS Osteocondrites - Doença de Legg-Calvé-Perthers - necrose avascular da cabeça do fêmur. Claudicação dolorosa, piora com atividades físicas, encurtamento do membro inferior, musculatura da coxa hipotrofiada, diminuição da abdução e rotação interna do quadril. Osgood-Schlatter - Tubérculo proximal da tíbia.

DOR EM MEMBROS - TUMORES ÓSSEOS BENIGNOS - Osteoma osteóide; área proximal do fêmur, vértebras e tíbia proximal. Piora à noite e tem ótima resposta ao AAS. Osteocondromas - Mais comum da infância, massa indolor nas extremidades dos ossos longos. Condromas

DOR EM MEMBROS - TUMORES Manifestações musculoesqueléticas - Tumores primários, metástases ósseas (neuroblastoma), infiltração da medula óssea (leucemias e linfomas) Malignos primários - Menos de 1% das neoplasias da infância: Osteossarcoma: mais freqüente. Sarcoma de Ewing: acometimento sistêmico é mais freqüente.

DOR RECORRENTE EM MEMBROS SINAIS DE ALERTA PARA PROSSEGUIR NA INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL DOR LOCALIZADA E FIXA DOR COM IRRADIAÇÃO PARA QUADRIL, JOELHO OU REGIÃO LOMBOSSACRA DESCRIÇÃO DE DOR DIFERENTE, SUGERINDO PARESTESIAS OU CÃIMBRAS PRESENÇA DE PONTOS DOLOROSOS DOR MUSCULAR À PALPAÇÃO DOR À MOVIMENTAÇÃO PASSIVA ALTERAÇÃO NA FORÇA MUSCULAR DIFICULDADES OU ALTERAÇÕES À MARCHA PRESENÇA DE MANIFESTAÇÕES SISTÊMICAS PERSISTÊNCIA DA DOR

DOR EM MEMBROS EXAME FÍSICO GERAL: PESQUISA DE SINAIS SISTÊMICOS QUE POSSAM SUGERIR A ETIOLOGIA ORTOPÉDICO: AVALIAÇÃO DA POSTURA E DA MARCHA SEMIOLOGIA ARTICULAR (DOS QUATRO MEMBROS E DA COLUNA) PALPAÇÃO DOS PULSOS PERIFÉRICOS MEDIDA DO COMPRIMENTO DOS MEMBROS INFERIORES: DISTÂNCIA ENTRE A ESPINHA ILÍACA ÂNTERO SUPERIOR E O MALÉOLO TIBIAL MEDIAL) AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR

DOR EM MEMBROS EVOLUÇÃO CRÔNICA SIM MANIFESTAÇÕES SISTÊMICAS NÃO FEBRE MANIF. ARTICULARES DOENÇAS DO TECIDO CONECTIVO SIM DOR LOCALIZADA NÃO PATOLOGIAS NUTRICIONAIS E ENDÓCRINAS RAQUITISMO HIPOTIREOIDISMO CORTISOL OSTEOCONDR ITES DORES DE CRESCIMENTO FEBRE + ANÊMIA HEMOGLOBINOPATIAS TUMORES ÓSSEOS SÍNDS DE SUPERUSO FIBROMIALGIA PROBLEMAS ORTOPÉDICOS

DOR RECORRENTE EM MEMBROS INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL INICIAL HEMOGRAMA COMPLETO REAÇÃO DE FASE AGUDA VHS OU ELETROFORESE DE PROTEÍNAS