O aumento das concentrações de prolactina pode ocorrer em várias situações, sejam elas fisiológicas ou patológicas.

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1 Hiperprolactinemia A hiperprolactinemia é alteração endocrinológica mais comum que ocorre no sistema nervoso central, sendo mais comum no sexo feminino. Além disso, é uma causa freqüente de infertilidade. Em mulheres com dificuldade para engravidar, a prevalência de hiperprolactinemia varia de 9 a 17%. O aumento das concentrações de prolactina pode ocorrer em várias situações, sejam elas fisiológicas ou patológicas. Em situações fisiológicas, ocorre elevação da prolactina durante a gravidez e amamentação. Também pode ser observada hiperprolactinemia durante o exercício, durante o sono, no estresse ou devido ao uso de alguns medicamentos, como estrógenos, antidepressivos ou medicamentos para doenças do estômago. Entretanto, a hiperprolactinemia também pode surgir em decorrência de situações patológicas, tais como: - Tumores da hipófise, os quais geralmente são benignos e tratados com medicamentos; - Doenças do hipotálamo; - Doenças endocrinológicas, como síndrome dos ovários policísticos, hipotireoidismo e deficiência de cortisol; - Lesões da parede do tórax (traumatismos, queimaduras, cirurgias das mamas). 1 / 5

2 Os principais sinais e sintomas incluem a eliminação de secreção láctea pelas mamas (inclusive em homens) e redução da vontade sexual. Nas mulheres, também é frequente a presença de irregularidade menstrual. A avaliação deve ser feita pelo endocrinologista para que seja realizado o diagnóstico diferencial entre as várias causas de hiperprolactinemia. Acromegalia Acromegalia é o nome dado à doença causada pelo excesso de hormônio do crescimento. Acomete ambos os sexos e, apesar de ser diagnosticada em qualquer idade, geralmente é descoberta entre 30 e 50 anos. Por ser uma doença de evolução lenta, seu diagnóstico é freqüentemente realizado cerca de 10 anos após o seu aparecimento. A acromegalia é considerada uma doença rara. Acredita-se que sejam diagnosticados cerca de 650 novos casos de anualmente no Brasil. A doença geralmente é causada na grande maioria dos casos por tumores hipofisários secretores de hormônio do crescimento, sendo que indivíduos que utilizam hormônio do crescimento de forma indiscriminada também podem desenvolver os mesmos sinais e sintomas. 2 / 5

3 Os principais sinais e sintomas da acromegalia são: - Aumento das extremidades (mãos, pés, orelhas e nariz); - Alterações da face e do crânio (aumento do tamanho da mandíbula e outras deformidades ósseas); - Dores nas articulações (principalmente no quadril, joelhos e ombros); - Aumento da sudorese; - Cansaço e fadiga; - Síndrome do túnel do carpo; - Pólipos intestinais; - Diabetes tipo 2; - Aumento dos triglicérides (hipertrigliceridemia); - Hipertensão arterial, hipertrofia do músculo cardíaco e insuficiência cardíaca; - Hipopnéia obstrutiva do sono e dificuldade para respirar; - Dores de cabeça. As complicações cardiovasculares, como a hipertensão e a insuficiência cardíaca, são responsáveis por 60% das mortes em acromegálicos. Outros 15% dos casos de mortalidade se devem a doenças malignas. Entretanto, a associação entre acromegalia e doenças malignas é controversa. Há evidências de que a incidência de câncer em acromegálicos é semelhante àquela observada na população geral, mas acredita-se que a acromegalia em atividade confere maior crescimento e agressividade a um câncer coexistente. Geralmente, o tratamento para o controle do tumor hipofisário consiste na combinação de medicamentos, cirurgia e radioterapia. É importante ressaltar que os problemas associados, como diabetes e alterações cardiovasculares, devem ser tratados paralelamente. 3 / 5

4 Hipopituitarismo Hipopituitarismo corresponde à falta de produção e liberação de um determinado hormônio da hipófise. Essa falta pode ser parcial ou total. Pan-hipopituitarismo é o nome dado à deficiência combinada de vários hormônios hipofisários. As principais causas de hipopituitarismo são: tumores, traumatismos, cirurgias, defeitos genéticos, doenças cérebro-vasculares (derrames), exposição à radiação, infecções (meningites e encefalites) e doenças de depósito, como a hemocromatose (depósito excessivo de ferro no organismo). A hipófise é subdividida em 2 porções: anterior e posterior. Os hormônios produzidos e liberados pela porção anterior da hipófise são: - Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), que estimula o córtex da glândula adrenal a produzir o cortisol. Sua deficiência é chamada hipoadrenalismo central; - Hormônio tireoestimulante (TSH), que estimula a tireóide na produção dos seus hormônios. Sua deficiência é chamada hipotireoidismo central; - Hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH), que estimulam as gônadas (ovários e testículos) para as funções reprodutivas (liberação de óvulos e espermatozóides) e produção de hormônios sexuais. Sua deficiência é chamada hipogonadismo hipogonadotrófico; - Hormônio do crescimento (GH), que se associa ao crescimento propriamente dito em crianças e adolescentes e à manutenção de massa magra e óssea, assim como algumas funções metabólicas no adulto; - Prolactina (PRL), que é responsável pela produção de leite durante o processo de 4 / 5

5 amamentação. A porção posterior da hipófise armazena e libera dois hormônios produzidos no hipotálamo, que são: - Hormônio antidiurético (ADH), que se associa à manutenção da concentração do sangue e volume urinário. Sua deficiência é chamada diabetes insipidus central; - Ocitocina, que estimula a contração uterina durante o trabalho de parto e a ejeção do leite pelas mamas durante a amamentação. O quadro clínico, a necessidade da reposição hormonal, assim como as doses e tipos de hormônios a serem prescritos, dependem da idade e do tipo de deficiência do indivíduo. Assim, deve ser realizada a reposição hormonal de glicocorticóides (no hipoadrenalismo central), de hormônio tireoideano (no hipotireoidismo central) e de hormônio antidiurético (no diabetes insipidus central), independentemente da idade. A reposição de hormônio do crescimento deve ser feita na criança e no adulto, sendo controversa a sua reposição em idosos até o presente momento. A reposição de esteróides sexuais (testosterona ou estrógeno) deverá ser feita da puberdade até os anos, podendo se prolongar por toda a vida no caso dos homens. O uso de LH e FSH deve ser considerado no tratamento da infertilidade. Joomla SEO by AceSEF 5 / 5

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