Agora, gostaríamos de passar a palavra ao Henrique Cordeiro Guerra, que dará início à apresentação. Por favor, Sr. Henrique, pode prosseguir.



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Operadora: Bom dia e obrigada por aguardarem. Sejam bem vindos à teleconferência da Aliansce, para discussão dos resultados referentes ao 2Q15. Estão presentes hoje conosco os senhores Henrique Cordeiro Guerra, Diretor Executivo, Renato Botelho, Diretor Financeiro e Eduardo Prado, Superintendente de RI. Informamos que esse evento está sendo gravado e que todos os participantes estarão apenas ouvindo a teleconferência durante a apresentação da Companhia. Em seguida, iniciaremos a sessão de perguntas e respostas apenas para analistas e investidores, quando instruções adicionais serão fornecidas. Caso algum dos senhores necessite de alguma assistência durante a conferência, queiram, por favor, solicitar a ajuda de um operador digitando *0. O replay desse evento estará disponível logo após seu encerramento por um período de uma semana. Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante essa teleconferência, relativas às perspectivas de negócios da Companhia, projeções e metas operacionais e financeiras, constituem-se em crenças e premissas da diretoria da Companhia, bem como em informações atualmente disponíveis. Considerações futuras não são garantias de desempenho. Elas envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a eventos futuros e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer. Investidores devem compreender que condições econômicas gerais, condições da indústria e outros fatores operacionais, podem afetar o desempenho futuro da Companhia e podem conduzir a resultados que diferem, materialmente, daqueles expressos em tais considerações futuras. Agora, gostaríamos de passar a palavra ao Henrique Cordeiro Guerra, que dará início à apresentação. Por favor, Sr. Henrique, pode prosseguir. Bom dia. Gostaria de dar as boas vindas a todos que participam dessa teleconferência, onde a Aliansce apresentará seus resultados e destaques financeiros e operacionais do 2T15. A taxa de ocupação do portfólio da Aliansce foi de 97,3%. O custo de ocupação dos lojistas em nossos shoppings foi de 10,2% no 2T15. Tivemos uma redução da inadimplência líquida, que ficou em 3,2% no 2T15. As vendas nas mesmas lojas, same-store sales (SSS), considerando as lojas satélites e excluindo o Shopping da Bahia, cresceram 7% no trimestre. Esse empreendimento passa por duas expansões, as lojas satélites representaram 68% da receita de locação no 2T15. Considerando as vendas da Companhia same-store sales, esse indicador ficou negativo em 0,4% no 2T15. Questões pontuais em alguns dos nossos shoppings e desempenho das lojas de eletroeletrônicos afetaram desempenho de vendas e aluguéis. Os aluguéis nas mesmas lojas same-store rent da Companhia cresceram 4% no 2T15. 1

2 Trancrição da Teleconferência Tivemos o início da cobrança do estacionamento no Shopping da Bahia, fator muito positivo para a Empresa. Isso ocorreu após a autorização da prefeitura para que todos os shoppings da cidade de Salvador passassem a cobrar por esse serviço. O shopping da Bahia iniciou a cobrança em 22 de junho. A Companhia estima um NOI estabilizado do estacionamento de R$7,6 milhões, considerando a participação da Aliansce. Excluindo fatores não recorrentes, os custos operacionais foram reduzidos em 1,5% no 2T15 e em 6,1% no primeiro semestre. A principal contribuição veio dos shoppings mais novos da Companhia, que apresentaram uma redução dos custos operacionais de 14,2% por m² no trimestre. As despesas gerais e administrativas cresceram apenas 1,2% no trimestre. Ajustando o resultado pelas vendas de participação realizadas em 2014, a receita líquida da Companhia registrou crescimento de 5,2% e o EBITDA ajustado aumentou 5%. Demos ainda continuidade ao processo de reciclagem de ativos com alienação parcial de participação no Via Parque Shopping. Uma venda por uma avaliação accretive que reforça o caixa da Companhia. Esse acordo foi anunciado em 13 de julho de 2015 para a venda de 35% de participação no Via Parque Shopping para o GIC. A expectativa da Companhia é de receber R$132 milhões ainda no 3T15. Considerando o NOI esperado e os investimentos orçados para o período, o valor presente do preço de venda passaria a R$157 milhões, equivalente a um cap rate de 8,8%. Em 26 de maio desse ano, a Companhia contratou um financiamento no montante de R$74,4 milhões a um custo de taxa TR +9,88% por ano, com um prazo de 15 anos, sendo três anos de carência de principal. Continuamos com a trajetória de desalavancagem, que é algo que é contínuo na Empresa nesse momento. O net debt/ebitda, considerando os últimos 12 meses, sendo reduzido de 5,6x no 3T13 para 4,4x no 2T15. A dívida da Aliansce, da qual falaremos mais a frente na apresentação, é auto liquidável e 86% do total do nosso passivo é de longo prazo. Construímos um balanço sólido para atravessar um momento de instabilidade econômica. Desde março de 2013, vale a pena destacar, a taxa Selic subiu 7 p.p. e o custo médio da nossa dívida subiu 1,8 p.p.. Passando agora, por favor, para a apresentação, gostaria de começar na página três com os destaques operacionais, destacando apenas nossa taxa de ocupação, que já foi anunciada, de 97,3% e o custo de ocupação de 10,2%, muito em linha com o nosso custo de ocupação considerando esses últimos trimestres. Inadimplência líquida teve uma queda pequena, considerando o 2T14, saindo de 3,4% para 3,2%. No meio dessa turbulência pela qual passamos, que muitos podem descrever

3 Trancrição da Teleconferência para o varejo como sendo uma tempestade perfeita, acho que tanto a nossa taxa de inadimplência quanto taxa de ocupação comprovam que nosso portfólio passa por esse período com bastante estabilidade. Isso é frustrante, com uma taxa de crescimento como vimos observando, mas tendo em vista o período que passamos, a conjuntura macroeconômica com elevada taxa de inflação, desemprego crescente e altas taxas de juros, temos uma série de fatores que não ajudam de forma alguma o nosso segmento, a despeito de termos um portfolio resiliente e consolidado na maior parte das suas praças. Temos ainda alguns empreendimentos que passam por ajustes e não estão em um estágio total de maturação e isso certamente, em parte, explica alguns desses indicadores que vamos observar agora. Continuando na página quatro, ainda em destaques operacionais, em crescimento de same-store sales, eu não vou falar qual seria o same-store sales se tivéssemos excluído o Shopping da Bahia e o impacto de eletroeletrônicos, vou apenas destacar que o samestore sales foi negativo em 0,4%. Nosso same-area sales foi de 0,1%, basicamente 0%. E também gostaria de destacar o item Tipo de Loja, o same-store sales, excluindo o Shopping da Bahia no lado direito inferior da página, considerando o 2T15 em relação ao mesmo período em 2014. Passando agora para a página cinco, novamente acho que vale destacar e fizemos isso nos últimos trimestre o portfólio da Aliansce, ativos de alta qualidade. São todos ativos que ainda não são maduros, mas temos 10 dos nossos ativos, representando 83% do NOI da Companhia no 2T15, que tiveram uma taxa de ocupação de 98,3%. Nossas vendas por m² de lojas satélites foi superior a R$1.900 por m². Esses ativos são ativos maduros, com uma idade média de 13 anos. O custo de ocupação das lojas satélites foi de 13,6%, o que é um patamar bastante saudável, um pouco abaixo da média do nosso portfolio e abaixo da média de outras empresas no setor, o que nos dá conforto com respeito à saúde dos lojistas dos nossos shoppings. Essa taxa de ocupação, como vocês podem ver a comparação na parte inferior da página, não só para a taxa de ocupação, mas para a taxa de inadimplência, se compararmos o desempenho desses 10 principais ativos com a média alcançada pelo portfolio. Passando agora para a página seis, por favor, entrando em destaques financeiros, a composição da nossa receita bruta no trimestre, do lado esquerdo da página, na nossa receita o aluguel representou 71,5%. Se a gente for decompor essa receita de aluguel, aluguel mínimo representou 80,6%, stands e quiosques 11% e aluguel percentual 8,3%; estacionamento 16,9%, receita de serviços 8,3% e CDU 3%. Evolução da receita bruta do lado direito da página, tivemos um crescimento de 3,7%, como já foi anunciado, entre o 2T e o 2T15. Apenas destacando que, se excluirmos as vendas de participações, o crescimento teria sido 5,4% nesse período.

Na página sete, continuando ainda com destaques financeiros, receita de locação, como vocês podem ver, o same-store rent e same-area rent de 4%. Na parte inferior da página, vocês podem, por favor, ver o impacto por tipo de loja, se excluirmos os números do Shopping da Bahia desse same-store rent. Continuando agora na página oito, NOI e EBITDA ajustado, considerando a mesma base, isso contempla a venda de duas participações, principalmente, que são mais relevantes: uma participação pequena no Shopping da Bahia e uma participação não tão pequena, mas ainda nada relevante, no Shopping Santana em São Paulo. Margem de NOI se manteve basicamente estável, não só olhando para o 2T14 e 2T15, mas também para o 1S15 em comparação com o 1S14. Como vocês podem observar do lado esquerdo da página, a margem de NOI saiu de 90% e foi 89,5%, considerando os dados desse 2T15 e o NOI alcançou aproximadamente R$109 milhões no trimestre. Nossa margem de EBITDA ficou basicamente estável, tanto no trimestre quanto no semestre. O EBITDA alcançou R$93 milhões, enquanto que no semestre o EBITDA subiu 6,2% para alcançar aproximadamente R$177 milhões. Passando para a página nove, um comentário sobre lucro líquido ajustado e FFO ajustado, considerando novamente a mesma base. Lucro líquido no trimestre foi de R$10,2 milhões e, no lado direito da página, um comentário sobre os indicadores de AFFO e margem de AFFO. Nossa margem de AFFO caiu de 27% para 22,5% no trimestre, alcançando R$27,4 milhões, enquanto que no semestre tivemos uma ligeira queda de margem a margem saiu de 20,8% para 19,5%. Esse resultado está ajustado por itens não recorrentes e também por itens não caixa. Alcançamos, no 1S15, R$47 milhões em AFFO. Na página 10, comentários sobre os vetores de crescimento. Acho que a Companhia tem dado foco a expansões. Achamos por bem conduzir a expansão da ABL da Companhia. Vínhamos em um ritmo bastante acelerado e tivemos bastante sucesso, considerando o que foi feito a inauguração de 14 empreendimentos no Brasil nos últimos 10 anos, o que nenhuma empresa jamais realizou, em um espaço tão curto de tempo. Identificamos e acho que ninguém conseguia imaginar que passaríamos pelo período que estamos passando, mas sabíamos que tempos mais desafiadores viriam pela frente e tivemos a visão de parar com o desenvolvimento de empreendimentos em 2012 e 2013. Portanto, o nosso foco o principal vetor de crescimento da Companhia está concentrado na expansão da ABL dos nossos empreendimentos, o que, considerando o que está anunciado, resultará em um aumento de 7% da nossa ABL própria. Isso representa um CAPEX líquido a ser realizado de aproximadamente R$120 milhões. Na página 11, por favor, vocês vão ver em detalhes as expansões que estão sendo trabalhadas pelas nossas equipes, a data de inauguração, a ABL, a ABL própria, informações sobre o retorno esperado, não só considerando o CAPEX, o cap rate 4

estabilizado e a TIR e, novamente, isso resultará em um acréscimo de 25 mil m² de ABL própria para a companhia com previsão de inauguração até o final de 2017. Passando para a página 12, por favor, gostaria só de comentar o nosso balanço. Acho que para a Companhia, em um momento feito esse, é um fator singular ter um balanço que foi construído em base sólidas, seguindo critérios e princípios muito claros, baseado em fundamentos. Então hoje temos zero de passivo em USD, nossa exposição ao CDI é basicamente 9,5%, considerando o perfil da nossa dívida, os indexadores, conforme apresentados na parte inferior da página, no lado direito. Acho que vale a pena destacar que desde abril de 2013 a taxa Selic aumentou aproximadamente 7 p.p., enquanto que nossa dívida subiu menos de 2 p.p. Então, a gente teve a oportunidade de alocar esse capital que foi levantado lá atrás de uma forma que gerou bastante valor para o acionista, ele vai gerar crescimento para a Companhia, principalmente na medida em que nós continuamos amortizando e reduzindo a alavancagem da Companhia. Isso passa para o equity. Concluindo aqui, acho importante só destacar que a dívida total da Companhia era de R$1,9 bilhão ao final do 2T15. Nossa disponibilidade em caixa é de R$300 milhões, o que nos leva a uma dívida líquida de R$1,642 bilhão. Passando, agora, para a página 13, concluindo essa parte da teleconferência, nós apresentamos aqui dados financeiros e operacionais da Empresa. E, com isso, eu terei o maior prazer de responder a perguntas e esclarecer, junto com meus colegas, quaisquer pontos que vocês possam ter relacionados a qualquer aspecto da nossa operação e estratégia. Muito obrigado. Fred Mendes, HSBC: Bom dia a todos. Eu tenho duas perguntas na realidade. A primeira é para entender quando entrarem esses R$132 milhões da venda do ativo para o GIC, se vocês já têm alguma ideia se esse dinheiro vai ser usado para reduzir a alavancagem ou se vai ser distribuído para os acionistas. E minha segunda pergunta é: na nota 10 do ITR vimos que o seu contas a receber vencido há mais de 360 dias vinha geralmente acima do seu PCLD e, nesse trimestre, inverteu. Seu PCLD aumentou em R$2,3 milhões e ele está maior do que o seu contas a receber vencido acima de 360 dias. Eu só queria entender um pouco essa tendência e entender se esses R$2,3 milhões desse aumento do PCLD já passou na sua DRE. Essas são minhas duas perguntas. Obrigado. Bom dia, Fred. Com respeito à sua primeira pergunta, sobre essa venda do Via Parque, acho que é bom termos como pano de fundo a filosofia, qual é a visão da Companhia sobre reciclagem de ativos. Desde 2012, começamos uma iniciativa de reduzir 5

participação e vender ativos que não eram totalmente consistentes com o tipo de portfolio que queremos ter. No caso do Via Parque, especificamente, acreditamos muito no potencial do empreendimento, mas enxergamos ali uma oportunidade de reduzirmos participação nesse empreendimento. E vale ressaltar que foi um investimento fantástico para a Companhia alcançamos talvez a melhor rentabilidade para a Companhia até hoje, na maneira como alocamos capital. O que aconteceu? Em 2005 compramos esse ativo considerando na base de 100% por aproximadamente R$60 milhões e vendemos agora uma participação um pouco menos da metade que temos considerando uma base de R$450 milhões e ainda ficamos com a outra metade. Os recursos que foram levantados através dessa venda serão utilizados para reduzir alavancagem. Temos uma dívida que é mais cara do que a média da empresa e com um duration muito curto, então ele traz uma eficiência também para o balanço que achamos que conjugar essa estratégia de reciclar um ativo que não se encaixa totalmente no nosso portfolio que não é bem o caso do Via Parque, mas também aliando a isso uma busca por maior eficiência no nosso balanço, é algo que é bastante desejável nesse momento e algo que vamos continuar perseguindo. Renato Botelho: Com relação provisão de créditos a PDD nossa política não mudou: os recebíveis vencidos acima de 360 dias, fazemos a provisão e ela abrange todo o contrato. Então, para os recebíveis recentes, quando eu faço uma baixa, sempre que há recebíveis com prazo inferior a 360 dias, isso ocorre. A mudança que ocorreu entre o 1º e o 2º trimestre foi um ajuste no shopping cuja contabilidade externa da Aliansce tinha um problema em uma informação que identificamos e fizemos esse ajuste nesse trimestre. Por isso hoje todos os nossos shoppings estão seguindo nossa política. Fred Mendes: Perfeito. Obrigado, Henrique. Obrigado, Renato. Jorg Friedemann, Goldman Sachs: Obrigado pelo call. Eu tenho duas perguntas. Eu queria entender primeiro o impacto que vocês estão percebendo eu vi que vocês mencionaram da expansão de Salvador no same-store sales. E eu também queria reconciliar isso com o que vocês têm de perspectiva para o 2º semestre, porque me parece que houve um pequeno adiamento da entrega dessa expansão do 4T15 para o 1T16. Então quando vocês estimam que os impactos vão diminuir e afetar a Empresa como um todo? E vocês já têm algum tipo de clareza sobre alguma recuperação dessa tendência 6

de same-store sales, dado o que vocês já observaram do trimestre até agora? Depois eu faço minha segunda pergunta. Obrigado. Jorg, obrigado pela pergunta e pela oportunidade de adereçar esse ponto. Esse é um ponto que, obviamente, nos incomoda. Nos últimos cinco anos, vínhamos liderando o setor amplamente em termos de crescimento de same-store sales e por questões pontuais, a Companhia hoje, em alguns dos nossos shoppings, tem realmente apurado um same-store sales abaixo da média das outras empresas nesses últimos dois trimestres. São problemas pontuais, como eu falei. Salvador é onde temos maior peso. Não existe nada estrutural a empresa continua tendo âncoras nesse empreendimento e tem nesse empreendimento sua venda mais elevada por m² das suas operações do Brasil. Isso é o caso de alguns dos principais lojistas do país. A questão é que temos um shopping lá que está passando por uma série de transformações quer dizer, você tem melhora de acesso, você tem revitalização, você tem obras que vão viabilizar futuras expansões. Tivemos também o atraso de uma dessas expansões por uma decisão de um lojista o Pão de Açúcar decidiu adiar a inauguração das suas lojas, postergou a inauguração de algumas lojas que estavam previstas para este ano e que vão ocorrer no 1T16. E a somatória desses fatores fez com que as vendas ficassem abaladas nesse empreendimento, mas como eu falei anteriormente, são problemas pontuais temporários e nossa visão aqui é como conseguimos melhorar essa situação o mais rápido possível, ou seja, tendo em vista que temos um fundo de comércio muito valioso. Eduardo Prado: Só uma observação em relação ao impacto da obra dessa expansão do supermercado: o atraso tem a ver, como o Henrique falou, com o operador. A obra está dentro do cronograma, então o impacto na circulação, na entrada do shopping, está dentro do que tínhamos informado anteriormente, que acontece no 2S15. Então para o shopping, para a circulação, esse impacto acaba antes. Mas também o importante é o seguinte, poderíamos ter continuado com o shopping, foi uma iniciativa da Companhia de continuar investindo na melhora do empreendimento, apostando no futuro. Teremos daqui a um ano um Pão de Açúcar lá, a entrada de uma Forever 21, as obras e a movimentação toda de lojas para abrir espaço para a entrada da Forever 21 isso tudo está em andamento. Acho que continuamos trabalhando, apostando no futuro. Esse é o momento que temos, de certa forma, de olhar um pouco além desse momento pelo qual estamos passando. Acho que não é o momento de apostarmos em crescimento, mas vermos quais são as 7

iniciativas que podemos tomar para assegurar que vamos ter, no futuro, uma posição que é melhor do que a que temos hoje; e eu tenho certeza que isso pode acontecer. Outro dado que eu tenho e é importante sobre same-store sales que abalou também é que essa conjuntura toda macroeconômica que eu destaquei anteriormente afetou, de certa forma, a curva de maturação de alguns empreendimentos mais novos. Por exemplo, o shopping que temos em Bauru: nós temos lá uma expansão cuja inauguração está prevista para o início do ano, que está em curso, que vai melhorar também as vendas do empreendimento com um complemento de mix, com a entrada de novos lojistas, que são desejáveis para aquele empreendimento. Então, eu diria o seguinte: não há nada estrutural que esteja abalando o nosso samestore sales. São questões pontuais e, respondendo à sua pergunta de forma objetiva, eu acho que vamos ver uma retomada desse indicador, se não no próximo trimestre, daqui a dois ou três trimestres. Mas, enquanto isso e eu sempre fui bem claro sobre isso. Acho que não é só um único indicador que ajuda a mensurar a saúde do nosso negócio. Acho que a taxa de ocupação elevada que nós temos, o custo de ocupação baixo, principalmente das lojas satélites, que são responsáveis por maior parte das nossas receitas, aliado a uma taxa de inadimplência baixa, quer dizer, verificamos um balanço bastante forte para passar por esse período em que continuamos buscando a desalavancagem da Companhia. Eu acho que é aí que está o nosso foco neste momento. Jorg Friedemann: Está ótimo. Minha segunda pergunta tem a ver com confesso que ainda não entendi muito bem aquela despesa não recorrente relacionada ao estacionamento de Salvador. Se vocês pudessem só esclarecer um pouco mais os desembolsos que vocês ainda têm em relação a isso e as contrapartidas, que eu acredito têm de ser feitas para adereçar o pedido da prefeitura. Então, para entendermos os desembolsos e contrapartidas relacionadas a esse início de cobrança. Obrigado. Esse é um acordo. Só para você entender um pouco o background dessa situação, esse é um acordo que foi feito entre todos os shoppings com a prefeitura de Salvador. Então há um TAC que foi feito e é um documento público. A prefeitura tem uma contrapartida, não só para nós, mas para todos os empreendimentos todos os empreendimentos começaram a cobrar estacionamento na mesma data, algo que foi trabalhado a quatro mãos no setor, junto com a prefeitura. Jorg Friedemann: OK, mas só para entender, essas contrapartidas ainda não começaram a ser desembolsadas, é isso mesmo? 8

Eduardo Prado: É isso mesmo, Jorg. Essa contrapartida depende de um cronograma da prefeitura para justamente o projeto que ela vai implementar na cidade. A expectativa é que isso comece em abril do ano que vem e seja em 24 parcelas. O valor da empresa é em torno de R$11 milhões. Jorg Friedemann: Perfeito. E os desembolsos que já impactaram os resultados neste trimestre são relacionados exatamente a quê? Eduardo Prado: São relacionados à obrigação por compra de ativos. Quando aumentamos a participação, houve vários aumentos de participação no shopping da Bahia, então em algumas dessas aquisições havia uma obrigação, um pagamento adicional quando o estacionamento iniciasse a cobrança. Uma parte desse valor foi pago no 2T15 e há em torno de R$8 milhões a R$9 milhões a serem pagos em cinco anos. Nós negociamos um earn-out na compra dessas participações caso começássemos a cobrar estacionamento no shopping. Jorg Friedemann: Mas me parece como se fosse um CAPEX ou investimento. Por que isso é distendido e não passa pelo balanço? Renato Botelho: Refe-se a um dos primeiros stakes que compramos e como foi feita uma provisão de um valor e uma projeção de um tempo. Como o estacionamento demorou muito mais do que era a expectativa do início da cobrança nossa expectativa na época é que a cobrança tivesse ocorrido há cinco anos atrás, a provisão que havia sido feita e que foi contabilizada como CAPEX foi consumida. À época houve uma discussão com a auditoria: faz-se a provisão nova ou não se faz. Como não tínhamos certeza do fato, a decisão foi: mantenha o saldo e, na medida que houve a cobrança nós pegamos esse aqui e complementamos. Pelo fado de ele não ter sido reconhecido no ato da compra, o complemento de CAPEX é tratado como despesa reduzindo o patrimônio líquido e não aumentando o ativo. É uma decisão contábil. Jorge Friedman: 9

Perfeito. Eu entendi. Muito obrigado, Renato. Obrigado a todos. Trancrição da Teleconferência Nicole Hirakawa, Credit Suisse: Bom dia a todos. Tenho duas perguntas. A primeira é sobre a inadimplência líquida que caiu bastante trimestre contra trimestre, até caiu ano contra ano. Queria entender se vocês tiveram algum volume de recuperação de crédito maior nesse trimestre, alguma coisa mais não recorrente que puxou esse número para baixo. O que estou tentando enxergar é se esse é o nível de inadimplência que podemos esperar para os próximos trimestres. Se vocês puderem também dar uma cor de como está o volume de atrasos de pagamento nesse trimestre, como ele se comportou versus outros trimestres. A outra pergunta é se vocês poderiam dar uma cor de como anda a dinâmica de negociações de desconto com lojista, se vocês enxergam que nesse mês, nesse trimestre, temos um cenário um pouco mais saudável, talvez, de venda. Como vocês acham que é a dinâmica ao longo desse ano? Se vocês têm um base case de risco potencial de volume de desconto, qualquer referência já ajudaria muito. Obrigada. Nicole, obrigado pela pergunta. Com respeito à sua primeira pergunta sobre inadimplência, a queda tem a ver com uma sazonalidade que você tem entre o 1T e o 2T do ano. Houve uma ligeira recuperação de inadimplência também em dois shoppings que tiveram o impacto e na melhora desse indicador. A segunda pergunta sobre mercado atualmente, uma iniciativa que estamos tomando é que criamos um Comitê de Desconto para ter uma maior gestão sobre os descontos que são concedidos. Essa história de desconto virou moda e a alta Diretoria da Empresa está olhando cada desconto que está sendo concedido em cada empreendimento. Estamos fazendo isso semanalmente, fazendo parte agora da nossa rotina. Não estou vendo nenhuma grande deterioração ou risco com respeito à inadimplência. Acho que continuaremos vendo mais do mesmo e todo mundo está em um estágio vigilante, quase de preocupação, aquele state of concern, focado realmente no resultado, como podemos ajudar a impulsionar vendas nos empreendimentos e olhando ativo por ativo para ver, novamente, o que pode ser feito para melhorar os resultados. Nicole Hirakawa: Obrigada, Henrique. Só um follow-up, sobre o Comitê de Desconto, você tem algum tipo de formato de desconto padrão, do tipo duração de alguns meses, desconto de X, alguma coisa mais padronizada? Qual tem sido o tipo de desconto mais comum para os casos que vocês acabam concedendo alguma coisa? Qual o formato e talvez o montante? Obrigada. 10

Não temos e, pelo contrário, achamos que na maior parte dos casos, os descontos não são devidos. Como eu falei, a saúde dos lojistas, dos nossos empreendimentos, eles estão vendendo, está muito razoável o custo de ocupação. Temos empreendimentos em Taboão da Serra, onde há uma loja vaga, então não vejo uma situação como essa, por que dar desconto para um shopping que tem uma taxa de ocupação tão elevada? Considerando que a taxa de ocupação da Companhia é acima de 97%. Acho que existe um paradoxo, sim, em que se fala muito de desconto no setor, mas acho que isso atinge menos as maiores empresas. Nicole Hirakawa: Está ótimo. Obrigada e bom dia. Enrico Trotta, Itaú BBA: Bom dia, Henrique, Renato e Eduardo. Tenho duas perguntas. A primeira, se vocês pudessem comentar um pouco sobre a PDD. Até vemos a inadimplência caindo, comparada com o 1T15, mas vimos um aumento na PDD nesse trimestre, por conta do Via Parque, do Boulevard Brasília e do Boulevard Vila Velha. Ainda nesse sentido, se vocês pudessem abrir como está o custo de ocupação dos lojistas nesses ativos em específico que você tem tido algum tipo de aumento na PDD. Minha segunda pergunta, puxando um pouco o que a Nicole perguntou com relação à renegociação dos contratos de aluguel, vocês poderiam dar um pouco mais de informação sobre o cronograma de revisional que vocês têm? Pode ser em termos de receita, em termos de ABL ao longo dos próximos 12 meses. Obrigado. Eduardo Prado: Bom dia, Enrico. Em relação à PDD versus inadimplência, no valor da PDD houve um impacto de um histórico que não foi exatamente relacionado a 360 dias, foi por um período mais longo. Isso significou, dentro do shopping, em termos de PDD de aluguel e condomínio que tinha um valor que já deveria ter sido provisionado e não foi. Esse crescimento que está na linha de PDD não reflete somente a situação corrente. Enrico, não existe nenhum risco isolado de execução com respeito à comercialização. Inclusive, a nossa expectativa é bastante favorável no caso, por exemplo, de Bauru, onde esperamos concluir a comercialização de 30 novas lojas. Na realidade, se olharmos a Companhia esse ano, na atividade de comercialização, nós comercializamos mais lojas do que no ano passado. Enrico Trotta: 11

Está certo, obrigado. Só um follow-up. Olhando o Shopping Nações Bauru, vemos que a vacância aumentou comparada com o 1T15. Houve alguma coisa específica? Eduardo Prado: Sim, houve a saída de uma âncora. Houve uma comercialização durante o trimestre de oito lojas, mas a saída dessa âncora refletiu nesse aumento da vacância. A Companhia já anda em negociações avançadas e esperamos anunciar em breve a nova âncora. Então, não vemos problemas em relação a essa área. E é uma âncora também que não estava indo bem, então na realidade a entrada de um novo lojista nesse shopping tem um potencial muito grande e também permitirá uma melhora grande de fluxo no empreendimento. Enrico Trotta: Perfeito, Henrique. Obrigado, Eduardo. Bom dia para vocês. Guilherme Vilazante, Bank of America Merrill Lynch: Bom dia. Minha pergunta vai na linha dessa questão das lojas de eletroeletrônicos. Essa linha mais fraca pode ser um movimento de conjuntura ou estrutural, em função de e- commerce e outras tendências que podem estar impactando esse segmento. Dentro do grupo, existe algum movimento para isso, em uma perspectiva de redução do ABL direcionado para o segmento no tempo? Quer dizer, quais são os próximos passos se de fato essa queda se mostrar estrutural? Acho que sua primeira afirmação é correta. Isso é uma tendência, não só no Brasil, mas no mundo, de ter parte dessas vendas migrando realmente para o comércio online e estaremos reagindo pontualmente. O que nos dá conforto é que essas âncoras foram importantes, principalmente, para alguns shoppings no passado, mas na medida em que, no caso de um Bangu, por exemplo, há âncoras que não estão no empreendimento querendo entrar, nós temos até uma oportunidade de complementarmos e fazermos uma mudança de mix que vem a somar para o empreendimento no futuro. Acho que isso faz parte do nosso negócio, saber girar o lojista de uma forma que gere valor para o empreendimento. Eduardo Prado: Só complementando a resposta do Henrique, olhando os números do desempenho dessas lojas durante o trimestre, está clara uma questão pontual. Se pegar somente 12

desse grupo de lojas, o same-store sales negativo de 16%, superior 16%, isso é totalmente fora do padrão que estávamos tendo nos meses anteriores. E há também o efeito de Copa do Mundo. Acho que é importante destacar. O ano passado foi um ano também atípico, principalmente com a Copa do Mundo no Brasil. Guilherme Vilazante: Obrigado. Nicole Hirakawa, Credit Suisse: Obrigada por me deixarem fazer mais uma pergunta. É um ponto rápido. Estávamos dando uma olhada aqui e há alguns shoppings da Companhia que estão performando muito bem e têm uma vacância ao redor de 5%; o Boulevard Belém, Parangaba, Belo Horizonte, Parque Shopping Belém. Queria saber se vocês enxergam no curto prazo potencial para reduzir essa vacância de maneira mais relevante ou se, na maior parte dos shoppings, são áreas que realmente a demanda é um pouco menor, são áreas menos favorecidas. Queria entender um pouco essa dinâmica. Obrigada. Nicole, é um prazer responder mais essa pergunta. Não, a questão é outra. A questão é que são vacâncias técnicas. Se você pegar o caso do Boulevard Belém, é o caso de um empreendimento que têm uma venda por m² fantástica. A mesma coisa ocorre em Parangaba e no Boulevard Belo Horizonte. O que estamos fazendo é guardar essas áreas para o lojista desejável. Isso faz parte de um plano de comercialização que cada ativo tem e queremos ter o lojista correto naquelas áreas. Eu descreveria isso como uma vacância/reserva técnica. Nicole Hirakawa: Está certo. E alguma expectativa de preencher essa vacância técnica no curto prazo ou demanda vinda dos lojistas corretos tem diminuído de alguma maneira? Sim, eu acho que a expectativa é sempre a melhor possível, principalmente falando desses empreendimentos, mas são casos específicos. Estamos em uma situação que eu prefiro não comentar sobre isso agora, porque há negociações em curso. Nicole Hirakawa: 13

Está ótimo. Obrigada, bom dia. Operadora: Não havendo mais perguntas, gostaria de passar a palavra para o Sr. Henrique para as considerações finais. Muito obrigado. Queria agradecer a presença de todos nessa teleconferência e permanecemos aqui à disposição para quaisquer esclarecimentos e dúvidas, como sempre, abertos para qualquer encontro com vocês. Um abraço e bom dia a todos. Operadora: Obrigada, a teleconferência dos resultados do 2T15 da Aliansce está encerrada. Vocês podem desconectar suas linhas agora. Tenham um bom dia. 14

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