TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV

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Transcrição:

TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROGRAMA ESTADUAL DE DST/AIDS DE SÃO PAULO MAIO 2014

SITUAÇÃO E METAS GLOBAIS - UNAIDS ELIMINAR INFECÇÕES PELO HIV EM CRIANÇAS E REDUZIR MORTE MATERNA Atualmente, o mundo tem potencial para atingir pelo menos 90% das mulheres grávidas HIV +, com TARV, até 2015.

SITUAÇÃO E METAS GLOBAIS - UNAIDS 2012 - cobertura de ARV em mulheres grávidas HIV+ atingiu 62% - mais de 900.000 gestantes receberam ARV - número de novas infecções pelo HIV em crianças declinou 35% em relação a 2009 (260.000 casos novos em países de média e baixa renda) 2001 a 2012 declínio de 52% de novas infecções pelo HIV em crianças Acesso - aumento de serviços para prevenção da transmissão materno infantil do HIV evitaram que mais de 670.000 crianças adquirissem a infecção

SITUAÇÃO E METAS GLOBAIS - UNAIDS Para alcançar a meta global de redução do número de crianças infectadas até 2015 será necessário investimento em outras estratégias de prevenção: - prevenção primária do HIV em mulheres - acesso à contracepção - serviços/programas de planejamento familiar

SITUAÇÃO E METAS GLOBAIS - UNAIDS Serão necessários esforços para aumentar a adesão ao tratamento e vinculação aos serviços especializados entre gestantes HIV+ e crianças: - uma vez que as gestantes são menos elegíveis para receberem TARV do que os adultos - e a cobertura de tratamento entre criança com HIV, em 2012, foi menos do que a metade da cobertura em adultos

Planos Prioritários Metas Brasil - ESP Plano Global para Eliminar Novas Infecções por HIV em Crianças até 2015 e Manter suas Mães Vivas O plano abrange todos os países de renda baixa e média, mas tem enfoque nos 22 países* com as maiores estimativas de gestantes vivendo com HIV. *África do Sul, Angola, Botsuana, Burundi, Camarões, Chade, Costa do Marfim, Etiópia, Gana, Índia, Lesoto, Malaui, Moçambique, Namíbia, Nigéria, Quênia, República Democrática do Congo, República Unida da Tanzânia, Suazilândia, Uganda, Zâmbia e Zimbábue Eliminação da TVHIV até 2015 Até 2015 reduzir para 2 crianças HIV+/100 mães soropositivas e reduzir para 0,3/1000 nascidos vivos ou menos a taxa de incidência da TVHIV ACREDITAMOS QUE ATÉ 2015, TODAS AS CRIANÇAS DO MUNDO PODERÃO NASCER LIVRE DO HIV/VIH E QUE SUAS MÃES PODERÃO PERMANECER VIVAS.

Nº de casos Casos notificados de crianças com AIDS por transmissão vertical, estado de São Paulo, 1987 a 2012*. 500 450 AZT 400 350 300 Inibidores de protease Teste rápido maternidades 250 Fórmula láctea 200 150 Profilaxia Tripla: gestante 100 50 0 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Casos 25 65 83 134 189 212 235 268 327 381 444 346 342 353 344 262 243 173 148 105 90 88 62 66 61 44 Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP) *Dados preliminares até 30/10/2013, sujeitos a revisão mensal Ano de diagnóstico

QUAIS A NOVIDADES? Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em crianças e adolescentes

DIAGNÓSTICO DA INFECÇÃO PELO HIV Crianças com idade inferior ou igual a 18 meses: - 1º teste - carga viral - entre 4 a 6 semanas de vida - 2º teste carga viral após o 4º mês de vida (se a 1ª indetectável) Carga viral detectável = acima de 5.000 cópias/ml - CV até 5.000 cópias/ml sugerem resultados falso-positivos e devem ser analisados dentro do contexto clínico nova coleta.

DIAGNÓSTICO DA INFECÇÃO PELO HIV A documentação da sororeversão e da criança não infectada pelo HIV deve ser feita com uma sorologia para HIV não reagente após 12 meses. Crianças com idade superior a 18 meses: - Sorologia anti-hiv - novos algoritmos diagnósticos publicados no Manual Técnico para Diagnóstico da Infecção pelo HIV de 2013: http://www.aids.gov.br/publicacao/2013/manual-tecnicopara-diagnostico-da-infeccao-pelo-hiv

QUIMIOPROFILAXIA ARV NO RN Cenário 1 Indicação ARV Duração Uso de ARV no pré-natal e periparto, com carga viral documentada <1.000 cópias/ml no 3º trimestre AZT (VO) 4 semanas (4 hs de vida)

QUIMIOPROFILAXIA ARV NO RN Cenário 2 Indicação ARV Duração - Não utilização de ARV durante a gestação, independente do uso de AZT periparto AZT (VO) + 4 semanas (4 hs de vida) - Uso de ARV na gestação, mas carga viral desconhecida ou maior ou igual a 1.000 cópias/ml no 3º trimestre NVP (VO) 1ª dose 48 hs de vida 2ª dose 48 hs após 1ª dose 3ª dose 96 hs após 2ª dose

QUAIS A NOVIDADES - Gestantes? Genotipagem pré-tratamento indicada nas gestantes infectadas pelo HIV TARV na gestante inicio de TARV durante a gestação continua o tratamento após o parto: - preferencial - AZT/3TC/LPV/r - contraindicado - EFV

PLANO DE AÇÕES DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV OBJETIVO 1: Implementar as ações de vigilância epidemiológica na gestante/parturiente/puérpera HIV positivo, no estado de São Paulo, visando a eliminação da transmissão vertical do HIV Estratégias: 1. Incentivar a notificação de gestantes/parturientes/puérperas HIV positivo, com incorporação de novas unidades de notificação na rede pública e privada 2. Reduzir a subnotificação de casos de gestantes/parturientes/puérperas HIV positivo

Nº de casos TD (por 1.000 NV-ano) Casos e taxa de detecção (TD) por 1.000 nascidos-vivos-ano (NVano) de gestante/parturiente/puérpera HIV positivo, segundo ano de diagnóstico. ESP, 2005 a 2012*. 1.800 1.600 1.400 1.200 3,0 2,5 2,0 1.000 800 600 400 200 0 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Casos 1.555 1.213 1.490 1.350 1.329 1.268 1.256 1.227 TD 2,5 2,0 2,5 2,2 2,2 2,1 2,1 2,0 Fonte: SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids - SP Nota: * Dados preliminares até 30/06/2014, sujeitos a revisão mensal Ano de diagnóstico 1,5 1,0 0,5 0,0

Número Taxa de detecção (por 1000 NV-ano) Figura 1. Número de municípios e serviços notificadores, casos de gestantes/parturiente/puérpera HIV positivo e taxa de detecção (TD) por 1000 nascidos-vivos-ano (NV-ano) segundo ano de dianóstico, estado de São Paulo, 2007 a 2012. 1600 3 1400 2,5 1200 1000 2 800 1,5 600 1 400 200 0,5 0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Municípios 137 144 132 139 138 142 Serviços 277 281 264 270 273 275 Casos 1490 1350 1329 1268 1256 1227 TD 2,5 2,2 2,2 2,1 2,1 2,0 Ano de diagnóstico 0 Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

Número de serviços Figura 2. Total de serviços de saúde que notificaram pelo menos um caso de gestante/parturiente/puérpera HIV positivo, segundo tipo e ano de dianóstico, estado de São Paulo, 2007 a 2012. 140 120 Hosp./Mat. reduz 24% 2008-2009 100 80 60 40 20 0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Unidade básica de Saude 90 97 103 104 108 119 Serviço especializado 85 86 86 88 90 88 Hospitais e maternidades 79 80 61 60 61 53 Outros Serviços 23 18 14 18 14 15 Ano de diagnóstico Fonte:SINAN - Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)

PLANO DE AÇÕES DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV 3. Monitorar as ações para evitar a Transmissão vertical do HIV, durante o pré-natal e parto 4. Visitar GVE, municípios e serviços para discussão de casos e de oportunidades perdidas 5. Elaborar estudo para verificar a taxa de transmissão vertical do HIV em municípios/gve

Casos notificados de gestantes soropositivas ao HIV. Estado de São Paulo, 2000 a 2013 (30/06/2013) Diagnóstico do HIV: Antes do PN 55,6% Durante o PN 32,2% Ao nascimento 5,6% Após o parto 2,2% Desconhecido 4,5% 2011 2012 76,3% - 74,5% 92,7% 91,2% 93,4% 2012 8% não usou ARV no PN ARV no PN 83,0% Cesariana 67,7% ARV no parto 83,9% AZT na criança 84,9% Aleitamento materno 3,2%

PLANO DE AÇÕES DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV OBJETIVO 2: Implementar a vigilância da criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV (TVHIV) e da criança com HIV/aids no estado de São Paulo Estratégias: 1. Incentivar a notificação da criança exposta a TVHIV, com incorporação de novas unidades de notificação na rede pública e privada 2. Reduzir a subnotificação de casos de criança exposta a TVHIV

Nº de casos Gestante/parturiente/puérpera HIV positivo e crianças expostas ao HIV segundo ano de diagnóstico, estado de São Paulo, 1999 a 2012*. Gestante/parturiente/puérpera HIV+ Criança exposta 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Ano de diagnóstico 19.219 gestantes HIV+ 13.888 crianças expostas

PLANO DE AÇÕES DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV 3. Monitorar o encerramento de casos de criança exposta a TVHIV 4. Reduzir as perdas/abandono de casos de crianças expostas em seguimento e em situação ignorada 5. Monitorar as ações para evitar a Transmissão vertical do HIV

GVE de notificação Crianças expostas com perda de seguimento/sem informação, segundo GVE de notificação. ESP, 1999 a 2012*. GVE 30 Jales GVE 23 Registro GVE 21 Presidente Prudente GVE 32 Itapeva GVE 22 Presidente Venceslau GVE 11 Araçatuba GVE 19 Marília GVE 26 São João da Boa Vista GVE 16 Botucatu GVE 13 Assis GVE 18 Franca GVE 28 Caraguatatuba GVE 12 Araraquara GVE 15 Bauru GVE 14 Barretos GVE 9 Franco da Rocha GVE 24 Ribeirão Preto GVE 29 São José do Rio Preto GVE 27 São José dos Campos GVE 20 Piracicaba GVE 33 Taubaté GVE 10 Osasco GVE 7 Santo André GVE 31 Sorocaba GVE 25 Santos GVE 8 Mogi das Cruzes GVE 17 Campinas GVE 1 Capital Usar todos recursos para localizar 17% perda de seguimento no ESP até 30/10/2012 Fonte: SINAN - VE - PE DST/Aids-SP 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1.000 Nº de casos

Casos notificados de crianças expostas ao HIV. Estado de São Paulo, 2005 a 2012 (30/10/2012) ARV maternidade 86,5% ARV 6 semanas 66,4% Aleitamento 1,5% Infectada Não infectada Provável não infectada Perda de seguimento 2,9% (211 casos) 56,2% (4.112 casos) 12,2% (890 casos) 17% (1.213 casos)

PLANO DE AÇÕES DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV 6. Investigar todos os casos de crianças infectadas pelo HIV ou caso de aids por transmissão vertical (Protocolo de investigação) 7. Visitar GVE, municípios e serviços para discussão de casos e de oportunidades perdidas

LEMBRETES Solicitar a sorologia anti-hiv para a gestante na primeira consulta do pré-natal, no 3º trimestre e no momento do parto Cabergolina Portaria MS Nº 822, 27/06/2003

OBRIGADA! carmen@crt.saude.sp.gov.br