MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO SECRETARIA DE POLÍTICA DE INFORMÁTICA - SEPIN



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Transcrição:

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO SECRETARIA DE POLÍTICA DE INFORMÁTICA - SEPIN SigPlani - Sistema de Gestão da Lei de Informática Módulo RDA - Relatório Demonstrativo Anual versão 1 ANO BASE 2012 Instruções Ref.: Lei nº 8.248/91, alterada pelas Leis nº 10.176/01 e nº 11.077/04, regulamentada pelo Decreto nº 5.906/06. 1 - Introdução 1.1) Este Sistema de coleta dos dados referentes aos compromissos decorrentes da fruição dos incentivos fiscais da Lei de Informática, aplica-se a todas as empresas incentivadas e contratantes. Segundo a Portaria MCT nº 343, de 19/05/2009 o Sistema Sigplani está disponível no período de 2 de maio até o dia 31 de julho de cada ano, com suporte técnico das 9h00 às 12h00 e das 14h00às 19h00 de segunda-feira a sexta-feira. 1.2) A SEPIN mantém uma central de atendimento ao usuário através do número 0800 642 2847 e no endereço eletrônico sigplani@mct.gov.br. 1.3) O resultado da análise dependerá da qualidade e da acuidade das informações prestadas. 1.4) Apenas empresas habilitadas e contratantes que possuem contratos de assunção de P&D - acessam o Sistema para preenchimento do RDA. As Instituições de Ensino e Pesquisa e os Centros de Pesquisa e Desenvolvimento, ou ainda terceiros deverão enviar àquelas empresas informações sobre os projetos executados, sem prejuízo da obrigação de guardarem os documentos desses projetos, para posterior fiscalização da SEPIN. 1.5) O sistema RDA 2012, permite anexação de documentos, sempre que solicitado ou quando a empresa considerar necessário. 2 Versão 1.0 do Aplicativo RDA 2012 2.1) Esta versão não difere substancialmente da utilizada no ano base anterior ano base 2011. Todos os Relatórios deverão ser feitos via WEB no endereço http://sigplani.mct.gov.br Módulo RDA Relatório Demonstrativo Anual, ou http://www.mct.gov.br/sepin/ 2.2) Toda empresa estará acessando o sistema RDA 2012 pela primeira vez. Portanto, deverá utilizar a opção <Primeiro Acesso> e informar o seu CNPJ. Se o CNPJ informado não for aceito pelo sistema, a empresa deverá entrar em contato pelo endereço eletrônico de suporte - sigplani@mct.gov.br. Para os CNPJ aceitos serão solicitados dados de identificação, senha e confirmação de senha. Ao pressionar o botão <Salvar> o sistema envia a senha digitada para o Principal Executivo, o Responsável Legal e para o Responsável Técnico e habilita o menu vertical de opções de preenchimento do relatório. Nota: No caso de consolidação das atividades de P&D num único Relatório, será admitido o uso de somente um CNPJ. 2.3) Todos os campos são de preenchimento obrigatório. No caso de uma informação não existir ou não se aplicar coloque 0 (zero) ou não se aplica. 2.4) A elaboração do Relatório implica no preenchimento de quatro blocos de informação, a saber: a) Informações gerais da empresa; 1

b) Informações sobre os produtos fabricados e sua produção; c) Projetos de P&D, próprios da empresa ou executados por meio de convênio ou contratos com Instituições Credenciadas pelo Comitê da Área de Tecnologia da Informação CATI; investimentos em Programas ou Projetos Prioritários em Tecnologia da Informação e depósitos no FNDCT; e d) Declarações e Certidões exigidas por Lei: não é necessário o envio em papel. A SEPIN poderá solicitá-las a qualquer tempo. É importante utilizar o campo Outras observações sobre este Relatório Demonstrativo, localizado no menu Declarações,para registrar informações esclarecedoras sobre situações importantes (ex: sobre a não utilização do incentivo, sobre inadimplências, sobre ausência de certidões e de certificados, etc.). 2.5) No caso de empresas Contratantes que assumiram investimentos em P&D de empresa Contratada, não será necessário o preenchimento do formulário Produtos e Produção (preenchido pela empresa Contratada, detentora da portaria de habilitação). 2.6) Para impressão do RDA, usar o item do menu vertical Imprimir. O documento impresso deve ser rubricado em todas suas páginas, assinado pelo Representante Legal e enviado à SEPIN em uma via. O formulário Declarações solicita a confirmação do envio. 2.7) A empresa pode utilizar o menu Finalizar e Enviar a qualquer momento, quando o Sistema informará se existem campos não preenchidos e o Relatório ainda não pode ser entregue. 2.8) Na entrega eletrônica do RDA o Sistema emitirá um recibo e enviará um e-mail automático para o Responsável Técnico. Cópia do recibo eletrônico deverá ser anexada ao Relatório impresso e devidamente assinado. 2.9) Quando finalizado o preenchimento, use o botão Enviar do menu Finalizar e Enviar para que o Recibo Eletrônico seja gerado pelo sistema. A empresa pode preencher os formulários por etapas e enviá-lo quantas vezes desejar, até o prazo legal de 31 de julho, quando o acesso ao Sistema será bloqueado. Será considerado o último envio, que deverá ser igual à cópia impressa a qual deve ser enviada para o MCTI juntamente com o recibo eletrônico gerado. 2.10) Após o término do prazo legal, não será possível realizar nenhuma retificação. 3 Orientações Básicas: 3.1) Item Declarações 3.1.1)informe os dados dos Programas de Certificado da Qualidade e de Distribuição de Lucros. 3.2) Item Produtos e Produção 3.2.1) Se o produto enquadrar-se como microcomputador de até R$ 11 mil assinale o campo próprio, para cálculo do percentual aplicável neste caso do investimento em P&D, conforme a legislação. 3.2.2) Cabe lembrar que o cálculo do valor a investir em P&D considera 4 campos digitados pela empresa: UF (região), troca de PPB por P&D (válido para os produtos cujos PPBs assim o permitam), o faturamento bruto do produto e os abatimentos legais na sua comercialização, alem do produto ser enquadrado como microcomputador ou suas partes. Neste último caso, lembrar que a partir do ano base de 2010 houve redução de 25% na obrigação padrão (4% ou 4,25%), ficando 3,0% Sul/Sudeste ou 3,2625% Norte/Nordeste/Centro-Oeste. 2

3.3) Item P&D 3.3.1) Campo Quantidade total de pessoal da empresa em P&D localizado na aba Dados Gerais : informar a quantidade de pessoas que participaram de atividades de pesquisa e desenvolvimento. 3.3.2) Campo FNDCT, Ano Base - depósitos trimestrais (R$) localizado na aba Aplicações : recolhimento trimestral no ano base decorrente da obrigação especificada no Art 34 do Decreto n o 5.906/06. 3.3.3) Campo FNDCT Insuficiência de Investimento (R$) localizado na aba Aplicações : pagamento de insuficiência de investimento. 3.3.4) Campo Programas Prioritários Do MCTI/CATI (PPI) (R$) localizado na aba Aplicações : realizados até 31 de março de 2013, nos termos da Portaria MCT n o 178/07. 3.3.5) Este formulário solicita ainda que a empresa forneça informações sobre: 3.3.5.1) Descrição das instalações de P&D. 3.3.5.2) Descrição das principais áreas de competência tecnológica da empresa. 3.3.5.3) Principais fontes (parceiros, instituições, licenciadores de patentes, etc.) utilizadas pela empresa para acesso às tecnologias. 3.3.5.4) Política de PI - Propriedade Intelectual da empresa, especialmente no tocante aos desenvolvimentos tecnológicos realizados via projetos de P&D e número de patentes. OBS: esses campos devem ser preenchidos de forma objetiva e clara. 3.4) Item Projetos (informações sobre cada projeto) 3.4.1) Identificação do projeto: deve ser o código pelo qual o projeto é identificado na empresa e/ou posto nos seus documentos na Instituição de P&D (documentação interna). Não pode existir dois projetos diferentes com o mesmo código. OBS: Nossa legislação é orientada a apresentação de Projetos, não apresente Programa, pelo qual se agrupam diferentes projetos, mesmo que de mesma natureza, como por exemplo Treinamentos. Não é possível realizar análise de enquadramento e dispêndios em Programas. E também, os projetos não apresentados não poderão ser apresentados posteriormente em possíveis Contestações, assim como dispêndios não declarados. 3.4.2) Nome do projeto: o nome pelo qual o projeto é identificado na empresa ou na Instituição (documentação interna). 3.4.3) Vigência do Projeto: data de seu início e fim do projeto. 3.4.4) UF de execução do projeto: Sim ou não, deixando claro se o projeto foi executado apenas no Estado indicado para a Instituição conveniada. Informação importante, que pode ser subsidiada por esclarecimento em campo de Observação, uma vez que projetos de P&D executados na região abrangida pela SUDENE e SUDAM e região Centro-Oeste não podem ter subcontratações em outras regiões (para manterem esta classificação), exceto se complementarmente, e devidamente justificado. 3.4.5) Alcance do projeto de P&D indica se o resultado do projeto de P&D terá as utilizações ou o alcance indicados: na empresa, na instituição de P&D, no mercado interno, em exportações, em empresas do grupo no exterior. 3.4.6) Enquadramento das atividades executadas pelo projeto: segundo a Lei de Informática (art. 24 do Decreto 5.906/06) são quatro os tipos elegíveis de projetos ou atividades de P&D, ou seja, qualquer despesa contabilizada pelo projeto de P&D deve enquadrar-se em pelo menos um dos seguintes itens: 3

I -- trabalho teórico ou experimental realizado de forma sistemática para adquirir novos conhecimentos, visando a atingir objetivo específico, descobrir novas aplicações ou obter ampla e precisa compreensão dos fundamentos subjacentes aos fenômenos e fatos observados, sem prévia definição para o aproveitamento prático dos resultados; II -- trabalho sistemático utilizando o conhecimento adquirido na pesquisa ou experiência prática, para desenvolver novos materiais, produtos, dispositivos ou programas de computador, para implementar novos processos, sistemas ou serviços ou, então, para aperfeiçoar os já produzidos ou implantados, incorporando características inovadoras; III -- serviço científico e tecnológico de assessoria, consultoria, estudos, ensaios, metrologia, normalização, gestão tecnológica, fomento à invenção e inovação, gestão e controle da propriedade intelectual gerada dentro das atividades de pesquisa e desenvolvimento, bem como implantação e operação de incubadoras de base tecnológica em tecnologias da informação, desde que associadas a quaisquer das atividades previstas nos incisos I e II deste artigo; IV -- formação ou capacitação profissional de níveis médio e superior. E ainda: a) para aperfeiçoamento e desenvolvimento de recursos humanos em tecnologias da informação; b) para aperfeiçoamento e desenvolvimento de recursos humanos envolvidos nas atividades de que tratam os incisos de I a III deste artigo; e c) em cursos de formação profissional, de nível superior e de pósgraduação, observado o disposto no inciso III do art. 27. 1o Admitir-se-á o intercâmbio científico e tecnológico, internacional e interregional, como atividade complementar à execução de projeto de pesquisa e desenvolvimento, para fins do disposto no art. 8º. Observação: as despesas em projetos de P&D indicadas pela empresa devem, necessariamente, estar compreendidas no escopo de um projeto e em pelo menos uma das rubricas acima. Desta forma, diversas outras despesas, especialmente as gerenciais, comerciais ou industriais da empresa, não podem ser lançadas no Relatório. 3.4.7) Perfil do Investimento: listar os gastos ou investimentos efetivamente realizados, e devidamente contabilizados, na execução do projeto de P&D. São os tipos de gastos previstos no Art 25 do Decreto n o 5906/06, cuja documentação técnica de desenvolvimento e contábil deve ser apresentada, quando solicitada pela SEPIN: I - uso de programas de computador, de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, seus acessórios, sobressalentes e ferramentas, assim como serviço de instalação dessas máquinas e equipamentos; II - implantação, ampliação ou modernização de laboratórios de pesquisa e desenvolvimento; III - recursos humanos diretos; IV - recursos humanos indiretos; V - aquisições de livros e periódicos técnicos; VI - materiais de consumo; VII - viagens; VIII - treinamento; IX - serviços técnicos de terceiros; e X - outros correlatos. 3.4.8) Alcance da Inovação do projeto: e uma avaliação da própria empresa: (a) inovador para a empresa, (b) inovador no mercado interno, (c) inovador internacionalmente. 4

3.4.9) Nível técnico da Inovação do projeto: e uma avaliação da própria empresa: (a) Grande, (b) Médio, (c) Pequeno. OBS: os dois itens acima são de interpretação da empresa, e não afetam a analise do projeto de P&D, embora tenham importância analítica e estatística. 3.4.10) Descrição do Investimento: descreva os investimentos mais significativos realizados nas principais rubricas de gastos, justificando seus valores e sua aplicação e necessidade para a execução do projeto de P&D. 3.4.11) Resultado do Projeto: descreva sucintamente o resultado do projeto, porém de forma objetiva e clara, de modoforma que possa demonstrar sua natureza, efetividade e utilidade para a empresa. 3.4.12) Descrição do Projeto: descreva resumida mas objetivamente a motivação, objeto, objetivo, a metodologia, o cronograma físico-financeiro, as fases, testes, homologação, e reultado alcançado no projeto, devidamente associados aos investimentos e quanto à participação da equipe técnica, própria ou de terceiros. OBS: Esta descrição deverá ser suficiente para que especialistas no campo técnicocientífico possam atestar que se trata de um projeto de P&D em tecnologia da informação, além de correlacioná-lo ao montante e a natureza dos investimentos nele realizados, que seja suficiente para que auditoria posterior ateste a execução das atividades, a participação de pessoal qualificado, e a contabilidade do projeto de P&D. 3.4.13) Projetos executados por Contratantes (contratos de assunção): informe o CNPJ, a Razão Social, o valor transferido, se o valor esta sendo remetido ou recebido, e os dados do responsável, na outra empresa. A soma das aplicações deve ser igual ao campo Total (repassado ou recebido). INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA PROJETOS CONVENIADOS - Valor total do repasse é o valor que a empresa repassa para cumprir a obrigação (financeiro e material); - Valor total dos dispêndios do projeto é a soma de todas as rubricas de dispêndios realizados (incluindo os custos incorridos); - Valor total do projeto é a soma de todos os recursos repassados, mais os recursos antecipados e mais os recursos próprios da empresa, se houver; - Valor total gasto de recursos do ano ano base é o que foi gasto do valor repassado para cumprir a obrigação; - Somente podem ser computados os gastos efetivamente alocados ao projeto de P&D, e que a empresa e a instituição possam exibir esta comprovação; - Conquanto este relatório demonstrativo não solicite detalhamento documental desses gastos (listas de profissionais, cópias de recibos, etc.) esta documentação deve estar plenamente acessível à SEPIN. INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA PROJETOS PRÓPRIOS (EXTRA-CONVÊNIO) - Valor total dos dispêndios do projeto é a soma de todas as rubricas de dispêndios realizados, que é o valor total do projeto; - Somente podem ser computados os gastos efetivamente alocados ao projeto de P&D, e que a empresa possa exibir esta comprovação; - Conquanto este relatório demonstrativo não solicite detalhamento documental desses gastos (listas de profissionais, cópias de recibos, etc.) esta documentação deve estar plenamente acessível à SEPIN. 5

SÃO EXEMPLOS DE GASTOS EM PRINCÍPIO NÃO ELEGÍVEIS: - Viagens de diretores e outros funcionários da empresa ou de terceiros, quando não especificamente destinadas a atividades do projeto de P&D. Por exemplo: viagens a titulo de homologação de produtos junto a clientes ou para desenvolvimento de fornecedores (o produto já está desenvolvido), as quais se referem a atividades de engenharia, comerciais, etc. e não se enquadram como pesquisa e desenvolvimento. - Despesas indiretas como de motoristas particulares e outros assessores não técnicos ou da gestão do projeto, mesmo que para uso de gerentes do projeto de P&D, se em exercicio de outras atividades. - Rateio de gastos administrativos gerais e de infra-estrutura da empresa em areas não relacionadas aos projetos de P&D (para instituições há esta previsão, ver abaixo). Por exemplo, horas de máquinas da linha de produção não são enquadráveis, exceto se devidamente justificado e comprovada sua utilização no projeto. - Treinamento para pessoal não alocado diretamente ao projeto, ou não relacionado à atividade de P&D (pessoal de escritório, pessoal de chao de fabrica, etc.) - Equipamentos não especificamente destinados ao projeto de P&D ou a seus laboratórios, apropriados segundo as metodologias indicadas no Decreto n o 5.906/2006. A apropriação de depreciação de equipamentos da linha de produção somente pode ser realizada se houver contabilidade específica sobre sua utilização no projeto de P&D, e informada no RDA. - Recursos humanos não direto, necessário e comprovadamente participante do projeto de P&D: em especial nos projetos próprios das empresas, esta alocação deverá seguir rigidamente a participação efetiva e necessária dos recursos humanos nos projetos de P&D, em atividades de pesquisa e desenvolvimento e seu suporte. - Cessão, a qualquer título, de equipamentos de fabricação da empresa mesmo que para entidades de p&d, se não relacionados a execução de um projeto de pesquisa e/ou desenvolvimento em informática. neste caso a atividade se confunde com doação, não aceita pela legislação como atividade de p&d. - Provisões a qualquer titulo, por exemplo para eventuais custos trabalhistas. - Posteriores, não são enquadráveis no projeto de P&D. INDICAÇÃO DE VALIDADE, SEGUNDO DECRETO N o 5.906/06: I - somente são válidos os programas de computador e os equipamentos necessários e utilizados no projeto de P&D. II somente são válidos os investimentos em laboratórios destinados a atividades de P&D na execução de projetos, não sendo elegíveis os investimentos em laboratórios ou instalações com outras finalidades, tais como teste de produção, de qualidade, de campo, junto a cliente, etc. III somente são válidos os gastos com recursos humanos diretamente envolvidos no projeto de P&D, diretos ou indiretos. Não são elegíveis os gastos realizados em outras atividades, tais como pessoal de produção, de administração ou comercial. IV somente são válidos os gastos com Livros e Periódicos diretamente destinados ao uso do projeto de P&D. Não são elegíveis outros gastos, tais como publicações econômicas, de mercado, etc. V somente são válidos os Materiais de Consumo utilizados no projeto de P&D, não sendo elegíveis outros gastos, tais como os utilizados em escritórios comerciais, em processos de fabricação, etc. VI somente são válidas as despesas com Viagens do pessoal diretamente participante do projeto de P& D e em sua função, não sendo elegíveis outros gastos de qualquer outra pessoa que não o faça em função do projeto de P&D. VII somente é valido o gasto em Treinamento de pessoal (desde que estritamente nos termos do inciso IV do Art. 24, do Decreto n o 5.906/2006) envolvido no projeto de P&D, não sendo elegíveis outros gastos tais como treinamento para pessoal administrativo, fabril, comercial, da diretoria, etc. VIII Serviços Técnicos de Terceiros somente são válidos os gastos na contratação de serviços destinados e necessários à execução do projeto de P&D, não sendo elegíveis outros gastos tais como serviços de manutenção de equipamentos de instalações fabris, de escritórios comerciais, etc. 6

> artigo 25 parágrafo 5: Custos Incorridos pela instituição de P&D e constituição de reserva para pesquisa. Pode ser alocado um valor de até 20% do projeto de P&D: >> Custos Incorridos - Esses dispêndios são para fins de ressarcimento de custos incorridos pelas instituições de ensino e pesquisa credenciadas pelo CATI e constituição de reserva a ser por elas utilizada em pesquisa e desenvolvimento do setor de tecnologias da informação. São custos os quais são também contabilizados (segregados) ou comprovados em sua vinculação com os projetos e necessários a continuidade da operação da Instituição. São exemplos de Custos Incorridos: comunicação e gestão institucional, segurança, limpeza, manutenção de laboratórios, custos adminstrativos (compras, financeiro, jurídico), etc.. IX.1 - Outros Correlatos para Instituições (rateio de infra-estrutura) - No caso de gastos realizados por instituições de P&D conveniada, são gastos gerais necessários à execução do projeto não relacionados nos incisos I a IX do art. 25 do Dec n o 5.906/2006 (tais como aluguéis, energia, comunicações, etc.), tais gastos devem ser apresentados em detalhe no campo 'Descrição do Investimento'. IX.2 - Outros Correlatos para Instituições e empresas - são outros dispêndios não relacionados nos incisos I a IX do art. 25 do Dec. 5.906/2006, podendo ser denominados custos indiretos ou outros custos correntes, que sejam indispensáveis e correlacionados à execução do projeto, não necessariamente de uso exclusivo do projeto, podendo ser recursos comuns a vários projetos e pesquisadores. Estes custos devem ser identificados, justificados, passíveis de serem contabilizados nos projetos (segregados) pelo sistema contábil por meio de rateio ou não e comprovados (por documentos ou justificativas), em geral incorridos por algum fator gerador de custo direto. É AINDA IMPORTANTE OBSERVAR O CRITÉRIO ESTABELECIDO PELA LEI PARA EQUIPAMENTOS E DEMAIS INVESTIMENTOS DE CAPITAL - PARÁGRAFOS 1 e 2 (itens I e II) DO ARTIGO 25, DECRETO N O 5.906/2006: 1o Excetuados os serviços de instalação, para efeito das aplicações previstas no 7º deste artigo, os gastos de que trata o inciso I do caput deverão ser computados pelos valores da depreciação, da amortização, do aluguel ou da cessão de direito de uso desses recursos, correspondentes ao período da sua utilização na execução das atividades de pesquisa e desenvolvimento. 2o A cessão de recursos materiais, definitiva ou por pelo menos cinco anos, a instituições de ensino e pesquisa credenciadas pelo CATI, e aos programas a que se refere o 3o deste artigo, necessária à realização de atividades de pesquisa e desenvolvimento, será computada para a apuração do montante dos gastos, alternativamente: I - pelos seus valores de custo de produção ou aquisição, deduzida a respectiva depreciação acumulada; ou II - por cinqüenta por cento do valor de mercado, mediante laudo de avaliação. OBS: se a instituição, para execução do projeto, adquirir um bem da própria empresa conveniada o valor a ser lançado deve ser pelo custo de produção. OBSERVAÇÕES ADICIONAIS: a) O campo serviços de terceiros é subdividido em 2 valores: serviços tecnológicos, e outros serviços. Porém, observar que somente são enquadráveis serviços necessários à execução do projeto de P&D; b) No caso de custos relativos a obtenção de certificações técnicas do produto, somente são enquadráveis quando se referirem a produto efetivamente desenvolvido pelo projeto de P&D, e pertencente ao seu ciclo de desenvolvimento; c) O campo material de consumo é subdividido em 2 valores: para protótipos, e outros materiais. o campo referente a protótipos especifica o material consumido no desenvolvimento do projeto; 7

d) Recurso antecipado para o ano base: é o valor já informado e contabilizado no ano anterior, transferido para a Instituição até 31 de março do ano anterior, e que está sendo utilizado, no atual ano base, para execução do projeto de P&D; e) Recurso antecipado para o próximo ano exercício: é o valor transferido à instituição até 31 de março deste ano calendário, mas que a empresa contabiliza neste ano base e que a instituição, cujo projeto de P&D, irá executar no ano base subsequente; f) Faturamento em Serviços de TI: definição própria da empresa, sugerindo-se usar a definição da lista anexa à Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003: I - Análise e desenvolvimento de sistemas; II Programação; III - Processamento de dados e congêneres; IV - Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos; V - Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; VI - Assessoria e consultoria em informática; VII - Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados; VIII - Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas. 8