CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 068/2011 COPEL DISTRIBUIÇÃO S/A
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- Edson Fagundes Brezinski
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1 CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 068/2011 COPEL DISTRIBUIÇÃO S/A AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 068/2011: Contribuições de 30/11/2011 a 30/12/2011 EMENTA: Metodologia de cálculo do montante de recursos a ser repassado a cada distribuidora de energia elétrica, no âmbito da aplicação da Tarifa Social de Energia Elétrica - TSEE, e forma de custeio desse montante
2 CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS IMPORTANTE: Os comentários e sugestões referentes às contribuições deverão ser fundamentados e justificados, mencionando-se os artigos, parágrafos e incisos a que se referem, devendo ser acompanhados de textos alternativos e substitutivos quando envolverem sugestões de inclusão ou alteração, parcial ou total, de qualquer dispositivo. TEXTO ANEEL TEXTO COPEL DIS JUSTIFICATIVA COPEL DIS A ordem do art. 28 foi alterada para agrupar os dispositivos de mesma natureza, facilitando assim sua localização na norma e possibilitando melhor compreensão do tema pelos agentes envolvidos. Art. 28 Para aplicação da TSEE, um dos integrantes de cada família, que atenda a uma das condições dispostas no art. 8, deve informar à distribuidora: I - nome; II - Número de Identificação Social - NIS; III - CPF e Carteira de Identidade ou, na inexistência desta, outro documento de identificação oficial com foto e IV - origem da família - se é indígena ou quilombola. 9o Caso as famílias indígenas não possuam os documentos definidos no inciso III, será admitido o documento RANI. Art. 28 Para aplicação da TSEE, um dos integrantes de cada família, que atenda a uma das condições dispostas no art. 8, deve informar à distribuidora: I - nome; II - Número de Identificação Social - NIS; III - CPF e Carteira de Identidade ou, na inexistência desta, outro documento de identificação oficial com foto; e IV - origem da família - se é indígena ou quilombola. 1o Se nenhum integrante da família indígena possuir os documentos definidos no inciso III, será admitido o documento RANI. Ajuste de texto, pois quem pode possuir os documentos exigidos no inciso III é o integrante da família indígena e não a família indígena. 2
3 7o O beneficiário do BPC deve informar à distribuidora apenas o Número do Benefício - NB ou o Número de Identificação do Trabalhador - NIT, além do disposto nos incisos I, III e IV. 8o Caso o beneficiário do BPC seja indígena ou quilombola e almeje receber o desconto descrito no 1º do art. 110, também deve estar incluído no Cadastro Único e deve informar o NIS. 1o No caso de existência de portador de doença ou com deficiência (física, motora, auditiva, visual, intelectual e múltipla), o responsável pela unidade consumidora ou o próprio portador da doença ou da deficiência deverá ainda comprovar a necessidade do uso continuado de aparelhos, equipamentos ou instrumentos que, para o seu funcionamento, necessitem de energia elétrica, mediante apresentação de: I - relatório e atestado subscrito por profissional médico e II - comprovante de inscrição da família no Cadastro Único com renda mensal de até três salários mínimos. 2o O beneficiário do BPC deve informar à distribuidora apenas o Número do Benefício - NB, além do disposto nos incisos I, III e IV. 3o Caso o beneficiário do BPC seja indígena ou quilombola e almeje receber o desconto descrito no 1º do art. 110, também deve estar incluído no Cadastro Único e deve informar o NIS. 4o Se, na residência, houver portador de doença ou de deficiência (física, motora, auditiva, visual, intelectual ou múltipla), o responsável pela unidade consumidora ou o próprio portador da doença ou da deficiência, quando for o caso, deverá ainda comprovar a necessidade do uso continuado de aparelhos, equipamentos ou instrumentos que, para o seu funcionamento, necessitem de energia elétrica, mediante a apresentação de relatório ou atestado subscrito por profissional médico. Se não forem disponibilizados meios que permitam às distribuidoras validar o NIT, sugere-se a sua revogação da norma devido à possibilidade de o benefício da TSEE ser concedido indevidamente. O texto em análise mantido pela Aneel para o art. 28 da Res. n 414/2010 estabelece que os consumidores que serão beneficiados com a TSEE, de maneira geral, devem apenas informar o Número de Identificação Social - NIS. Porém, especificamente para os consumidores, em cuja residência, haja portador de doença ou de deficiência, deverá ser exigida, conforme determina a Portaria n 630/2011, a comprovação, entre outros, do cadastro da família no Cad Único. Como não parece ser razoável que somente a minoria dos beneficiários da TSEE sejam obrigados a comprovar o atendimento dos critérios de elegibilidade à concessão da Tarifa Social, sugere-se que não seja incluída, nas Condições Gerais de Fornecimento, essa obrigação. Caso não haja legalidade nessa sugestão, como a regulamentação do art. 146 da Res. 3
4 Aneel n 414/2010 permitirá às distribuidoras comprovarem a inscrição das famílias no Cadastro Único, bem como a respectiva renda familiar e per capta mensais, propõe-se que a exigência de comprovação da inscrição da família no Cad Único, conforme estabelece a Portaria n 630/2011, seja feita apenas enquanto não houver tal regulamentação. Assim, propõe-se detalhar essa exigência em parágrafo específico (ver texto do 10), de tal forma que, quando o art. 146 for regulamentado: a) a norma não continue obrigando, por exemplo, os portadores de doença a comprovarem uma condição que as distribuidoras facilmente poderão comprová-la; e b) todos os beneficiários da tarifa social observem um único procedimento no que se refere à comprovação da renda mensal e do cadastramento da família nos Programas Sociais do Governo Federal. Adicionalmente, sugere-se incluir, no texto, a condição quando for o caso, pois poderá ocorrer situações em que, mesmo havendo, na residência, portador de doença ou de deficiência, porque a renda per capta da família é de até 0,5 S.M., não será necessário apresentar o relatório ou o atestado médico. 4
5 3o O Relatório e o atestado médico de que trata o inciso I do 1o deverá certificar a situação clínica e de saúde do morador portador da doença ou da deficiência, bem como a previsão do período de uso continuado de aparelhos, equipamentos ou instrumentos que, para o seu funcionamento, demandem consumo de energia elétrica e, ainda, as seguintes informações: I - Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde - CID; II - número de inscrição do profissional médico responsável no Conselho Regional de Medicina - CRM; III - descrição dos aparelhos, dos equipamentos ou dos instrumentos utilizados na residência que, para o seu funcionamento, demandem consumo de energia elétrica; IV - número de horas mensais de utilização de cada aparelho, equipamento ou instrumento; V - endereço da unidade consumidora e VI - Número de Inscrição Social - NIS. 5o O relatório ou o atestado médico deverá certificar a situação clínica e de saúde do morador portador da doença ou da deficiência, bem como a previsão, em dias, do período de uso continuado de aparelhos, equipamentos ou instrumentos que, para o seu funcionamento, demandem consumo de energia elétrica e, ainda, as seguintes informações: I - Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde - CID; II - número de inscrição do profissional médico responsável no Conselho Regional de Medicina - CRM e declaração de sua atuação no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS ou em estabelecimento particular conveniado; III - descrição dos aparelhos, dos equipamentos ou dos instrumentos utilizados na residência que, para o seu funcionamento, demandem consumo de energia elétrica; IV - número de horas mensais de utilização de cada aparelho, equipamento ou instrumento; V - endereço da unidade consumidora; e VI - Número de Inscrição Social - NIS. Considerando-se que, segundo o parágrafo em análise, tanto o relatório quanto o atestado médico devem certificar as mesmas informações, entende-se que não há motivo para exigir do morador portador de doença a apresentação desses 2 (dois) documentos. Portanto, sugere-se ajustar o texto para que as informações que atestem o estado de saúde do morador portador de doença e sua necessidade de uso continuado de aparelhos elétricos sejam declaradas em relatório ou em atestado médico. Adicionalmente, sugere-se que: a) o período de previsão de uso do aparelho elétrico seja especificado em dias a fim de que não haja nenhum questionamento dos agentes quanto à data em que o benefício será retirado (por exemplo, se o prazo do relatório for especificado em mês, deve-se considerar o mês comercial ou o mês civil?); e b) quando for o caso, o próprio profissional médico declare, no relatório ou no atestado, sua atuação no âmbito do Sistema Único de Saúde ou em estabelecimento particular conveniado ao SUS devido à dificuldade de comprovação dessa informação pelas distribuidoras. 5
6 2o Para fins do disposto no inciso I do 1o, no caso em que o profissional médico não atue no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS ou em estabelecimento particular conveniado, o relatório e o atestado deverão ser homologados pela Secretaria Municipal de Saúde. 4o Nos casos em que houver necessidade de prorrogação do período previsto no relatório médico ou no atestado, o responsável pela unidade consumidora ou o portador da doença ou da deficiência deverá solicitar novos relatório e atestado médico para manter o benefício. 5o A distribuidora deve retirar o benefício após o término do período previsto no relatório e no atestado médico para uso do aparelho, do equipamento ou do instrumento que, para seu funcionamento, demandem consumo de energia elétrica, caso o beneficiário não apresente novo relatório e atestado médico que comprovem a necessidade da prorrogação do período de uso. 6o Nos casos em que o período de uso seja superior a um ano, a distribuidora deve, uma vez a cada doze meses, se certificar de que o beneficiário permanece utilizando o aparelho, o equipamento ou o instrumento que, para seu 6o Caso o profissional médico não atue no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS nem em estabelecimento particular conveniado, o relatório ou o atestado deverá ser homologado pela Secretaria Municipal de Saúde.. 7o A distribuidora deve retirar o benefício após o término do período previsto no relatório ou no atestado médico para uso do aparelho, do equipamento ou do instrumento que, para seu funcionamento, demandem consumo de energia elétrica, caso o beneficiário não apresente antes do término desse período novo relatório ou atestado médico que comprove a necessidade de sua prorrogação. 8o Nos casos em que o período de uso for superior a um ano, deverá ser apresentado, antes do encerramento de cada ano de uso do aparelho, do equipamento ou do instrumento, novo relatório ou atestado médico que ateste a necessidade da manutenção de sua utilização, sob pena de retirada do Ajuste de texto. Ajuste de texto para esclarecer que, se o novo relatório ou atestado médico for apresentado após o término do período previsto inicialmente para uso do aparelho elétrico, como o benefício já terá sido retirado, não haverá sua prorrogação, mas a concessão de novo benefício. Dessa forma, em caso de ser demandado às distribuidoras que substituam eventual faturamento calculado com a tarifa da subclasse residencial e que tenha sido emitido entre a retirada do benefício e a concessão do novo benefício, não restará dúvidas de que, por não se tratar de prorrogação, não deverá ser feita tal substituição. Quanto ao 4, sugere-se que não seja incluído na norma, pois seu conteúdo já está previsto no 5 (no 7 sugerido pela Copel). Como os técnicos da distribuidora não têm competência para certificar se o beneficiário da Tarifa Social permanece utilizando determinado aparelho elétrico (o aparelho pode até estar na residência, mas o morador 6
7 funcionamento, demandem consumo de energia elétrica. 10 No caso de habitações multifamiliares, para continuidade do benefício, as famílias devem atualizar as informações dispostas neste art. a cada doze meses ou em prazo inferior quando solicitado pela distribuidora benefício da TSEE. 9 A distribuidora deverá informar, com antecedência mínima de dois meses, sobre a data de retirada do benefício caso não venha a ser apresentado novo relatório ou atestado médico que comprove a necessidade de prorrogação do período de uso do aparelho, do equipamento ou do instrumento. 10 Até que resolução específica estabeleça a forma de comprovação dos critérios de elegibilidade à concessão da TSEE, o responsável pela unidade consumidora ou o portador de doença ou de deficiência que faça uso continuado de aparelhos, equipamentos ou instrumentos que, para o seu funcionamento, necessitem de energia elétrica, deverá previamente comprovar a inscrição de sua família no Cad Único com renda mensal de até três salários mínimos. 11 No caso de habitações multifamiliares, para continuidade do benefício, as famílias devem atualizar as informações dispostas neste art. a cada doze meses ou em prazo inferior quando solicitado pela distribuidora. pode não estar mais fazendo seu uso), sugere-se atribuir ao próprio portador da doença a responsabilidade de comprovar a necessidade de prorrogação do prazo de concessão do benefício da TSEE, pois, em função do controle da evolução da enfermidade, suas visitas ao médico devem ser periódicas. Como, no cadastro da distribuidora, estará registrado o período de uso indicado no relatório ou atestado médico, a informação antecipada ao consumidor sobre a data de retirada do benefício possibilitará a obtenção de novo relatório ou atestado sem que seja suspensa a aplicação da TSEE. Caso não seja possível deixar de exigir do portador de doença a comprovação do atendimento aos critérios de elegibilidade à concessão da Tarifa Social (ver justificativa para o 4 proposto pela Copel), sugere-se que a obrigatoriedade de comprovação da inscrição da família no Cad Único e de sua renda mensal seja feita apenas enquanto não for regulamentado o art. 146 da Res. Aneel n 414/
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