Elites Políticas Brasileiras

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Transcrição:

Elites Políticas Brasileiras Aluno: Daniel Volschan e Caroline Bernardoni Orientador: Eduardo Raposo Introdução A Teoria das Elites em Política, fundamentada por Vilfredo Pareto, Gaetano Mosca e Robert Michels, parte do pressuposto de que em toda organização social haverá algum grupo minoritário a se destacar dos demais - por inúmeros fatores. Desse modo, na tradição política, remontam a concepção clássica de Maquiavel a respeito dos meios pelos quais um governante, ou um governo, consegue se sobrepor e se estabelecer frente a sociedade, mesmo no contexto das democracias modernas - que já faziam parte de seus estudos. Desse modo, pode-se ainda dizer que até vão ao encontro da Antiguidade clássica que, pelas investigações de Platão e Aristóteles, mostrou-nos que a democracia em si é falha e que algum nível de desigualdade política sempre haverá de imperar entre os homens. Ao longo do século XX, a teoria se desenvolveu e se aperfeiçoou no confronto com as experiências políticas inéditas dos totalitarismos, fenômenos que submeteu, em vários lugares do mundo, imensos contingentes populacionais a um determinado partido e/ou personalidade. Na atual pesquisa sobre As Elites Políticas Brasileiras procuramos estudar com precisão, detalhe e especificidade as características do que se denomina, no debate público e acadêmico, a elite política do país. Muitas vezes responsabilizada pelas mazelas e carências do nosso sistema político, o estudo trata de compreendê-la em sua alta complexidade: quem são, de onde vêm: essas são algumas das questões colocadas neste trabalho Doutro lado, entender as elites pelos trabalho clássicos já produzidos no campo do pensamento político brasileira: a questão patrimonial, que aqui reverbera e se tornou um fértil campo de estudos para a compreensão do que é o estamento burocrático do país, muito peculiar e de fortes tradições. Desde Raymundo Faoro, mas já antes em Sergio Buarque, passando por Simon Schwartzman e diversos outros autores, o conceito de Weber foi revisitado de inúmeras formas para interpretar o nosso Estado e seu descolamento do seio da sociedade civil. Objetivos

Através da apreensão de informações e dados a respeito da biografia e história dos mais variados atores políticos, desde o governo João Goulart (1961-1964) ao Dilma Rousseff (2010-2016), a pesquisa busca comparar os perfis desses agentes, de diversas áreas, e estabelecer novas correlações/padrões para a compreensão das instituições políticas brasileiras. Os tópicos pesquisados, nesse momento de pesquisa, pelos resumiram-se aos cargos ocupados no Legislativo por tais atores do Executivo antes e, se fosse o caso, no momento da indicação. Atualmente, a pesquisa irá se desdobrar na atualização e expansão do site As elites políticas brasileiras, que tem a finalidade de servir como um grande acervo sobre o tema. Tal site deverá ser um manancial relevante de bibliografias, notícias, entrevistas sobre o assunto e, desse modo, umaimportante fontes de estudos para o tema em qualquer lugar do mundo. Dada a premissa teórica de que as elites podem ser um fio condutor para as interpretações políticas de um país, nossas perguntas procuraram respostas para traçarmos o perfil dos diferentes governos no que diz respeitos aos seus critérios de indicações para o Executivo. Foram indicações de natureza estritamente políticas ou de natureza tecnocrática? Qual o grau de burocratização, no sentido weberiano, ou de patrimonialismo/familismo/compadrio existente nesses fenômenos? De onde viriam, por exemplo, as principais indicações para esses cargos? Do senado, da câmara dos deputados, das câmaras estaduais e/ou municipais? Metodologia A partir de um levantamento de dados sobre 950 atores políticos desse período, em 13 governos da História recente do país, analisados à luz, sobretudo - mas não exclusivamente - da consagrada Teoria das Elites, a pesquisa nos conduz a um rico manancial para interpretações dos agentes e instituições em questão. Os dados biográficos/pessoais foram extraídos do Dicionário Histórico Biográfico Brasileiro (CPDOC/FGV) e da Biblioteca da Presidência da República e inseridos no dispositivo SPSS (Statistical Package for the Social Sciences), gerando mais de 5000 variáveis para trabalho. A pesquisa atual cruzou dados acerca dos cargos ocupados pelos nomes do poder Executivo no período anterior a sua

indicação, incluindo os cargos de vereador, deputado estadual, deputado federal e senador. As imagens abaixo ilustram parte da coleta de dados que foi realizada: Figura 1 - Fonte: Pesquisa "Elites Políticas Brasileiras"

Figura 2 - Fonte: Pesquisa "Elites Políticas Brasileiras" Conclusões As conclusões da pesquisa ainda não são definitivas. A maior parte dos escolhidos havia passado pelo cargo de deputado federal, ao menos antes da posse. Os cargos de deputado estadual e senador eram os que prevaleciam, em segundo lugar, enquanto que pouco atores tinham passado pelo cargo de vereador. Podemos constatar que nos anos do regime militar, as indicações para o Executivo provenientes de cargos do Legislativo cai vertiginosamente em relação aos governos posteriores e ao anterior, de João Goulart. Essas variáveis irão compor mais uma vertente do nosso quadro de interpretação do perfil das nossa elites no período estudado. Alguns do gráficos abaixo, produzidos a partir das informações coletadas e inseridas no programa SPSS, nos ajudam a compreender como se deu a relações de indicações para o Executivo entre os dois poderes:

Anteriormente, a pesquisa deu conta de investigações a respeito de outros temas. Foram elaborados perguntas, respostas e gráficos a partir de questões como o grau de escolaridade dos atores origem regional, ligação familiar com a política, história familiar, relação com a iniciativa privada, entre outros tantos tópicos que compuseram as várias facetas das elites por nós estudadas. Os gráficos a seguir foram produzidos no programa SPSS a partir das informações coletadas nesse recente momento da pesquisa: Figura 3 - Fonte: Pesquisa "Elites Políticas Brasileiras"

Figura 4 - Fonte: Pesquisa "Elites Políticas Brasileiras" Figura 5 - Fonte: Pesquisa "Elites Políticas Brasileiras"

Figura 6 - Fonte: Pesquisa "Elites Políticas Brasileiras" Bibliografia BOTTOMORE, Thomas Burton. As Elites e a Sociedade. 2ª ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1974. CARVALHO, José Murilo de. A Construção da Ordem/Teatro de Sombras. 7ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012. COENEN-HUTHER, Jacques. Sociologia das Elites. Lisboa: Instituto Piaget, 2013. DAHL, Robert. Poliarquia: participação e oposição. São Paulo: Edusp, 2005. FAORO, Raymundo. Os Donos do Poder. 2ª ed. Porto Alegre; São Paulo: Editora Globo/Editora da Universidade de São Paulo, 1975. GRYNSZPAN, Mário. A teoria das elites e sua genealogia consagrada. BIB Revista brasileira de informações bibliográficas em Ciências Sociais, Rio de Janeiro, n.41, p.35-83, 1º semestre1996.. Ciência, política e trajetórias sociais: uma sociologia histórica da teoria das elites. Rio de Janeiro: FGV, 1999. HOLLANDA, Cristina Buarque de. Teoria das elites. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. MARENCO, André. Estudos de elites políticas explicam como instituições tornam-se instituições? BIB Revista brasileira de informações bibliográficas em Ciências Sociais. São Paulo, vol. 65, n. 1, p. 5-26, 1º semestre 2008. MILLS, Charles Wright. A Elite do Poder. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.

MOSCA, Gaetano. The ruling class (Elementi di Scienza Politica). Nova York: McGraw- Hill Company, 1939. PARETO, Vilfredo. Traité de sociologie générale. Paris: Librairie Payot & Cie, 1917. DE HOLLANDA, Sergio Buarque. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2015. SCHWARZTMAN, Simon. Bases do Autoritarismo Brasileiro. São Paulo: Editora da Unicamp, 2015.