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Transcrição:

LER ALTERAÇÕES DESTACADAS anti-hbs 3000-1101 96 tests Teste de ELISA para a detecção e quantificação de anticorpos contra o antígeno de superfície da hepatite B (anti-hbs) em soro humano. Sumário A hepatite B é uma enfermidade causada por uma infecção viral. Ao longo da infecção aparecem vários marcadores sorológicos entre os quais está o anti-hbs. A maioria (> 80%) dos pacientes infectados pelo vírus da hepatite B (HBV) apresenta uma fase aguda seguida de convalescença com posterior recuperação. Nestes pacientes, geralmente aparecem anticorpos contra o antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg) poucas semanas depois do desaparecimento deste da circulação. O anti-hbs, é pois, o principal marcador indicativo de recuperação e de imunidade. 4 O uso da vacina contra a hepatite B aumentou a utilidade de determinar anti-hbs seja na triagem pré-imunização (os indivíduos devem ser negativos para HBsAg, anti-hbc e anti-hbs), seja na monitoração da soroconversão depois da imunização. Uma concentração de anti-hbs superior a 10 mui/ml é considerada como protetora. 1,2,4,5,9 A quantificação de anti-hbs também é muito importante na seleção de amostras de plasma para preparar imunoglobulinas específicas anti-hbs para imunização passiva. Princípio anti-hbs é um método imunoenzimático direto, do tipo sanduíche, no qual as amostras a analisar são incubadas em pocinhos de uma microplaca recobertos com HBsAg (subtipos ad e ay) altamente purificado. Se a amostra contiver anticorpos anti-hbs, estes se ligarão especificamente ao HBsAg que recobre o pocinho. Após a lavagem para extrair a amostra residual, adiciona-se HBsAg conjugado com peroxidase, que reagirá com o complexo antígeno-anticorpo formado na primeira incubação. Após esta segunda incubação e posterior lavagem, procede-se à adição do substrato enzimático e do cromógeno, o que dará como resultado a aparição de cor azul se a amostra for positiva para anti-hbs. A cor azul passa a amarelo depois de bloquear a reação com ácido sulfúrico. A intensidade da cor é proporcional à concentração de anti-hbs na amostra. A concentração de anticorpos pode ser calculada por interpolação em uma curva de calibração. Componentes 1. MCPL MICROPLACA: 12 x 8 pocinhos recobertos com HBsAg (subtipos ad e ay) purificado de plasma humano e inativado. Pocinhos separáveis individualmente. 2. CONJ CONJUGADO: 1 x 12 ml de HBsAg (subtipos ad e ay) purificado de plasma humano e inativado, conjugado com peroxidase. Contém corante vermelho, proteínas estabilizantes e mertiolato sódico a 0,02%. Pronto para usar. 3. WASH SOLN 10x SOLUÇÃO DE LAVAGEM CONCENTRADA: 2 x 50 ml de tampão fosfato concentrado (10x) que contém Tween 20 a 1% e mertiolato sódico a 0,01%. Diluir 1/10 com água destilada ou deionizada antes de usar. 4. SUBS BUF TAMPÃO SUBSTRATO: 1 x 14 ml de tampão citrato-acetato que contém peróxido de hidrogênio. 5. SOLN TMB CROMÓGENO: 1 x 1,5 ml de 3,3, 5,5 - Tetrametilbenzina (TMB) dissolvida em dimetilsulfóxido (DMSO). Contém corante vermelho. 6. CAL + H CALIBRADOR POSITIVO ALTO: 1 x 1,7 ml de anticorpos IgG de coelho anti-hbs diluídos em tampão fosfato. Contém corante verde, proteínas estabilizantes e azida sódica a 0,02%. Pronto para usar. Concentração = 100 mui/ml de anti-hbs. Calibrado frente à 1ª preparação de referência da OMS para imunoglobulina anti-hbs fornecida pelo Laboratório Central do Serviço de Transfusões Sangüíneas (CLB) de Amsterdã, Holanda. 7. CAL + L CALIBRADOR POSITIVO BAIXO: 1 x 1,7 ml de anticorpos IgG de coelho anti-hbs diluídos em tampão fosfato. Contém corante verde, proteínas estabilizantes e azida sódica a 0,02%. Pronto para usar. Concentração = 10 mui/ml de anti-hbs. Calibrado frente à 1ª preparação de referência da OMS para imunoglobulina anti-hbs fornecida pelo Laboratório Central do Serviço de Transfusões Sangüíneas (CLB) de Amsterdã, Holanda.

8. CONTROL CONTROLE NEGATIVO: 1 x 12 ml de soro humano diluído negativo para todos os marcadores do vírus da hepatite B. Contém corante amarelo e azida sódica a 0,02%. Pronto para usar. 9. H 2 SO 4 1N SOLUÇÃO DE BLOQUEIO: 1 x 12 ml de ácido sulfúrico 1N. Pronto para usar. 10. SEALS FOLHAS ADESIVAS: Para cobrir a placa durante as incubações. 11. BAG BOLSA DE PLÁSTICO: Para guardar as tiras não utilizadas. 12. GRAPH FOLHA DE PAPEL MILIMETRADO: Para realizar a determinação quantitativa. Precauções anti-hbs é para o diagnóstico IN VITRO. Para uso exclusivamente por profissionais. ATENÇÃO: MATERIAL DE RISCO BIOLÓGICO. Todos os materiais de origem humana utilizados na preparação deste produto foram testados e apresentaram resultados negativos em relação à presença de anticorpos contra os vírus HIV-1/HIV-2 e HCV, assim como para o antígeno de superfície da hepatite B, utilizando um método comercial autorizado, exceto quando necessariamente positivos. O HBsAg utilizado no recobrimento dos pocinhos da microplaca e no conjugado foi inativado a 60 C durante 10 horas. No entanto, dado que nenhum método pode oferecer a total segurança da ausência de agentes infecciosos, este produto deve ser manipulado com precaução: - Não permitir que os reativos entrem em contato com a pele e os olhos. Se isto ocorrer, lavá-los com abundante quantidade de água. - Usar luvas. - Não pipetar nenhum reativo com a boca. - Não fumar. - Descartar todos os materiais usados em recipientes adequados para material bio-contaminante. Os restos de amostras, controles, reativos aspirados e ponteiras descartáveis, devem ser recolhidos em um recipiente destinado a este fim, que deverá ser autoclavado a 121 C durante 1 ora, ou tratar-se com hipoclorito de sódio a uma concentração final de 10%, durante 30 minutos. (Os restos que contém ácido devem ser neutralizados antes de adicionar hipoclorito de sódio). - Alguns reativos deste kit contêm azida sódica. A azida sódica pode reagir com os encanamentos e ralos de chumbo ou cobre, originando azidas metálicas altamente explosivas. Ao descartar os restos de reativos, fazê-lo em abundante volume de água. Cuidados de manipulação: - Ajustar o lavador ao tipo de placa utilizada (fundo plano), para conseguir uma boa lavagem. - Não utilizar reativos procedentes de lotes diferentes. - Não utilizar os reativos após sua data de validade. - Não use o reagente se se observar qualquer alteração na aparência dos componentes incluídos no kit. - Tomar as devidas precauções para evitar contaminação microbiana e contaminação cruzada entre reativos. - Utilizar ponteiras descartáveis para pipetar as amostras e os reativos. - É muito importante preparar a solução de substrato-tmb 5 a 10 minutos antes de ser utilizada. Mantê-la em um recipiente bem vedado e ao abrigo da luz. - Restos de sabões e/ou agentes oxidantes nos recipientes utilizados para a preparação da solução de substrato-tmb, podem interferir na reação. Por essa razão, caso se utilizem recipientes de vidro é recomendável que sejam previamente lavados com ácido sulfúrico ou clorídrico 1N, enxaguados abundantemente com água destilada e secos. Usar de preferência material plástico descartável.

Conservação e estabilidade Os componentes permanecem estáveis até a data de validade indicada nos rótulos se forem conservados entre 2 e 8 C. A bolsa que contém a microplaca deve estar a temperatura ambiente antes de abri-la, para evitar a condensação nos pocinhos. Uma vez aberta a bolsa, as tiras são estáveis por 3 meses guardadas a 2-8 C na bolsa de plástico bem fechada, com a bolsinha de silicagel. A solução de lavagem, uma vez diluída, é estável durante 2 semanas, se conservada entre 2 e 8 C. Guardar o cromógeno ao abrigo da luz. A solução substrato-tmb uma vez preparada não é estável, por isso, devem-se seguir estritamente as indicações para sua utilização. Material necessário não incluído - Água destilada ou deionizada. - Pipeta multicanal e micropipetas (50 µl, 100 µl, 1000 µl) e ponteiras descartáveis. - Incubador a 37 C 1 C. - Cronômetro. - Leitor de microplacas com filtro de 450 nm. Recomendável filtro de referência de 620 ou 630 nm. - Sistema de lavagem manual ou automático. Coleta da amostra Usar soro fresco. As amostras podem ser conservadas por 3 dias entre 2-8 C. Para guardar por um período de tempo mais longo as amostras devem ser congeladas (-20 C). Evitar congelar e descongelar as amostras repetidamente. Partículas em suspensão devem ser eliminadas por centrifugação. As amostras não devem ser inativadas pelo calor, pois podem produzir-se resultados incorretos. Processamento automático Esta prova pode ser utilizada de modo automático ou semi-automático com diferentes instrumentos. É muito importante validar qualquer sistema automático para demonstrar que os resultados obtidos para as amostras são equivalentes aos obtidos empregando-se o ensaio manual. É recomendado que o usuário valide periodicamente o instrumento. Se encontrar qualquer dificuldade na programação e ajuste dos processadores automáticos de Biokit, por favor, contate seu distribuidor. PROCEDIMENTO (Ver esquema do procedimiento) Operações prévias Todos os reativos devem estar a temperatura ambiente (20-25 C) antes de iniciar-se o ensaio. Os reativos líquidos devem ser homogeneizados suavemente antes do seu uso. Diluir 1/10 a solução de lavagem concentrada com água destilada ou deionizada. Para uma placa completa, misturar 50 ml de solução de lavagem concentrada com 450 ml de água. No caso de não utilizar uma placa completa, preparar o volume proporcional de solução. Monitoração da adição das amostras e reativos Dado que a amostra não requer pré-diluição e que os reativos, o controle negativo e os calibradores são coloridos, é possível monitorar sua adição aos pocinhos da placa tanto visualmente como por meio de leitura espectrofotométrica. Para isso, depois de cada etapa de dosagem, fazer uma leitura a 450 nm (sem filtro de referência). Os valores de absorbância devem ser os seguintes: SORO / CONTROLE / CALIBRADORES 0,100 CONJUGADO (cor vermelha) 0,500 SUBSTRATO DE TRABALHO (cor de rosa) 0,050 Se em algum pocinho não se cumprem as especificações mencionadas, é uma indicação de que houve algum problema na dosagem que deve ser investigado. Ensaio qualitativo (ou quantitativo até 100 mui/ml) Neste caso não é necessário diluir as amostras. Ensaio quantitativo Para quantificar as amostras com concentração superior a 100 mui/ml é necessário diluí-las segundo descrito abaixo.

1. Preparar 200 µl das diluições 1/10 e 1/100 de cada uma das amostras a analisar, segundo o esquema: Diluição 1/10: Diluição 1/100: 20 µl da amostra. 180 µl de controle negativo. 20 µl da diluição 1/10 da amostra correspondente. 180 µl de controle negativo. Se há suspeita de que a concentração de alguma das amostras é superior a 10.000 mui/ml, deve-se efetuar diluições superiores a partir da diluição 1/100 seguindo-se o mesmo protocolo de diluição (20 µl da amostra diluída + 180 µl de controle negativo). Realização da prova 1. Utilizar somente o número de tiras necessárias para o teste. Reservar 8 pocinhos para o branco e controles. Transferir 100 µl de controle negativo a 2 pocinhos, 100 µl de calibrador positivo alto a 2 pocinhos e 100 µl de calibrador positivo baixo a 3 pocinhos. Deixar vazio um pocinho para o branco do substrato. 2. Ensaio qualitativo: Transferir 100 µl de cada amostra a analisar ao pocinho correspondente. Ensaio quantitativo: Transferir 100 µl de cada amostra a analisar não diluída, diluída 1/10 e diluída 1/100 aos pocinhos correspondentes. Para cada amostra são necessários 3 pocinhos. 3. Cobrir a placa com uma folha adesiva, agitá-la ligeiramente e incubar por uma hora a 37 C. 4. Retirar e descartar a folha adesiva. Aspirar o conteúdo dos pocinhos e enchê-los completamente (aproximadamente 350 µl), com a solução de lavagem. Repetir o processo de aspiração e lavagem 3 vezes mais. Assegurar que cada coluna de pocinhos esteja em remolho ao menos 15 segundos antes do novo ciclo de aspiração. Após a última lavagem golpear a placa invertida sobre um papel absorvente para eliminar qualquer excesso de líquido nos pocinhos. 5. Adicionar 100 µl de conjugado em cada pocinho, com exceção do pocinho do branco do substrato. Evitar a formação de bolhas. 6. Cobrir a placa com uma folha adesiva, agitá-la ligeiramente e incubar por 30 minutos a 37 C. 7. Durante os últimos 5-10 minutos desta incubação, preparar a solução de substrato-cromógeno. Se for utilizar toda a placa colocar 280 µl de solução de cromógeno (TMB) diretamente no frasco de tampão substrato (14 ml) e homogeneizar bem. Se não for utilizar toda a placa, preparar a quantidade necessária indicada na tabela 1. A solução para uso deve ser cor de rosa; descartar caso se torne azul. TABELA 1 Tiras requeridas 1 2 4 6 8 10 12 Tampão substrato ml 1,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 Cromógeno (TMB) µl 20 40 80 120 160 200 240 NOTA: O TMB está dissolvido em DMSO. Dado que a temperatura de fusão do DMSO é de 18 C, deixar que o cromógeno alcance a temperatura de 20-25 C e homogeneizar bem antes de usar. 8 Retirar e descartar a folha adesiva. Aspirar e lavar a placa como indicado no passo 4. 9. Adicionar 100 µl de substrato-tmb em todos os pocinhos, inclusive o branco. 10. Incubar durante 30 minutos a temperatura ambiente (20-25 C). 11. Parar a reação pipetando 100 µl de solução de bloqueio em cada pocinho, guardando a mesma seqüência e com os mesmos intervalos observados na adição do substrato-tmb. 12. Ajustar o zero do leitor com o pocinho do branco a 450 nm e ler a absorbância de cada um dos pocinhos, no prazo máximo de 30 minutos. É recomendável fazer leitura bicromática, utilizando filtro de referência de 620-630 nm.

Controle de qualidade Os resultados de um ensaio são válidos se são cumpridos os seguintes critérios: 1. Branco do substrato. A absorbância deve ser inferior ou igual a 0,100. 2. Média do controle negativo (CNx). A média dos valores de absorbância obtidos para o controle negativo deve ser inferior a 0,100 depois de subtrair o branco. CNx < 0,100 3. Média do calibrador positivo baixo (CPBx). A média dos valores de absorbância obtidos para o calibrador positivo baixo deve ser superior a 0,070 depois de subtrair o branco e, além disso, deve ser ao menos o dobro da média do controle negativo. CPBx > 0,070 CPBx 2 x CNx 4. Média do calibrador positivo alto (CPAx). A média dos valores de absorbância obtidos para o calibrador positivo alto deve estar compreendida entre 0,800 e 2,100 depois de subtrair o branco. 0,800 CPAx 2,100 Se algum dos valores não estiver dentro dos limites, a prova deve ser repetida. Resultados Ensaio qualitativo 1. O valor cut-off é a média das absorbâncias do calibrador positivo baixo. Valor cut-off = CPBx 2. Dividir a absorbância da amostra pelo valor cut-off. Positivo: relação absorbância/cut-off 1,0 Negativo: relação absorbância/cut-off 0,9 Duvidoso: relação absorbância/cut-off 0,9 1,0 Ensaio quantitativo Traçar um gráfico de coordenadas linear-linear colocando na abscissa (eixo de x) as concentrações de anti-hbs do controle negativo (0 mui/ml), do calibrador positivo baixo (10 mui/ml) e do calibrador positivo alto (100 mui/ml) e na ordenada (eixo de y) os correspondentes valores de absorbância obtidos para os mesmos. Traçar uma linha passando pelos três pontos. A concentração de anti-hbs de cada amostra pode ser derivada a partir da sua absorbância, por interpolação na curva de calibração. Se a amostra foi diluída, multiplicar a concentração encontrada pelo fator de diluição para obter a concentração de anticorpos anti-hbs no soro. Exemplo: mul/ml Absorbância CNx 0 0,012 CPBx 10 0,141 CPAx 100 1,453 Amostra sem diluir >2,000 Amostra 1/10 >2,000 Amostra 1/100 1,210

Absorbância 450 nm 1,6 1,4 Amostra 1/100 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 0 20 40 60 80 100 120 mui/ml Neste exemplo a concentração de anticorpos anti-hbs no soro é 83 x 100 = 8300 mui/ml. Interpretação dos resultados Um resultado positivo para anti-hbs indica uma resposta imune contra uma infecção pelo vírus da hepatite B, uma resposta imune à vacina ou a presença de anticorpos adquiridos passivamente. No entanto, baixos níveis de anti-hbs nem sempre significam proteção contra o HBV. É em geral aceito que uma concentração de anti-hbs igual ou superior a 10 mui/ml é indicativa de recuperação de uma infecção passada ou de proteção em indivíduos vacinados. 1,2,4,5,9 Limitações do procedimento Tal como ocorre com outras provas sorológicas, os resultados obtidos com o anti-hbs servem somente como ajuda ao diagnóstico e devem ser interpretados tendo em conta a história clínica do paciente. Para o correto funcionamento do kit as instruções para uso devem ser seguidas estritamente. Qualquer desvio pode dar origem a resultados aberrantes. Embora os resultados quantitativos apresentem uma boa correlação com outros ensaios para a maioria das amostras, há um certo grau de variação e mesmo variações importantes para algumas amostras em particular. Isto se deve a vários fatores tais como a variabilidade do HBsAg, que tem muitos subtipos antigênicos diferentes, as características do anti-hbs contido na amostra (especificidade e afinidade com relação a diferentes epitopos) e outros fatores relacionados com o próprio ensaio (métodos de produção, cálculo de resultados, etc.). Resultados superiores a 100 mui/ml não devem ser extrapolados da curva de calibração dado que ocorre uma saturação do ensaio com conseqüente perda de linearidade e o valor extrapolado seria incorreto. Neste caso a amostra deve ser diluída ou o resultado deve ser informado como superior a 100 mui/ml. Resultados esperados Cerca de 90% dos pacientes infectados pelo HBV eliminam o vírus, desenvolvem anti-hbs e se recuperam completamente. A prevalência de anti-hbs e de outros marcadores da hepatite B varia amplamente no mundo, de alta (70-90%, ex., África, Ásia e Pacifico Oeste) a intermediaria (20-55%, ex., sul e leste Europeu) e baixa (4-6%, ex., Europa ocidental, América do Norte e partes da América do Sul). 1 Atualmente muitos países europeus incluem a vacina contra a hepatite B no seu programa de imunização e vários outros administram a vacina a adolescentes ou indivíduos de alto risco, ou ambos grupos. Por essa razão a prevalência de portadores de HBsAg está diminuindo e a de anti-hbs, devido à vacinação, está aumentando. Características do procedimento Sensibilidade analítica A sensibilidade analítica do kit é inferior a 10 mui/ml (referência de imunoglobulina anti-hbs da OMS, primeira preparação, 1977). Avaliações O funcionamento do kit anti-hbs foi avaliado em estudos comparativos com outros ensaios comerciais. - Em uma avaliação interna foram analisadas 102 amostras de pacientes hospitalizados previamente classificadas como positivas com um outro ensaio comercial. Todos os resultados foram positivos, com uma sensibilidade relativa de 100% (102/102).

- Em um estudo de sensibilidade foram testadas 100 amostras de soro de pessoas vacinadas contra a hepatite B e 100 amostras de pessoas que haviam passado a infecção natural. A sensibilidade obtida foi de 98,5% (197/200). - Em outra avaliação interna 434 amostras de doadores de sangue foram testadas com o anti-hbs e com outro ensaio comercial. As amostras discrepantes foram testadas novamente para anti-hbs com um terceiro ensaio comercial. Em relação ao resultado de consenso, a especificidade obtida foi de 99,5% (364/366) e a sensibilidade foi de 100% (68/68). - Em um estudo de especificidade foram testadas 173 amostras de pacientes hospitalizados previamente classificadas como negativas com um outro ensaio comercial. A especificidade obtida foi de 100% (173/173). - Em uma avaliação interna de especificidade foram testadas 150 amostras de pacientes hospitalizados previamente classificadas como negativas com um outro ensaio comercial. A especificidade obtida foi de 99,3% (149/150). - Um painel de 10 pares de amostras de seguimento de anti-hbs foi testado com o anti-hbs. A segunda amostra de todos os pares apresentou soroconversão comparada com a primeira, em concordância com outro ensaio comercial. Precisão Reprodutibilidade intra-ensaio: Os coeficientes de variação obtidos para os valores de absorbância de 32 replicados de uma amostra positiva foram de 3,1%, 2,6% e 4,3% em três lotes estudados. Reprodutibilidade inter-ensaio: Três amostras positivas de diferentes níveis foram analisadas em 3 ensaios diferentes. Os coeficientes de variação obtidos para os índices absorbância/cut-off das 3 amostras foram 2,6%, 1,3% e 1,9%. Interferências Para estudar possíveis interferências, foram testadas amostras com um risco potencial de produzir reações cruzadas, tais como soros positivos de fator reumatóide (RF), anticorpos antinucleares (ANA), anticorpos heterófilos, IgM anti-hav, e de mulheres grávidas. Não se observaram evidencias de interferência.

: Guia de problemas Problema Possíveis causas Solução 1. Controles fora de validação. 2. Sem cor ou pouca cor ao final do ensaio. 1a. Temperatura, incubação ou pipetagem incorretos. 1b. Preparação incorreta de reativos, erro de diluição. Reativos não homogeneizados. 1c. Contaminação cruzada entre controles. Verificar o procedimento. Verificar o procedimento. Pipetar cuidadosamente. Não intercambiar as tampas dos frascos. 1d. Filtro de leitura incorreto. Comprovar que o filtro de leitura seja de 450 nm. Se não se usa filtro de referência de 620-630 nm, as absorbâncias aumentam aproximadamente 50 miliunidades. 1e. Interferência no caminho ótico. 1f. Foram utilizados componentes de lotes diferentes. Verificar o leitor. Limpar ou secar o fundo dos pocinhos. Comprovar que não haja bolhas de ar. Repetir a leitura. Não utilizar componentes de lotes diferentes já que os mesmos são ajustados para cada lote. 1g. Reativos vencidos. Verificar a data de validade do kit. Não utilizar kits vencidos. 2a. Um ou mais reativos não adicionados ou adicionados em seqüência incorreta. 2b. Conjugado inativo: conservação incorreta. 2c. Microplaca inativa: conservação incorreta. 2d. Substrato inativo: conservação ou diluição incorreta, o recipiente utilizado afeta a estabilidade do substrato, contaminação cruzada com a solução de bloqueio. Verificar o procedimento. Verificar se há contaminação visível. Verificar o procedimento. Repetir o ensaio. Manter sempre as tiras não utilizadas na bolsa de plástico, bem fechada, com o dessecante dentro. Repetir o ensaio. Utilizar sempre uma diluição recém preparada de TMB em tampão substrato. Utilizar recipientes descartáveis ou lavados com ácido ou etanol e enxaguados com água deionizada. Verificar o procedimento. Repetir o ensaio.

: Guia de problemas Problema Possíveis causas Solução 3. Demasiada cor em todos os pocinhos da microplaca. 4. Reprodutibilidade pobre ou elevado número de amostras reativas que não se repetem. 3a. Substrato contaminado, oxidado ou preparado incorretamente. 3b. Reativos contaminados ou preparados incorretamente. 3c. Solução de lavagem (1x) contaminada. 3d. Lavagem insuficiente ou não uniforme: volume dispensado ou aspiração insuficiente ou não uniforme, número de ciclos de lavagem insuficiente. Lavador contaminado. 3e. Foi utilizada solução de lavagem de outro fabricante. Comprovar que o substrato de trabalho seja cor de rosa, descarte-o caso se torne azul. Assegurar-se de que o TMB esteja completamente líquido antes de utilizá-lo. Misturar bem o TMB com o tampão substrato. Utilizar frascos ou recipientes descartáveis lavados com ácido ou etanol. Verificar se há contaminação (aspecto turvo). Comprovar as diluições. Verificar a qualidade da água destilada/deionizada utilizada para preparar a diluição. Verificar o lavador. Encher totalmente e aspirar completamente os pocinhos. Aumentar o número de ciclos de lavagem. Bater a placa invertida sobre papel absorvente. Utilizar somente a solução de lavagem de biokit. 4a. Problemas de lavagem. Ver itens 3c, 3d, 3e. 4b. Pipetas mal calibradas ou ponteiras mal encaixadas. Técnica de pipetagem incorreta. 4c. Reativos e/ou amostras muito frios ou não homogeneizados antes de usar. 4d. Correntes de ar sobre a microplaca durante as incubações. 4e. Demasiada demora na adição de amostras e/ou reativos. Inconsistência nos intervalos de tempo, bolhas de ar. 4f. Interferência no caminho ótico. Utilizar pipetas calibradas, com ponteiras bem encaixadas. Pipetar cuidadosamente sem fazer bolhas nem salpicar. Repetir o ensaio. Deixar os reativos e amostras alcançarem a temperatura ambiente e misturá-los bem antes de usar. Manter a microplaca protegida de correntes de ar. Desenvolver uma técnica uniforme e reprodutível. Ver 1e.