TREINAMENTO FUNCIONAL PARA PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA



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Transcrição:

TREINAMENTO FUNCIONAL PARA PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Profª Msc. Clarissa Rios Simoni Graduada em Licenciatura Plena em Educação Física UFSC 2004 Especialista em Personal Trainer UFPR 2005 Mestre em Atividade Física e Saúde UFSC 2008 Doutoranda em Medicina UNISUL 2016

Conceito A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais.

Epidemiologia A HAS tem alta prevalência e baixas taxas de controle; Principais fatores de risco (FR) modificáveis; Mais importantes problemas de saúde pública.

Epidemiologia Em 2001, cerca de 7,6 milhões de mortes no mundo foram atribuídas à elevação da PA (54% por acidente vascular encefálico AVE e 47% por doença isquêmica do coração DIC), mais da metade em indivíduos entre 45 e 69 anos.

Epidemiologia Em nosso país, as DCV têm sido a principal causa de morte. Em 2007 ocorreram 308.466 óbitos por doenças do aparelho circulatório 1.157.509 internações por DCV no SUS. Estudos por 20 anos apontaram uma prevalência de HAS acima de 30%.

O que é Hipertensão Arterial? Pressão Sistólica = pressão exercida contra as paredes arteriais quando o sangue é ejetado. Pressão Diastólica = fornece uma indicação da resistência periférica arteriais. Normal variar entre 120x80mmHg. Durante o exercício a PAS pode subir de 220-260mmHg enquanto a PAD permanece no nível de repouso ou decresce.

Fisiopatologia da Hipertensão Arterial A regulação da pressão arterial (PA) é uma das funções fisiológicas mais complexas do organismo, dependendo das ações integradas dos sistemas cardiovasculares, renal, neural e endócrino.

Fatores de Risco Idade (60% acima 65 anos) Gênero e etnia: >Homens até 50 anos, depois se inverte. Não Brancos>2x (No BR Mulheres Negras 130%>) Excesso de Peso e Obesidade (IMC/CA) Sedentarismo (AF reduz incidência e mortalidade) Ingestão de sal Ingestão de álcool Fatores Socioeconômicos Genética Outros fatores de risco cardiovasculares

Diagnóstico

Diagnóstico

Prevenção Primária MUDANÇAS NO ESTILO DE VIDA (PA limítrofe) Hábitos saudáveis de vida devem ser adotados desde a infância e adolescência, respeitando-se as características regionais, culturais, sociais e econômicas dos indivíduos. PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES: alimentação saudável, consumo controlado de sódio e álcool, ingestão de potássio, combate ao sedentarismo e ao tabagismo.

Sintomas Na maioria dos indivíduos a hipertensão arterial não causa sintomas, apesar da coincidência do surgimento de determinados sintomas que muitos, de maneira equivocada, consideram associados à doença, como por exemplo, dores de cabeça, sangramento pelo nariz, tontura, rubor facial e cansaço. Quando um indivíduo apresenta uma hipertensão arterial grave ou prolongada e não tratada, apresenta dores de cabeça, vômito, dispneia ou falta de ar, agitação e visão borrada decorrência de lesões que afetam o cérebro, os olhos, o coração e os rins.

Complicações

Evidências Científicas Exercício Físico e Controle do Peso são Recomendações nível I e têm evidência A. Ensaios clínicos controlados demonstraram que os exercícios aeróbios, que devem ser complementados pelos resistidos, promovem reduções de PA, estando indicados para a prevenção e o tratamento da HAS.

Evidências Científicas

Evidências Científicas

Mitos e Verdades na Educação Física (BRITO, et al.2011) Mito 1 - Histórico familiar de pressão alta indica que a pessoa será hipertensa? Estudos apontam que o histórico familiar de hipertensão é a prova incontestável sobre a predisposição genética na patogênese da HAS, além de um indicador preliminar da pressão arterial elevada (GOLDSTEIN, 2006). Outros fatores tais como os demográficos (idade, gênero, estado civil e nível de educação); socioeconômicos (renda familiar e ocupação); o estilo de vida (tabagismo, atividade física e consumo de álcool) e outras variáveis tais como obesidade e história reprodutiva de mulheres, de acordo com (EREM, et al., 2009).

Mitos e Verdades na Educação Física (BRITO, et al.2011) Mito 2 - Para o Hipertenso, praticar exercício físico pela manhã é melhor do que à tarde? Oscilações durante 24 horas. Pela manhã há um aumento nos níveis de catecolaminas plasmáticas, na frequência cardíaca, no tônus vascular, na atividade simpática, na agregabilidade plasmática e na viscosidade do sangue. Estes fatores em conjunto explicam a maior PA matinal (GROTE, 2004). No entanto, não existem diferenças se o hipertenso realiza o exercício no período da manhã ou no período da tarde.

Mitos e Verdades na Educação Física (BRITO, et al.2011) Mito 3 - Iniciar uma medicação anti-hipertensiva pode deixar o organismo de um hipertenso dependente da mesma? AHMED et al., (2008) apontam que hipertensos que apresentaram modificações simples no estilo de vida tiveram repercussões clínicas significativas, podendo acarretar interrupção no tratamento medicamentoso. Medicação anti-hipertensiva pode deixar o organismo de um hipertenso dependente da mesma, quando não se tem uma modificação no estilo de vida.

Mitos e Verdades na Educação Física (BRITO, et al.2011) Mito 4 - A hipertensão arterial costuma causar sintomas, como a dor de cabeça? Até meados de 1990, pesquisas verificaram que os pacientes com dor de cabeça apresentaram prevalência significativa de hipertensão (CIRILLO et al., 1999). KRUSZEWSKI et al., (2008) deixam claro em sua investigação que a) os valores da pressão arterial em períodos de dor de cabeça não foram significativamente superiores aos de períodos livres de dor de cabeça; b) os valores da pressão arterial imediatamente anterior à dor não foi significativamente diferente dos valores no início da dor de cabeça; e c) na maioria dos hipertensos, os seus valores de pressão arterial máximos foram registrados durante períodos livres de dor de cabeça.

Mitos e Verdades na Educação Física (BRITO, et al.2011) Mito 5 - A prática regular de musculação não ajuda a controlar a pressão alta? As recomendações provenientes da literatura até a década de 1990 indicavam apenas os exercícios aeróbios para a melhoria e manutenção da saúde cardiovascular. Contudo, o treinamento de resistência tem sido alvo de diversas investigações, principalmente no que diz respeito ao controle da PA, pois, enquanto dados anteriores (FORJAZ et al., 2006) contraindicavam essa prática como tratamento para hipertensão. Os achados de BRAITH RW, BECK, (2008) recomendam o treinamento de resistência como forma de prevenir e controlar a PA.

Tratamento A relação entre os aumentos de peso e da pressão arterial é quase linear. Perdas de peso e da circunferência abdominal correlacionam-se com reduções da PA e melhora de alterações metabólicas associadas. Assim, as metas antropométricas a serem alcançadas são o índice de massa corporal (IMC) menor que 25 kg/m2 e a circunferência abdominal < 102 cm para os homens e < 88 para as mulheres. A cirurgia bariátrica é considerada o tratamento efetivo para obesidade moderada a grave.

Tratamento Exercício Físico Pelo menos cinco vezes por semana, 30 minutos de atividade física moderada de forma contínua ou acumulada. A frequência cardíaca (FC) de pico deve ser avaliada por teste ergométrico, sempre que possível, e na vigência da medicação cardiovascular de uso constante. (FC máxima = 220 idade) A recomendação é de que inicialmente os indivíduos realizem atividades leves a moderadas. Somente após estarem adaptados, caso julguem confortável e não haja nenhuma contraindicação, é que devem passar às vigorosas.

Tratamento Exercício Físico INTENSIDADE EXERCÍCIOS AERÓBICOS Atividades leves até 70% da FCmáx., recomendando-se a faixa entre 60% e 70%, quando se objetiva o treinamento efetivo eminentemente aeróbio. Atividades moderadas entre 70% e 80% da Fcmáx. sendo considerada a faixa ideal para o treinamento que visa a prevenção e o tratamento da hipertensão arterial. Atividades vigorosas acima de 80% da Fcmáx., propondo-se a faixa entre 80% e 90% quando se objetiva o treinamento com expressivo componente aeróbio, desenvolvido já com considerável participação do metabolismo anaeróbio.

Intensidade do Exercício Não existe problemas em trabalhar com grandes intensidades, desde de que não haja comorbidades que elevem o risco cardíaco.

Tratamento Exercício Físico TEMPO DE TREINAMENTO 30 a 45 min. Preferencialmente atividades intervaladas e mistas (aeróbico e anaeróbico)

Tratamento Exercício Físico EXERCÍCIOS RESISTIDOS 2 e 3 vezes por semana 1 a 3 séries de 8 a 15 repetições (conduzidas até a fadiga moderada) Interrupção na presença de sintomas.

Treino para população hipertensa Em hipertensos, a sessão de treinamento não deve ser iniciada se as pressões arteriais sistólica e diastólica estiverem superiores a 160 e/ou 105mmHg respectivamente.

O que evitar e o que não fazer? Exercícios com manobra de Valsalva (Apneia/Bloqueio da Respiração). Exercícios em Isometria Prolongada (+15 segundo). Exercícios com cargas elevadas quando executados acima da linha de abdução de 90º dos ombros.

Como montar uma boa série de exercícios? Pranchas Dinâmicas Variados intervalos ativos Exercícios combinados e integrados com carga moderada Exercícios para grandes grupos musculares

O que não fazer Exercícios isométricos por mais de 15 segundos Exercícios com cargas acima da linha dos ombros Exercícios que aumentem muito a pressão intraabdominal como os abdominais com carga Exercícios em apneia Exercícios com posição declinada (cabeça abaixo da linha do qudril)

Referências VI Diretrizes Brasilieras de Hipertensão (SBH) Hipertensão e Exercício: Mitos e Verdades na Construção do Conhecimento em Educação Física Hypertension and Exercise: Myths and Truths in the Construction of Knowledge in Physical Education ALINE DE FREITAS BRITO1 LEONARDO DOS SANTOS OLIVEIRA1 PRISCILLA PINTO COSTA DA SILVA1 CLARA MARIA SILVESTRE MONTEIRO DE FREITAS2 IRAQUITAN DE OLIVEIRA CAMINHA2 Volume 15 Número 2 Páginas 177-182 2011 Revista Brasileira de Ciências da Saúde