DETERMINAÇÃO DE CROMO URINÁRIO POR ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA EM FORNO DE GRAFITE (GFAAS) 1. INTRODUÇÃO / FINALIDADE DO MÉTODO

Documentos relacionados
DETERMINAÇÃO DE NÍQUEL URINÁRIO POR ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA EM FORNO DE GRAFITE (GFAAS) 1. INTRODUÇÃO / FINALIDADE DO MÉTODO

2. NOME DO TESTE E SINONÍMIAS

CONTROLE DE COPIA: PE-LB-TX-001 ESPECTROFOTÔMETRO DE ABSORÇÃO ATÔMICA FORNO DE GRAFITE 26/10/2015

1. INTRODUÇÃO / FINALIDADE DO MÉTODO

Fezes recentemente colhidas por evacuação espontânea ou por evacuação provocada (uso de laxantes). b) Quantidade mínima de amostra necessária

CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO DE ANÁLISE LABORATORIAL

Teste de triagem de drogas de abuso (THC), determinação de tetrahidrocanabinol (11-nor-Δ 9 THC-9 COOH) em urina.

FARMACOPEIA MERCOSUL: ESPECTROFOTOMETRIA ULTRAVIOLETA E VISIVEL

Preparação de Soluções

ESTUDO DA CINÉTICA DE REDUÇÃO DO AZUL DE METILENO

Espectrofotometria Molecular UV-VIS

C O L O R I M E T R I A


CINÉTICA QUÍMICA DE UMA REAÇÃO EM ESPECTROFOTOMETRÍA


CONTROLE DE COPIA: PT-LB-BQ-010 BILIRRUBINA TOTAL 22/10/2015

Aulas 13 e 14. Soluções

Lista de Exercícios Espectrometria de Absorção Molecular ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO.

DATA DE APROVAÇÃO: 23/10/2015

Determinação de Material Orgânica no Solo por Espectrometria no Visível

POP FUNCIONAL. Código: Data versão inicial: Versão atual n.º: Data da vigência: Página POPTDA039 07/08/ /10/ de 7

REDUÇÃO E OXIDAÇÃO EM SISTEMAS INORGÂNICOS

IX Olimpíada Catarinense de Química Etapa I - Colégios

ESTRUTURA QUÍMICA TESTE DE CHAMA


4 MÉTODO ANALÍTICO EMPREGADO NA DETERMINAÇÃO DE MERCÚRIO TOTAL

Métodos Físicos de Análise - ESPECTROFOTOMETRIA ULTRAVIOLETA / VISÍVEL MÉTODOS FÍSICOS DE ANÁLISE MÉTODOS FÍSICOS DE ANÁLISE

ELABORADO: Luiz Artur

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA Departamento de Química e Exatas DQE Curso: Farmácia Disciplina: Química Geral Professora: Karina

Espectrofotometria Pro r fe f ssor H elber Barc r ellos



FISPQ Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico. Rua Manoel Joaquim Filho, 303, CEP Paulínia / SP.

UFU 2014 VESTIBULAR DE MAIO 1ª FASE

MANUAL DE NORMAS GERAIS E DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO

NORMAS BÁSICAS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO DE QUÍMICA

Leonnardo Cruvinel Furquim TERMOQUÍMICA 2

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA

1. APRESENTAÇÃO. Dr. Rafael Linden CRF-RS 4819 Diretor Científico

Dra. Paula Távora. Nada a declarar.

EME405 Resistência dos Materiais I Laboratório Prof. José Célio

Curso Técnico Segurança do Trabalho. Módulo 5 - Radiações Não-Ionizantes

PROCEDIMENTO GERAL. Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais

Apostila. Tratamento de soluções residuais contendo cromo

MANUAL PRÁTICO DE HIGIENE OCUPACIONAL E PPRA. Avaliação e Controle dos Riscos Ambientais

ISO/IEC Avaliação da conformidade Declaração de conformidade do fornecedor Parte 1: Requisitos gerais

EEEP MARLY FERREIRA MARTINS LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS

FTST Formação Técnica em Segurança do Trabalho. Módulo de Saúde Ocupacional AULA 7

Equipe de Química QUÍMICA

CONTROLE DE COPIA: PT-LB-BQ-023 CREATININA 22/10/2015

CONDUTAS EM CASOS SUPEITOS DE SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE SRAG Espécimes clínicos procedentes de casos suspeitos

AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO

Química C Extensivo V. 2

SurTec 875 Cromo Duro de Alta Eficiência

CLARUS 500 / HEADSPACE TURBO MATRIX 1. INTRODUÇÃO

Pesquisa de Fosfatase Alcalina em Leite Fluido por Colorimetria

SOLUÇÕES. Curvas de Solubilidade

Nível é a altura do conteúdo de um reservatório que pode ser sólido ou líquido. Os três tipos básicos de medição de nível são: a) direto b) indireto

MF-613.R-3 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE METAIS EM PARTÍCULAS EM SUSPENSÃO NO AR POR ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA COM CHAMA.

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa.

UFMG º DIA QUÍMICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR

APL 12º ano: SÍNTESE DE BIODIESEL A PARTIR DE ÓLEO ALIMENTAR Protocolo experimental a microescala

Departamento de Química Inorgânica 2. SOLUÇÕES

Preparação de 100 ml de uma solução aquosa de concentração. Preparação 250 ml de uma solução aquosa de dicromato de

MÉTODOS ANALÍTICOS UTILIZADOS PARA DETERMINAÇÃO DE FÁRMACOS CONTAMINANTES DO MEIO AMBIENTE

DETERMINAÇÃO DO ZINCO Ε COBRE EM FERTILIZANTES POR ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA*

11.1 EQUAÇÃO GERAL DOS BALANÇOS DE ENERGIA. Acúmulo = Entrada Saída + Geração Consumo. Acúmulo = acúmulo de energia dentro do sistema

Propriedades Coligativas

Q TIC. Produtor/ Fornecedor:... Quimil Indústria e Comércio LTDA

Tratamento Térmico. Profa. Dra. Daniela Becker

CURSO ONLINE PROFESSORA: MARA CAMISASSA AERODISPERSÓIDES

Etapa complementar para o diagnóstico da infecção pelo HIV princípios metodológicos

Quantificação Espectrofotométrica de Vitamina C em suco de Fruta da Lanchonete

ANEXO I REGRAS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO, PRESERVAÇÃO E ENCAMINHAMENTO DE MATERIAIS BIOLÓGICOS PARA ANÁLISE BIOLÓGICA.

INSTALAÇÃO E CONTROLE DE TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTE Enf a Chefe de Enfermagem do Serviço de Hemoterapia: Gilce Erbe de

1- IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA 2- COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES 3- IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

APRESENTAÇÕES Comprimidos revestidos com 500 mg de policarabofila base. Embalagens com 30 comprimidos revestidos.

Regras Básicas de Segurança Em Laboratórios de Química

Benestare policabofila cálcica. Medley Indústria Farmacêutica Ltda. Comprimido revestido 625 mg

NORMAS INTERNAS DA UTILIZAÇÃO DO HERBÁRIO DO CÂMPUS DE AQUIDAUANA - UFMS/CPAq

TERMOLOGIA. Parte da Física que estudar a relação de troca de calor entre os corpos.

Ensaio de impacto. Os veículos brasileiros têm, em geral, suspensão

g) Realizar as leituras das amostras de fezes e lançar seus resultados nas respectivas folhas de trabalho;

Apêndice J Medidores (Descrição para a Unidade de Incineração de Resíduos da Clariant site Suzano - SP)

Química de Águas Naturais. -todas as formas de vida existentes no planeta Terra dependem da água;

- NORMA REGULAMENTADORA Nº 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

Instrumentação para Espectroscopia Óptica. CQ122 Química Analítica Instrumental II 2º sem Prof. Claudio Antonio Tonegutti

BOLETIM TÉCNICO LAMINADOS

As Propriedades das Misturas (Aulas 18 a 21)

MANUAL PRÁTICO DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE CALOR PPRA

LIGAÇÕES INTERATÔMICAS

6 Determinação de HPAs em peixes

controlar para crescer NUTRIENTE IDEAL PARA FLORAÇÃO, FRUTIFICAÇÃO E FORMAÇÃO DE SEMENTES FLORAÇÃO

1 Introdução. 2 Características técnicas. 3 Instalação

LOQ Físico-Química Capítulo 2: A Primeira Lei: Conceitos TERMOQUÍMICA Atkins & de Paula (sétima edição)

Química na cozinha:

Transcrição:

PT-LB-TX-0 1/8 1. INTRODUÇÃO / FINALIDADE DO MÉTODO O crômio é um metal de transição, duro, frágil, de coloração cinza semelhante ao aço. É muito resistente à corrosão. A forma oxidada hexavalente é natural no meio ambiente, enquanto que as formas 0 e 3+ são geralmente produzidas por processos industriais, principalmente na fabricação de ligas metálicas. Seu maior estado de oxidação é +6 (hexavalente), ainda que estes compostos sejam muito oxidante.o estado mais estável é +3 (trivalente)sob condições de redução. Os principais usos de cromo são no processamento metalúrgico de ferrocromo e outros produtos metalúrgicos, principalmente, aço inoxidável, e de uma maneira bem mais secundária, no processamento de refratários de tijolos de cromo e processos químicos para produzir ácidos de cromo e cromatos. Cromatos são usados na oxidação de vários materiais orgânicos, na purificação de químicos, na oxidação inorgânica, e na produção de pigmentos. Uma grande porcentagem de ácido crômico é usado em revestimentos. 2. NOME DO TESTE E SINONÍMIAS Determinação cromo em urina. 3. ABRANGÊNCIA Setor de Toxicologia. 4. PRINCÍPIO DO MÉTODO A determinação de cromo urinário é realizada por espectrofotometria de absorção atômica com forno de grafite. A espectrofotometria é o método de análise óptico mais usado nas investigações biológicas e físico - químicas. O espectrofotômetro é um instrumento que permite comparar a radiação absorvida ou transmitida por uma solução que contém uma quantidade desconhecida de soluto com a radiação absorvida ou transmitida por uma solução padrão de quantidade conhecida da mesma substância. Todas as substâncias podem absorver energia radiante. Mesmo o vidro, que parece completamente transparente, absorve comprimento de ondas que pertencem ao espectro visível. A água absorve fortemente na região do infravermelho. A radiação absorvida (absorbância) e o que é transmitida (transmitância) é direta e inversamente proporcional à concentração dos analitos em determinação. Quanto maior for a radiação absorvida, maior será a concentração do analito, quanto maior for a transmitância (o que passa pelo caminho óptico), menor será a concentração. A concentração destes obedece à Lei de Beer-Lambert-Bouguer, conhecida simplesmente como Lei de Beer, que fornece uma relação empírica que, na óptica, relaciona a absorção de luz com as propriedades do material atravessado por esta através da fórmula A = abc, onde A = absorbância, a = absortividade molar do analito, b = caminho óptico e c = concentração. A espectrofotometria de absorção atômica é o método de análise usado para determinar qualitativamente e quantitativamente a presença de metais. O método consiste em determinar a presença e quantidade de um determinado metal em uma solução qualquer, usando como princípio a absorção de radiação ultravioleta por parte dos elétrons que, ao sofrerem um salto quântico depois de devidamente excitados por uma chama de gás ar/acetileno (1800 a 2500 graus Celsius) ou em tubos de grafite, devolvem a energia recebida para o meio,

PT-LB-TX-0 2/8 voltando assim para a sua camada orbital de origem. A energia devolvida na forma de um fóton de luz, por sua vez, absorve a radiação ultravioleta emitida pela fonte específica (cátodo ôco) do elemento químico em questão. Dessa forma, elétrons que estão contidos na solução, e que sofrem também um salto quântico e que não pertencem ao mesmo elemento que constitui o cátodo ôco que está sendo usado no momento, não serão capazes de causar uma interferência, isso porque eles absorvem apenas radiação com comprimento de onda referente ao elemento químico do qual fazem parte. Na espectrometria de absorção atômica em forno de grafite (GFAAS Graphite Furnace Atomic Absorption Spectrometry), a função do forno de grafite é promover a excitação do átomo para que seus elétrons possam emitir fótons de luz. Este equipamento possui uma câmara interna (contatos de grafite) onde são colocados os tubos de grafite, onde o amostrador automático injetará a amostra. Este tubo sofrerá mudanças de temperatura determinadas pela rampa de aquecimento específico para esta análise. A amostra sofre desidratação (secagem) nos dois primeiros degraus da rampa, excitação eletrônica no terceiro degrau, pirólise no quarto degrau e limpeza na última etapa da rampa. Em algumas análises por GFAAS, é recomendado o uso de maodificadores químicos de matriz. Os modificadores químicos têm grande influência nas análises realizadas por GFAAS. Estes compostos são introduzidos junto com as amostras a fim de reduzir significativamente os efeitos da matriz. Os modificadores convertem o analito em uma forma menos volátil, permitindo maiores temperaturas de pirólise. Weltz et al. (1992) propuseram o uso da mistura de Pd e Mg como modificador universal devido a sua capacidade de estabilizar a maioria dos elementos determinados por GFAAS. Alguns determinações de metais em urina não precisam usar modificadores, pois suas matrizes não causam interferências significativas. 5. APLICAÇÃO CLÍNICA O cromo apresenta-se sob diversos estados de oxidação, entretanto somente ao cromo VI (cromados) são atribuídos efeitos tóxicos para o homem. Pode penetrar no organismo através da pele provocando dermatite de contato, eczema alérgico e ulcerações características na pele exposta. No globo ocular ocorrem conjuntivites e ceratites do epitélio superficial da córnea. As exposições repetidas ao metal podem levar à perfuração do septo nasal, sendo esta normalmente precedida por alterações do olfato e sangramento. Pode ocorrer também rinite, laringite e pneumoconioses. A exposição crônica pode provocar anemia severa. Além de danos renais e hepáticos. A exposição ocupacional ao cromo está associada, principalmente, ao câncer de trato respiratório. 6. AMOSTRA a) Tipo de amostra Urina: Urina de início de jornada de trabalho, de final de jornada de trabalho ou amostra aleatória. b) Quantidade mínima 2 ml de urina.

PT-LB-TX-0 3/8 c) Restrições e critérios para rejeição de amostras Amostras com volume inferior a 2,00 ml ou com creatinina urinária inferior a 0,3 g/l. d) Condições de acondicionamento das amostras e seu período de guarda As amostras devem ser coletadas em frascos coletores ou em tubos coletores e acondicionadas de 2 o C a 8 o C por 7 dias ou a congeladas por 30 dias. e) Procedimentos de tratamento ou pré-tratamento da amostra As amostras devem ser acidificadas com ácido nítrico numa proporção aproximada de 100 ul do ácido para 10 ml de urina. f) Preparo do paciente Vide o PO Orientação de Preparo e Coleta de Amostras Biológicas (cód. PO-LB-CO-005). g)transporte da amostra Vide o PO Manuseio de Transporte de Amostras Biológicas (cód. PO-LB-CO-0). 7. BIOSSEGURANÇA Utilizar o EPI (Equipamento de Proteção Individual) comum a toda área técnica sendo eles: jaleco, luva, pro-pé e touca, conforme descrito no PO Orientações de Biossegurança (Cód. PO-LB-CQ-001) em vigor. 8. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS a) Equipamentos ADVIA 1800 Siemens Analyst 600 PerkinElmer b) Materiais Pipeta de volume variável de 100 a 1000 ul; Pipeta de volume variável de 10 a 100 ul Ponteiras para as pipetas citadas acima; Balão volumétrico de 50 ml; Balão volumétrico de 1000 ml; Tubos de grafite (THGA Graphite Tubes); Tubos de contato (THGA Contact Set);

PT-LB-TX-0 4/8 Lâmpada de cátodo oco de cromo. c) Reagentes: Ácido nítrico P.A. Solução padrão de cromo 1000 mg/l. 9. CALIBRAÇÃO A calibração deste ensaio deve ocorrer sempre que o analista ou técnico da bancada julgar necessário. Para tanto, soluções-padrão deverão ser utilizadas para a confecção da curva de calibração. Os controles aquosos ou urinários (urina batizada ou urina-controle comercial) serão analisados no início da corrida analítica para validação da calibração. 10. CONTROLE DE QUALIDADE a) Interno Deve-se realizar o controle interno conforme descrito no Plano da Qualidade do Setor. b) Externo O controle externo será realizado conforme descrito no Plano da Qualidade do Setor. 11. PROCEDIMENTO TÉCNICO Preparação da amostra: a. Aliquotar 400 ul da amostra de urina e transferir para o copo de análise do carrossel do amostrador (sample cup) do AA 600. b. A este copo, adicionar 400 ul da solução de ácido nítrico 0,2%. c. Organizar os copos com as amostras, padrões e brancos de calibração e de amostra no carrossel e levá-lo ao equipamento. Preparação de soluções: Solução de ácido nítrico 0,2%: Aliquotar 2 ml de ácido nítrico concentrado e transferir para balão volumétrico de 1000 ml. Avolumar com água ultrapura. Solução estável por 30 dias à temperatura ambiente. Preparação de soluções-padrão: Solução-padrão de cromo 1000 ug/l em HNO3 0,2 %: Aliquotar 50 ul do padrão de cromo 1000 mg/l e transferir para o balão de 50 ml. Avolumar com ácido nítrico (HNO 3 ) 0,2%. Solução estável por 30 dias à temperatura ambiente.

PT-LB-TX-0 5/8 Solução-padrão de cromo 10, 20 e 40 ug/l: Aliquotar respectivamente 0,5 e 1 ml da solução-padrão de cromo 1000 ug/l e transferir para balão volumétrico de 50 ml. Avolumar com ácido nítrico HNO 3 0,2%. Solução estável por 30 dias à temperatura ambiente. Solução-controle aquosa de cromo 5,00 e 15,00 ug/l (5 e 15 ppb): Aliquotar respectivamente 0,25 e 0,75 ml da solução-padrão de cromo 1000 ug/l e transferir para balão volumétrico de 50 ml. Avolumar com ácido nítrico HNO 3 0,2%. Solução estável por 30 dias à temperatura ambiente. Solução-controle urinária de cromo 5,00 e 15,00 ug/l: Aliquotar respectivamente 0,25 e 0,75 ml da soluçãopadrão de cromo 1000 ug/l e transferir para balão volumétrico de 50 ml. Adicionar 100 ul de ácido nítrico HNO 3 P.A. e avolumar com pool de urina previamente testada e livre de cromo. Solução estável por 30 dias à temperatura ambiente. Branco dos padrões e da amostra: Será o próprio ácido nítrico 0,2%. Condições do espectrofotômetro: Comprimento de onda: 357,9 nm Fenda: 0,7 L Corrente da lâmpada: 15 a 25 ma Programação do forno (rampa de aquecimento): ETAPA TEMP. o C RAMP. TIME (s) HOLD TIME (s) INTERNAL FLOW GAS TYPE SECAGEM 110 5 10 250 Normal SECAGEM 130 5 20 250 Normal EXCITAÇÃO 1400 10 20 250 Normal PIRÓLISE 2200 0 5 0 Normal LIMPEZA 2450 1 5 250 Normal a) Limites de Detecção/Sensibilidade: 0,5 ug/l. b) Linearidade: 20,00 ug/l. c) Intervalo reportável (CRR): 20,00 ug/l. Diluir até obter resultado dentro da linearidade. d) Valor crítico: 30 ug/g creatinina e) Especificidade: Não se aplica f) Carryover : O teste do carryover para a análise do cromo urinário foi satisfatório, não havendo carreamento significativo para este analito. 12. CÁLCULOS Os resultados deverão ser expressos em ug/g de creatinina urinária. Portanto, deve-se dividir o resultado do paciente, obtido do espectrofotômetro (expresso em ug/l), pela sua respectiva creatinina urinária (expressa em g/l);

PT-LB-TX-0 6/8 Ex: Resultado do cromo no equipamento= 10 ug/l; Resultado da creatinina urinária = 2,0 g/l; Resultado do cromo corrigido: 5 ug/g creatinina. O valor dos resultados do cromo que estiver abaixo do seu limite de detecção deve ser digitado da seguinte forma: < valor do limite de detecção/quantificação do analito. Para os resultados de creatinina urinária abaixo de 0,3 g/l, deve-se repetir o ensaio; caso persistam os resultados, deve-se solicitar nova amostra. 13. REGISTROS DOS RESULTADOS Conforme descrito no Plano da Qualidade do Setor. 14. PROCEDIMENTOS EM CASO DE RESULTADOS ANORMAIS Conforme descrito no Plano da Qualidade do Setor. 15. VALORES DE REFERÊNCIA Referência: Até 5 ug/g creatinina, (NR-7, 1994, MT / Br); Valor Crítico / IBMP (Índice Biológico Máximo Permitido): 30 ug/g creatinina (NR-7, 1994, MT / Br); Fonte do valor de referência: NR-7, 1994, MT / Br 16. INTERFERÊNCIAS Não são comuns interferentes na análise de cromo urinário por espectrofotometria de absorção atômica por forno de grafite. Porém, é possível que haja contaminação externa da amostra por sais de cromo utilizados na área de trabalho. Para evitar tal evento, deve-se orientar o colaborador a realizar a devida lavagem das mãos no momento da micção. 17. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA a) Bibliografia ANDREWS, Larry S.; SNYDER, Robert. Toxic Effects of Solvents and Vapors. In: ANDUR, Mary O. et al (org.) Casarett and Doull s Toxicology: The Basic Science of Poisons. 4. Ed. São Paulo, SP: Pergamon 1991. p. 681-713 BRASIL.

PT-LB-TX-0 7/8 Norma Regulamentadora. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Disponível em: http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_07_at.pdf.in: www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp. Acesso em 23 set. 2010. Sauerhoff S. T., Grosser, Z. A., Carnrick, G. R. The Determination of Chromium and Cadmium in Urine by Graphite Furnace Atomic Absorption. The Perkin-Elmer Corporation, 761 Main Avenue, Norwalk, CT 859-0219 USA b) Documentos Complementares Manual do equipamento automatizado Plano da qualidade do setor de Toxicologia (Cód. PQ-LB-TX-001) PO Orientações de Preparo e Coleta de Amostras Biológicas (Cód. PO-LB-CO-005). PO Manuseio de Transporte de Amostras Biológicas (Cód. PO-LB-CO-0). PO de Orientações de Biossegurança (Cód. PO-LB-CQ-001) 18. HISTÓRICO DAS REVISÕES Pg. Natureza da Revisão Data da Revisão Versão Responsáveis 3 Controle de Qualidade 25/07/2011 01 Luiz Artur 3 Controle de Qualidade 28/02/2012 02 Luiz Artur 2 Reagentes 22/02/2013 03 Luiz Artur 2 Preparação de Amostra 22/02/2013 03 Luiz Artur 3 Cálculo e Liberação dos Resultados 22/02/2013 03 Luiz Artur 3 Controle de Qualidade 22/02/2013 03 Luiz Artur 2 Preparo das Soluções 05/08/2013 04 Luiz Artur 3 Preparo dos Padrões 05/08/2013 04 Luiz Artur 3 Cálculo e Liberação dos Resultados 05/08/2013 04 Luiz Artur 3 Controle de Qualidade 05/08/2013 04 Luiz Artur 1-8 Pop recodificado, codificação anterior PT-LB-TX-413 05/08/2013 1-10 1-8 Procedimento adequado para atender ao item 5.3 da Norma PALC, versão 2013 Procedimento adequado para atender ao item 5.3 da Norma PALC, versão 2013 Após Pré auditoria. 04 Ana Regina e 01/08/2014 05 27/01/2015 1-8 Procedimento revisado e sem alterações. 26/10/2015 19. REGISTRO DE TREINAMENTO

PT-LB-TX-0 8/8 DATA NOME COMPLETO ASSINATURA