B O L E T I M OFERECIMENTO SEXTA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2016 NÚMERO DO DIA R$ 4 mi é o prêmio que será dado para o campeão paulista em 2016; é a maior premiação dos Estaduais EDIÇÃO 431 Ministério muda sistema de avaliação e exalta novos estádios POR DUDA LOPES O Ministério do Esporte reuniu convidados para mostrar o Sisbrace, o Sistema Brasileiro de Classificação de Estádio. Feito sob uma metodologia criadas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, a avaliação visa informar o público quais locais têm as melhores condições de receber os torcedores. O problema é que a avaliação, especialmente dos estádios da Copa do Mundo, não agradou a todos. Na apresentação, foi dito que 13 arenas do Brasil tinham o selo de cinco bolas, a melhor classificação possível. Quando o representante da UFRJ divulgou o endereço do site que constava as avaliações, no entanto, apenas duas arenas possuíam tal honra: o Allianz Parque e o Maracanã. Questionados pela reportagem, UFRJ e Ministério do Esporte disseram se tratar de um problema técnico do site. Há algum problema [no site]. Apenas a Arena Pantanal não tem cinco bolas porque ela ainda está incompleta, afirmou o ministro George Hilton. Segundo apurou a reportagem, o site não estava errado, mas sim desatualizado. A lista com apenas dois estádios com a avaliação máxima era, na verdade, a original. A constatação, no entanto, gerou um desconforto para o governo, que viu estruturas públicas como a de Brasília, que custou quase R$ 2 bilhões de dinheiro público, fora do status que seria o ideal. Dessa maneira, o critério para chegar à avaliação máxima foi amenizado, com os novos estádios ganhando a máxima pontuação do ranking. O estudo da UFRJ levou em consideração três fatores: segurança, conforto e vigilância sanitária. A qualidade dos estádios será avaliada a cada três anos. As arenas, porém, podem reivindicar mudanças na classificação a cada melhoria que elas executarem. A ideia do projeto é fazer uma ferramenta pensada especificamente ao torcedor. Um dos próximos planos é montar um aplicativo para que cada um possa fazer a própria avaliação, apontando os fatores a serem melhorados. 1
Classificação de estádios revela o desnível das arenas no país POR ADALBERTO LEISTER FILHO diretor de da conteúdo da Máquina do Esporte O lançamento de um Sistema de Classificação de Estádios, feito pelo Ministério do Esporte em conjunto com especialistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, mostra duas situações diferenciadas quando pensamos no conforto de quem frequenta as arenas de futebol no país. De um lado, é salutar que hoje o Brasil possa ostentar 13 estádios com a classificação de cinco bolas, o que seria equivalente às cinco estrelas de um hotel. A Copa do Mundo serviu para atualizar as principais arenas esportivas da elite do futebol. Há um ônus nisso: é inegável que entre elas haja elefantes brancos como a Arena das Dunas, em Natal, e a Arena Amazônia, em Manaus. Ou a Arena Pantanal, em Cuiabá, que já apresenta seus primeiros problemas de manutenção, já que foi o único estádio da Copa que não recebeu nota máxima na avaliação. No entanto, houve um lado positivo. O Mundial da Fifa serviu para atualizar, nos padrões internacionais, espaços como Maracanã, Mineirão, Fonte Nova, Arena da Baixada e Beira-Rio. As reformas ou construção de arenas de times rivais para a Copa também motivou equipes como Grêmio e Palmeiras a renovarem os seus campos. O lado ruim da classificação é que ela mostrou que quase 90% dos estádios ficaram com três bolas ou menos. É um indício que, se boa parte da elite nacional hoje oferece espaços satisfatórios aos fãs, quase a totalidade das instalações esportivas para o futebol são inadequadas. Já vimos no passado que o desleixo gerou tragédias como a da Fonte Nova, em 2007. Que não se repita. Formação de ligas é destaque de 3º dia de curso da Máquina do Esporte POR REDAÇÃO Basquete e as ligas independentes foram os assuntos principais do terceiro dia do curso de férias Marketing Esportivo na Prática, feio pela Máquina do Esporte. A primeira palestra do dia foi de Erich Beting, diretor da empresa. Ele falou sobre o sistema esportivo mundial com foco na formação e desenvolvimento de ligas no Brasil. O tema ganhou grande relevância nesta semana com a estreia da Liga Sul-Minas-Rio, que realizou sua primeira roda na última quarta-feira, apesar da oposição da CBF. Em seguida, Álvaro Cotta (foto), gerente de marketing da Liga Nacional de Basquete, abordou os desafios da criação do NBB (Novo Basquete Brasil), liga independente de clubes de basquete que hoje comanda o principal torneio da modalidade no país. Cotta destacou ainda o acordo firmado com a NBA e os desafios do NBB para se consolidar como um produto. Nesta sexta-feira, o curso se encerra com a discussão de um tema bastante atual: o uso das redes sociais. A parte teórica será de responsabilidade de Guilherme Guimarães, da Ativa Esporte e ex-twitter. Depois, André Stepan, gestor de redes sociais do Corinthians, falará sobre o trabalho no clube. 2
Atlético oficializa Dry World, e contrato é avaliado em R$ 100 mi POR PRISCILA BERTOZZI O Atlético Mineiro oficializou a Dryworld como nova fornecedora de material esportivo do clube. O contrato é válido por cinco anos e está avaliado em R$ 100 milhões, segundo apurou a Máquina do Esporte. Os valores não foram confirmados pelo clube. O Atlético foi escolhido como o primeiro clube de futebol a vestir a marca Dryworld e será o principal representante da marca no Brasil. Fechamos um contrato recorde para o clube e vamos trabalhar junto a Dryworld para entregar o melhor material aos nossos torcedores declarou o presidente Daniel Nepomuceno. A estreia do novo uniforme será no primeiro jogo na Copa Bridgestone Libertadores, dia 17 de fevereiro, contra o Melgar (Peru). Estamos muito satisfeitos de fazer parte de uma jornada vitoriosa junto ao clube, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. A Drywolrd foi criada por atletas que entendem o que é necessário para se chegar ao topo e se manter lá, assim como faz o Galo. Temos muito orgulho de representar o Atlético, seus atletas e torcedores de maneira nova e criativa, declarou Claudio Escobar, presidente da empresa. As negociações começaram ainda em setembro do ano passado, quando representantes da marca visitaram as instalações do Atlético. O clube ouviu a contraproposta da Puma, sua patrocinadora até o dia 31 de janeiro, antes de oficializar a nova parceira. A Dryworld também fechou com Fluminense e Goiás para 2016. O Atlético também confirmou para o dia 1º de fevereiro a estreia da Caixa como cotista máster do uniforme. As mudanças de posições de MRV e Supermercados BH serão definidas hoje. Sony confirma transmissão de WTA em 2017 O Canal Sony, dedicado a séries, foi o escolhido pela Sony Pictures Television e Perform Media para veicular os torneios da WTA (Associação Mundial de Tênis Feminino). A empresa comprou os direitos de transmissão da temporada de tênis a partir de 2017. O contrato é válido até 2019. Não é a primeira vez que um canal de entretenimento na TV fechada se dedica a transmissões esportivas em sua grade de programação. Anteriormente, o Space, dedicado a filmes e séries, transmitiu as temporadas da NBA entre 2010 e 2015, além de eventos de MMA. O FX, da Fox, também exibiu partidas da Libertadores. Entre as principais atrações disponíveis para os assinantes com acesso ao Canal Sony estarão os torneios Premier e Premier 5, além das Finais da WTA, em Cingapura, que reúne as oito melhores tenistas da temporada. A emissora diz que pretende utilizar comentaristas locais na maioria dos jogos e terá cobertura in loco nas quadras nos torneios mais importantes. O canal projeta programas especiais dedicados ao tênis, com noticiário e perfis das principais atletas do mundo, sem deixar de focar nas jogadoras latino-americanas. Em 2015, 395 milhões de torcedores assistiram à WTA na TV e nos canais digitais no mundo. 4
CBF volta atrás, permite Liga e promete ajustes para 2017 POR REDAÇÃO A CBF voltou atrás da decisão de travar a realização da Primeira Liga Sul-Minas-Rio. No início da noite de ontem, a entidade divulgou uma nota oficial autorizando o torneio em caráter amistoso em 2016, mas já abrindo negociação para que a competição entre no calendário oficial do futebol brasileiro a partir do ano que vem. Em comunicado, a organização dirigida interinamente pelo coronel Antônio Carlos de Lima Nunes fala em sintonia e harmonia com as federações e afirma que fornecerá o suporte necessário através de seus órgãos técnicos para a devida oficialização da Copa Sul Minas Rio em 2017. Assim como a Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão da Primeira Liga, a CBF adotou a nomenclatura Copa no lugar de Liga para se referir à competição disputada por 12 clubes. Até então, a gestora do futebol brasileiro chamava o campeonato por seu nome original. O documento ainda passa por cima da resolução da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) e libera Flamengo e Fluminense para jogarem a liga. A mudança de postura da CBF chega um dia após a rodada inaugural da competição, em jogos com bom público, como a vitória do Flamengo sobre o Atlético-MG, em Belo Horizonte, com mais de 30 mil pagantes. Além disso, a decisão ocorreu após os clubes ameaçarem entrar na Justiça acusando a CBF de prejudicar comercialmente a entidade ao não oficializar o torneio após ter dado permissão a ele. A decisão foi celebrada pelos clubes, que consideraram o dia como histórico. Agora, a liga vai em busca de um CEO, cargo que está vago desde a saída de Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético Mineiro e que pediu para sair da entidade após divergência com o presidente Gilvan Tavares. Under Armour inicia venda de produtos da NFL no país De olho na maior popularidade da NFL no Brasil, a Under Armour passará a vender no país luvas de futebol americano a partir do segundo semestre. A companhia americana é uma das licenciadas pela NFL para produzir luvas e chuteiras. Por enquanto, não está prevista a chegada de outros itens de material do esporte, como chuteiras, camisas e shorts de compressão e camisas de jogo. O produto deve ser comercializado nas lojas físicas e online da marca, além da rede varejista. Para o segundo semestre, a ideia da marca é promover uma expansão de suas lojas oficiais por outras praças no país. Atualmente, a marca conta com quatro unidades físicas, em São Paulo e Rio. 5