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Comentário Semanal. 01 de Agosto de Teresa Gil Pinheiro. Resumo da semana e política monetária

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Comentário Semanal. 17 de Abril de Vânia Duarte. Estudos Económicos e Financeiros. Semana de confirmações

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Comentário Semanal. 14 de Agosto de Vânia Duarte. Estudos Económicos e Financeiros. Inflação estabiliza na Zona Euro

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Comentário Semanal. 05 de Setembro de Agostinho Leal Alves. Emprego norte-americano chega para subir taxas? Estudos Económicos e Financeiros

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Comentário Semanal Dep. Estudos Económicos e Financeiros. Agostinho Leal Alves

Comentário Semanal. 20 de Fevereiro de Teresa Gil Pinheiro. Crescimento nos EUA será forte no primeiro trimestre

Comentário Semanal. Fed: menor optimismo. 21 de Março de Agostinho Leal Alves. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. A Reserva Federal em 2016

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Em Portugal, a actividade da hotelaria aumentou em Agosto, embora esteja com tendência de desaceleração.

Comentário Semanal. 10 de Julho de Agostinho Leal Alves. Indiscutível a robustez do mercado de trabalho norte-americano

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Comentário Semanal. 16 Janeiro de Teresa Gil Pinheiro. Portugal: aumentam custos de financiamento

Comentário Semanal. 21 de Agosto de Agostinho Leal Alves. BCE preocupado com o euro. Estudos Económicos e Financeiros

BPI. Comentário Semanal. 02 de Fevereiro de Vânia Duarte. Indicadores de confiança favoráveis na Zona Euro. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 2 de Maio de José Miguel Cerdeira. Mercado de trabalho aumenta dinamismo. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 19 de Dezembro de José Miguel Cerdeira. Inflação a acelerar nos Estados Unidos cumprirá o alvo em 2017

Comentário Semanal. 31 de Julho de Teresa Gil Pinheiro. Mais um passo na normalização da política monetária. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. Economia mundial em desaceleração. 16 de Novembro de Agostinho Leal Alves. Estudos Económicos e Financeiros

Câmbios dependentes das reuniões dos bancos centrais e das eleições presidenciais nos EUA

Comentário Semanal. 8 de Maio de Teresa Gil Pinheiro. Crescem expectativas de crescimento sólido na zona euro. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 17 de Julho de José Miguel Cerdeira. EUR/USD robusto a semana passada. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 22 de Junho de Luísa Felino. Fed mantém taxas em mínimos históricos. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 24 de Outubro de Vânia Duarte. Reunião do BCE de Dezembro trará novidades

Comentário Semanal. 27 de Junho de Vânia Duarte. Receios do Brexit tornaram-se realidade. Estudos Económicos e Financeiros

BPI. Comentário Semanal. 19 de Janeiro de Agostinho Leal Alves. Banco central da Suíça alterou estratégia. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 26 de Junho de Agostinho Leal Alves. Banco de Portugal alinha projecções na versão optimista

Comentário Semanal. 30 Janeiro de Vânia Duarte. Início de 2017 com nota positiva para a Zona Euro

Comentário Semanal. 28 de Agosto de Agostinho Leal Alves. EUR/USD cristalizado entre 1.17 e 1.19; EUR/GBP acentua tendência ascendente

Comentário Semanal. 17 de Agosto de Agostinho Leal Alves. A China move-se. Banco BPI - Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 15 de Maio de Agostinho Leal Alves. Zona Euro consolida ciclo de expansão. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. 21 de Novembro de Vânia Duarte. Yields da dívida soberana em trajectória ascendente

BPI. Comentário Semanal. 24 de Novembro de Teresa Gil Pinheiro. Japão reforça medidas de suporte à economia. Estudos Económicos e Financeiros

Comentário Semanal. Reunião do BCE desilude investidores. 07 de Dezembro de Vânia Duarte. Estudos Económicos e Financeiros

Transcrição:

1 De 5 a 31 de março de 19 Economia portuguesa As contas públicas surpreendem pela positiva em 18. De facto, o saldo global das Administrações Públicas situou-se em -,5% do PIB, inferior ao saldo de -3,% registado em 17. A melhoria foi amplamente apoiada pelo aumento das receitas fiscais e contributivas, que aumentaram em 5,9%. Por outro lado, a despesa caiu,3% homólogo. No entanto, a comparação com 17 é afetada pela recapitalização da CGD nesse ano. Assim, se excluirmos este efeito, o défice teria reduzido de,9% do PIB em 17 para,5%. Para 19, antecipamos que as contas públicas continuem esta trajetória de melhoria. O Banco de Portugal reviu ligeiramente em baixa o crescimento para 19. Assim, o crescimento foi revisto para 1,7% em 19 (1,8% em dezembro), refletindo a revisão em alta do crescimento das importações (6,3% face a 4,7% em dezembro). Apesar da revisão em alta das importações, o saldo da balança corrente e de capital permanecerá positivo (,6% do PIB), refletindo o aumento das transferências da UE. A taxa de poupança das famílias foi de 4,6% do rendimento disponível em 18, menos uma décima do que em 17, refletindo o crescimento de 3,7% do rendimento disponível bruto. Em 18, a economia manteve uma capacidade de financiamento face ao exterior equivalente a,% do PIB. Os preços das casas cresceram substancialmente em 18. De facto, de acordo com o índice de preços da habitação, os preços aumentaram 9,3% homólogo (+,8 p.p. do que no 3T). Assim, o crescimento dos preços para o conjunto do ano foi de 1,3% (+1,1 p.p. face a 17). Neste contexto, transacionaram-se 178.691 habitações em 18, mais 16,6% que em 17. Esperamos que o mercado imobiliário continue dinâmico em 19, ainda que a pressão sobre os preços possa aliviar com a retoma da construção de novas habitações. Economia espanhola A procura interna manteve a tendência positiva em fevereiro. Assim, as vendas a retalho cresceram 1,% homólogo,,3 p.p. acima do registo do mês anterior e acima da média de 18 (,7%). Por sua vez, a taxa de inflação aumentou, p.p. em março, para 1,3%. Faltando ainda por conhecer a desagregação, o INE atribui este aumento ao preço dos combustíveis. Finalmente, o INE reviu ligeiramente em baixa o crescimento do PIB do 4T 18 em,1 p.p., para,6% em cadeia, mas reviu em alta a evolução na primeira metade de 18. No seu conjunto, a revisão da série repercutiu-se num aumento do ritmo de crescimento do PIB em,1 p.p. em 18, para,6%. O défice público situou-se em,6% do PIB em 18, representando uma redução de,4 p.p. face ao ano anterior, permitindo que Espanha saísse do procedimento por défices excessivos (ao situar-se abaixo de 3%). Este valor situa-se uma décima abaixo da meta definida pelo atual Governo, embora esteja longe do objetivo de défice fixado pela Comissão Europeia para 19 (1,3%). Por sub-setores, tanto as comunidades autónomas como os organismos locais conseguiram cumprir com Portugal: Défice e Dívida Pública (% do PIB) - -4-6 Saldo Orçamental (ELE)* 1-8 Ajudas à banca (ELE) 116-1 Dívida Pública (ELD) 11 14 15 16 17 18 Nota: *Exclui ajudas à banca. Fonte: BPI Research, com base dos dados do INE e Banco de Portugal. Portugal: Poupança, consumo e rendimento disponível das famílias 8 6 4 - - 4T 14 4T 15 4T 16 4T 17 4T 18 Rendimento (ELE) Consumo (ELE) Taxa de poupança (ELD) Fonte: BPI Research, a partir dos dados do INE. Portugal: Preços de habitação Índice (1 = 15) 135 15 115 15 95 Variação homóloga (%) (% rendimento disponível) 136 13 18 14 85 4T 1 4T 1 4T 14 4T 16 4T 18 Fonte: BPI Research, a partir dos dados do INE. Espanha: vendas a retalho Variação homóloga (%) 8 6 4 - -15-16 -17-18 -19 Fonte: BPI Research, a partir dos dados do INE de Espanha. 8 6 4

o seu objetivo de estabilidade. No entanto, a Administração Central e a Segurança Social continuaram a registar um défice orçamental significativo (1,5% e 1,4% do PIB, respetivamente). A posição de investimento internacional líquida (PIIL) melhorou em 18. A PIIL situou em -77,% do PIB no final do ano, representando uma melhoria de 6,3 p.p. face a 17 (-83,5%). Esta melhoria deveu-se, em grande parte, às variações de valorização dos instrumentos da carteira de dívida (ativos e passivos, que refletem as variações do seu preço de mercado na moeda local e o efeito da taxa de câmbio, entre outros). Economia europeia e internacional O sentimento económico continuou a cair na Zona Euro, embora de forma menos acentuada. Especificamente, em março, o índice de sentimento económico na área do euro (ESI) reduziu muito ligeiramente para 15,5, um registo acima da média histórica, mas claramente abaixo da média de 18 (111, pontos). A quebra foi mais acentuada no setor industrial (-1,3 pontos), o que reflete as dificuldades que atravessam alguns setores, como o automóvel. Por países, a evolução do ESI destacou-se positivamente em Espanha (+,3) e negativamente na Alemanha (-1,8). Além do dado mensal, destaque para o facto de o ESI mostrar uma clara tendência descendente desde o início de 18 (descida acumulada de 9 pontos). Estes registos apontam para que o abrandamento do crescimento que se observou no segundo semestre de 18 se mantenha na primeira metade de 19. Os dados continuam a sugerir evoluções positivas na economia dos EUA, embora estejam a dar sinais de um certo abrandamento do ritmo de crescimento. Assim, o índice de confiança do consumidor elaborado pelo Conference Board desceu para 14,1 pontos. Apesar de ser um nível consideravelmente superior à média histórica, permanece abaixo do registo de 18 (13,1). Na mesma linha, a revisão da evolução do PIB do 4T confirmou o progresso positivo da economia norte-americana (,5% em cadeia), embora menor do que as taxas de crescimento dos trimestres anteriores (1,% no T e,8% no 3T). Na China, o sentimento empresarial volta para terreno positivo. Assim, o PMI das indústrias elaborado pelo Instituto Nacional de Estatística chinês situou-se em 5,5 pontos em março (49, em fevereiro) e, deste modo, voltou a terreno positivo (> 5 pontos) depois de três meses em terreno negativo. Estes dados sugerem que a desaceleração da economia chinesa estará a suavizar na primeira parte de 19. Espanha: défice público por Administrações (% do PIB) 4 3.1.4 3 1.4 1.6. 1.4 1.8.7.6 1.3.8 -.6 -.5 -.1 1.3.1.9.3-1 17 18 Objectivo 18* Objectivo 19 Adm. C. S.S. Regiões Autón. Adm.Local Nota: Objetivo do Governo acordado com a Comissão Europeia. Fonte: BPI Research, a partir dos dados do IGAE de Espanha. Zona Euro: índice de sentimento económico Nível 1 115 11 15 1 95 9 3-15 3-16 3-17 3-18 3-19 Alemanha França Itália Espanha Zona Euro Fonte: BPI Research, a partir de dados da Comissão Europeia. EUA: confiança do consumidor Nível 145 135 15 115 15 95 85 3-15 3-16 3-17 3-18 3-19 Fonte: BPI Research, a partir dos dados da Conference Board. China: indicadores de actividade Nível 56 54 5 Expansão 5 48 Contração 3-15 3-16 3-17 3-18 3-19 PMI Ind. Transformadora PMI serviços Fonte: BPI Research, a partir de dados do Gab. Estatísticas da China. www.bancobpi.pt De 5 a 31 de março de 19

Mercados financeiros Aumenta a volatilidade nos mercados financeiros, por intermédio de um sentimento mais adverso por parte dos investidores perante receios de uma forte desaceleração da economia global. Assim, no conjunto da semana passada, a volatilidade aumentou nas principais bolsas mundiais, apesar da melhoria registada nas últimas sessões com a publicação de indicadores económicos mais favoráveis e notícias positivas relativamente às negociações comerciais entre a China e os EUA. Deste modo, os principais índices conseguiram fechar com ganhos ligeiros nas economias avançadas (S&P 5 +1,% e Eurostoxx 5 +1,4%, Ibex 35 +,4% e PSI +,9%), enquanto os índices emergentes continuaram a registar perdas (MSCI EM -,1%). Não obstante, destaque para o facto do MSCI Global ter finalizado o 1T 19 com a sua maior valorização desde 1 (+11,%). Nos mercados de rendimento fixo, o Treasury americano a 1 anos prolongou a queda da sua rentabilidade para,41% e manteve-se abaixo da taxa de juro soberana a 3 meses durante a maior parte da semana. Entretanto, na Europa, o Bund alemão continuou a evoluir em terreno negativo para -,7% tendo os prémios de risco da periferia aumentado ligeiramente. Por último, no mercado cambial, destaque para a valorização do dólar e do enfraquecimento da libra (-1,3% semanal face ao dólar) perante as incertezas em torno do Brexit. As moedas emergentes voltam a perder força face ao dólar. A tendência positiva exibida pelos ativos emergentes nos primeiros meses do ano, favorecidos pela pausa no aumento das taxas de juro estipulada pela Fed, foi travada nas últimas semanas pelo receio dos investidores em relação a uma desaceleração mais acentuada da economia mundial. Assim, desde meados de março, o cabaz de moedas emergentes da JP Morgan desvalorizou mais de % face ao dólar, especialmente afetado pelo peso argentino, o real brasileiro, o peso mexicano e a lira turca. Destaque para a debilidade da lira turca, que num só dia (na sexta-feira de março) desvalorizou mais de 5% face ao dólar. Após este episódio, fruto de indícios de uma queda das reservas de moeda estrangeira do Banco Central da Turquia, na semana passada as autoridades estabilizaram a lira (+,% face ao dólar) com medidas temporárias. Contudo, os desequilíbrios macroeconómicos do país e a erosão da credibilidade do banco central continuam a pesar sobre o sentimento dos investidores, tudo isto dentro de um contexto de realização de eleições locais no passado fim-de-semana. Dados previstos de 1 a 7 de Abril 9-3-19-3-19 Var. semanal Acumulado 19 Var. Homóloga Taxas (pontos base) Taxas 3 meses Taxas 1 meses Zona Euro (Euribor) Zona Euro (Euribor) -,31 -,11 -,31 -,11-1 8 EUA (Libor) EUA (Libor),6,71,61,79-1 -8-1 -3 9 5 Alemanha -,7 -, -6-31 -57 Taxas 1 anos EUA,41,44-3 -7-33 Espanha 1,1 1,7-3 -7 Portugal 1,5 1,6-1 -47-36 Prémio de risco Espanha 117 19 8-1 5 (1 anos) Portugal 13 18 4-16 1 Mercado de Acções S&P 5.834.81 1,% (percentagem) 13,1% 7,3% Euro Stoxx 5 3.35 3.36 1,4% 11,7% -,3% IBEX 35 9.4 9.199,4% 8,% -3,8% PSI 5.7 5.16,9% 1,% -3,7% MSCI emergentes 8 1.6 -,1% 9,6% -9,6% Câmbios EUR/USD dólares por euro 1,1 1,13 -,7% (percentagem) -,% -9,% EUR/GBP libras por euro,861,856,6% -4,3% -,1% USD/CNY yuan por dólar 6,71 6,718 -,1% -,4% 7,% USD/MXN pesos por dólar 19,48 19,9 1,8% -1,1% 6,9% Matérias-Primas Índice global 81,1 81,8 -,8% (percentagem) 5,7% -7,3% Brent a um mês $/barril 68,4 67,,% 7,1% -,7% Fonte: BPI Research, a partir de dados da Bloomberg. 1 Espanha PMI Indústria Transformadora (Mar.) 3 Espanha PMI Serviços e Compósito (Mar.) Portugal Dívida pública (Fev.) Zona Euro PMI Serviços e Compósito (Mar.), Vendas a retalho (Fev.) Zona Euro PMI Indústria Transformadora (Mar.), IPC (Mar.) Reino Unido PMI Serviços e Compósito (Mar.) Reino Unido PMI Indústria Transformadora (Mar.) EUA ISM Serviços (Mar.) EUA ISM Indústria Transformadora (Mar.), Vendas a retalho (Fev.) 4 Portugal Rácios do sistema bancário (4T) Japão Tankan (1T) 5 Espanha Produção Industrial (Fev.) 1 - Russia PIB (4T) Zona Euro Balança de pagamentos (4T) Espanha Entrada de turistas estrangeiros (Fev.) Alemanha Produção Industrial (Fev.) Espanha Registados na Seg. Social e Desemp. Registado (Mar.) EUA Emprego (Mar.) Zona Euro Desemprego (Fev.) PULSO ECONÓMICO é uma publicação do Banco BPI preparada pela sua Área de Estudos Económicos e Financeiros que contém informações e opiniões provenientes de fontes consideradas confiáveis, mas o Banco BPI não garante a precisão do mesmo e não é responsável por erros ou omissões neles contidos. Este documento tem um objetivo puramente informativo, razão pela qual o Banco BPI não é responsável, em qualquer caso, pelo uso que dele se faz. Opiniões e estimativas são propriedade da área e podem estar sujeitas a alterações sem aviso prévio. www.bancobpi.pt De 5 a 31 de março de 19

Quadros Semanais Política Monetária e Taxas de Curto Prazo Dívida Pública Mercado Cambial Commodities Mercado de Acções

9 de março de 19 Política Monetária e Taxas de Curto Prazo Quadro de política monetária Nível Próxima reunião Previsões BPI (final de período) Última alteração actual Data Previsão ºT 19 3ºT 19 4ºT 19 1ºT BCE.% 14 Dez 16 (-5 bp) 1-abr.%.%.%.%.5% Fed*.5% 19 Dez 18 (+5/+5 bp) 1-mai.5%.5%.75%.75%.75% BoJ** -.1% 19 Dez 8 (- bp) 5-abr -.1% -.1% -.1% -.1%.% BoE.5% Ago 18 (+5 bp) -mai.75%.75%.75% 1.% 1.% BNS*** -.75% 15 Jan 15 (-5 bp) -jun - - - - - * Limite superior do intervalo. ** A partir de Abril de 13, o Banco do Japão passou a adoptar como principal instrumento de política monetária o controlo da base monetária em vez da taxa de juro. *** O nível actual refere-se ao valor médio do objectivo do SNB para a Libor 3 meses do CHF. Taxas de curto-prazo Taxas a 3 meses (%) 3..5. 1..5. -.5 Euribor Libor USD Libor GBP Libor JPY 3..5. 1..5. -.5-1. Estrutura das taxas de curto prazo (%) O/N 1W 1M 3M 6M 1M Euribor Libor USD Libor GBP Libor JPY Nota: a Libor do JPY no prazo overnight, devido à ausência de informação, refere-se ao prazo spot next (contratos com entrega no dia seguinte) Futuros Taxas a 3 meses Futuros de taxas a 3 meses (%) 3 Euribor Libor USD Libor GBP 9-mar-19 -.31%.6%.85%.5 #REF! #REF! #REF! #REF! 19-mar-9 #VALUE! #VALUE! #REF! 17-jun-19 -.31%.55% #VALUE! 16-set-19 1 -.31%.46%.84% 16-dez-19 -.31%.4%.83%.5 16-mar- -.9%.3%.83% 15-jun- -.8%.1%.81% 14-set- -.4%.14%.83% 14-dez- -.%.13%.88% -.5 jun-19 set-19 dez-19 mar- Libor USD Euribor Libor GBP Evolução histórica dos futuros a 3 meses (%) 3..5. 1..5. -.5 mar-17 nov-17 jul-18 mar-19 Euribor Libor USD Libor GBP Fonte: Bloomberg, BPI

9 de março de 19 Dívida Pública Taxas de juro: economias avançadas Taxas a 5 anos (%) 3.5 3..5. 1..5. -.5-1. Taxas a 1 anos (%) 3.5 3..5. 1..5. -.5 Alemanha EUA Reino Unido Japão Alemanha EUA Reino Unido Japão 3.5 3..5. 1..5. -.5-1. Curvas de rendimento 1) (%) O/N 1W 1M 3M 6M 1M Y 3Y 5Y 7Y 1Y 3Y Alemanha EUA Japão Reino Unido Alemanha EUA Reino Unido Portugal Actual Var. 1 mês Var. 1 mês Var. 1 mês Var. 1 mês Actual Actual Actual (p.b.) (p.b.) (p.b.) (p.b.) anos -.6% -8.3.7% -4.8.64% -18.5 -.31% -6.4 5 anos -.45% -17.3.3% -7.9.76% -6.1.17% -13.8 1 anos -.7% -5.3.41% -31. 1.% -3. % -1.9 3 anos.57% -3.4.8% -6. 5% -7..31% -4.7 Spreads 45 4 35 3 5 15 1 5 Periféricos da Zona Euro (face à Alemanha 1-yr; pontos base) Portugal Espanha Itália Irlanda 5 4 3 1 Mercados emergentes JP Morgan EMBI (face aos EUA; pontos base) EMBI Plus Brasil México Argentina (ELD) 9 6 3 Fonte: Bloomberg

9 de março de 19 Mercado Cambial Taxas de câmbio EUR vs USD vs Emergentes Variação (%) Últimos 1 meses spot -1 semana -1 mês YTD Homóloga Máx. Min. USD E.U.A. 1.11 -.67% -1.41% -.% -8.71% 1.4 1.1 GBP R.U..863.85%.67% -3.98% -1.6%.91.85 CHF Suiça 1.1 -.54% -9% -.74% -5.% 1. 1.1 GBP R.U. 1.3-8% -.6% 1.94% -7.31% 1.44 1.4 JPY Japão 11.77.66% -.5% 1.1% 4.9% 114.58 14.7 CNY China 6.71 -.9%.7% -.4% 6.48% 6.98 6.6 BRL Brasil 3.9.36% 4.1%.48% 18.8% 4.3 3.8 Taxas de câmbio efectivas nominais Variação (%) Últimos 1 meses spot -1 semana -1 mês YTD Homóloga Máx. Min. EUR 1.1 -.4% -.95% -1.85% -4.74% 15.53 1.3 USD 17.1.7%.39% -.65% 7.59% 19.13 117.5 Taxa de câmbio EUR vs... 1.3.95.9 1. 1.15.85 1.1.8 1..75 Taxa de câmbio USD vs... 1.45 116 1.4 114 11 1.35 11 1.3 18 16 14 1. 1 1.15 1 EUR/USD EUR/GBP (ELD) USD/GBP USD/JPY (ELD) Taxa de câmbio USD vs Emergentes... (base móvel anos = 1) 185 17 155 14 15 11 95 8 65 mar-17 mai-17 jul-17 set-17 nov-17 jan-18 mar-18 mai-18 jul-18 set-18 nov-18 jan-19 mar-19 Brasil Índia Rússia Turquia China Taxas de câmbio forward EUR vs USD vs GBP vs.. USD GBP DKK NOK CHF JPY CHF USD Taxa spot 1.1.864 7.466 9.67 1.117 11.77.996 1.99 Tx. forward 1M 1.15.865 7.464 9.683 1.117 11.47.993 1.31 Tx. forward 3M 1.131.866 7.461 9.71 1.116 19.98.987 1.35 Tx. forward 1M 1.156.875 7.451 9.849 1.113 17.659.963 1.31 Tx. forward 5Y 1.69.919-1.615 1.93 96.79.856 - Fonte: Bloomberg

9 de março de 19 Commodities Energia & metais Preços de referência: energia 9 85 8 75 7 65 6 55 5 45 4 Preços de referência: metais 1,4 35 1,35 1,3 3 1,5 5 1, 1,15 1,1 15 1,5 1, 1 WTI (USD/bbl.) Brent (USD/bbl.) Ouro (USD/onça troy) Cobre (ELD: USD/onça troy) 9-mar Variação (%) Futuros -7 dias -1 mês -6 meses 1 mês 1 ano anos Energia WTI (USD/bbl.) 6..% 4.5% -16.5% 6.3 59.5 56.7 Brent (USD/bbl.) 67.7 1.4%.% -16.% 67.7 65. 6.9 Gás natural (USD/MMBtu).67-3.6% -5.5%.1%.7.9.8 Metais Ouro (USD/ onça troy) 1,93.4 -% -1.7% -.% 1,9.9 1,3.4 1,346. Prata (USD/ onça troy) 15.1-1.8% -3.% -7.1% - 15.6 15.8 Cobre (USD/MT) 93. 3.1% -.5% 3.5% 9.9 95.1 97.1 Agricultura 65 Preços de referência: trigo e milho 45 17 Preços de referência: café e soja 11 6 55 45 4 16 15 14 15 1 5 375 13 95 45 4 35 35 1 11 1 9 85 35 mar-18 jun-18 set-18 dez-18 mar-19 3 9 mar-18 jun-18 set-18 dez-18 mar-19 8 Trigo Milho Soja USD/bu.(ELD) Café USD/lb 9-mar Variação (%) Futuros -7 dias -1 mês -6 mês 1 mês 1 ano anos Milho (USD/bu.) 356.8-5.7% -3.8% -5.1% 356.8 397.3 41.8 Trigo (USD/bu.) 459.3-1.4% -.1% -14.7% 459.3 498.8 53.3 Soja (USD/bu.) 884. -.% -% 4.6% 884. 93.8 951. Café (USD/lb.) 94.5.6% -4.% -1.7% 94.5 17.4 Açúcar (USD/lb.) -.3% -.% 11.% - 13. 14.1 Algodão (USD/lb.) 77.6 1.3% 6.6% -.7% 77.6 76. 71.3 Fonte: Bloomberg

9 de março de 19 Mercado de Acções Principais índices bolsistas País Índice Valor Máximo 1 meses Mínimo 1 meses Variação Actual Data Nível Data Nível Semanal Homóloga YTD Europa Alemanha DAX 11,56 -mai 13,4 7-dez 1,79 1.4% -4.7% 9.% França CAC 4 5,351 1-mai 5,657 7-dez 4,556 % 3.5% 13.1% Portugal PSI 5,7 -mai 5,81 7-dez 4,55.9% -3.7% 1.% Espanha IBEX 35 9,4 14-mai 1,91 7-dez 8,86.4% -3.8% 8.% R. Unido FTSE 1 7,79 -mai 7,94 7-dez 6,537 1.% 3.% 8.% Zona Euro DJ EURO STOXX 5 3,35 18-mai 3,596 7-dez,99 1.4% -.3% 11.7% EUA S&P 5,89 1-set,941 6-dez,347 1.% 7.1% 1.8% Nasdaq Comp. 7,7 3-ago 8,133 4-dez 6,19 1.% 9.3% 16.4% Dow Jones 5,874 3-out 6,95 6-dez 1,713 % 7.3% 1.9% Ásia Japão Nikkei 5 1,6 -out 4,448 6-dez 18,949-1.9% -1.% 6.% Singapura Straits Times,141 -mai,517 4-jan 1,985 -.1% -% 4.9% Hong-Kong Hang Seng 9,51 14-mai 31,593 3-out 4,541 -.% -3.5% 1.4% Emergentes México Mexbol 43,114 8-ago 5,63 6-nov 39,7 1.9% -6.5% 3.5% Argentina Merval 33,68 13-fev 37,875 8-ago 4,618.4% 8.1% 11.% Brasil Bovespa 95,437 19-mar 1,439 19-jun 69,69 1.8% 11.8% 8.6% Russia RTSC Index 1,198 -abr 1,6 5-dez 1,33-1.3% -3.9% 1.1% Turquia SE1 93,784 3-mar 115,87 17-ago 84,655-6.1% -18.3%.8% 15 14 13 1 11 1 9 EUA (base móvel anos = 1) 8 Dow Jones IA S&P 5 NASDAQ 1 11 1 9 8 Europa (base móvel anos = 1) 7 DAX CAC UKX Ibéria (base móvel anos = 1) 13 15 1 115 11 15 1 95 9 85 8 5 175 15 15 1 75 Mercados emergentes (base móvel anos = 1) 5 PSI IBEX MEXBOL BOVESPA WIG MERVAL Fonte: Bloomberg

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