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Transcrição:

1 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL ATA DA 28ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DA GERÊNCIA-EXECUTIVA DO INSS EM MARÍLIA Data : 14 de Dezembro de 2006 Horário: 09h30 Local : Auditório da Agencia da Previdência Social de Marília I PRESENÇAS CONSELHEIROS Representantes do Governo INSS - Gerente Executivo - Presidente - Jurandir Teixeira de Lemos Presidente AGU - Procuradoria Seccional INSS - Júlio da Costa Barros Titular INSS - Divisão de Benefícios - Mário José Favinha Anselmo Suplente INSS - Divisão de Benefícios - Sônia Iara de Oliveira Daniel Peixoto Titular Representantes dos aposentados e pensionistas Assoc. Apos. Pens. da Região de Garça José Vieira do Nascimento Titular Assoc. Apos. e Pens. de Tupã e Região Neide Sanches Disperati Titular Assoc. Apos. e Pens. de Tupã e Região José Francisco Fernandes Suplente Representantes dos trabalhadores Sind.Trab.Ind.Quím.,Farm.Fab.Álc.Marília e Região - Maurílio Pereira Alvim Titular Sind.Trab.Ind.Metal.,Mec.e de Mat. Elét.de Marília - Sinvaldo Candido de Oliveira - Titular Sind. Trab.Ind. Alim.e Afins de Marília e Região - Luciana Aparecida S.Alves Suplente Sind. Empreg.Estab. Banc. de Marília e Região Marconi Eduardo Giovanini -Suplente Representantes dos empregadores Sindicato Rural de Assis Maria Cecília da Silveira Lobo Titular Sindicato Rural de Assis Marina Aparecida Pontes Suplente II - AUSÊNCIAS JUSTIFICADAS Assoc. Comercial e Industrial de Marília José Augusto Gomes Titular

2 III AUSÊNCIAS SRP - Mário Augusto Matarucco Titular SRP Paulo Roberto Magarotto Suplente AGU Proc. Espec. junto a APS em Ourinhos - José Renato de Lara e Silva Suplente Assoc. Comercial e Industrial de Marília Sérgio Lopes Sobrinho Suplente IV ABERTURA Verificada a existência de quorum, o Presidente deste Conselho, Jurandir Teixeira de Lemos, abriu a reunião cumprimentando a todos os convidados pela presença. Em seguida, deu início aos trabalhos, dispensando a composição da mesa. V APROVAÇÃO DA ATA DA REUNIÃO ANTERIOR A ata da 27ª reunião ordinária deste CPS, ocorrida em vinte e três de novembro de 2006, enviada previamente por e-mail aos conselheiros, foi submetida à apreciação do plenário e aprovada na íntegra por unanimidade. VI POSSE DE CONSELHEIRO Foi dada a posse do conselheiro suplente Anízio Aquino Campos, do Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas da Força Sindical de Ourinhos, representando os aposentados e pensionistas, nomeado através da Portaria nº 104, de 20 de novembro de 2006, publicada no DOU nº 222 do dia 21/11/2006, Seção 2, página 26. Dada a palavra o conselheiro agradece o convite para fazer parte do CPS-Marília e espera contribuir para somar junto aos demais conselheiros. VI APROVAÇÃO DA ORDEM DO DIA 1. AGENDAMENTO DAS REUNIÕES ORDINÁRIAS DO PRÓXIMO ANO O presidente Jurandir apresenta a proposta do cronograma das reuniões ordinárias do CPS- Marília para o ano de 2007. De acordo com a mesma, as reuniões estão suspensas nos meses de Janeiro e Julho, devido às férias escolares; permanecem com início à partir das 9h30 para o penúltimo 5º dia útil de cada mês, podendo ser adiada para o 5º dia útil da semana subseqüente (observados os feriados); e, que sempre que possível, continuarão a

ser realizadas no auditório da Agencia da Previdência Social de Marília, sita à Av. Castro Alves, 460 Bairro Somenzari. 3 Decisão: aprovada por unanimidade a proposta apresentada, ficando o cronograma das reuniões ordinárias do CPS-Marília para o ano de 2007 com as seguintes datas: MÊS DATA MES DATA Fevereiro 15/02/2007 Agosto 23/08/2007 Março 22/03/2007 Setembro 20/09/2007 Abril 19/04/2007 Outubro 18/10/2007 Maio 24/05/2007 Novembro 22/11/2007 Junho 21/06/2007 Dezembro 13/12/2007 2. ALTERAÇÃO DO TEMA DA ORDEM DO DIA O conselheiro Dr. Júlio informa aos presentes que não será possível da continuidade aos temas tratados na última reunião, ou seja: 1) o estudo dos textos de Recomendações apresentados; e a 2) formulação da Recomendação com a proposta de suspensão das condições para a concessão do benefício da LOAS enquanto a pessoa portadora de deficiência habilitada estiver inserida no mercado de trabalho, ficando preservado o seu direito de continuidade dos benefícios a que tem direitos caso perca o emprego. Pede o adiamento do assunto para que possa dar o parecer final em conjunto com a Procuradoria Estadual e demais entidades envolvidas no assunto. O Presidente Jurandir submete a todos a proposta e propõe a alteração do tema da ordem do dia, devendo ser apresentada pelo Dr. Leandro Presumido Junior, Médico Perito do Trabalho e do GEBENIN da Gex-Marília a proposta do acompanhamento por um Médico Perito do INSS, para a criação do SIVGAT- Sistema de Vigilância Global de Acidentes do Trabalho junto ao Centro de Referência em Saúde do Trabalhador CEREST, em Marília, com atuação na área de acidentes de trabalho e reabilitação. Decisão: aprovadas por unanimidade a alteração do tema, ficando as Recomendações a serem analisadas na próxima reunião. VIII ORDEM DO DIA Dada a palavra ao Dr, Leandro Presumido Junior, Médico Perito do GBENIN da Gerencia Executiva do INSS de Marília, fala da criação do CEREST-Marília, um órgão criado não só

4 para cuidar da saúde dos trabalhadores mas também da prevenção. Faz parte do CEREST visitar empresas para evitar acidentes de trabalho, que possui, entre outros, profissionais nas ares de ortopedia, fisioterapia, psicólogo, medicina do trabalho O conselheiro Dr. Júlio fala do material recebido sobre a Ação regressiva e comenta sobre o trabalho que está sendo desenvolvido na Procuradoria Especializada de Manaus. Tem-se tentado desenvolver na Procuradoria de Marília mas não se tem obtido resultados satisfatórios. Quando ocorre um acidente de trabalho, tem-se que verificar se houve um descumprimento das normas de trabalho e aí fica muito difícil a Procuradoria verificar se isto ocorreu. Fez-se um levantamento em cerca de 60 (sessenta) processos e foi-se procurar ajuda na Perícia Médica da Gerência. A colaboração do Dr. Leandro é no sentido de informar as condições de trabalho mas nota-se que há necessidade de se formar uma rede e buscar junto aos vários órgãos envolvidos (ex: hospitais, etc), a caracterização do acidente. Pensouse que, em se colocando o Dr. Leandro no CEREST, ter-se-ia maior mobilidade para se buscar as provas necessárias na data do fato. Hoje ele está localizado na penitenciária, mas precisa-se conseguir que ele preste serviços no CEREST. Pede ao Conselho apoio para conseguir a sua cessão. Dada a palavra, o Dr. Leandro fala que toda a idéia nasceu de uma conversa onde se constatou a necessidade de uma maior proximidade dos setores da previdência social. Hoje ele tem 11 (onze) processos de óbitos, de pais de família para dar parecer técnico. A previdência social é securitária e, numa empresa de seguro ela paga o evento mas também é direito dela, após a indenização, receber o dinheiro de quem causou um dano. O que está se pleiteando é a ação regressiva contra quem deu causa ao acidente de trabalho em função de descumprimento de normas pré-estabelecidas. Cabe a quem causou reparar os cofres da previdência social. O problema é a prova pois quando o processo chega nas mãos do procurador, as provas não existem mais, o croquis já foi alterado e o empregado não fala por medo. O palestrante fala que a prova circunstancial tem que ser obtida rapidamente. Um acidente de trabalho com óbito, às vezes é um homicídio previsto. Se uma máquina amputa o braço do trabalhador em um mês, no seguinte e no outro também amputa outros, após mata um trabalhador, foi um homicídio previsto. Por isso é que se tem que unir os setores interessados: Procuradoria, CEREST, SUS, cidadãos, etc. Só existe acidente de trabalho - AT se um médico perito da previdência social caracterizar que ele ocorreu (B91). O CEREST investiga mas não pode caracterizar. Foi constatado um sistema de vigilância global de AT. As conclusões a que se chegou foram: a) ninguém vigia os AT de forma profissional e coesa; b) o CEREST está no caminho, mas sem a interface da previdência social; cabe à previdência o reconhecimento e cobertura deste risco, além da reabilitação profissional

5 (B91); c) cabe ao Fiscal do Trabalho a fiscalização das empresas pois o CEREST não pune, só recomenda. A CLT fala que é dever do empregador e não do empregado em cumprir as normas do trabalho. O palestrante apresenta a proposta de se buscar na cidade de Marília um mecanismo de intersecção entre os entes envolvidos para melhor adequar as respostas a esse tipo de sinistro. Este elo teria condições de parametrizar os AT na cidade de Marília, instrumentalizando com dados efetivos e compreensivos as estatísticas de AT, suas causas e atitudes preventivas, educativas e punitivas. Apresenta a proposta do SIVGAT Sistema de Vigilância Global em Acidentes de Trabalho, um sistema permanente de vigilância de situações envolvendo AT e agindo em congruência com os atores envolvidos, já experimentada com sucesso pelo CEREST de Piracicaba e que pode ser aprimorada para a realidade de Marília. Diariamente as informações serão obtidas de todas as portas de entrada do sistema de saúde da cidade com o objetivo de identificar casos suspeitos de AT com seu nexo causal. É necessário ter um mecanismo de ação imediata para se ter provas para subsidiar as ações regressivas. Apresentou um organograma sobre o sistema de vigilância proposto, desde o momento que o trabalhador sofre um acidente: a) os órgãos imediatos envolvidos em casos de falecimento (Delegacia de Polícia e Instituto Médico Legal-IML) ou de lesões (Delegacia de Polícia, Samu 192, Bombeiro 193, Saúde Ocupacional); b) as portas de entrada (Hospital das Clínicas-HC, Prontos Atendimento-PA s (Norte/Sul/Oeste), Santa Casa de Misericórdia, Hospital Materno-Infantil-HMI, Unidade de Tratamento de Queimados-UTQ, Unidades Básicas de Saúde-UBS, Programa de Saúde da Família-PSF). A partir daí seria gerado o BED Boletim Estatístico Diário a ser enviado ao CEREST que, mediante as informações obtidas, faria a seleção dos acidentes graves e fatais desencadeando um debate social buscado as soluções e caminhos e uma vigilância inteligente. É de extrema importância a ação da Previdência Social para a caracterização, Comunicação de Acidente de Trabalho CAT e indenização. O problema está na autuação e prevenção, assim como se verificar se a empresa está descumprindo as normas de segurança e para se requerer o ressarcimento dos gastos previdenciários de benefícios acidentários e reabilitação profissional. A conselheira Neide pergunta sobre a maquiagem: se quando a pessoa que vai buscar o acidentado (captador), não pode documentar e fotografar o local? O Dr. Leandro fala que não é sua função. Entretanto a Máquina removida, deixa vestígios no local. Cita o acidente com máquina de cilindro de pão: numa padaria representa 6% de

6 acidentes, sendo proibida a venda de cilindro sem o 3º cilindro pois impede que ele prenda a mão do padeiro. A padaria que não tem esse cilindro está descumprindo as normas e o acidente está pronto para acontecer só falta o fato, é previsível que vai ocorrer em algum momento. Outro exemplo é a máquina de cilindro, sem o 3º cilindro: o funcionário prendeu a mão na máquina e o botão de energia estava na parede distante a 2 metros. O conselheiro Anízio fala da utilização do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA bem feito, incluindo fotos, documentos do empregador para sua prova, podendo-se chegar aos fatos através dele. Cita o exemplo de fotos de amigos tiradas na frente do maquinário. O conselheiro Dr. Júlio fala que não consegue testemunhas mas os sindicatos têm as informações de quem trabalhava e de quem foi demitido, podendo trazer informações de empresas que descumprem normas e falta de equipamentos de proteção. O presidente Jurandir pede manifestação dos conselheiros em relação à possibilidade de cessão do servidor Dr. Leandro, lotado na Penitenciária de Marília para prestar servidor no CEREST-Marília, em função da proposta do Sistema de Vigilância Global em Acidentes de Trabalho SIVGAT a ser implantado. Deverá ser uma proposta do CPS-Marília, devidamente fundamentada. O conselheiro Dr. Júlio fala que a idéia é organizar e estruturar o sistema de vigilância na cidade de Marília para depois leva-lo para as outras localidades. O conselheiro Dr. Júlio cita o caso com o produto sapomina, empregado na fiação de seda, quando se tentou após vários meios mas não se conseguiu provar nada. O CEREST tem condições de fazer essas ligações chegarem ao Ministério Público e demais setores envolvidos. O conselheiro Maurílio fala que o CEREST atua na prevenção, uma vez acionada, passa a tomar as providências. O conselheiro Dr. Júlio fala que o ressarcimento através da Ação Regressiva em causas de acidente de Trabalho terá mais um aspecto sócio-educativo. O conselheiro Maurílio fala que atualmente, devido a uma questão de competitividade, temse maquiado muito a respeito da questão do AT, citando o exemplo de um empregado que cortou o dedo com uma gilete e não se considera AT. Os contratos internacionais já vêm constando o número máximo de acidentes de trabalho passíveis em uma empresa. O conselheiro Anízio fala que o empregador é quem indica o responsável pela CIPA. Acredita que a evidência tem a ser encontrada no PPRA. Constado, p.ex., que uma máquina há 10 (dez) anos já causava acidentes, por que ela continua a funcionar? O conselheiro Marília fala da importância do trabalho proposto pois acesso à fiscalização do Ministério do Trabalho tornou-se muito difícil e burocrático.

7 O conselheiro Dr. Júlio recomenda que o Ministério Público seja notificado. O conselheiro Dr. Júlio cita que se pode acionar também a ONG (ASTI) e envolver a sociedade como um todo. O presidente Jurandir acredita que há apoio de todos os presentes, devendo ser elaborado um texto a ser apresentado na próxima reunião ordinária. Decisão: aprovada por unanimidade a proposta de apoio à criação de um sistema de vigilância em acidentes de trabalho junto ao CEREST, com a necessidade da atuação de um Médico Perito. IX DEFINIÇÃO DA PAUTA DA PRÓXIMA REUNIÃO Continuidade do tema, através de: 1) Formulação de um texto sobre a proposta de apoio à criação de um sistema de vigilância em acidentes de trabalho, com a necessidade da atuação de um Médico Perito; 2) formulação da Recomendação com a proposta de suspensão das condições para a concessão do benefício da LOAS enquanto a pessoa portadora de deficiência habilitada estiver inserida no mercado de trabalho, ficando preservado o seu direito de continuidade dos benefícios a que tem direitos caso perca o emprego. X ENCERRAMENTO Neste momento, nada mais havendo a tratar, o presidente Jurandir Teixeira de Lemos agradece a opinião e a boa vontade de todos durante este ano que se encerra. Enfatiza que cada um contribui com sua experiência profissional enriquecendo as discussões. Está muito satisfeito com o trabalho que está sendo desenvolvido. É uma porta de abertura com a previdência social e tem visto que está alcançando outros seguimentos. Têm sido ouvidas as áreas da sociedade. Agradece e deseja um Feliz Natal a todos. Declara encerrada a 28ª Reunião Ordinária do Conselho de Previdência Social da Gerência Regional do INSS em Marília. Marília/SP, 14 de Dezembro de 2006 JURANDIR TEIXEIRA DE LEMOS Presidente do CPS Marília