Prof. Manoel Messias Peixinho Fernanda A. K. Chianca

Documentos relacionados
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO: OMISSÃO NA CONSERVAÇÃO DAS RODOVIAS SOB SUA RESPONSABILIDADE 1

é a obrigação que ele tem de reparar os danos causados a terceiros em face de comportamento imputável aos seus agentes. chama-se também de

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

DANO MORAL. ERRO MÉDICO - AÇÃO JUDICIAL EM FACE DO ESTADO Aula n. 29 Módulo Saúde Pública Pós-Graduação em Direito Médico e da Saúde

DIREITO ADMINISTRATIVO. Responsabilidade Civil da Administração Pública. Prof.ª Tatiana Marcello

Direito Administrativo

AULA 08: RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. Professor Thiago Gomes

DIREITO ADMINISTRATIVO Responsabilidade Civil do Estado. Prof. Luís Gustavo. Fanpage: Luís Gustavo Bezerra de Menezes

DIREITO ADMINISTRATIVO. Responsabilidade Civil da Administração Pública. Prof.ª Tatiana Marcello

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

ARGUMENTOS DAS DECISÕES JUDICIAIS EM FACE DA RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO POR OMISSÃO 1

dano Ação (Ato comissivo) Lícito ou Ilícito O fundamento é o princípio da IGUALDADE ou da ISONOMIA

Direito Administrativo

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA RESPONSABILIDE CIVIL DOS ENFERMEIROS

DIREITO ADMINISTRATIVO

RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

Aula nº. 97. Assalto em Transporte Público, Responsabilidade Limitada, Ação Regressiva e Prescrição.

A RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO NO CASO DE MORTE

Responsabilidade Civil do Estado:

Direito Administrativo

RESUMO RESPONSABILIDADE CIVIL

Aula 08. Agora serão apresentadas as questões complementares às autarquias.

Aula nº. 96. A teoria subjetiva não morre com a criação da teoria objetiva, ainda sendo encontrada no direito pátrio concomitantemente com a esta.

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA RESPONSABILIDADE CIVIL MÉDICO- HOSPITALAR E O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA AULA 03

Direito & Cotidiano Diário dos estudantes, profissionais e curiosos do Direito.

Responsabilidade do Estado Pelo Dano Ambiental. Insuficiência das fórmulas tradicionais.

RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL DO ESTADO

RESPONSABILIDADE OBJETIVA

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. Aula n. 79. Pós-Graduação em Direito Médico e da Saúde Tema: SANGUE CONTAMINADO - RESPONSABILIDADE CIVIL

A RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO DECORRENTE DOS DANOS POR OMISSÃO DIANTE DA INEFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA RESPONSABILIDADE CIVIL DO CIRURGIÃO PLÁSTICO

Responsabilidade Civil do Estado

RC Profissional Objetivo do Seguro

RESPONSABILIDADE CIVIL NO DIREITO AMBIENTAL

Seus Direitos Relacionados A Danos Morais E Materiais

AULA 24 RESPONSABILIDADE DO ESTADO. Teoria do risco

RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO: EVOLUÇÃO LEGISLATIVA E JURISPRUDENCIAL NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO RESUMO

2. EVOLUÇÃO: a evolução da responsabilidade do Estado passou, basicamente, pelas seguintes fases:

Responsabilidade Civil. Prof. Antonio Carlos Morato

DIREITO E JORNALISMO RESPONSABILIDADE CIVIL

Responsabilidade Internacional do Estado

PROFESSOR: SILMAR LOPES

SENTENÇA. Justiça Gratuita Juiz(a) de Direito: Dr(a). Luiza Barros Rozas

FUNDAMENTAÇÃO DE RECURSO DIREITO ADMINISTRATIVO PROVA TIPO 4 - AZUL

16/9/2010. UNESP Biologia Marinha Gerenciamento Costeiro LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

SUMÁRIO. Meireles-Responsabilidade civil.indd 9 15/01/ :13:21

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA RESPONSABILIDADE CIVIL DO CIRURGIÃO PLÁSTICO

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Administrativo Responsabilidade Civil do Estado. Regular 3ª Fase. Período

A RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO NO DANO AMBIENTAL

O desastre ambiental de Mariana: análise sob a ótica do Direito Ambiental Brasileiro. Marcelo Leoni Schmid

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA RESPONSABILIDADE CIVIL DOS DENTISTAS

AULA DE APRESENTAÇÃO DO CURSO E INÍCIO DA AULA 01

Responsabilidade Civil Ambiental. Fernando Nabais da Furriela Advogado

III Seminário Internacional em Sociedade e Cultura na Pan-Amazônia Universidade Federal do Amazonas - UFAM Manaus (AM), de 21 a 23 de novembro de 2018

DIREITO AMBIENTAL. Responsabilidade ambiental. Responsabilidade civil por danos ao meio ambiente. Prof. Rodrigo Mesquita

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

Direito Administrativo

RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

RESPONSABILIDADE CIVIL NA SAÚDE DOS HOSPITAIS E CLÍNICAS

Superior Tribunal de Justiça

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. Curso de Pós-Graduação em Direito Médico e da Saúde - Módulo I - Responsabilidade Civil na Saúde

RESPONSABILIDADE AMBIENTAL 3º do art 225 da CRFB CIVIL CONDUTA ILÍCITA. TEORIA OBJETIVA sendo necessário identificar

1 - A inscrição indevida do nome do autor em cadastro de inadimplentes configura dano moral in re

Seguro de automóveis facultativo: novas Súmulas 529 e 537 do STJ. Por Alice Saldanha Villar (*)

SUMÁRIO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES

XIII Congresso Goiano de Direito Administrativo. Direito Urbanístico e Mobilidade Urbana Responsabilidade do Estado e planejamento urbanístico

PARÂMETROS DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS DECORRENTES DO ABANDONO AFETIVO

CRONOGRAMA DAS AULAS

RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

Prof. Manoel Messias Peixinho Fernanda A. K. Chianca

DIREITO ADMINISTRATIVO Bens Públicos. Prof. Luís Gustavo. Fanpage: Luís Gustavo Bezerra de Menezes

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA AULA 19 PARTE 2

Aula 6. Responsabilidade civil

Geciana Seffrin 2, Eloísa Nair De Andrade Argerich 3

PERDAS, DANOS E LUCROS CESSANTES. 210 páginas Publicado em: 14/10/2010 Editora: Juruá Editora

Professor Me. Vitor Monacelli Fachinetti Júnior Professor Me. Walter Vechiato Júnior

PONTO 1: Continuação sobre Serviço Público PONTO 2: Responsabilidade Civil do Estado 1. CONTINUAÇÃO SOBRE SERVIÇO PÚBLICO

Prof. Manoel Messias Peixinho Fernanda A. K. Chianca

INTERVENÇÃO DE TERCEIROS. Art. 119 a 138 CPC/2015

RESPONSABILIDADE CIVIL: EVOLUÇÃO, ESPÉCIE E EFEITOS

O presente acórdão prolatado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

XV ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA Universidade de Fortaleza 19 a 23 de outubro de 2015

1. Curso: Direito 2. Código: 14 e 15

Nº COMARCA DE SÃO SEPÉ

Prof. Manoel Messias Peixinho Fernanda A. K. Chianca

O requerido propôs reconvenção requerendo indenização por danos. Vieram-me os autos conclusos para sentença.

Ação civil ex delicto

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO,

Aula nº 14 DA ACUMULAÇÃO

Prof. Mariana M Neves DIREITO DO CONSUMIDOR

ERRO DE DIAGNÓSTICO Pós-Graduação em Direito Médico e da Saúde Módulo I Responsabilidade Civil na Saúde

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Controle dos atos do gestor público. André Vitor de Freitas Promotor de Justiça MP/SP

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA AULA N. 07

Transcrição:

Aula 21 Responsabilidade Civil do Estado Prof. Manoel Messias Peixinho Fernanda A. K. Chianca

Introdução A presente aula tratará da responsabilidade civil do Estado. Preliminarmente fixa-se que a responsabilidade civil se traduz na obrigação de reparar danos patrimoniais e se exaure com a indenização. Como obrigação meramente patrimonial, a responsabilidade civil independe da criminal e da administrativa, com as quais pode coexistir sem, todavia, se confundir. Veremos, assim: Os tipos de responsabilidade; As teorias acerca da responsabilidade estatal; A responsabilidade no ordenamento brasileiro; Os pressupostos para a aplicação da responsabilidade objetiva do Estado; O ônus da prova e a participação do lesado na concretização o dano; Ação de reparação de danos: indenizatória e regressiva; Meios para reparação do dano.

Tipos de Responsabilidade O fato gerador da responsabilidade varia de acordo com a natureza da norma jurídica que o contempla. Essa variação é o que propicia tipos diversos de responsabilidade. Em outras palavras, a diversidade da norma corresponde à diversidade dos tipos de responsabilidade. Temos então, que se a norma tem natureza penal, a consumação do fato gerador provoca responsabilidade penal; se a norma é de direito civil, teremos a responsabilidade civil; e, finalmente, se o fato estiver previsto em norma administrativa, dar-se-á a responsabilidade administrativa. Como as normas jurídicas são autônomas entre si, a consequência é a de que as responsabilidades também serão, em princípio, independentes. A conjugação das responsabilidades somente vai ocorrer se a conduta violar, simultaneamente, normas de natureza diversas.

Teorias Irresponsabilidade do Estado Em meados do século XIX, prevaleceu no mundo ocidental a ideia de que o Estado não tinha qualquer responsabilidade pelos atos praticados por seus agentes. Essa teoria não prevaleceu por muito tempo. A noção de que o Estado era o ente todo poderoso, confundida com a velha teoria da intangibilidade do soberano, foi substituída pela do Estado de Direito, segundo a qual deveriam ser a eles atribuídos os direitos e deveres comuns às pessoas jurídicas. Responsabilidade com Culpa O abandono da teoria antecedente marcou o aparecimento da doutrina da responsabilidade estatal no caos de ação culposa de seu agente. Procurava-se, assim, distinguir os atos de império (atos coercitivos decorrentes do poder soberano) e os atos de gestão (atos semelhantes aos de direito privado). Nestes, caso comprovado o abuso do agente, o Estado poderia ser civilmente responsabilizado.

Teorias Culpa Administrativa O reconhecimento da culpa administrativa passou a representar um estágio evolutivo da responsabilidade do Estado, eis que não mais era necessária a distinção entre atos de império e atos de gestão. Segundo ela, o lesado não precisaria identificar o agente estatal causador do dano. Bastava-lhe comprovar o mau funcionamento do serviço público que, em consequência, teria o Estado atuado culposamente. Cabia-lhe, ainda, o ônus de provar o elemento culpa. Sendo assim, essa teoria também é conhecida como Teoria da Culpa Anônima ou da Falta do Serviço. Responsabilidade Objetiva Essa forma de responsabilidade dispensa a verificação do fator culpa em relação ao fato danoso. Por isso, ela incide em decorrência de fatos lícitos ou ilícitos, bastado que o interessado comprove a relação causal entre o fato e o dano.

Responsabilidade Civil do Estado - Jurisprudência Agente público agredido por adolescente sob custódia. Os prejuízos sofridos por servidor público no exercício de suas funções ensejam a responsabilidade objetiva do Estado, ainda que originados de ato ilícito de terceiros. Ausência de violação ao art. 37, 6º, da CF (STF, ARE 1152367 AgR /PR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, 08-04-2019). A responsabilidade objetiva se aplica às pessoas jurídicas de direito público pelos atos comissivos e omissivos, a teor do art. 37, 6º, do Texto Constitucional(STF, ARE 1137891 AgR /sp, Rel. Min. Edson Fachin, Dje 01-02-2019)

A responsabilidade do Estado no direito brasileiro Código Civil/2002 Art. 43: As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo. Constituição Federal/1988 Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

Pressupostos para aplicação da responsabilidade objetiva 1. Ocorrência do fato administrativo (qualquer forma de conduta, comissiva ou omissiva, legítima ou ilegítima, singular ou coletiva, atribuída ao Poder Público). 2. Dano, não importando a sua natureza. Cabe, portanto, indenização tanto em face de danos materiais como de danos morais. 3. Nexo causal entre o fato administrativo e o dano. Ou seja, ao lesado cabe apenas demonstrar que o prejuízo sofrido se originou da conduta estatal, sem qualquer consideração sobre o dolo ou a culpa.

Ônus da Prova e Participação do Lesado Diante dos pressupostos da responsabilidade objetiva, ao Estado só cabe defender-se provando a inexistência do fato administrativo, a inexistência de dano ou a ausência de nexo causal entre o fato e o dano. A pretensão formulada pelo indivíduo para obter do Estado a reparação de prejuízos atenua em muito o princípio de que o ônus da prova incumbe a quem alega (onus probandi incumbit ei que dicit, non qui negat). Se o autor da ação alega a existência do fato, o dano e o nexo de causalidade entre um e outro, cabe ao Estado-réu a contraprova sobre tais alegações. Para que se configure a responsabilidade do Estado é necessário que seja verificado o comportamento do lesado no episódio que lhe provocou o dano. Se este nada contribuiu para o dano que lhe causou a conduta estatal, é apenas o Estado que deve ser civilmente responsável e obrigado a reparar o dano. Entretanto se o lesado foi o único causador de seu próprio dano o Estado a nada responderá. Em caso de culpa concorrente, a contribuição será dividida entre o particular lesado e o Estado na proporção da culpa de cada um.

Reparação do dano - Indenização A indenização é o montante pecuniário que traduz a reparação do dano. Corresponde à compensação pelos prejuízos oriundos do ato lesivo. A indenização devida ao lesado deve ser a mais ampla possível, de modo que seja corretamente reconstituído seu patrimônio ofendido pelo ato lesivo. Deve equivaler ao que o prejudicado perdeu, incluindo-se as despesas que foi obrigado a fazer e ao que deixou de ganhar. Quando for o caso, devem ser acrescidos ao montante os juros de mora e a atualização monetária.

Meios de reparação do dano Perpetrada a ofensa ao patrimônio do lesado, a reparação do dano a ser reivindicada pode ser acertada através de dois meios: administrativo ou judicial. Na via administrativa, o lesado pode formular seu pedido indenizatório ao órgão competente da pessoa jurídica civilmente responsável, formando-se, então, processo administrativo no qual poderão manifestar-se os interessados, produzir-se provas e chegar-se a um resultado final sobre o pedido. Se houver acordo quanto ao montante indenizatório, é viável que o pagamento se faça uma só vez ou parceladamente, de acordo com a auto composição das partes interessadas. Não havendo acordo, ao lesado caberá propor a adequada ação judicial de indenização, que seguirá o procedimento comum (art. 318, CPC).

Ação Regressiva É assegurado ao Estado o direito de regresso contra o agente responsável pelo dano quando este tenha agido com culpa ou dolo. Assim como ocorre na relação entre o lesado e o Estado, pode o agente concordar na indenização ao Estado na via administrativa. Ao Estado é vedado estabelecer qualquer regra administrativa que obrigue o agente a pagar o débito. Na via judicial, frustrado o acordo, o Estado promoverá a devida ação de indenização, que tramitará pelo procedimento comum. É comum o uso da expressão ação regressiva para nominar a demanda a ser movida pelo Estado contra seu agente.

Conclusões As responsabilidades penal, civil e administrativa são independentes, todavia, podem ser conjugadas quando a conduta violar, simultaneamente, normas de natureza diversas. A evolução das teorias acerca da responsabilidade do Estado evoluiu da Irresponsabilidade Estatal até chegar a atual Teoria da Responsabilidade Objetiva adotada pelo ordenamento brasileiro. Os pressupostos para aplicação desta responsabilidades são: a ocorrência do fato, o dano causado e o nexo causal entre a conduta estatal e o efeito danoso. Neste sentido, cabe o ônus da prova ao Estado-réu que deverá rechaçar tais alegações para se isentar de responsabilidade. É possível que o dano resulte de culpa concorrente entre o Estado e o próprio lesado. Nesse caso o Estado responderá proporcionalmente a sua contribuição. O dano é reparado através de indenização pela via administrativa ou judicial. Cabe ação de regresso do Estado em face do agente responsável pelo dano quando este tenha agido com culpa ou dolo.

Referências Para explorar o tema de forma mais profunda, apresentamos abaixo a bibliografia utilizada na elaboração da aula, bem como demais links para acesso a outros conteúdos relativos ao tema: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo, 31ª edição. São Paulo: Atlas, 2017 p. 589-604. MEIRELLES, Hely Lopes. Curso de Direito Administrativo. 34ª ed. São Paulo: Malheiros, p. 656-670. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 27 ed. São Paulo: Atlas, 2014, p. 789-811.