CAPSULITE ADESIVA DO OMBRO



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Transcrição:

CAPSULITE ADESIVA DO OMBRO Artigo: Dr. Ronaldo Roncetti 1 Introdução A Capsulite Adesiva do Ombro (CAO) foi descrita pela primeira vez em 1872 por DUPLAY, e denominando a Duplay (1) (1872). Descreve a rigidez dolorosa do ombro que chama de ankylose fibreuse de l épaule (anquilose fibrosa do ombro). Desde então, vários autores descreveram e denominaram essa afecção do ombro, mencionando várias etiologias, entre elas a desconhecida, bem como a associando com outras patologias. Desde que foi descrita pela primeira vez, diversas teorias vem sendo propostas com relação à sua etiologia: Codman EA cria a expressão Ombro Congelado, e afirma uma classe de casos difícil de definir, difícil de tratar e de explicar anatomopatologicamente. Neviaser JS denomina Capsulite Adesiva, caracterizando como alterações inflamatórias e fibrosas da cápsula articular. Essas alterações provocam retração da cápsula com diminuição drástica da sua capacidade volumétrica e rigidez articular. Cria se, então, a expressão Capsulite Adesiva (CA) para nomear exclusivamente ombros rígidos e dolorosos que apresentem aquelas alterações.

Steinbrocker O. refere se à doença como alterações do sistema nervoso autônomo e relaciona a Capsulite Adesiva do Ombro à síndrome ombro mão e à distrofia simpático reflexa. Quigley TB. considera o termo ombro congelado, impreciso, errôneo e de causa desconhecidas. Grey RS. definiu como uma doença autolimitante, em face das peculiaridades da história natural, ao caráter autolimitante e possível cura espontânea em tempo variável observados no OC chamado primário ou idiopático, afirma ser sua evolução de difícil previsão e possível a cura espontânea em um a dois anos. Neer CR. afirma que ombro congelado é um sintoma ou uma síndrome, e não um diagnóstico. 2 Etiopatologia e Fisiopatologia Pelas as variações clínicas, Etiopatogenia e Fisiopatologia, da Capsulite Adesiva do Ombro, há uma grande margem de discordâncias e controvérsias entre os autores que a estudam, desde causas idiopáticas ou secundárias, sistêmicas (intrínsecas ou extrínsecas), de origens inflamatórias, fibróticas ou desconhecidas, associadas ou não com outras moléstias. 3 Epidemiologia Sua incidência está entre 2% e 5% da população entre 40 e 60 anos de idade e o sexo feminino é mais acometido, lembrando que quanto ao lado acometido existem divergências entre os autores quanto ao lado dominante e não dominante. 4 Quando Clínico O quadro clínico apresenta três fases, e cada uma das fases deverá ser considerada para avaliar o estágio da doença. Primeira fase: hiperalgica inflamatória com duração, segundo Reeves, de dois a nove meses.

Segunda fase: entre dois e nove meses, enrijecimento da articulação, dores atípica, noturnas, irradiadas, distúrbios associados como: irritação, noites mal dormidas, agressividades e incapacidade funcional plena. Terceira fase: fase de resolução da doença; descongelamento, melhora da dor, da Amplitude De Movimentos (ADM), da satisfação e da qualidade de vida do paciente. Roteiro Clínico da síndrome segundo NEER: limitações de (AMD) do ombro, rigidez em vários estágios de intensidade, dor aos movimentos, ausência de dor à palpação, radiografias normais, exames laboratoriais normais. A melhora da dor está diretamente relacionada com os movimentos da articulação glenoumeral. 5 Diagnóstico RX simples, importante para descartar deformidades, calcificações, formato acromial e/ou outras imagens rádio diagnósticas, além de avaliar a integridade articulação glenoumeral; A Ultrassonografia permite avaliar estática e dinamicamente a elasticidade do ligamento coraco umeral além de lesões do manguito rotador e tendão do bíceps. (quando presentes) A Artografia também é de grande importância para o diagnóstico da Capsulite Adesiva do Ombro, pois pode evidenciar a redução do volume articular e do recesso articular. Por fim, a Artro Ressonância Magnética pode ser exame de escolha, pois além de mostrar a redução do espaço articular também evidencia lesões associadas. 6 Classificação A classificação proposta por Zuckerman et al, é a mais abrangente; a) PRIMÁRIA OU IDIOPÁTICA b) SECUNDÁRIA: Intrínseca Extrínseca

Sistêmica 7 Tratamentos O único consenso entre os métodos de tratamentos é o combate à dor e a mobilização precoce do ombro com os seguintes procedimentos: Fisioterápico; Medicamentoso; Respeita sua história natural (autolimitante); Manipulações (com anestesia); Bloqueio seriados do nervo supraescapular; Ondas de choques; Uso de corticóide (infiltrações ou sistêmico); Acupuntura; Cirúrgico aberta; Cirúrgico artroscópico; Outros. 8 Conclusões Como se trata de uma patologia caracterizada por divergências desde sua fisiopatologia, diferentes estágios de evolução e vários métodos de tratamentos, a Capsulite Adesiva do Ombro ainda apresenta um leque de dúvidas. Estudos continuados nos levaram a entendimentos dessa patologia e, assim, selecionamos os diversos tipos de tratamentos para definir qual o melhor resultado e o melhor método de tratamento da Capsulite Adesiva do Ombro que dará uma recuperação no menor tempo, utilizando técnicas efetivas e menos agressivas.

Este artigo é um relato de nossa experiência pautado no trabalho clássico sobre Capsulite Adesiva do Ombro, de Autoria do Dr. Arnaldo Amado Ferreira Filho. RBO Capsulite Adesiva Adhesive Capsulitis ARNALDO AMADO FERREIRA FILHO 1. Doutor em Ortopedia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo USP São Paulo (SP) Brasil.

Esboço sobre a Técnica da Crochetagem na Capsulite Adesiva (ombro congelado) Definção de Capsulite: A Capsulite Adesiva do Ombro ocorre na cápsula articular da glenoumeral, onde ela se encontra espessa, inelástica e friável, com perda de movimentos ativos e passivos do ombro. A incidência da capsulite atinge cerca de 3 a 5% da população em geral, sendo mais frequente em indivíduos do sexo feminino, em grande parte durante a quarta e a sexta década de vida, associadas ou não com outras moléstias, com maior probabilidade em indivíduos que sofrem de diabetes. Sintomas Caracteriza se por dor mal localizada no ombro, com início espontâneo, geralmente sem qualquer história de trauma. A dor torna se muito intensa, mesmo em repouso, e à noite sua intensidade costuma diminuir em algumas semanas. A mobilidade do ombro torna se limitada em todas as direções. Como ocorre e o que acontece na Capsulite Adesiva do Ombro? A Capsulite Adesiva inicia se com uma inflamação, mas diferentemente das bursites e tendinites, ocorre na cápsula articular, que é o tecido que reveste toda a articulação. Pode existir algum "gatilho" para o desenvolvimento da Capsulite, como um pequeno trauma ou um esforço repetitivo. Mas ela pode ocorrer sem nenhuma causa aparente.

Crochetagem Definição: é um método de tratamento das algias mecânicas do aparelho locomotor, pela destruição das aderências e dos corpúsculos irritativos Inter Aponeuróticos ou Mio Aponeuróticos através de ganchos colocados e mobilizados sobre a pele. Fibrólise: alongamentos e ruptura das fibras Percutânea: projeção das estruturas anatômicas sobre a pele. Instrumental Os efeitos da Crochetagem 1. Efeito mecânico Nas aderências fibrosas que limitam o movimento entre os planos de deslizamento tissulares. Nos corpúsculos fibrosos (depósito úricos ou cálcios) localizados geralmente nos lugares de estases circulatório e próximo ás articulações. Nas cicatrizes e hematomas, que geram progressivamente aderências entre os planos de deslizamento. Nas proeminências ou descolamentos periósteos.

2. Efeito circulatório A observação clínica dos efeitos da diafibrólise percutânea parece demonstrar um aumento da circulação sangüínea e provavelmente da circulação linfática. Ainda, o rubor cutâneo que segue uma sessão de crochetagem parece sugerir uma reação histámica. 3. Efeito reflexo A rapidez dos efeitos da Crochetagem, principalmente durante a aplicação ao nível dos trigger points (gatilho, de inibição, do tipo Knapp, Jones, Travell e etc.) sugere a presença de um efeito reflexo. Indicações Nas aderências consecutivas a um traumatismo levando a um derrame tecidual. Nas aderências consecutivas a uma fibrose cicatricial iatrogênica cirúrgica. Nas algias inflamatórias ou não inflamatórias do aparelho locomotor: miosite, epicondilites, tendinites, periartrites, pubalgia, lombalgia, capsulites. Nas nevralgias consecutivas a uma irritação mecânica dos nervos periféricos, occipitalgia do nervo de Arnold, nevralgia cervico braquial, nevralgias intercostais, ciatalgias. Nas síndromes tróficas dos membros: algoneurodistrofia, canal do carpo. Descrição do Método O princípio do tratamento se basea numa abordagem tipo centrípeta. Na presença de uma dor localizada em um local específico, o fisioterapeuta inicia sua busca palpatória manual nas regiões afastadas(proximais e distais) do foco doloroso. Esta busca palapatória segue cadeias lesionais qu estão em relação anatômica (mecânica, circulatória e neurológica) com a lesão. Esta concepção permite evitar o aumento da dor, chamado de efeito rebote, consequência de um tratamento exclusivamente sintomático.

A técnica de diafibrólise percutânea comporta tresfases sucessivas: palpação digital, palpação instrumental e fibrólise. Procedimentos Dr.Adriano Campos Agostini Fisioterapeuta Crefito 236595 F Especialista em Traumatortopedia Funcional e Desportiva