A atenção às condições crônicas na APS

Documentos relacionados
AS REDES DE ATENCÃO À SAÚDE EUGENIO VILAÇA MENDES

AS CONDIÇÕES DE SAÚDE EUGENIO VILAÇA MENDES

CONDIÇÕES CRÔNICAS NAS REDES DE

Entrevista: A abordagem das condições crônicas pelo Sistema Único de Saúde. Interview: The chronic conditions approach by the Unified Health System

O MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS (MACC) EUGÊNIO VILAÇA MENDES

A CRISE NA SAÚDE E A REVISÃO DO MODELO DE ATENÇÃO

MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE: PAPEL DA ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE COMO ELEMENTO-CHAVE NA VIABILIDADE DO SISTEMA

AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE NO SUS. EUGÊNIO VILAÇA MENDES (*) Consultor em Saúde Pública

A atenção primária à saúde no SUS

SUS E SAÚDE SUPLEMENTAR: Panoramas atuais e futuros.

A ATENÇÃO PROGRAMADA PARA AS CONDIÇÕES CRÔNICAS

Gestão da Atenção Especializada e articulação com a Atenção Básica

MODELOS DE GESTÃO DA SAÚDE PARA ESTE MILÊNIO

AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE AS REDES DE ATENCAO À SAÚDE

A GESTÃO DOS SISTEMAS DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO SÉCULO XXI EUGÊNIO VILAÇA MENDES

PRIMÁRIA À SAÚDE NO BRASIL

SEMINÁRIO SOBRE MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE NO SUS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE

A ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE EUGENIO VILAÇA MENDES

Atenção Básica: organização do trabalho na perspectiva da longitudinalidade e da coordenação do cuidado

Luis Correia/PI, 05 de setembro de 2018

AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE NO SUS. Eugênio Vilaça Mendes

Rede de Atenção ao Doente Renal Crônico: proposta de organização na lógica da linha de cuidado

PROPOSTA DE UM LABORATÓRIO DE INOVAÇÕES DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CURITIBA

Modelo e Redes de Atenção do SUS Importância das diretrizes e protocolos

OFICINA SOBRE GESTÃO DE CASO SANTO ANTÔNIO DO MONTE, 17 DE AGOSTO DE 2014 A GESTÃO DE CASO EUGÊNIO VILAÇA MENDES

As Redes de Atenção à Saúde. Eugênio Vilaça Mendes

Curso Especialização em Saúde Pública

A IMPORTÂNCIA DAS INFORMAÇÕES SOBRE FATORES DE RISCO PARA A ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS - VIGITEL SAÚDE SUPLEMENTAR 2012

REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE Belo Horizonte Out. 2009

A integração em Rede da Atenção Primária (APS) com a Atenção Ambulatorial Especializada (AAE) no estado do Paraná

O MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE EUGÊNIO VILAÇA MENDES

A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas para organização da Rede Hiperdia Minas.

Cuidado de doenças crônicas baseado em evidências: Um desafio para a saúde pública do século XXI. Introdução. Objetivos do Curso

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 30. Profª. Lívia Bahia

ESTADO DE SANTA CATARINA MUNICÍPIO DE PORTO BELO

OS MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE EUGÊNIO VILAÇA MENDES

NOTA TÉCNICA 41 /2012. Institui a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS

Clínica Médica no Brasil: Realidade e Perspectivas. Um olhar da Medicina de Família e Comunidade

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

O cuidado à saúde dos trabalhadores pelas equipes da AB/APS na visão dos gestores

Saúde de Qualidade: Importância e Desafio

A atenção primária à saúde nos países da União Européia: configurações e reformas organizacionais na década de 1990

João Paulo dos Reis Neto

André Alexey Polidoro Aline Elias da Vinha Andrade Jacqueline Aedinet Pruner Polidoro Juliana Schuster Semmer Krambeck Rodrigo Cechelero Bagatelli

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE NO SUS

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE MENTAL

A ATENÇÃO PRIMÁRIA NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE EUGENIO VILAÇA MENDES

Linha de Cuidados. Mila Lemos Cintra

Avaliação das práticas de cuidado aos hipertensos no Sistema Único de Saúde Brasileiro*

Estratégia Saúde da Família e a agenda de fortalecimento da Atenção Básica

Saúde Pública de qualidade para cuidar bem das pessoas: direito do povo brasileiro

Saúde Suplementar Desafios e Perspectivas

OFICINA 1 ALINHAMENTO CONCEITUAL

REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE

AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE EUGENIO VILAÇA MENDES

Desafios e Perspectivas para a Saúde Suplementar

ATENÇÃO PROGRAMADA PARA AS CONDIÇÕES CRÔNICAS OFICINA IV MACROPROCESSOS BÁSICOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE ORGANIZAÇÃO DOS. Santo Antônio do Monte

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE

Agenda de pesquisa em Saúde Materna e Perinatal

Atenção Primária: um novo Sistema Único de Saúde para os Brasileiros. Fortaleza, 30 abril 2019

A APS NAS REDES DE ATENCÃO À SAÚDE

O MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS EUGENIO VILAÇA MENDES

Atenção às Condições Crônicas em Saúde. Avaliação dos cuidados crônicos

Agenda de Investigação e Inovação em Saúde, Investigação Clínica e de Translação. Subtema "Promoção do Envelhecimento Activo e Saudável"

Mesa Redonda Cenários e desafios após 30 anos de SUS. Cenário do financiamento público em saúde. Opas - Brasília, 27 novembro de 2018

Garantir uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades"

Panorama das Redes de Atenção à Saúde.

Governo da Catalunha. Departamento de Saúde

Inovação & Tecnologias da Informação

Gustavo Gusso Professor de Clinica Geral e Propedêutica da FMUSP CMO da Amparo Saúde

1) Sobre as regiões de saúde instituídas pelo Decreto nº 7508, de 28 de junho de 2011, considere as seguintes afirmações.

Princípios da APS. Prof. Erno Harzheim

APS Coordenadora das Redes de Atenção à Saúde e as condições crônicas

INTEGRAÇÃO ENTRE ATENÇÃO BÁSICA E REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Ficha 1 (permanente)

O DESAFIO DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS: O PAPEL DOS CUIDADOS PRIMÁRIOS À SAÚDE NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE

O CONCEITO DE CONDIÇÕES DE SAÚDE

O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública

EDITAL 45/2015 ÁREA I ENFERMAGEM GERAL E ESPECIALIZADA

Clínica Médica e Sistema de Saúde. Milton de Arruda Martins

Princípios basilares da organização legal do SUS e o contexto atual

Fórum Nacional de Atenção primária à Saúde AMBr Brasilia, 14 a 16 junho de 2018

REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE. Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no Âmbito do Sistema Único de Saúde

Cuidados em Oncologia: o Desafio da Integralidade. Gelcio Luiz Quintella Mendes Coordenador de Assistência Instituto Nacional de Câncer

Contratualização e Financiamento

06/12/2018. Assistência Farmacêutica no SUS. Estrutura da SMS de Curitiba: Marina Yoshie Miyamoto Farmacêutica NASF Curitiba/PR

SGTES. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Ministério da Saúde

ASSISTÊNCIA GENERALISTA

Programa de Gerenciamento de Casos: um mecanismo assistencial como fator redutor de processos judiciais. Dr. Faustino Garcia Alferez

A PROPOSTA DE INSERÇÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE NO ESTADO DE SÃO PAULO

Curso de Medicina. Disciplinas 12º Período

Sistemas Universais e Cobertura Universal: inovação e desafios

03/07/2012. Estratégia SIR(PAL) Curso Nacional de infec e tuberculose-2012

Reconhecimento de Redes de Atenção à Saúde

A contribuição de dirigentes hospitalares e agentes públicos para um crescimento qualitativo do SUS

Rede sobre estratégias para redução do consumo de sal para prevenção e controle de doenças cardiovasculares nas Américas e Caribe NOTA CONCEITUAL

Transcrição:

Atenção Primária à Saúde: Estratégia chave para a sustentabilidade do SUS Brasília, 18 de abril de 2018 A atenção às condições crônicas na APS Eugenio Vilaça Mendes Consultor do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS)

As redes de atenção à saúde Fonte: Mendes EV. As redes de atenção à saúde. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2011

Os papéis da APS nas redes de atenção à saúde Instituir e manter a base populacional das redes de atenção à saúde Resolver a grande maioria dos problemas de saúde Coordenar os fluxos e os contrafluxos de pessoas, produtos e informações nas redes de atenção à saúde Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012

A resolutividade da APS Pesquisa feita em Florianópolis verificou um referenciamento para a atenção especializada de 12,5% Pesquisa feita em Porto Alegre (Grupo Hospitalar Conceição) verificou um referenciamento para a atenção especializada de 9% Em Toledo, Paraná, verificou-se um referenciamento para a atenção especializada de 5% Fontes: Gusso GDF. Diagnóstico de demanda em Florianópolis utilizando a Classificação Internacional de Atenção Primária: 2ª. Edição (CIAP). São Paulo, Tese apresentada à Faculdade de Medicina da USP para obtenção do título de Doutor em Ciências, 2009 Takeda S. A organização de serviços de atenção primária à saúde. In: Duncan BB et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. Porto Alegre, Artmed, 4ª. Ed., 2013 Freitas FO. A atenção primária à saúde na UBS São Francisco, Toledo, Paraná. Curitiba, 5º Encontro da Rede Mãe Paranaense, 2016

Os perfis da demanda e da oferta na APS Fonte: Mendes EV. A construção social da atenção primária à saúde. Brasília, CONASS, 2015.

O processo de construção social da APS Fonte: Mendes EV. A construção social da atenção primária à saúde. Brasília, CONASS, 2015.

A metodologia da construção social da APS O modelo de melhoria O processo tutorial O gerenciamento de processos Fonte: Mendes EV. A construção social da atenção primária à saúde. Brasília, CONASS, 2015.

A situação epidemiológica no Brasil: a tripla carga de doenças GRUPO I GRUPO II GRUPO III Uma agenda não concluída de infecções, desnutrição e problemas de saúde reprodutiva: 13,2% As causas externas: 9,5% A forte predominância relativa das doenças crônicas: 77,3% Fontes: Mendes EV. As redes de atenção à saúde. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2011. Leite IC et al. Carga de doença no Brasil e suas regiões, 2008. Cad. Saúde Pública, 31: 1551-1564, 2015

A importância as condições crônicas no Brasil As condições crônicas são responsáveis por mais de 70% dos gastos do SUS Fonte: Ministério da Saúde. VIGITEL 2017. Brasília, Ministério da Saúde, 2017

As dificuldades no controle das condições crônicas: o caso do diabetes melito Reino Unido Brasil 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 1 2 3 4 Série1 Estabilização do diabetes tipo 1: 10% Estabilização do diabetes tipo 2: 27% 45% dos portadores de diabetes apresentaram sinais de retinopatias 44% dos portadores de diabetes apresentaram neuropatias Fontes: Hart JT. Rules of halves: implications of increasing diagnosis and reducing dropout for future workloads and prescribing costs in primary care. British Medical Journal. 42: 116-119,1992 Dominguez BC. Controle ainda é baixo no Brasil. RADIS, 59: 11, 2007.

O SUS: problema e solução Problema Solução A incoerência entre uma situação de saúde que combina transição demográfica e transição nutricional aceleradas e tripla carga de doença, com forte predominância de condições crônicas, e um sistema fragmentado de saúde que opera de forma episódica e reativa e que é voltado principalmente para a atenção às condições agudas e às agudizações das condições crônicas A situação de tripla carga de doença com predomínio relativo forte de condições crônicas exige um sistema integrado de saúde que opera de forma contínua e proativa e voltado equilibradamente para a atenção às condições agudas e crônicas: as redes de atenção à saúde Fonte: Mendes EV. As redes de atenção à saúde. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2011.

Fontes: Tobar F. Modelos de gestión en salud. Buenos Aires, 2002 Mendes EV. A redes de atenção à saúde. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2011 Christensen CM et al. Inovação na gestão da saúde: a receita para reduzir custos e aumentar qualidade. São Paulo, Artmed Editora, 2009 Uma agenda de inovações para o SUS Essa agenda implica mudanças coordenadas e concomitantes nos três componentes do SUS: o modelo de gestão, o modelo de atenção à saúde e o modelo de financiamento Essa agenda combina inovações de sustentação e inovações disruptivas MT MP ME MP: Modelo Político: O modelo de Gestão MT: Modelo Técnico: O modelo de atenção à saúde ME: Modelo Econômico: O modelo de financiamento

Os modelos de atenção à saúde Os modelos de atenção aos eventos agudos Os modelos de atenção às condições crônicas Fonte: Mendes EV. As redes de atenção à saúde. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2011

O conceito de condições crônicas São aquelas condições de saúde de curso mais ou menos longo ou permanente que exigem respostas e ações contínuas, proativas e integradas do sistema de saúde, dos profissionais de saúde e das pessoas usuárias para sua estabilização e controle efetivo, eficiente e com qualidade Fontes: Wagner EH. Chronic disease management: what will take to improve care for chronic illness? Clinical Practice. 1: 2-4, 1998 Organização Mundial da Saúde. Cuidados inovadores para condições crônicas: componentes estruturais de ação. Brasília, OMS, 2003 Effective

As condições crônicas As doenças crônicas Os fatores de risco individuais biopsicológicos As doenças transmissíveis de curso longo As condições maternas e perinatais A manutenção da saúde por ciclos de vida : puericultura, hebicultura e senicultura As enfermidades (illnesses): Os transtornos mentais de curso longo As deficiências físicas e estruturais contínuas: amputações e deficiências motoras persistentes Fontes: Organização Mundial da Saúde. Cuidados inovadores para condições crônicas: componentes estruturais de ação. Brasília, OMS, 2003. Mendes EV. As redes de atenção à saúde. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2011

As características fundamentais da atenção às condições crônicas Fonte: Mendes EV. As redes de atenção à saúde. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2011

Os modelos de atenção às condições crônicas O modelo de atenção crônica (chronic care model) O modelo da pirâmide de risco O modelo de atenção às condições crônicas Fonte: Mendes EV. As redes de atenção à saúde. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2011

Fonte: Wagner EH. Chronic disease management: what will take to improve care for chronic illness? Effective Clinical Practice, 1: 2-4, 1998 (Direito de uso de imagem concedido pelo American College of Physicians/Tradução de responsabilidade do apresentador) O modelo de atenção crônica (chronic care model) Reino Unido Canadá Dinamarca Holanda Alemanha Rússia

O modelo da pirâmide de risco Fontes: Leutz W. Five laws for integrating medical and social services: lessons from the United States and the United Kingdom. Milbank Q., 77: 77-110, 1999. Department of Health. Supporting people with long-term conditions: a NHS and social care model to support local innovation and integration. Leeds, Long Term Conditions Team Primary Care/Department of Health, 2005

Um modelo expandido de atenção às condições crônicas para o SUS (MACC) Nível 3 Gestão 1-5% de pessoas com de Caso condições altamente complexas Gestão da Condição de Saúde Autocuidado Apoiado Nível 2 20-30% de pessoas com condições complexas Nível 1 70-80% de pessoas com condições simples Fonte: Mendes EV. As redes de atenção à saúde. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2011

O MACC e uma nova clínica na APS Da cura para o cuidado Da queixa-conduta para o plano de cuidado Da atenção prescritiva e centrada na doença para a atenção colaborativa e centrada na pessoa Da atenção centrada no indivíduo para a atenção centrada na família Da atenção uniprofissional para a atenção multiprofissional interdisciplinar A introdução de novas formas de encontros clínicos O estabelecimento de novas formas de relação entre a APS e a atenção ambulatorial especializada O equilíbrio entre a atenção presencial e a não presencial O equilíbrio entre a atenção profissional e a atenção por pares O fortalecimento do autocuidado apoiado Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012

Obrigado!