RESPONSÁVEIS EDITORIAL. Selma Furtado Magalhães. Cleide Maria Carneiro da Ibiapaba. Camila Alves Machado. Joseana Taumaturgo Magalhães Falcão



Documentos relacionados
PROTOCOLO DE FIXAÇÃO SEGURA HOSPITAL FÊMINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENFERMAGEM SAMANTHA CORREA VASQUES

COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Fortaleza, 09 de setembro de 2013 Revisada em 04 de novembro de 2013

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA

BANCO DE QUESTÕES. CURSO: Terapia intravenosa: práticas de enfermagem para uma assistência de qualidade NÍVEL: SUPERIOR

MARIA DA CONCEIÇÃO MUNIZ RIBEIRO MESTRE EM ENFERMAGEM (UERJ

USO DO CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (CCIP) EM ATENÇÃO DOMICILIAR

A segurança do paciente como um valor para os hospitais privados: a experiência dos hospitais da ANAHP. Laura Schiesari Diretora Técnica

Comitê Gestor do Programa de Divulgação da Qualificação dos Prestadores de Serviço na Saúde Suplementar COGEP

GUIA DE APOIO CATETER TOTALMENTE IMPLANTADO IPO DE COIMBRA

GESTÃO DOS SERVIÇOS DE PRONTO SOCORRO

Atitude. (Enciclopédia Barsa 1997)

Taxa de utilização de cateter venoso central (CVC) na UTI Neonatal

Prevenção de Infecção de Corrente Sanguínea Associada ao Cateter na Prática. Drª Marta Fragoso NGSA Hospitais VITA

PARECER COREN-SP 042/2014 CT PRCI nº 5441/2014 Tickets nºs , e

NOTIFICAÇÕES DE EVENTOS ADVERSOS VIA SISTEMA

Nursing Activities Score

Última revisão: 03/08/2011 ACESSO VENOSO CENTRAL

Relatório de Conclusão do Estágio Curricular III Serviços Hospitalares

CONCEITO Consiste na coleta de sangue venoso através de uma veia periférica, utilizando agulha ou cateter tipo escalpe e seringa descartável.

PACIENTE Como você pode contribuir para que a sua saúde e segurança não sejam colocadas em risco no hospital?

VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS

Estratégias para o controle de infecções na Terapia Intravenosa e lavagem do cateter flushing

CAMPUS CENTRO-OESTE DONA LINDU. Normas do estágio supervisionado. CURSO: Enfermagem

REGULAMENTO DA ÁREA MÉDICA DOS SERVIÇOS SOCIAIS DA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP. Enfermagem UTI Neonatal - HCC

CUIDADOS NO DOMICILIO COM CATETER VESICAL DE DEMORA

PARTE I SAE X PROCESSO DE ENFERMAGEM

ANÁLISE DOS INDICADORES DE ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO

COPARTICIPAÇÃO MÉDICA E MELHORIAS NA. Clique para editar os estilos do texto mestre ASSISTÊNCIA

Soluções para a Segurança do Paciente

BIOSSEGURANÇA NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA

ANEXO V COMPETÊNCIAS DEFINIDAS

CUIDADOS COM A PELE DO

Curso Pré-Jornada: A Integralidade na Assistência de Enfermagem ao Paciente Portador de Feridas e Estomas

Dimensionamento de Pessoal de Enfermagem. Profa Karina Gomes Lourenço

A Introdução dos Biológicos no Tratamento da Psoríase: experiência da Enfermagem em um Centro de Infusões

PLANO DE SEDAÇÃO POR ANESTESISTAS NORMA Nº 641

ANEXO I TERMO DE COMPROMISSO DE APOIO À ASSISTÊNCIA HOSPITALAR

HOSPITAL REGIONAL DE DIVINOLÂNDIA CONDERG-CONSÓRCIO DE DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO DE GOVERNO DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA

Bairro: Município: UF: CEP: Telefone: Tipo de Atividade Realizada na Empresa/ Instituição (Consultar anexo):

AULA 1: ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO NA EMERGÊNCIA

O Ministro de Estado da Saúde, no uso de suas atribuições, considerando:

Capacitação de Profissionais em Prevenção, Controle e Assistência Oncológica

INSTALAÇÃO E CONTROLE DE TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTE Enf a Chefe de Enfermagem do Serviço de Hemoterapia: Gilce Erbe de

Instruções para o preenchimento da planilha de indicadores epidemiológicos de infecção relacionada à asssistência à saúde (IrAS)

Data: 25/11/2013. Nota Técnica: 234/2013 Solicitante: Juiz Eduardo Monção Nascimento Numeração:

REGISTROS DE ENFERMAGEM

Revista Latino-Americana de Enfermagem ISSN: Universidade de São Paulo Brasil

guia prático volume I saúde

PARECER COREN-SP 007/2014 CT PRCI nº /2012 Tickets nº , , , , e

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

RELATÓRIO DE COMPLIANCE E GERENCIAMENTO DE RISCO

Solução Glicofisiológica

Estrutura Física e Organizacional da Farmácia Hospitalar

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

Conforme entendimentos mantidos anteriormente, vimos formalizar uma Proposta Comercial para a prestação de serviços de cobertura médica de evento.

SAÚDE PÚBLICA PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA. Palestrante: Carolina Ferri

TRANSPORTE NEONATAL INTER E INTRA-HOSPITALAR ENFERMAGEM

Carlos Alberto Dias Pinto. Vitória, 2014

Curso de Aperfeiçoamento em Medicina Oral e Odontologia Hospitalar

AVALIAÇÃO ESPECÍFICA PROCESSO SELETIVO 2013/262 AUXILIAR DE FARMÁCIA

Duodenoscópios e os Riscos do Reprocessamento Incorreto

Quero Mais Saúde. Quero Mais Saúde.indd 1 19/10/ :40:42

11º Simpósio Mineiro de Enfermagem e Farmácia em Oncologia Segurança na Terapia Intravenosa

PROTOCOLO PARA DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS PARA PARKINSON NO MUNICÍPIO DE MACEIÓ

Projeto de Melhoria Contínua da Qualidade dos Cuidados de Enfermagem. Prevenção, Tratamento e Monitorização de Úlceras de Pressão

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENFERMAGEM EMILYN MARTINS MATIAS

Comitê Técnico Nacional de Produtos Médicos como ferramenta de Gestão. de OPME

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - Cetec. Ensino Técnico. Série: III C. H. Semanal: 2,5

O Ministério de Estado da Saúde, no uso de suas atribuições legais, resolve:

INFORME TÉCNICO SOBRE A RDC Nº20/2011

Check-list Procedimentos de Segurança

Autorização de Dispensa de Serviços Internos de Saúde do Trabalho

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - CETEC. Ensino Técnico

PARECER COREN-SP 004/2015 CT PRCI n 2339/2015

ANEXO I REGIME DE TRABALHO REMUNERAÇÃO

Preparo para Simulação: ações do enfermeiro. Cinthia Greicim Adriana Marques da Silva

Ministério da Saúde Consultoria Jurídica/Advocacia Geral da União

Manuais ISGH Coordenadoria de Educação Permanente, Ensino e Pesquisa CEPEP

REGIMENTO DA DIRETORIA DE ENFERMAGEM HOSPITAL SÃO PAULO/ HU da UNIFESP. Subseção I. Subseção II. Subseção III. Subseção IV. Subseção V.

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

A IMPORTANCIA DO CENTRO DE CONVIVÊNCIA E CULTURA NA INSERÇÃO SOCIAL DOS PACIENTES COM TRANSTORNO MENTAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAETÉ ESTADO DE MINAS GERAIS LEI Nº 2.574/2009

PARECER CREMEB Nº 16/12 (Aprovado em Sessão Plenária de 30/03/2012)

FACULDADE DE CIÊNCIAS MÈDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Secretaria Municipal de Saúde. Atualização - Dengue. Situação epidemiológica e manejo clínico

Pesquisa sobre Segurança do Paciente em Hospitais (HSOPSC)

Filosofia de trabalho e missões

DELIBERAÇÃO CIB-SUS/MG Nº 593, DE 21 DE OUTUBRO DE 2009.

COMO GERENCIAR O RISCO NO BLOCO OPERATÓRIO? Solange Scaramuzza Rosângela A Oliveira

PREFEITURA MUNICIPAL NOVA SANTA BÁRBARA

PARECER COREN-SP 011/2014 CT PRCI 776/2014 Revisado em setembro/2014

PARECER COREN-SP 002/2015 CT Processo nº 5334/2014

GERENCIAMENTO de Casos Especiais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE ENFERMAGEM ALFREDO PINTO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM REGULAMENTO

VII Quality Day Gestão da Segurança & Gestão por Times Nova Visão para o Modelo Assistencial

Transcrição:

1

RESPONSÁVEIS Selma Furtado Magalhães Cleide Maria Carneiro da Ibiapaba Camila Alves Machado Joseana Taumaturgo Magalhães Falcão EDITORIAL Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara Revisão: Setembro de 2012 por Selma Furtado Magalhães e Alessandra Rocha Mororó 2

ÍNDICE 1. APRESENTAÇÃO... 4 2. OBJETIVOS... 6 3. PROFISSIONAIS E SERVIÇOS ENVOLVIDOS... 8 4. PADRONIZAÇÃO DAS COBERTURAS PARA ACESSOS VENOSOS... 9 5. CUIDADOS ESPECIAIS... 12 6. AVALIAÇÃO E INDICADORES... 13 7. INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS... 14 8. REFERÊNCIAS... 16 3

1. APRESENTAÇÃO A infusão de soluções e medicamentos via intravenosa é uma prática da área hospitalar. Nos Estados Unidos, a estimativa anual de infusões através de dispositivos venosos periféricos gira em torno de 150 milhões, as quais são realizadas em 30 milhões de pacientes, conforme BREGENZER et al. (1998). O acesso venoso periférico constitui-se em uma alternativa rápida e segura, indispensável nas situações de emergência. Os dispositivos intravenosos permitem à equipe de assistência à saúde uma via de acesso capaz de prover a infusão de grandes volumes ao paciente, sendo também utilizada para a infusão de medicamentos de efeitos diversos e de rápida resposta. Atualmente vários dispositivos são utilizados para obtenção de um acesso venoso. Este pode ser em veia periférica realizado, principalmente, através da rede venosa dorsal das mãos e antebraços, através de dispositivos de inserção central por veia periférica (PICC) ou acesso venoso central por dispositivo inserido diretamente nas veias jugular, femoral ou subclávia. Existem vários tipos de dispositivo no mercado para os mais diversos propósitos, variando desde o tamanho até o tipo de material de revestimento. Sabe-se que a administração intravenosa de fluidos estabelece uma conexão do meio externo com a circulação do sangue, que ultrapassa o principal mecanismo de defesa corporal, a 4

pele. Desta forma, o acesso vascular através da inserção de um dispositivo intravenoso não é um procedimento inócuo e está associado a um risco de ocorrência de infecções vasculares se manifestando nos locais de inserção dos dispositivos intravenosos, também podendo, na pior das hipóteses, levar a manifestações sistêmicas. Na literatura consultada são descritas várias complicações associadas ao uso de cateteres venosos, que, sem dúvida, acarreta riscos de morbimortalidade para os pacientes. Desta forma, critérios rigorosos de indicação e cuidados com os locais de inserção são pontos fundamentais para a diminuição de complicações imediatas e tardias. Considerando o grau de risco do processo, torna-se necessária uma padronização para fixação dos cateteres com a finalidade de minimizar os riscos, otimizar os recursos, proporcionar conforto ao paciente e cumprir as recomendações internacionais como as da INS (Infusion Nurses Society) e do CDC (Centers for Disesase Control and Prevention). No Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara foi implantado o protocolo de FIXAÇÃO SEGURA, padronizando as coberturas utilizadas nos diversos tipos de inserção de cateteres venosos, prevenindo as complicações, principalmente a FLEBITE que 5

constitui uma das complicações mais freqüentes associada à inserção de cateteres venosos periféricos. Clinicamente, os sinais da flebite são visualizados como cordões endurecidos e dolorosos acompanhados de calor e hiperemia local, o que traduz o processo inflamatório que poderá ou não apresentar edema. As causas mais frequentes são a infusão de substâncias intravenosas irritativas como glicose hipertônica, sedativos, analgésicos, contrastes radiológicos ou ainda quebra de técnica de punção venosa, propiciando contaminação local. Neste contexto, a visualização bem como a fixação adequada do cateter são fundamentais na prevenção de eventos adversos relacionados à punção. Referindo-se aos cateteres venosos centrais, um cuidado especial deve ser dispensado buscando a visualização do local da punção, a manutenção de um curativo estéril, contribuindo assim na prevenção de infecções sanguíneas. 2. OBJETIVOS Criar estratégias para a redução de perdas de dispositivos intravasculares; Relacionar o tempo de permanência in situ dos dispositivos venosos periféricos e centrais com o cuidado de enfermagem; Padronizar o método de fixação e cobertura de cateteres venosos periféricos e centrais; Garantir a permeabilidade e a monitorização do sítio de inserção dos cateteres venosos; 6

Colaborar com o controle da infecção hospitalar relacionada à inserção de cateteres; Treinar a equipe de enfermagem nas técnicas de fixação e cobertura segura de acessos venosos. 7

3. PROFISSIONAIS E SERVIÇOS ENVOLVIDOS: PRESCREVEM INFUSÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA INTRAVENOSA; MÉDICO SOLICITAR PUNÇÃO DE ACESSO CENTRAL; REALIZA A INSERÇÃO DO ACESSO CENTRAL NO PACIENTE REALIZA A INSERÇÃO DO CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA. ENFERMEIRO REALIZA A INSERÇÃO DO CATETER PERIFÉRICO; PADRONIZA OS CURATIVOS DE COBERTURA DOS CATETERES VENOSOS; SOLICITA A COBERTURA DO ACESSO PARA A FARMÁCIA; NOTIFICA PARA A GERENCIA DE RISCO OS CASOS DE FLEBITE; TÉCNICO DE ENFERMAGEM REALIZA A PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA E FIXA COM CURATIVO ESPECÍFICO IDENTIFICANDO DATA E HORA; AVALIA DIARIAMENTE O LOCAL DA VENOPUNÇÃO IDENTIFICANDO SINAIS FLOGÍSTICOS. SCIH PADRONIZA O TEMPO DE TROCA DOS CATETERES VENOSOS. CAF REALIZA O PROCESSO DE COMPRA; ESTOCAGEM E DISPENSARÃO DE COBERTURAS PARA ACESSOS VENOSOS CONFORME PADRONIZAÇÃO. FARMACÊUTICO PADRONIZA A DILUIÇÃO E CONCENTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS; AVALIA JUNTO COM A GERENCIA DE RISCO OS CASOS DE FLEBITE; 8

4. PADRONIZAÇÃO DAS COBERTURAS PARA ACESSOS VENOSOS UNIDADES PERFIL DO PACIENTE TIPO DE CATETER TIPO DE COBERTURA AMBULATÓRIO Permanência < 24 horas Cateter venoso periférico tipo escalpe Curativo IV Fix 5,0cmx7,4cm ENDOSCOPIA Paciente internado Cateter intravenoso periférico Curativo transparente fenestrado Tegaderm 7.0cmx7.0cm Paciente externo Cateter intravenoso periférico Curativo IV Fix 5,0cmx7,4cm CLÍNICA MÉDICA CLÍNICA CIRÚRGICA SALA DE RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA (CENTRO Permanência > 24 horas Cateter intravenoso periférico Curativo transparente fenestrado Tegaderm 7.0cmx7.0cm Cateter venoso central Permanência < 24 horas Cateter intravenoso periférico Curativo IV Fix 5,0cmx7,4cm Curativo transparente IV 3000 4006 12cmx9cm ou Curativo transparente Tegaderm fenestrado 8,5cmx11,5cm Permanência > 24 horas Cateter intravenoso periférico Curativo transparente fenestrado Tegaderm 7.0cmx7.0cm Cateter venoso central Permanência < 24 horas Cateter intravenoso periférico Curativo IV Fix 5,0cmx7,4cm Curativo transparente IV 3000 4006 12cmx9cm ou Curativo transparente Tegaderm fenestrado 8,5cmx11,5cm 9

CIRÚRGICO) UCE 1 E 2 Permanência > 24 horas Cateter intravenoso periférico Curativo transparente fenestrado Tegaderm 7.0cmx7.0cm Cateter venoso central Curativo transparente IV 3000 4006 12cmx9cm ou Curativo transparente Tegaderm fenestrado 8,5cmx11,5cm PEDIATRIA 1 E 2 Permanência > 24 horas Cateter intravenoso periférico Curativo IV Fix 5cmx7,4cm (crianças maiores) UCE PEDIÁTRICA Cateter venoso central Curativo transparente IV 3000 5cmx6cm (lactentes) ou Curativo transparente Tegaderm fenestrado 5,0cmx5,7cm Curativo transparente IV 3000 4006 12cmx9cm ou Curativo transparente Tegaderm fenestrado 8,5cmx11,5cm Permanência > 24 horas Cateter intravenoso periférico Curativo IV Fix 5cmx7,4cm(quando for hemotransfusão ou administração de medicamento intermitente). Curativo transparente fenestrado Tegaderm 7.0cmx7.0cm (crianças maiores) Cateter venoso Central Curativo transparente IV 3000 5cmx6cm (lactentes) ou Curativo transparente Tegaderm fenestrado 5,0cmx5,7cm Curativo transparente fenestrado Tegaderm 7.0cmx7.0cm (crianças maiores) Curativo transparente IV 3000 5cmx6cm (lactentes) ou Curativo transparente Tegaderm fenestrado 5,0cmx5,7cm UTI ADULTO Permanência > 24 horas Cateter intravenoso periférico Curativo transparente fenestrado Tegaderm 7.0cmx7.0cm Cateter venoso central UTI NEONATAL Permanência > 24 horas Cateter central de inserção periférica - PICC Curativo transparente IV 3000 4006 12cmx9cm ou Curativo transparente Tegaderm fenestrado 8,5cmx11,5cm Curativo transparente IV 3000 5cmx6cm ou Curativo transparente Tegaderm fenestrado 5,0cmx5,7cm 10

Cateter intravenoso periférico Cateter venoso Central BMR Permanência > 24 horas Cateter central de inserção periférica - PICC Cateter intravenoso periférico Curativo IV Fix 5cmx7,4cm(quando for hemotransfusão) Curativo transparente IV 3000 5cmx6cm ou Curativo transparente Tegaderm fenestrado 5,0cmx5,7cm Curativo transparente IV 3000 5cmx6cm ou Curativo transparente Tegaderm fenestrado 5,0cmx5,7cm Curativo transparente IV 3000 5cmx6cm ou Curativo transparente Tegaderm fenestrado 5,0cmx5,7cm Curativo IV Fix 5cmx7,4cm(quando for hemotransfusão) Curativo transparente IV 3000 5cmx6cm ou Curativo transparente Tegaderm fenestrado 5,0cmx5,7cm UTI PEDIÁTRICA Permanência > 24 horas Cateter intravenoso periférico Curativo IV Fix 5cmx7,4cm(quando for hemotransfusão ou administração de medicamento intermitente). Curativo transparente IV 3000 4006 7cmx9cm (crianças maiores) Cateter venoso central de inserção periférica - PICC Cateter venoso central Curativo transparente IV 3000 5cmx6cm (lactentes) ou Curativo transparente Tegaderm fenestrado 5,0cmx5,7cm Curativo transparente fenestrado Tegaderm 7.0cmx7.0cm (crianças maiores) Curativo transparente Tegaderm fenestrado 5,0cmx5,7cm (lactentes) ou Curativo transparente IV 3000 5cmx6cm Curativo transparente fenestrado Tegaderm 7.0cmx7.0cm (crianças maiores) Curativo transparente IV 3000 5cmx6cm (lactentes) ou Curativo transparente Tegaderm fenestrado 5,0cmx5,7cm 11

5. CUIDADOS ESPECIAIS: A fixação de cateteres com coberturas estéreis e transparentes proporciona maior segurança para o paciente e a equipe de enfermagem deve observar rigorosamente e diariamente o local da venopunção, registrando no prontuário as alterações percebidas. Para detecção de sinais flogísticos de infiltração ou extravasamento de líquidos, a enfermagem utilizará os seguintes critérios: GRAU ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO DE INFILTRAÇÃO E EXTRAVASAMENTO 0 Sem Sinais Clínicos SINAIS CLÍNICOS 1 Pele fria e pálida, edema menor que 2,5 cm, com ou sem dor local. 2 Pele fria e pálida, edema entre 2,5 e 15 cm, com pouca ou sem dor local. 3 4 Pele fria, pálida e translúcida, edema maior que 15 cm, dor local variando de média à moderada, possível diminuição de sensibilidade. Pele fria, pálida e translúcida, edema maior que 15 cm, dor local variando de moderada a severa, diminuição da sensibilidade e comprometimento circulatório. Ocorre na infiltração de derivados sanguineos e substâncias irritantes. Adaptado de: Alexander,M. Infusion-related complications. J. Intraven Nurs 2000, 23 (6S): S56-s58. 12

GRAU 0 Sem Sinais Clínicos 1 2 3 4 ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO DE FLEBITE SINAIS CLÍNICOS Presença de eritema, ou sem dor no local ou edema, sem endurecimento e cordão fibroso não palpável. Presença de eritema, com ou sem dor local ou edema, com endurecimento e cordão fibroso não palpável. Presença de eritema, com ou sem dor no local ou edema, com endurecimento fibroso palpável. Presença de dor, com eritema e/ou edema, com endurecimento e cordão fibroso palpável maior que 2,5 cm de comprimento, drenagem purulenta. Adaptado de: Alexander,M. Infusion-related complications. J. Intraven Nurs 2000, 23 (6S): S56-s58. 6. AVALIAÇÃO E INDICADORES: SERÃO UTILIZADOS OS SEGUINTES INDICADORES PARA MONITORAMENTO DO PROTOCOLO: TAXA DE PACIENTES COM USO ADEQUADO DA FIXAÇÃO [Nº de pacientes que utilizaram Corretamente o curativo] X 100 [Nº de pacientes em medicação IV] TAXA DE PACIENTES COM FLEBITE [Nº de pacientes que apresentaram flebite] X 100 [Nº de pacientes em medicação IV] TAXA DE PACIENTES QUE APRESENTARAM INFILTRAÇÃO OU EXTRAVAZAMENTO [Nº de pacientes que apresentaram infiltração ou extravazamento] X 100 [Nº de pacientes em medicação IV] PERIODICIDADE: MENSAL PERIODICIDADE: TRIMESTRAL PERIODICIDADE: MENSAL 13

7. INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS: Os dados para análise serão coletados pelas Enfermeiras assistenciais através do preenchimento do instrumento de coleta de dados e analisados pelas coordenadoras das unidades mensalmente. Os dados analisados serão utilizados para melhorias na qualidade do serviço. 14

INSTRUMENTO DE GERENCIAMENTO DO PROTOCOLO DE FIXAÇÃO SEGURA DATA: / / NOME DO PACIENTE: UNIDADE/LEITO: DATA DE ADMISSÃO: DIAGNÓSTICO: DATA DA PUNÇÃO: IDADE: TIPO DE CATETER TIPO DE COBERTURA FIXAÇÃO CORRETA INFILTRAÇÃO OU EXTRAVASAMENTO ( ) PERIFÉRICO ( ) CENTRAL ( ) PICC ( ) HEMODIÁLISE ( ) SIM ( ) NÃO ( ) SIM DATA / / ( ) NÃO RESPONSÁVEL PELA INFORMAÇÃO: 15

8. REFERÊNCIAS: Alexander M. Infusion-related complications. J Intraven Nurs 2000, 23 (6S): s56-s58. Bregenzer, T.; Conen, D.; Sakmann, P.; Widmer, A.F. Is Routine replacement of peripheral intravenous catheters necessary? Arch. Intern Med., v. 158, n. 2, p. 151-6, 1998. Centers for Disease Control and Prevention. Guideline for the prevention of intravascular catheter-related infections. MMWR 2002; 51 (RR-10):1-26. Infusion Nurses Society Brasil:diretrizes práticas para terapia intravenosa.2008:32. 16