Fundo de Investimento Imobiliário Aberto

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Transcrição:

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto FUNDIMO RELATÓRIO & CONTAS 1º semestre de 2010 ÍNDICE ENQUADRAMENTO MACRO ECONÓMICO... 2 MERCADO IMOBILIÁRIO.. 4 MERCADO DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS... 6 RELATÓRIO DE GESTÃO 7 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS.... 9 EM ANEXO: RELATÓRIO DO AUDITOR EXTERNO

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto FUNDIMO ENQUADRAMENTO MACRO ECONÓMICO Evolução Global Durante o primeiro semestre do ano, a actividade económica mundial manteve se em expansão, registando se crescimentos muito positivos, em particular no caso dos países emergentes, embora os indicadores de actividade mensal do segundo trimestre tenham registado algum arrefecimento. A política monetária manteve se sem alteração no caso dos principais bancos centrais dada a ausência de pressões inflacionistas. Estas foram sentidas apenas em alguns dos blocos emergentes, o que exigiu, nesses casos, o agravamento das taxas directoras. O agravamento das pressões respeitantes à dívida soberana, nomeadamente dos países periféricos da zona Euro, caracterizou boa parte do primeiro semestre de 2010. Muitos governos foram forçados a anunciar medidas extraordinárias de correcção dos défices. Com o intuito de estabilizar o mercado soberano de taxa de juro, o próprio Banco Central Europeu (BCE) optou por tomar medidas excepcionais, como seja a compra de dívida pública em mercado secundário. Estados Unidos da América Nos EUA, os indicadores de confiança e de actividade mostraram uma subida ao longo do primeiro semestre do ano. Destacou se o caso da indústria, onde a actividade cresceu pelo segundo semestre consecutivo. A capacidade utilizada fixou se num nível ao qual já não se assistia desde o quarto trimestre de 2008. O mercado laboral também se salientou, ao voltar a criar postos de trabalho, logo desde do início do ano. A taxa de desemprego que tinha encerrado nos 10% em 2009, regrediu em Junho para 9.5%. O indicador de Consumo privado também surpreendeu positivamente, assente no melhor desempenho do rendimento das famílias. A Reserva Federal (FED) caracterizou a retoma da primeira metade do ano como moderada, optando por isso, e num contexto de estabilidade de preços, por manter a taxa directora no intervalo entre 0% e 0.25%, assegurando que esta permanecerá baixa por um período extenso de tempo. Zona Euro Durante a primeira metade do ano, os indicadores económicos da zona Euro mantiveram igualmente um tom de retoma, ainda que menos positivo que nos EUA. O crescimento económico do primeiro trimestre do ano ascendeu a 0,2% correspondendo ao terceiro aumento trimestral consecutivo. A actividade industrial continua a constituir um dos aspectos mais positivos desta subida e os empresários revelam confiança na tendência de subida. O Consumo privado, por outro lado, permaneceu negativo, em resultado do aumento do desemprego. A inflação continuou sempre abaixo do limite definido pelo BCE, permitindo a manutenção das taxas de juro directoras em níveis mínimos de 1%. RELATÓRIO&CONTAS (1º semestre de 2010) 2

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto FUNDIMO Portugal Em Portugal, o crescimento económico registou um aumento de 1.1%, no primeiro trimestre de 2010, sendo o terceiro mais elevado da União Europeia. O desempenho da Procura externa teve um contributo essencial. No que diz respeito à Procura interna, destacou se o aumento do investimento privado em capital fixo. Os indicadores de confiança dos empresários aumentaram ao longo do semestre e, à semelhança do que aconteceu na zona Euro, a melhoria do clima económico empresarial sobressaiu. No mercado de trabalho, o último valor da taxa de desemprego, referente ainda ao primeiro trimestre, mostrou um aumento de 10.1% para 10.6%. Este indicador permanece, assim, no patamar mais elevado dos últimos 23 anos. A inflação acelerou durante o período em análise, enquanto a inflação subjacente só voltou a positiva em Junho. Perspectivas Apesar da tendência de recuperação registada pelos indicadores económicos durante o primeiro semestre, o esgotamento gradual dos estímulos à actividade económica, quer de natureza fiscal quer de natureza monetária, a inversão do ciclo positivo de alguma reposição de stocks e, na Europa, a adopção de políticas orçamentais mais restritivas, numa altura em que o nível de desemprego permanece elevado, são factores que suportam um cenário de moderação do crescimento económico global no próximo semestre. A pesar ainda sobre as perspectivas económicas estarão as dificuldades para a obtenção de financiamento, por parte de algumas economias europeias, sobretudo as denominadas periféricas. Por outro lado, num contexto que se continua a prever de estabilidade de preços não se espera que os principais bancos centrais alterem a actual política de taxas de juro directoras, que se encontram em níveis mínimos, nos próximos seis meses. RELATÓRIO&CONTAS (1º semestre de 2010) 3

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto FUNDIMO MERCADO IMOBILIÁRIO A melhoria dos principais indicadores sentida no final de 2009, permitiu um optimismo moderado junto dos mercados e dos investidores. No entanto, as preocupações surgidas logo no início de 2010 com o agravamento da situação financeira de alguns países da Zona Euro, mostraram as fragilidades da recuperação e a insipiência dos resultados dos pacotes de medidas de recuperação adoptadas. Ainda assim, e apesar de regionalmente o mercado imobiliário ter comportamentos distintos, durante o primeiro semestre de 2010, globalmente, o sector deu sinais de estabilização e de alguma recuperação. As transacções no imobiliário terão atingido o ponto mais baixo no primeiro trimestre de 2009, mas desde então têm se verificado uma recuperação lenta. O volume de transacções terá mesmo duplicado face ao primeiro semestre de 2009, mas manter se á 62% abaixo dos valores de 2007, de acordo com os analistas da ING REIM Research & Strategy. Apesar de alguma recuperação sentida nos Estados Unidos, este mercado mantém se significativamente abaixo do pico transacções atingido em 2008, sendo a região asiática a mais activa nos últimos cinco trimestres em termos de volume de transacções. Nesta região, que apenas representa 26% do universo de investimento global imobiliário, as transacções estiveram perto dos máximos atingidos em 2007. No entanto, na generalidade dos mercados o volume de transacções mantém se reduzido, sendo o nível elevado de endividamento a principal ameaça da recuperação dos mercados imobiliários. Mantêm se o ajustamento de preços entre zonas principais e secundárias. Por fim, as tão esperadas oportunidades de investimento com imóveis em distress, não têm sido tão visíveis quanto seria expectável. A questão principal reside na atitude dos financiadores, que adoptam posições negociais mais flexíveis não executando as hipotecas, enquanto o pagamento de juros se mantiver. Portugal Relativamente a Portugal, o ano de 2009 terá sido um dos mais difíceis de que há memória no mercado imobiliário. Se no final de 2008 começaram a deteriorar se as condições de mercado, foi em 2009 que se sentiu em pleno, e de forma muito acentuada, a crise que hoje se atravessa. Durante o primeiro semestre de 2010, foi notória uma progressiva, ainda que tímida, melhoria dos índices de confiança dos consumidores e das empresas, juntamente com alguma recuperação das praças financeiras e com a recuperação da produção aliada a um ligeiro aumento do consumo. Identificam se sinais que podem ser lidos como de estabilização para o mercado imobiliário, mas não se espera que os resultados de final de ano sejam muito diferentes dos registados em finais de 2009. Os bons níveis de captação de subscrições de fundos de investimento imobiliário demonstram, apesar de tudo, sinais de retoma e de confiança nesta classe de investimento alternativa aos activos financeiros e poderão potenciar o aumento de actividade no segundo semestre de 2010. Retalho No segmento de retalho, após aquela que foi provavelmente a primeira crise que este sector viveu, a situação mantém se inalterada. A pressão criada pelo elevado numero de novos projectos comerciais inaugurados em 2009, não obteve a resposta adequada do lado da procura, originado situações até agora RELATÓRIO&CONTAS (1º semestre de 2010) 4

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto FUNDIMO pouco comuns, como seja a abertura de novos espaços, sem estar garantida a sua ocupação total. Trata se de um segmento muito correlacionado com a economia, pelo que a esperança na sua recuperação, reside na expectativa de melhoria da situação económica nacional. Escritórios No sector dos Escritórios, a crise económica e financeira deixou uma sua marca profunda. As evidências de uma retoma firme têm condicionado as opções de movimentação e/ou crescimento. A estratégia das empresas tem passado pela redução de áreas e/ou renegociação de rendas, de modo a evitar os significativos custos de mudança. Do lado da oferta, a redução da actividade de promoção de novos projectos, é uma realidade, seja pela dificuldade em garantir financiamento, seja pela contenção da procura. O lado positivo reside em não se acrescentar pressão do lado da oferta que conduza a maiores ajustamentos em baixa dos valores de arrendamento e das yields. Existe agora claramente uma diferenciação entre localizações principais e secundárias, sendo nestas que se registam maiores dificuldades. Não se esperam grandes alterações do lado da procura antes de 2011. Industrial No sector industrial, a conjugação simultânea de dois factores: estabilidade da procura, ainda que tradicionalmente modesta, e uma quase ausência de novos projectos lançados no mercado contribuiu para um desempenho positivo, com relativa estabilização de preços e yields. Perspectivas As perspectivas para o sector para a segunda metade de 2010 permanecem envoltas em níveis de incerteza elevados, dependendo fortemente da evolução da conjuntura económica nacional e internacional. No entanto, o já referido reforço de capacidade de investimento dos fundos de investimento imobiliário nacionais, poderá permitir um desempenho interessante no mercado de investimento. Acresce o facto dos fundos internacionais não estarem a investir no mercado português, seja pelas oportunidades oferecidas noutros mercados mais consolidados, como Londres ou Paris, seja pela incerteza na evolução do mercado e economia nacional. Este factor poderá permitir a concretização de operações em condições de mercado mais favoráveis. RELATÓRIO&CONTAS (1º semestre de 2010) 5

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto FUNDIMO MERCADO DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS PORTUGUÊS No primeiro semestre de 2010, o valor dos activos geridos pelo conjunto das sociedades gestoras de fundos imobiliários portuguesas aumentou 4,3% para 11.713 Milhões de Euros (M ). Este crescimento centrou se nos Fundos Imobiliários Abertos que registaram aumentos de 372 M. Os Fundos Imobiliários Fechados e os Fundos Especiais de Investimento Imobiliário, por seu lado, tiveram acréscimos mais moderados: 47 M e 60 M, respectivamente. MERCADO DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS PORTUGUÊS 12.000 M 10.000 M 8.000 M 6.000 M 4.000 M 2.000 M FEII Fechados Abertos 2006 2007 2008 2009 2010 (1) 0 M Fonte: APFIPP Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, de Pensões e Patrimónios Desde o início do ano, foram constituídos 4 novos fundos e foram liquidados 2 fundos, elevando o número de fundos imobiliários portugueses em actividade para 252. O mercado nacional de Fundos imobiliários encontra se disperso por 35 sociedades gestoras. No final do semestre, as cinco maiores sociedades gestoras de fundos imobiliários portuguesas concentravam 50% do mercado. Entre Janeiro e Junho de 2010 a quota de mercado da Fundimo aumentou de 14% para 14,6%. RELATÓRIO&CONTAS (1º semestre de 2010) 6

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto FUNDIMO RELATÓRIO DE GESTÃO DO FUNDO Caracterização do Fundo O Fundo de Investimento Imobiliário Aberto FUNDIMO iniciou a sua actividade em 25 de Maio de 1987 e destina se a aforradores que pretendem investir em activos imobiliários com vista à obtenção de uma valorização adequada ao nível de risco associado a este tipo de activos e a obtenção de rendimentos semestrais. O seu património é composto predominantemente por prédios urbanos ou fracções autónomas enquadrados no mercado de arrendamento e compra e venda destinados ao sector do comércio e serviços, ou por terrenos destinados à promoção imobiliária. Estratégia de Investimento A gestão do fundo FUNDIMO desde finais de 2008, caracteriza se por uma actuação em duas vertentes distintas. Na primeira procura se consolidar a exploração dos activos em carteira, através de uma política de colocação pro activa do património devoluto, da intensificação de acções de fidelização dos actuais inquilinos (renegociação dos contratos em que o ajustamento do valor da renda tem como contrapartida o aumento do prazo do contrato), de racionalização dos custos de exploração e de esforço de redução do endividamento. O fundo fechou o semestre sem dívidas, reforçando a sua capacidade de investimento. Na segunda pretende se tirar partido das melhores condições oferecidas pelo mercado, adoptando uma estratégia de maior agilidade nas políticas de investimento, que visam desinvestir em activos ou segmentos sem capacidade de acrescentar valor ou sem relevância estratégica e investir em activos que reúnam melhores características para a carteira imobiliária, ou seja, situados em boas localizações, gerando rendimentos estáveis, de longo prazo e com inquilinos duradouros e de bom risco. A adopção desta estratégia de investimento e desinvestimento conduziu a um saldo positivo de vendas de 30 M, durante o último ano. Existem operações em acompanhamento e análise, algumas das quais em fase adiantada de negociação, e julga se que durante o segundo semestre de 2010, será possível concretizar operações de investimento, que se enquadram na estratégia definida. Subscrições e Resgates O fundo encerrou o primeiro semestre de 2010 com um saldo muito positivo de subscrições, evidenciando a maior disponibilidade e apetência dos investidores por esta classe de activos. O número de unidades de participação em circulação no final de Junho era de 131.836.313, representando um acréscimo de 12,6% face ao início do ano. Esse acréscimo foi consequência do movimento verificado nas subscrições, que ascenderam a 17.384.788 unidades, enquanto os resgates foram apenas de 2.628.078 unidades. RELATÓRIO&CONTAS (1º semestre de 2010) 7

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto FUNDIMO O número de participantes do fundo registou um aumento de 16%, passando de 25.321 para 29.435 participantes, ao longo do semestre. Avaliação do desempenho Durante o primeiro semestre de 2010, os Proveitos do fundo atingiram 30.190.137 e os Custos totalizaram 15.697.465, apurando se assim um Resultado Líquido de 14.492.672. Como consequência desta valorização, o Fundo distribuiu rendimentos no dia 1 de Junho de 2010, no valor de 0,11 por unidade de participação. O saldo positivo de subscrições e da valorização do fundo, contribuíram para que o valor líquido global do fundo em 30 de Junho fosse de 1.041.045.358, dos quais 923.862.126 se encontravam aplicados directamente em imóveis e 28.718.896 estão investidos em fundos imobiliários. De referir que, apesar do cenário de turbulência registado nos últimos 3 anos no mercado imobiliário, o Fundo Fundimo foi distinguido pelo 2º ano consecutivo, pelo IPD (Investment Property Databank), organismo independente e líder mundial em análises do mercado imobiliário de proprietários, investidores e arrendatários, que atribui prémios a 2 categorias de fundos imobiliários, por país, desde 2006 IPD European Property Investment Awards. Rendibilidade e Risco Históricos Anos Rendibilidade Classe de Risco 2001 6,14% 1 2002 6,14% 1 2003 5,56% 1 2004 5,05% 1 2005 5,12% 1 2006 4,13% 1 2007 4,57% 1 2008 3,89% 1 2009 3,21% 1 2010 (a) 2,96% 1 (a) Rendibilidade entre 30/06/09 e 30/06/10. Fonte: Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP) As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura. O valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo) 16 de Agosto de 2010 RELATÓRIO&CONTAS (1º semestre de 2010) 8

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto FUNDIMO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO&CONTAS (1º semestre de 2010) 9

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FUNDIMO BALANÇOS EM 30 DE JUNHO DE 2010 E 2009 2010 2009 Activo Mais- Menos-Valias/ Activo Activo ACTIVO Notas Bruto -Valias Provisões Líquido Líquido PASSIVO E CAPITAL DO FUNDO Notas 2010 2009 ACTIVOS IMOBILIÁRIOS CAPITAL DO FUNDO Construções 1 e 3 846.785.691 91.534.179 (14.620.245) 923.699.625 918.992.248 Unidades de participação 2 657.599.467 510.745.679 Adiantamentos por compra de imóveis 1 e 3 162.500 - - 162.500 21.292.000 Variações patrimoniais 2 325.194.940 237.648.730 Total de Activos Imobiliários 846.948.191 91.534.179 (14.620.245) 923.862.125 940.284.248 Resultados transitados 2 58.215.225 59.869.625 Resultados distribuídos 2 (14.456.946) (13.143.979) CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES Resultado líquido do período 2 14.492.672 13.288.388 Unidades de participação 4 28.224.502 494.394-28.718.896 31.206.405 Total do Capital do Fundo 1.041.045.358 808.408.443 Total da Carteira de Títulos e Participações 28.224.502 494.394-28.718.896 31.206.405 AJUSTAMENTOS E PROVISÕES CONTAS DE TERCEIROS Ajustamentos de dívidas a receber 11 13.033.947 13.078.422 Devedores por rendas vencidas 8 e 14 14.329.851 - - 14.329.851 15.715.197 Para outros riscos e encargos 11 239.667 259.170 Outras contas de devedores 14 6.500.632 - - 6.500.632 530.204 Total dos Ajustamentos e provisões 13.273.614 13.337.592 Total dos Valores a Receber 20.830.483 - - 20.830.483 16.245.401 CONTAS DE TERCEIROS DISPONIBILIDADES Rendimentos a pagar a participantes 15 48.828 48.358 Depósitos à ordem 7 18.821.518 - - 18.821.518 23.890.448 Outras contas de credores 15 5.524.795 24.725.518 Depósitos a prazo e com pré-aviso 7 70.000.000 - - 70.000.000 - Empréstimos obtidos 15 50.000 160.000.000 Total das Disponibilidades 88.821.518 - - 88.821.518 23.890.448 Adiantamentos por venda de imóveis 1 85.000 - Total dos Valores a Pagar 5.708.623 184.773.876 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Proveitos a receber 16 32.671 - - 32.671 23.327 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Despesas com custo diferido 16 - - - - 1.444.141 Acréscimos de custos 17 806.154 1.685.811 Outros acréscimos e diferimentos 16 3.069.173 - - 3.069.173 152.904 Receitas com proveito diferido 17 4.176.599 4.539.347 Total dos Acréscimos e Diferimentos Activos 3.101.844 - - 3.101.844 1.620.372 Outros acréscimos e diferimentos 17 324.518 501.805 Total dos Acréscimos e Diferimentos Passivos 5.307.271 6.726.963 Total do Activo 987.926.538 92.028.573 (14.620.245) 1.065.334.866 1.013.246.874 Total do Passivo e Capital do Fundo 1.065.334.866 1.013.246.874 Total do Número de Unidades de Participação 2 131.836.313 102.394.896 Valor Unitário da Unidade de Participação 2 7,8965 7,8950 O anexo faz parte integrante destes balanços.

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FUNDIMO DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2010 E 2009 CUSTOS E PERDAS Notas 2010 2009 PROVEITOS E GANHOS Notas 2010 2009 CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES Juros e custos equiparados Juros e proveitos equiparados De operações correntes 20 101.020 3.515.745 Outros, de operações correntes 20 120.240 200.551 Comissões: Rendimento de títulos e participações Em activos imobiliários 18 142.656 149.844 Da carteira de títulos e participações 4 43.693 - Outras de operações correntes 18 4.539.932 3.734.699 Ganhos em operações financeiras e activos imobiliários Perdas em operações financeiras e activos imobiliários Na carteira de títulos e participações 23 127.011 181.275 Na carteira de títulos e participações 23 203.764 172.579 Em activos imobiliários 23 335.859 2.559.017 Em activos imobiliários 23 378.697 2.459.905 Rendimento de activos imobiliários 21 25.522.188 30.580.559 Impostos e taxas: Provisões do exercício Imposto sobre o rendimento 12 4.781.808 5.452.054 Ajustamentos de dívidas a receber 11 3.609.133 3.223.979 Impostos indirectos 12 44.880 724.207 Total de Proveitos e Ganhos Correntes 29.758.124 36.745.381 Outros impostos 12 36.088 33.995 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS Provisões do exercício Ganhos de exercícios anteriores 22 432.013 9.647 Ajustamentos de dívidas a receber 11 2.921.915 5.556.521 Outros proveitos e ganhos eventuais 22-26.006 Fornecimentos e serviços externos 19 2.532.371 1.683.573 Total de Proveitos e Ganhos Eventuais 432.013 35.653 Outros custos e perdas correntes 11.689 2.017 Total de Custos e Perdas Correntes 15.694.820 23.485.139 CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS Perdas de exercícios anteriores 22 2.645 7.322 Outras perdas eventuais 22-185 Total dos Custos e Perdas Eventuais 2.645 7.507 Resultado líquido do período 2 14.492.672 13.288.388 Total 30.190.137 36.781.034 Total 30.190.137 36.781.034 Resultados da carteira de títulos (33.060) 8.696 Resultados eventuais 429.368 28.146 Resultados de activos imobiliários 23.491.541 26.513.712 Resultados antes de impostos sobre o rendimento 19.274.480 18.740.442 Resultados correntes 14.063.304 13.260.242 Resultado líquido do período 14.492.672 13.288.388 O anexo faz parte integrante destas demonstrações.

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FUNDIMO DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS MONETÁRIOS NOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2010 e 2009 DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 2010 2009 OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO RECEBIMENTOS: Subscrição de unidades de participação 138.414.618 138.414.618 55.218.024 55.218.024 PAGAMENTOS: Resgates de unidades de participação 20.830.125 31.909.448 Rendimentos pagos aos participantes 14.456.722 35.286.847 13.143.979 45.053.427 Fluxo das operações sobre as unidades do Fundo 103.127.771 10.164.597 OPERAÇÕES COM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS RECEBIMENTOS: Alienação de activos imobiliários 4.193.000 29.805.974 Rendimentos de activos imobiliários 28.616.736 28.161.148 Adiantamentos por venda de activos imobiliários 60.000 775.000 Outros recebimentos de activos imobiliários - 32.869.736-58.742.122 PAGAMENTOS: Aquisição de activos imobiliários 5.368.602 11.861.546 Despesas correntes (FSE) com activos imobiliários 3.465.938 6.401.080 Adiantamentos por compra de activos imobiliários 65.000 - Outros pagamentos de activos imobiliários - 8.899.540 4.875.000 23.137.626 Fluxo das operações sobre activos imobiliários 23.970.196 35.604.496 OPERAÇÕES DE NEGOCIAÇÃO RECEBIMENTOS Rendimento de unidades de participação 31.660 - Resgates/reembolsos de unidades de participação 31.660 - - PAGAMENTOS Subscrição de unidades de participação - - - - Fluxo das operações de negociação 31.660 - OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE RECEBIMENTOS: Juros de depósitos bancários 69.361 187.425 Outros recebimentos correntes - 423.213 Empréstimos obtidos - 69.361-610.638 PAGAMENTOS: Reembolso de empréstimos 44.950.000 35.000.000 Comissão de gestão 3.872.904 1.904.035 Comissão de depósito 473.477 1.689.396 Impostos e taxas 13.631.617 11.382.285 Juros de empréstimos 254.735 1.835.686 Outros pagamentos correntes 71.446 63.254.179 2.633.164 54.444.566 Fluxo das operações de gestão corrente (63.184.818) (53.833.928) OPERAÇÕES EVENTUAIS RECEBIMENTOS: Ganhos extraordinários - - - - Fluxo das operações eventuais - - Saldo dos fluxos monetários do período 63.944.809 (8.064.835) Disponibilidades no início do período 24.876.709 31.955.283 Disponibilidades no fim do período 88.821.518 23.890.448 O anexo faz parte integrante destas demonstrações.

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2010 INTRODUÇÃO O Fundo de Investimento Imobiliário - Fundimo (Fundo) iniciou a sua actividade em 25 de Maio de 1987, de acordo com autorização concedida pela Portaria nº 673/86 do Ministério das Finanças. Trata-se de um fundo de investimento imobiliário aberto, constituído por tempo indeterminado. Nos termos da Lei e do Regulamento de Gestão do Fundo, este é essencialmente composto por um conjunto de activos imobiliários e por outros valores mobiliários, legalmente autorizados. O Fundo é administrado, gerido e representado pela Fundimo - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. (Sociedade Gestora), sendo as funções de entidade depositária (depositário) asseguradas pela Caixa Geral de Depósitos, S.A.. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário. As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade. As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes: a) Especialização de exercícios O Fundo regista os seus proveitos e custos de acordo com o princípio da especialização de exercícios, sendo reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento. b) Comissão de gestão A comissão de gestão constitui um encargo do Fundo, a título de remuneração dos serviços de gestão do seu património que lhe são prestados pela Sociedade Gestora. Segundo o Regulamento de Gestão, em 30 de Junho de 2010, esta comissão é calculada por aplicação de uma taxa anual de 0,818% (0,0405% de taxa mensal até 9 de Setembro de 2009) sobre o valor líquido diário do Fundo, antes do cálculo de comissões, e paga até ao dia 10 do mês seguinte a que respeita, sendo registada na rubrica Comissões (Nota 18). c) Comissão de depositário Esta comissão destina-se a fazer face às despesas do banco depositário relativas aos serviços prestados ao Fundo. Segundo o Regulamento de Gestão, em 30 de Junho de 2010, a comissão do banco depositário é calculada através da aplicação de uma taxa anual de 0,10% (0,0036% de taxa mensal até 9 de Setembro de 2009) sobre o valor líquido diário do Fundo, com referência ao último dia útil de cada mês, antes do cálculo de comissões, e paga até ao dia 10 do mês seguinte a que respeita, sendo registada na rubrica Comissões (Nota 18). d) Taxa de supervisão A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários constitui um encargo do Fundo. Este encargo é calculado por aplicação de uma taxa ao valor global do Fundo no final de cada mês, sendo registado na rubrica Comissões (Nota 18). Em 30 de Junho de 2010 e 2009, esta taxa ascendia a 0,0266. Sempre que o montante calculado seja inferior a 200 Euros ou superior a 20.000 Euros, a taxa mensal devida corresponde a um desses limites. 1

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2010 e) Activos imobiliários As construções acabadas adquiridas pelo Fundo são registadas de acordo com os pagamentos efectuados, acrescidos das despesas relativas a escrituras, registos e eventuais obras de melhoramento ou reconversão. De acordo com a legislação em vigor, os imóveis não são amortizados. Nos termos do Decreto-Lei nº 13/2005, de 7 de Janeiro, as aquisições de bens imóveis e as respectivas alienações são precedidas dos pareceres de, pelo menos, dois peritos avaliadores independentes, nomeados de comum acordo entre a Sociedade Gestora e o banco depositário. A valorização de cada um dos imóveis é calculada através da aplicação de uma percentagem de reavaliação sobre o seu valor de balanço. Esta percentagem é definida pela Sociedade Gestora, sendo reanalisada anualmente por comparação do valor de balanço de cada imóvel com o resultante das respectivas avaliações, o qual não excede a média simples do valor atribuído pelos respectivos peritos avaliadores nas avaliações efectuadas. Nos termos do Decreto-Lei acima referido, os imóveis devem ser avaliados com uma periodicidade mínima de dois anos e sempre que ocorra uma alteração significativa no seu valor. Assim a Sociedade Gestora decidiu proceder à avaliação de cerca de metade do património do Fundo no exercício de 2009, sendo os imóveis cuja avaliação data de 2008 para avaliar novamente durante o segundo semestre de 2010. Na data da escritura as mais ou menos-valias geradas na alienação de imóveis são reflectidas na demonstração dos resultados desse período, sendo determinadas com base na diferença entre o valor de venda e o seu valor de balanço que reflecte as valorizações efectuadas até essa data. Os imóveis destinam-se a arrendamento. As rendas são reconhecidas como proveitos no ano a que respeitam, sendo as rendas recebidas antecipadamente registadas na rubrica "Acréscimos e diferimentos passivos Receitas com proveito diferido (Nota 17). f) Carteira de títulos Os títulos encontram-se valorizados pelo respectivo valor de mercado, sendo as mais e menos-valias potenciais reflectidas na rubrica Mais e menos valias do balanço por contrapartida das rubricas de Ganhos e perdas em operações financeiras e activos imobiliários Na carteira de títulos e participações da demonstração de resultados. g) Contas de terceiros As dívidas de terceiros reflectem o valor que se espera efectivamente receber. Neste sentido, o Fundo provisionou a totalidade das rendas e condomínios vencidos com uma antiguidade superior a três meses não cobertos por garantias bancárias. As situações em contencioso são provisionadas na totalidade (Notas 8 e 11). h) Unidades de participação O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido global do Fundo, pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do Fundo, nomeadamente, unidades de participação, variações patrimoniais, resultados transitados, resultados distribuídos e resultado líquido do período. A rubrica Variações patrimoniais resulta da diferença entre o valor de subscrição ou do resgate e o valor base da unidade de participação, na data da operação. O Fundo distribui rendimentos aos detentores das unidades de participação semestralmente, em Junho e Dezembro. As subscrições e resgates de unidades de participação são efectuadas ao seu valor de mercado. 2

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2010 1. ACTIVOS IMOBILIÁRIOS O saldo destas rubricas é composto por imóveis com as seguintes características: Imóvel Edifícios para arrendamento e/ou venda: 2010 2009 Mais e Valia Ano de Custo de (menos)-valias Valor de Valor de potencial Valor de Notas avaliação aquisição potenciais balanço avaliação adicional balanço Edifício Álvaro Pais 2008 50.406.760-50.406.760 51.874.999 1.468.239 50.406.760 Edifício Green Park 2008 27.762.919 9.691.781 37.454.700 37.454.700-37.454.700 Tagus XXXV 2008 36.801.740 260.000 37.061.740 38.253.425 1.191.685 36.472.563 Edifício Central Park 2009 34.594.628 1.809.355 36.403.983 37.489.207 1.085.224 36.403.983 Edifício Open 2009 35.579.947 129.180 35.709.127 35.709.127-36.572.850 Vila Sol F5 I 2009 20.359.004-20.359.004 20.412.500 53.496 - Securitas 2009 20.850.978 (718.745) 20.132.233 20.132.233-20.850.978 Quinta da Marquesa II 2010 19.012.709-19.012.709 23.011.525 3.998.816 14.112.697 Edifício Sta. Maria 2008 16.954.951 1.929.945 18.884.896 18.968.464 83.568 18.884.893 Edifício Arquiparque 2009 19.344.844 (879.988) 18.464.856 18.464.856-18.464.859 Torres Novas 2008 18.405.783 13.200 18.418.983 18.730.500 311.517 18.405.783 São Julião do Tojal 2009 18.144.334-18.144.334 20.714.735 2.570.401 18.144.334 Edifício República II 2008 15.802.115 1.557.957 17.360.072 17.623.675 263.603 17.360.072 Edifício Efacec 2009 17.096.064 251.936 17.348.000 17.462.000 114.000 17.348.000 Edifício Centrum 2009 15.188.227 1.993.769 17.181.996 18.502.601 1.320.605 17.181.996 Edifício República I 2009 11.701.373 5.316.519 17.017.892 20.621.091 3.603.199 16.753.868 Edifício Pinta 2009 15.774.846 31.438 15.806.284 15.806.284-15.774.846 Atlantic Bay 2008 12.096.384 3.491.542 15.587.926 15.859.018 271.092 15.097.539 Qta. do Adarse (armazém) 2009 11.510.739 3.949.900 15.460.639 16.866.000 1.405.361 15.460.639 Vila Sol 2009 14.283.524 746.653 15.030.177 15.030.177-15.391.674 Arquiparque Lote 9 2009 13.049.854 1.154.499 14.204.353 14.204.353-14.179.513 Edifício Heron 2008 12.660.042 1.128.758 13.788.800 13.909.450 120.650 13.788.800 Edifício Atlas IV 2009 13.210.735 42.473 13.253.208 13.790.278 537.070 13.338.584 Edifício Altejo 2009 11.318.185 1.867.303 13.185.488 14.538.408 1.352.920 13.108.098 Chiado Parqueamentos III 2009 10.686.284 1.953.523 12.639.807 12.695.074 55.267 10.595.864 Arquiparque 1 2009 12.444.408 (229.866) 12.214.542 12.214.542-12.444.407 Infante 2009 11.333.550 245.369 11.578.919 11.578.919-13.645.237 Edifício Passil 2008 11.027.351 309.659 11.337.010 12.707.399 1.370.389 11.337.010 Citizen 2009 10.893.984 258.800 11.152.784 11.152.784-11.254.697 Atlas Health Club 2009 9.818.180 1.062.685 10.880.865 11.302.806 421.941 10.880.865 Praça Marquês do Pombal 2009 11.345.470 (469.231) 10.876.239 10.876.239-11.366.626 Universidade Independente 2009 12.494.294 (2.282.777) 10.211.517 10.211.517-10.901.985 Edifício Fernão Magalhães 2009 7.980.925 1.877.021 9.857.946 10.783.225 925.279 9.857.946 Edifício Campo Grande, 378 2009 8.606.900 999.474 9.606.374 9.993.000 386.626 9.606.374 Marquês do Pombal, 15 2009 9.179.459 150.250 9.329.709 9.329.709-9.441.353 São Carlos 2009 9.226.384 (44.305) 9.182.079 9.182.079-9.226.384 Cruz de Campo 2009 9.252.512 (192.758) 9.059.754 9.059.754-8.190.483 Qta. do Lambert 2009 5.057.989 3.144.945 8.202.934 9.047.700 844.766 8.202.936 Chiado Galeria IV 2009 6.847.159 1.200.000 8.047.159 8.132.468 85.309 6.796.299 Francisco M. Melo 2009 6.804.641 571.699 7.376.340 9.067.500 1.691.160 7.376.340 Amadeu Sousa Cardoso 2009 5.696.691 1.464.111 7.160.802 7.610.550 449.748 7.160.796 Alexandre Herculano 2009 6.175.497 923.886 7.099.383 7.234.000 134.617 7.070.800 Edifício Tagus Park (direito de superfície) 2008 6.433.884 568.741 7.002.625 7.882.030 879.405 7.002.625 Green Park Lote B 2008 6.012.824 984.576 6.997.400 6.997.400-6.997.400 Edifício Rinave 2008 6.193.630 395.067 6.588.697 6.678.200 89.503 6.588.697 Marquês de Tomar II 2008 5.560.419 187.777 5.748.196 5.748.196-5.748.197 Parque Oceano 2009 2.864.704 2.585.617 5.450.321 5.665.097 214.776 5.450.320 Garrett 62 V 2009 5.978.311 (564.232) 5.414.079 5.414.081 2 5.639.923 Amoreiras Torre 3 2008 1.634.014 3.748.314 5.382.328 5.552.553 170.225 5.382.327 Casal de Alfragide 2009 5.132.086-5.132.086 5.632.436 500.350 5.132.086 Floresta Center 2009 5.041.134-5.041.134 7.056.400 2.015.266 5.041.134 Edifício Domingos Monteiro 2008 1.596.113 3.323.677 4.919.790 4.919.790-4.919.790 Edifício Palmeira 2009 4.769.900 (16.900) 4.753.000 4.753.000-5.512.605 Edifício Presidente 2008 1.840.330 2.829.199 4.669.529 4.825.164 155.635 4.964.188 Marina Forum 2008 3.393.479 1.163.591 4.557.070 5.525.453 968.383 4.557.071 Vila Sol B34 2009 4.702.158 (358.765) 4.343.393 4.343.393-4.702.158 Edifício Infante D. Henrique 2009 4.082.784-4.082.784 4.399.000 316.216 4.082.784 Edifício Castil 2008 1.260.843 2.698.191 3.959.034 4.009.580 50.546 3.959.034 Chiado Terrasse 2009 3.780.159-3.780.159 4.164.018 383.859 3.780.159 Garrett 74 VI 2009 3.986.309 (317.479) 3.668.830 3.668.830-3.612.115 Terrugem (armazém) 2009 3.426.824 60.000 3.486.824 3.947.027 460.203 3.486.824 Armazém das Pataias 2009 3.478.288-3.478.288 4.134.498 656.210 3.478.288 Rua Actor Taborda 2009 2.558.141 869.776 3.427.917 3.666.750 238.833 3.415.476 Loja de Queijas 2008 3.219.061 137.623 3.356.684 3.356.684-3.356.684 Conselheiro Fernando de Sousa 2008 2.428.004 758.996 3.187.000 3.187.000-3.187.000 Edifício António Serpa 2008 3.894.693 (824.502) 3.070.191 3.070.191-3.070.191 Loures 1 (armazém) 2009 1.175.332 1.778.029 2.953.361 3.001.484 48.123 2.953.361 Loures 2 (armazém) 2009 912.635 1.884.001 2.796.636 3.328.064 531.428 2.796.635 Edifício Lusivial 2008 1.794.817 932.441 2.727.258 2.812.612 85.354 2.727.263 Sapec Bay 2009 2.631.214-2.631.214 2.813.160 181.946 2.631.214 3

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2010 Imóvel Edifícios para arrendamento e/ou venda: 2010 2009 Mais e Valia Ano de Custo de (menos)-valias Valor de Valor de potencial Valor de Notas avaliação aquisição potenciais balanço avaliação adicional balanço Luisa Todi 2009 2.369.153-2.369.153 2.476.472 107.319 2.222.153 Empreendimento Les Palaces 2009 2.220.611 138.838 2.359.449 2.589.000 229.551 2.441.740 Sta. Iría da Azóia (armazém) 2008 1.770.415 575.026 2.345.441 2.410.271 64.830 2.345.444 Columbano Bordalo Pinheiro 2009 1.707.690 613.920 2.321.610 2.337.900 16.290 2.335.123 Quinta Moinho S. João 2008 2.314.369-2.314.369 2.594.540 280.171 2.314.369 Largo da Lagoa 2008 1.947.445 353.643 2.301.088 2.301.088-2.301.088 Pertejo 2009 2.118.372 122.803 2.241.175 2.366.727 125.552 2.241.175 Armazém de Braga 2009 2.848.187 (614.187) 2.234.000 2.234.000-2.720.900 Edifício Rodrigues Sampaio 2009 2.883.164 (764.101) 2.119.063 2.119.063-2.119.063 Edifício Planasa 2009 1.234.842 864.381 2.099.223 2.099.223-2.117.179 Quinta do Conde (armazém) 2009 1.600.133 460.849 2.060.982 2.349.750 288.768 2.060.982 Emídio Navarro 2008 2.034.030-2.034.030 2.056.347 22.317 2.034.030 Garrett 78 2009 1.207.557 735.000 1.942.557 1.949.702 7.145 1.197.979 Edifício da Bolsa 2008 1.729.293 190.632 1.919.925 1.919.925-1.919.925 Alapraia 2009 1.799.537 97.463 1.897.000 1.923.500 26.500 1.897.000 Castelhana 2009 1.738.977 123.523 1.862.500 1.862.500-1.900.721 Porto Alto (armazém) 2009 1.517.537 332.085 1.849.622 2.284.304 434.682 1.849.622 Rego D'Água 2008 1.838.165-1.838.165 1.857.402 19.237 1.838.165 António José Almeida 2008 656.598 982.443 1.639.041 1.755.700 116.659 1.639.041 Qta. das Lavadeiras (armazém) 2009 1.151.064 479.136 1.630.200 2.100.400 470.200 1.630.200 Edifício Ivone Silva 2009 1.521.911 68.695 1.590.606 1.659.300 68.694 1.590.606 Mealhada "H" 2008 1.583.629-1.583.629 1.599.582 15.953 1.583.629 Barbosa Bocage 2008 776.994 806.489 1.583.483 1.678.610 95.127 1.598.124 E.N. Leiria Fátima 2008 1.511.898-1.511.898 1.527.763 15.865 1.511.898 Edifício Anjos 2008 588.107 856.670 1.444.777 1.444.777-1.444.777 São Sebastião - Ericeira 2008 1.436.455 (3.715) 1.432.740 1.432.740-1.432.740 Matinha 2008 462.909 954.188 1.417.097 1.527.500 110.403 1.417.096 Campo Grande 2009 1.214.042 194.445 1.408.487 1.551.909 143.422 1.408.487 1º Maio - Portalegre 2008 1.270.799-1.270.799 1.272.528 1.729 1.270.799 Arquiparque lote 6 2009 1.126.896 125.911 1.252.807 1.252.807-1.206.761 Batel - Lote 6 2008 2.016.432 (819.618) 1.196.814 1.196.814-1.196.814 Loja Cascais 2008 632.413 533.685 1.166.098 1.218.320 52.222 1.166.098 Setúbal - Av. Angola 2008 1.068.355-1.068.355 1.116.250 47.895 1.068.355 Porto de Mós 2008 1.000.230-1.000.230 1.034.249 34.019 1.000.230 Santiago do Cacém 2008 998.632-998.632 1.012.000 13.368 998.632 Vila Nova de Gaia (armazém) 2009 1.307.759 (340.759) 967.000 967.000-1.092.018 Loja das C. Rainha 2009 412.531 551.469 964.000 964.000-1.144.441 Duarte Pacheco 2008 934.377-934.377 944.000 9.623 934.377 Entroncamento 2008 841.253-841.253 859.765 18.512 841.253 Marina Club 2008 755.599 59.786 815.385 978.677 163.292 815.385 Lojas de Faro 2008 349.717 454.817 804.534 804.534-804.534 Chamusca 2008 801.365-801.365 842.860 41.495 801.365 Tapada das Mercês 2008 794.113-794.113 815.500 21.387 794.113 Santa Cruz 2008 763.943-763.943 786.931 22.988 763.943 Quadrotejo 2008 756.317-756.317 868.112 111.795 756.317 Açude Real 2009 752.949-752.949 778.684 25.735 752.949 Edifício Brabus 2009 750.305-750.305 778.300 27.995 750.305 Braga - Fonte Mundo 2008 713.951-713.951 720.865 6.914 713.951 Matosinhos (armazéns) 2009 430.235 260.265 690.500 690.500-763.168 Alenquer 2008 658.280-658.280 686.200 27.920 658.280 Vieira de Leiria 2008 648.245-648.245 650.108 1.863 648.245 Portalegre - G. Tavares 2008 635.746-635.746 656.494 20.748 635.746 Marquês de Tomar I 2009 206.796 397.487 604.283 638.400 34.117 645.091 Lisboa - Actor Isidoro 2008 569.200-569.200 587.500 18.300 569.200 Carregado V. Monteiro 2008 568.062-568.062 586.000 17.938 568.062 Saudade - Alcanena 2008 554.544 (3.061) 551.483 551.483-551.483 Garrett 54 2009 199.333 335.000 534.333 545.082 10.749 197.759 Carregado 2008 523.308-523.308 535.200 11.892 523.308 Luís Gonzaga 2008 522.748-522.748 534.872 12.124 522.748 Edificío Lis 2008 453.967-453.967 478.650 24.683 453.967 Quinta das Palmeiras 2008 450.456 3.458 453.914 464.290 10.376 453.914 Porto Alto 2008 453.603-453.603 469.373 15.770 453.603 Setúbal - Camarinha 2008 429.257-429.257 446.900 17.643 429.257 Loja Praça Madalenas 2008 421.453 2.299 423.752 430.650 6.898 423.752 Lojas do Feijó 2008 83.784 244.311 328.095 335.285 7.190 328.095 Mealhada "I" 2008 308.615-308.615 317.682 9.067 308.615 Vale Grande 2008 291.653-291.653 301.308 9.655 291.653 Vilamarina 2009 109.921 6.960 116.881 130.950 14.069 116.881 ExpoFinanças - - - - - 24.469.419 Armazém Junqueira VII - - - - - 14.000.319 Rua Trindade - - - - - 753.543 818.914.679 76.913.934 895.828.613 933.420.080 37.591.467 911.241.984 Construções em curso Quinta da Mina VIII 2010 16.325.679-16.325.679 15.885.274 (440.405) 7.750.264 Edifício Granja VII 2010 11.545.333-11.545.333 10.823.923 (721.410) - 846.785.691 76.913.934 923.699.625 960.129.277 36.429.652 918.992.248 4

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2010 Imóvel 2010 2009 Mais e Valia Ano de Custo de (menos)-valias Valor de Valor de potencial Valor de Notas avaliação aquisição potenciais balanço avaliação adicional balanço Adiantamentos por compra de imóveis: Artilharia Um 162.500-162.500 - - - Vila Sol F5 - - - - - 15.792.000 Turcifal - - - - - 5.500.000 162.500-162.500 - - 21.292.000 846.948.191 76.913.934 923.862.125 960.129.277 36.429.652 940.284.248 Adiantamentos por venda de imóveis: Quadrotejo (60.000) - (60.000) - - Barbosa Bocage (25.000) - (25.000) - - - - (85.000) - (85.000) - - - Em 30 de Junho de 2010, o montante de 76.913.933 Euros refere-se às mais-valias potenciais registadas resultantes da valorização dos imóveis, líquidas das menos-valias nesta data que ascendem a 14.620.245 Euros. O valor de avaliação considerado corresponde à média simples do valor atribuído pelos respectivos peritos avaliadores nas avaliações efectuadas. Relativamente aos adiantamentos por compra de imóveis, denominado Artilharia Um, o valor total de aquisição ascende a 1.172.300 Euros e a média do valor das avaliações ascende a 1.178.676 Euros. Em Maio de 2003 o Fundo adquiriu ao Banco Alves Ribeiro, S.A. um direito de superfície que terminará em 2049 sobre um lote de terreno e respectivo edifício no Tagus Park. Nos termos do Acordo Complementar celebrado com o Tagus Park, em 2019 e por um período de 6 meses, o Fundo poderá optar pela aquisição da propriedade plena do solo por um montante de, aproximadamente, 693.000 Euros. Este imóvel encontra-se valorizado por 7.002.625 Euros e a avaliação tem em conta esta opção. As principais transacções efectuadas durante o semestre findo em 30 de Junho de 2010 foram as seguintes: Vila Sol F5 (I) Em 30 de Dezembro de 2009 o Fundo celebrou com a Vila Sol III Empreendimentos Urbanísticos, S.A. a escritura pública de aquisição do prédio urbano denominado Lote F5 sito em Vila Sol, Alto do Semino, freguesia e concelho de Quarteira. O preço de compra global ascende a 20.358.979 Euros, totalmente liquidados à data da escritura. Ao preço global de compra foram acrescidas despesas de imposto de selo no montante de 25 Euros. O referido imóvel destina-se à construção de um empreendimento turístico. Quinta da Marquesa (II) Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2010, foram realizadas obras no imóvel no montante de 1.564.172 Euros. 5

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2010 Chiado Parqueamentos (III) Em 11 de Maio de 2006 o Fundo celebrou um contrato promessa de compra e venda com a Comitur Imobiliária, S.A. para a aquisição de 303 parqueamentos e 9 arrecadações sitos no Chiado, concelho de Lisboa. O preço de compra global ascendeu a 10.191.405 Euros, tendo o Fundo pago 2.852.131 Euros na celebração do referido contrato e suportado despesas de registo no montante de 124 Euros. Em 31 de Dezembro de 2008, o Fundo pagou um montante adicional de 4.780.000 Euros, permanecendo o restante preço de compra por pagar até à data da celebração da escritura de compra e venda do imóvel (Nota 15). Em 24 de Novembro de 2009 o Fundo celebrou a referida escritura tendo liquidado o montante remanescente e suportado despesas relativas a imposto de selo montante de 81.585 Euros. Em 24 de Novembro de 2006 o Fundo celebrou uma escritura de compra e venda com a Comitur Imobiliária, S.A. para a aquisição de 10 parqueamentos, sitos no Chiado, em Lisboa, pelo valor global de 400.000 Euros, acrescido de despesas notariais de 3.225 Euros. Chiado Galeria (IV) Em 11 de Maio de 2006 o Fundo celebrou um contrato promessa de compra e venda com a Comitur Imobiliária, S.A. para a aquisição de uma galeria comercial, composta por 38 lojas, sita no Chiado, em Lisboa. O preço de compra global ascendeu a 6.956.961 Euros, tendo o Fundo pago 1.946.951 Euros na celebração do referido contrato. O remanescente, no montante de 5.010.010 Euros, foi pago, em 24 de Novembro de 2009, com a celebração da escritura definitiva de compra e venda (Nota 15). Garrett 62 (V) Em 11 de Maio de 2006 o Fundo celebrou um contrato promessa de compra e venda com a Comitur Imobiliária, S.A. para a aquisição de cinco fracções destinadas a escritórios, sitas no Chiado, em Lisboa. O preço de compra global ascendeu a 2.774.519 Euros, tendo o Fundo pago 776.467 Euros na celebração do referido contrato. O remanescente, no montante de 1.998.052 Euros, foi pago, em 24 de Novembro de 2009, com a celebração da escritura definitiva de compra e venda (Nota 15). Garrett 74 (VI) Em 11 de Maio de 2006 o Fundo celebrou um contrato promessa de compra e venda com a Comitur Imobiliária, S.A. para a aquisição de duas fracções destinadas a escritórios, sitas no Chiado, em Lisboa. O preço de compra global ascendeu a 3.308.595 Euros, tendo o Fundo pago 925.932 Euros na celebração do referido contrato. O remanescente, no montante de 2.382.663 Euros, foi pago, em 24 de Novembro de 2009, com a celebração da escritura definitiva de compra e venda (Nota 15). Armazém Junqueira/Edifício Granja (VII) Em 4 de Maio de 2005 o Fundo celebrou um contrato promessa de compra e venda com eficácia real com a Predibaleia Comércio Imobiliário Geral, S.A. ( Predibaleia ) para a aquisição de um imóvel, denominado Armazém da Junqueira, situado em Vila Franca de Xira, destinado à construção de um armazém. O preço global de compra contratualizado ascendia a 14.000.000 Euros. Adicionalmente, o Fundo suportou despesas notariais e de registo no montante de 319 Euros. Em 15 de Janeiro de 2010, o Fundo celebrou um acordo de revogação do contrato de promessa compra e venda e do contrato de arrendamento celebrado, respectivamente com a Predibaleia (Nota 15). No âmbito da revogação do contrato promessa de compra e venda a Ardislogis Armazenagem, Distribuição e Logística, Lda., detentora de 10% do capital social da Predibaleia, assumiu a dívida da referida Sociedade, perante o Fundo no montante global de 1.700.000 Euros referente à compensação prevista no contrato promessa de compra e venda. Na mesma data, o Fundo celebrou por escritura pública com a Predibaleia um contrato de aquisição do redenominado imóvel Edifício Granja, pelo montante total de 8.700.000 Euros, tendo sido realizadas durante o primeiro semestre de 2010 obras no montante de 2.791.124 Euros. 6

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2010 Adicionalmente, o Fundo celebrou um contrato promessa de arrendamento para fins não habitacionais com a Ardislogis, o qual inclui uma opção de compra sobre o referido imóvel. O prazo do contrato é de 20 anos, com início em 1 de Março de 2010, sucessivamente renovável por períodos de 5 anos, sendo o valor da renda mensal no primeiro ano de 75.000 Euros, no segundo ano de 97.500 Euros e no terceiro ano de 120.000 Euros. A partir de 1 de Fevereiro de 2013 a renda mensal será actualizada segundo os coeficientes legais. Nos termos do referido contrato o Fundo confere à Ardislogis uma opção de compra sobre o imóvel. O exercício da opção pela Ardislogis poderá ocorrer entre o início do sexto ano e o termo do décimo segundo ano de vigência do contrato. O valor de exercício da opção de compra corresponde à média aritmética do valor de duas avaliações realizadas por dois peritos avaliadores, sendo um escolhido pelo Fundo e o outro pela Ardislogis. Caso a diferença entre as avaliações referidas seja superior a 10% será pedida uma terceira avaliação a um avaliador escolhido de comum acordo entre as partes ou, no caso de ausência deste acordo, indicado pelo Fundo. Neste caso, o valor de venda corresponde à média aritmética entre o valor da terceira avaliação e a média aritmética das duas primeiras avaliações. Caso estas avaliações não sejam obtidas nos prazos definidos no contrato, o valor de venda corresponderá ao valor actual do imóvel que equivale ao valor de aquisição do prédio, líquido de IVA e acrescido dos custos directos com emolumentos notariais e registais, actualizado com base no coeficiente anual de actualização de rendas. Quinta da Mina (VIII) Em 24 de Setembro de 2008, o Fundo celebrou por escritura pública com a Edimetal Soluções Industriais de Metalomecânica e Carpintarias, S.A., um contrato de aquisição do imóvel composto por 4 lotes de terreno sitos em Arneiros, Quinta da Mina, Casal de São Pedro, freguesia de Vila Nova da Rainha, concelho de Azambuja, pelo valor de 4.296.962 Euros, ao qual foram acrescidas despesas notariais e honorários no montante de 39.931 Euros. Ainda em 2008, após obtenção do respectivo Alvará de Loteamento, o Fundo iniciou a construção de armazéns industriais, tendo sido realizadas obras no montante de 838.107 Euros. Durante o exercício de 2009, foram realizadas obras adicionais nos referidos lotes no montante total de 10.601.906 Euros. No semestre findo em 30 de Junho de 2010, foram realizadas obras nas fracções no montante de 548.777 Euros. Relativamente aos Adiantamentos por compra de imóveis denominados Turcifal, em 10 de Setembro de 2009, o Fundo celebrou um acordo de revogação dos contratos promessa de compra e venda e do contrato promessa de arrendamento e respectivos aditamentos celebrados anteriormente, com a Campo Real Hotel e Select Investimentos Hoteleiros, S.A. ( Campo Real ) No referido acordo foi estabelecido, que a Campo Real devolverá ao Fundo o montante de 5.500.000 Euros (Nota 14), tal como segue: (i) a partir do início do 3.º ano, a Campo Real, pagará ao Fundo, em 37 prestações mensais, as compensações sobre a quantia entregue a título de sinal e reforço do mesmo, à taxa anual de 5%; (ii) as primeiras 36 prestações serão pagas continuadamente a cada mês, a partir do início do 3.º ano até ao termo do 5.º ano, sendo a última prestação paga no termo do 6.º ano, a contar da data de assinatura do referido acordo; (iii) o valor da compensação mensal, relativo às primeiras 36 prestações a liquidar é de 41.667 Euros e o da última prestação é de 200.000 Euros e; (iv) o pagamento da 36.ª prestação será liquidado em simultâneo com a restituição do cheque relativo à devolução do sinal e reforço do mesmo. 7

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2010 O movimento nos imóveis e nos adiantamentos da compra e venda de imóveis durante o primeiro semestre findo em 30 de Junho de 2010 pode ser resumido da seguinte forma: Adiantamentos por por compra e Imóveis venda de imóveis Total Saldo em 31 de Dezembro de 2009 928.261.958 72.500 928.334.458 Aquisições e outros encargos imputados aos imóveis:. Construções acabadas 1.579.714-1.579.714. Construções em curso 12.094.110-12.094.110 Adiantamentos por compra de imóveis - 65.000 65.000 Adiantamentos por venda de imóveis - (60.000) (60.000) Regularizações de adiantamentos por compra de imóveis - - - Vendas (4.235.838) - (4.235.838) Revogações de contratos de promessa de compra e venda (14.000.319) - (14.000.319) Valorização de imóveis em carteira (Nota 23) 299.402-299.402 Desvalorização de imóveis em carteira (Nota 23) (299.402) - (299.402) Saldo em 30 de Junho de 2010 923.699.625 77.500 923.777.125 Em 30 de Junho de 20010, o valor de balanço dos edifícios para arrendamento e/ou vendas incluía fracções/imóveis não arrendados no montante de 218.735.540 Euros. As vendas efectuadas no semestre findo em 30 de Junho de 2010 foram as seguintes: Custo de Valor Valor de Mais Menos aquisição Valorização contabilístico venda Valias Valias (Nota 23) (Nota 23) Infante 3.402.706 79.589 3.482.295 3.403.000 - (79.295) Rua Trindade 475.600 277.943 753.543 790.000 36.457-3.878.306 357.532 4.235.838 4.193.000 36.457 (79.295) Em 19 de Fevereiro de 2010, foi celebrada por escritura pública, a alienação de uma fracção habitacional e de 26 lugares de estacionamento do prédio urbano denominado Infante, sito na freguesia de Santa Maria dos Olivais, concelho de Lisboa, à CGD Pensões Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.. Em 23 de Abril de 2010, foi celebrada por escritura pública a alienação do prédio urbano denominado Rua Trindade, sito na freguesia do Sacramento, concelho de Lisboa, à Caixa Leasing e Factoring Instituição Financeira de Crédito, S.A.. 8

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2010 2. CAPITAL DO FUNDO O património do Fundo está titulado através de unidades de participação iguais com um valor base de 4,99 Euros cada, conferindo aos seus titulares um direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcional ao número de unidades de participação detidas. O movimento no capital do Fundo durante o primeiro semestre de 2010 foi o seguinte: Resultado Saldos em Transfe- Saldo Resultados líquido do Saldos em 31/12/09 -rências inicial Subscrições Resgates distribuídos período 30/06/10 Valor base 583.992.998-583.992.998 86.715.323 (13.108.854) - - 657.599.467 Variações patrimoniais 281.216.917-281.216.917 51.699.295 (7.721.272) - - 325.194.940 Resultados transitados 59.869.625 (1.654.400) 58.215.225 - - - - 58.215.225 Resultados distribuídos (26.874.446) 26.874.446 - - - (14.456.946) - (14.456.946) Resultado líquido do exercício 25.220.046 (25.220.046) - - - - 14.492.672 14.492.672 923.425.140-923.425.140 138.414.618 (20.830.126) (14.456.946) 14.492.672 1.041.045.358 Número de unidades de participação 117.079.603 17.384.788 (2.628.078) 131.836.313 Valor da unidade de participação 7,8872 7,9618 (7,9260) 7,8965 Os rendimentos distribuídos e reinvestidos durante o primeiro semestre de 2010 foram os seguintes: Rendimento distribuído Reinvestimento Data por U.P. Total em U.P. s Em valor 1 de Junho de 2010 0,11 Euros 14.456.946 774.595 6.103.348 ========= ======== 9

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2010 3. INVENTÁRIO DAS APLICAÇÕES EM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS O inventário das aplicações em activos imobiliários em 30 de Junho de 2010 é o seguinte: Imóvel Ano de Área Ano de Fracções Valor de Valor de aquisição (m 2 ) avaliação Adiantamentos devolutas balanço avaliação Localização 1. Imóveis situados em Portugal 1.3. Projectos de construção Comércio/Serviços Quinta da Mina 2006 75.800 2010 - - 16.325.679 15.885.274 Azambuja Edifício Granja 2010 44.065 2010 - - 11.545.333 10.823.923 Vialonga 1.4. Construções acabadas Comércio/Serviços Edifício Álvaro Pais 2007 32.891 2008 - - 50.406.760 51.874.999 Lisboa Edifício Green Park 1993 a 1998/01 13.798 2008-2.609.871 37.454.700 37.454.700 Av. dos Combatentes Tagus XXXV 2007 14.721 2008 - - 37.061.740 38.253.425 Oeiras Edifício Central Park 2003 21.219 2009-8.065.085 36.403.983 37.489.207 Linda-a-Velha Edifício Open 97/98/01/05 13.519 2009-1.980.319 35.709.127 35.709.127 Lisboa Vila Sol F5 2006 11.963 2009-20.359.004 20.359.004 20.412.500 Quarteira Securitas 2007 20.290 2009 - - 20.132.233 20.132.233 Linda-a-Velha Quinta da Marquesa 2004 26.806 2010 - - 19.012.709 23.011.525 Palmela Edifício Sta. Maria 1998 3.840 2008 - - 18.884.896 18.968.464 Lisboa Edifício Arquiparque 2002 11.246 2009-4.674.470 18.464.856 18.464.856 Miraflores Torres Novas 2008 28.877 2008 - - 18.418.983 18.730.500 Torres Novas São Julião do Tojal 2004 26.721 2009 - - 18.144.334 20.714.735 Loures Edifício República II 1993/94/05/07 2.970 2008-928.125 17.360.072 17.623.675 Av. da República Edifício Efacec 2002 7.527 2009 - - 17.348.000 17.462.000 Carnaxide Edifício Centrum 2001 4.784 2009-8.823.760 17.181.996 18.502.601 Lisboa Edifício República I 1987/2007 507 2009-16.115.470 17.017.892 20.621.091 Av. da República Edifício Pinta 2007 8.365 2009 - - 15.806.284 15.806.284 Lisboa Atlantic Bay 2003 13.124 2008 - - 15.587.926 15.859.018 Funchal Qta. do Adarse (armazém) 1998 22.650 2009 - - 15.460.639 16.866.000 Alverca Vila Sol 2003 9.100 2009-15.030.177 15.030.177 15.030.177 Vilamoura Arquiparque Lote 9 1997/98 2.160 2009-7.108.886 14.204.353 14.204.353 Miraflores Edifício Heron 1999 5.314 2008-25.530 13.788.800 13.909.450 Rua Castilho Edifício Atlas IV 2002 7.186 2009-2.526.183 13.253.208 13.790.278 Lisboa Edifício Altejo 1999 12.188 2009-1.880.369 13.185.488 14.538.408 Lisboa Chiado Parqueamentos 2006 14.305 2009-12.639.807 12.639.807 12.695.074 Lisboa Arquiparque 1 2007 3.626 2009-8.036.838 12.214.542 12.214.542 Miraflores Infante 2005 3.575 2009-1.634.313 11.578.919 11.578.919 Lisboa Edifício Passil 2002 18.323 2008-2.586.912 11.337.010 12.707.399 Alcochete Citizen 2005 4.540 2009-2.630.561 11.152.784 11.152.784 Lisboa Atlas Health Club 2004 5.536 2009 - - 10.880.865 11.302.806 Lisboa Praça Marquês do Pombal 2007 611 2009-7.996.754 10.876.239 10.876.239 Lisboa Universidade Independente 2003 7.804 2009-10.211.517 10.211.517 10.211.517 Lisboa Edifício Fernão Magalhães 1996 193 2009-4.683.005 9.857.946 10.783.225 Oeiras Edifício Campo Grande, 378 2002 4.311 2009-19.245 9.606.374 9.993.000 Lisboa Marquês do Pombal, 15 2007 3.294 2009-928.083 9.329.709 9.329.709 Lisboa São Carlos 2007 4.316 2009 - - 9.182.079 9.182.079 Lisboa Cruz do Campo 2003 14.668 2009 - - 9.059.754 9.059.754 Cartaxo Qta. do Lambert 1991 4.697 2009 - - 8.202.934 9.047.700 Qtª do Lambert Chiado Galeria 2006 271 2009-6.533.563 8.047.159 8.132.468 Lisboa Francisco Melo 2004 6.104 2009 - - 7.376.340 9.067.500 Lisboa Amadeu Sousa Cardoso 1998 1.500 2009-2.038.259 7.160.802 7.610.550 Miraflores Alexandre Herculano 2000 4.003 2009 - - 7.099.383 7.234.000 Lisboa Edifício Tagus Park (direito de superfície) 2002 6.205 2008-7.002.625 7.002.625 7.882.030 Oeiras Green Park Lote B 2001 4.251 2008-6.961.246 6.997.400 6.997.400 Lisboa Edíficio Rinave 2005 5.971 2008 - - 6.588.697 6.678.200 Lisboa Marquês de Tomar II 1992/94 660 2008-69.400 5.748.196 5.748.196 R. Marq. Tomar Parque Oceano 1991 1.230 2009 - - 5.450.321 5.665.097 Av. Marginal Garrett 62 2006 1.883 2009-5.414.079 5.414.079 5.414.081 Lisboa Amoreiras Torre 3 1987/89/05 2.152 2008-2.456.515 5.382.328 5.552.553 Amoreiras Casal de Alfragide 2005 5.342 2009 - - 5.132.086 5.632.436 Alfragide Floresta Center 2004 7.598 2009 - - 5.041.134 7.056.400 Tapada das Mercês Edifício Domingos Monteiro 1987 3.348 2008-4.919.790 4.919.790 4.919.790 Av. Dom. Monteiro Edifício Palmeira 1992 1.772 2009-1.962.850 4.753.000 4.753.000 Porto Edifício Presidente 1987 a 1989 1.597 2008-718.953 4.669.529 4.825.164 Av. 5 de Outubro Marina Forum 1990 1.000 2008-2.593.393 4.557.070 5.525.453 Funchal Vila Sol B34 2006 2.305 2009-4.343.393 4.343.393 4.343.393 Quarteira Edifício Infante D. Henrique 2002 2.801 2009 - - 4.082.784 4.399.000 Lisboa Edifício Castil 1987 2.088 2008-203.767 3.959.034 4.009.580 Rua Braamcamp Chiado Terrasse 2007 293 2009-3.107.799 3.780.159 4.164.018 Lisboa Garrett 74 2006 1.461 2009-3.668.830 3.668.830 3.668.830 Lisboa Terrugem (armazém) 2001 8.406 2009 - - 3.486.824 3.947.027 Sintra Armazém das Pataias 2005 8.773 2009 - - 3.478.288 4.134.498 Alcobaça R. Actor Taborda 1991/2002 360 2009-2.053.019 3.427.917 3.666.750 Saldanha Loja de Queijas 2003 2.299 2008 - - 3.356.684 3.356.684 Queijas Conselheiro Fernando de Sousa 1991 1.642 2008-241.000 3.187.000 3.187.000 R. Cons. Fern. Sousa Edifício António Serpa 1992 1.614 2008-797.657 3.070.191 3.070.191 R. Ant. Serpa 10

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2010 Imóvel Ano de Área Ano de Fracções Valor de Valor de aquisição (m 2 ) avaliação Adiantamentos devolutas balanço avaliação Localização 1.4. Construções acabadas Comércio/Serviços Loures 1 (armazém) 1987 5.528 2009 - - 2.953.361 3.001.484 Loures Loures 2 (armazém) 1987 4.065 2009-766.900 2.796.636 3.328.064 Loures Edifício Lusivial 1995/1999 293 2008 - - 2.727.258 2.812.612 Av. da Liberdade Sapec Bay 2003 4.815 2009 - - 2.631.214 2.813.160 Setúbal Luísa Todi 2005 284 2009-754.973 2.369.153 2.476.472 Setúbal Emp. Les Palaces 1999 59 2009-782.823 2.359.449 2.589.000 Porto Sta. Iría da Azóia (armazém) 1995 1.250 2008-1.682.130 2.345.441 2.410.271 Sta. Iría da Azóia Columbano Bordalo Pinheiro 1995 988 2009-1.486.196 2.321.610 2.337.900 Av. Columb. B. Pinhº Quinta Moinho S. João 2005 5.044 2008-2.314.369 2.314.369 2.594.540 Batalha Largo da Lagoa 1995 1.736 2008 - - 2.301.088 2.301.088 Linda-a-Velha Pertejo 2007 1.355 2009-46.449 2.241.175 2.366.727 Lisboa Armazém de Braga 2004 6.640 2009-2.234.000 2.234.000 2.234.000 Braga Edifício Rodrigues Sampaio 1991 980 2009-2.119.063 2.119.063 2.119.063 R. Rod. Sampaio Edifício Planasa 1989 240 2009-1.362.365 2.099.223 2.099.223 Av. Almirante Reis Quinta do Conde (armazém) 1999 2.767 2009 - - 2.060.982 2.349.750 Sobreda Emídio Navarro 2007 1.664 2008 - - 2.034.030 2.056.347 Coimbra Garrett 78 2006 122 2009 - - 1.942.557 1.949.702 Lisboa Edifício da Bolsa 1997/98/01 660 2008-384.501 1.919.925 1.919.925 Lisboa Alapraia 2004 1.334 2009 - - 1.897.000 1.923.500 Cascais Castelhana 2004 1.309 2009 - - 1.862.500 1.862.500 Cascais Porto Alto (armazéns) 1992 5.203 2009 - - 1.849.622 2.284.304 Porto Alto Rego D'Água 2007 3.645 2008 - - 1.838.165 1.857.402 Leiria António José Almeida 1995 800 2008 - - 1.639.041 1.755.700 R. Dr. Antº José Almeida Qta. das Lavadeiras (armazém) 1988/98 5.928 2009-1.630.200 1.630.200 2.100.400 Ameixoeira Ivone Silva 2005 914 2009 - - 1.590.606 1.659.300 Lisboa Mealhada "H" 2007 1.645 2008 - - 1.583.629 1.599.582 Mealhada Barbosa Bocage 1989 360 2010-1.583.483 1.583.483 1.678.610 Av. Barb. do Bacage E.N. Leiria Fátima 2007 3.412 2008 - - 1.511.898 1.527.763 Fátima Edifício Anjos 1987 1.336 2008 - - 1.444.777 1.444.777 Rua dos Anjos São Sebastião - Ericeira 2007 1.092 2008 - - 1.432.740 1.432.740 Ericeira Matinha 1988/89 600 2008-837.970 1.417.097 1.527.500 Matinha Campo Grande 1988 30 2009-1.114.271 1.408.487 1.551.909 Campo Grande 1º Maio - Portalegre 2007 1.834 2008 - - 1.270.799 1.272.528 Portalegre Arquiparque lote 6 1997/2002/2007 750 2009-406.327 1.252.807 1.252.807 Miraflores Batel - Lote 6 2004 3.092 2008-1.196.814 1.196.814 1.196.814 Alcochete Loja Cascais 1995 314 2008 - - 1.166.098 1.218.320 Av. 25 de Abril Setúbal - Av. Angola 2007 732 2008 - - 1.068.355 1.116.250 Setúbal Porto de Mós 2007 899 2008 - - 1.000.230 1.034.249 Porto de Mós Santiago do Cacém 2007 6.868 2008 - - 998.632 1.012.000 Santiago do Cacém Vila Nova de Gaia (armazém) 2002 2.960 2009 - - 967.000 967.000 Vila Nova Gaia Loja das C. Rainha 1987 1.552 2009-242.000 964.000 964.000 Caldas da Rainha Duarte Pacheco 2007 774 2008 - - 934.377 944.000 Leiria Entroncamento 2007 784 2008 - - 841.253 859.765 Entroncamento Marina Club 1999 294 2008 - - 815.385 978.677 Funchal Lojas de Faro 1987 380 2008 - - 804.534 804.534 Faro Chamusca 2007 795 2008 - - 801.365 842.860 Chamusca Tapada das Mercês 2007 542 2008 - - 794.113 815.500 Sintra Santa Cruz 2007 645 2008 - - 763.943 786.931 Santa Cruz Quadrotejo 2004 2.028 2008-756.317 756.317 868.112 Entroncamento Açude Real 2007 843 2009 - - 752.949 778.684 Marinha Grande Edifício Brabus 2004 717 2009 - - 750.305 778.300 Batalha Braga - Fonte Mundo 2007 475 2008 - - 713.951 720.865 Braga Matosinhos (armazéns) 1993 1.740 2009 - - 690.500 690.500 Matosinhos Alenquer 2007 747 2008 - - 658.280 686.200 Alenquer Vieira de Leiria 2007 977 2008 - - 648.245 650.108 Vieira de Leiria Portalegre - G. Tavares 2007 996 2008 - - 635.746 656.494 Portalegre Marquês de Tomar I 1987 60 2009 - - 604.283 638.400 Marquês de Tomar Lisboa - Actor Isidoro 2007 400 2008 - - 569.200 587.500 Lisboa Carregado V. Monteiro 2007 442 2008 - - 568.062 586.000 Carregado Saudade - Alcanena 2007 682 2008 - - 551.483 551.483 Alcanena Garrett 54 2006 45 2009 - - 534.333 545.082 Lisboa Carregado 2007 438 2008 - - 523.308 535.200 Carregado Luís Gonzaga 2007 340 2008 - - 522.748 534.872 Coimbra Edíficio Lis 1992 630 2008-453.967 453.967 478.650 Leiria Quinta das Palmeiras 2003 210 2008 - - 453.914 464.290 Oeiras Porto Alto 2007 375 2008 - - 453.603 469.373 Porto Alto Setúbal - Camarinha 2007 285 2008 - - 429.257 446.900 Setúbal Praça das Madalenas 2005 335 2008 - - 423.752 430.650 Funchal Lojas do Feijó 1989 298 2008 - - 328.095 335.285 Almada Mealhada "I" 2007 242 2008 - - 308.615 317.682 Mealhada Vale Grande 2007 314 2008 - - 291.653 301.308 Leiria Artilharia Um 2009 n.d. 2009 162.500-162.500 1.178.676 Lisboa Vilamarina 1995 64 2009 - - 116.881 130.950 Vilamoura 162.500 218.735.540 923.862.125 961.307.953 11

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2010 4. INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES Em 30 de Junho de 2010 e 2009, esta rubrica tem a seguinte composição: 2010 Custo de Mais / (menos) Rendimentos aquisição Custo de Valor de valias das unidades Quantidade Moeda unitário aquisição Cotação balanço potenciais de participação Unidades de participação. Eurofundo 7.500 Euros 2.945,1098 22.088.324 2.993,4282 22.450.711 362.387 -. Imosocial 180.177 Euros 6,3059 1.136.178 6,3877 1.150.917 14.739 -. Fundiestamo I 5.000 Euros 1.000,0000 5.000.000 1.023,4535 5.117.268 117.268 43.693 192.677 28.224.502 28.718.896 494.394 43.693 2009 Custo de Mais / (menos) aquisição Custo de Valor de valias Quantidade Moeda unitário aquisição Cotação balanço potenciais Unidades de participação. Eurofundo 7.500 Euros 2.945,1098 22.088.324 3.030,1438 22.726.079 637.755. Fundiestamo I 5.000 Euros 1.000,0000 5.000.000 1.020,1932 5.100.966 100.966. Vision Escritórios 332.455 Euros 6,3683 2.117.173 6,6779 2.220.101 102.928. Imosocial 180.177 Euros 6,3059 1.136.178 6,434 1.159.259 23.081 525.132 30.341.675 31.206.405 864.730 Em 30 de Junho de 2010 e 2009, as unidades de participação Eurofundo correspondem a 18,75% das unidades de participação do Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Eurofundo, o qual também é gerido pela Fundimo Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.. 7. DISPONIBILIDADES O movimento nas rubricas de disponibilidades durante o primeiro semestre de 2010 foi o seguinte: Depósitos Depósitos a prazo ou à ordem com pré-aviso Total Saldos em 31 de Dezembro de 2009 24.876.709-24.876.709 --------------- -------------- ---------------. Aumentos - 70.000.000 70.000.000. Diminuições ( 6.055.191 ) - ( 6.055.191 ) --------------- --------------- --------------- Saldos em 30 de Junho de 2010 18.821.518 70.000.000 88.821.518 ======== ======== ======== Os depósitos à ordem encontram-se domiciliados na Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD). Durante o exercício de 2003 o Fundo estabeleceu um acordo com a CGD, passando as contas de depósitos à ordem a ser remuneradas a uma taxa idêntica à dos depósitos a prazo. Em 30 de Junho de 20010 e 2009, os depósitos à ordem eram remunerados a taxas médias anuais brutas de 0,235% e 0,748%, respectivamente. Em 30 de Junho de 2010, os depósitos a prazo apresentavam as seguintes condições: Montante Data Data de Depósito em Euros de início vencimento Remuneração Depósito a prazo mobilizável 20.000.000 24-06-2010 03-08-2010 Taxa de juro fixa de 1,00%. Depósito a prazo mobilizável 50.000.000 11-06-2010 12-07-2010 Taxa de juro fixa de 1,10%. 70.000.000 12

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2010 8. DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA Em 30 de Junho de 2010 e 2009, as rendas vencidas tinham o seguinte detalhe: 2010 2009 Sides Sociedade Independente para o Desenvolvimento do Ensino Superior, S.A. 2.202.630 2.198.485 Predibaleia Comércio Imobiliário Geral SA 1.988.879 3.557.519 Vila Sol IV Gestão Hoteleira S.A. 1.761.445 1.023.361 Filográfica, Lda. 1.001.312 1.001.312 Cintra Urbanizações,Turismo e Construções S.A. 995.436 703.809 Eastelco Gestão e Serviços S.A. 920.467 1.007.063 PSMC Imobiliária, Lda. 635.033 176.881 Apamilux Imagem Corporativa S.A. 547.936 244.928 Vila Sol II Empreendimentos Turísticos S.A. 400.385 173.840 Unistoque Internacional Gestão de Activos, S.A. 378.006 245.567 Turiprojecto 294.969 - Well and Yet Group SGPS, Unipessoal Lda 277.122 155.321 CNE - Cimentos Nacionais e Estrangeiros S.A. 275.040 318.160 SCS IMO Actividades Imobiliárias Lda 247.081 178.797 5G Gestão e Comércio, S.A. 200.117 339.064 Broadmedia Comunicações Globais S.A. 183.110 199.874 To Partners, Mobiliário de Cozinhas Lda 166.643 166.643 MWT Soluc. Trasf.Metalica Lda 108.847 108.847 Mobile Value Conteúdos e Comunicações 104.667 104.677 O Independente Global Edição de Publicações Periódicas S.A. 97.512 90.873 Quicktime Distribuição e Serviços, Lda 94.047 84.300 Sinfocall Serviços e Soluções de Telemarketing S.A. 93.772 93.722 XROADS Consultoria em Gestão, Unipessoal, Lda 82.542 82.542 Plataforma Dinâmica, S.A. 69.094 - J.M.Simões Sociedade de Mediação Imobiliária, Lda. 65.607 - Tekever - Desenvolvimento de Software, Lda 58.000 - Quadrotejo Perfilhados, Lda 57.901 - Three D. City Sistemas Digitais Tridimensionais S.A. 57.351 59.336 Oneron Produtos Limpeza, Lda 57.257 63.953 Next travel, S.A. 54.157 - Home Sweet Home Art para o Lar, S.A. 51.666 70.002 Oosfera Consultoria e Outsourcing de Vendas, Lda 39.002 67.996 ITB - Comércio Internacional, Lda 11.256 84.066 Serviços de Estrangeiros e Fronteiras - 1.110.000 Link Management Solutions S.A. - 154.584 Intarsia Industria de Peugas Lda - 120.161 ABX Logistics (Portugal), Logistica de Transportes, Lda. - 74.100 Sonaecom Serviços de Comunicação S.A. - 67.613 Espaços Seniores,S.A. - 54.350 Fundação António Silva Leal - 50.536 Outros (inferiores a 50.000 Euros) 751.602 1.482.915 ---------------- --------------- 14.329.851 15.715.197 ========= ======== 13

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2010 11. AJUSTAMENTOS E PROVISÕES No primeiro semestre de 2010, as provisões apresentaram o seguinte movimento: Saldos em Saldos em 31/12/2009 Reforços Anulações 30/06/2010 Ajustamentos de dívidas a receber: Rendas e condomínios vencidos 13.721.165 2.921.915 (3.609.133) 13.033.947 Provisões para outros riscos e encargos 239.667 - - 239.667 13.960.832 2.921.915 (3.609.133) 13.273.614 Em 2001 foi intentada uma acção judicial contra o Fundo, na qual um arrendatário reclama a título de incumprimento de um contrato de arrendamento uma indemnização por danos sofridos no montante de, aproximadamente, 3.500.000 Euros. Se o desfecho do processo for desfavorável ao Fundo, o montante da indemnização apenas será estabelecido em execução de sentença. Adicionalmente, o Fundo tem constituída uma provisão para outros riscos e encargos no montante de 239.667 Euros, para fazer face a eventuais perdas resultantes deste e de outros processos judiciais intentados contra o Fundo. Nos primeiros semestres de 2010 e 2009, o Fundo provisionou a totalidade das rendas e condomínios vencidos com uma antiguidade superior a três meses não cobertos por garantias bancárias. 12. IMPOSTOS E TAXAS Nos termos do disposto no artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos dos fundos de investimento imobiliário constituídos de acordo com a legislação nacional são objecto de um regime específico de tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), relativamente a cada tipo de rendimento auferido, de forma autonomizada: Rendimentos prediais Os rendimentos prediais (rendas) são tributados autonomamente a uma taxa de 20%, a qual incide sobre o valor das rendas auferidas, após dedução dos encargos de conservação e de manutenção que tenham sido efectivamente suportados com os prédios em causa, desde que tais encargos se mostrem devidamente documentados. Mais-valias prediais As mais-valias prediais resultantes da alienação de imóveis são tributadas autonomamente à taxa de 25%. No entanto, apenas 50% da diferença ou saldo positivo entre as mais e as menos-valias realizadas numa base anual é passível de imposto, pelo que a taxa efectiva é de 12,5%. Não são registados impostos diferidos passivos relativamente às mais-valias potenciais reconhecidas no capital do Fundo. 14

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2010 Outros rendimentos As mais-valias, que não as decorrentes da alienação de imóveis, são tributadas autonomamente à taxa de 10%, nas mesmas condições que se verificariam caso o respectivo titular fosse uma pessoa singular residente em território português. A referida taxa incide sobre a diferença positiva entre as mais e as menos-valias obtidas em cada ano. No que respeita aos rendimentos obtidos em território Português que não tenham a natureza de mais--valias, a tributação é efectuada por retenção na fonte, como se de pessoas singulares residentes em território Português se tratassem, isto é, são tributados apenas por retenção na fonte, às taxas consagradas em sede de IRS para entidades residentes. Os impostos suportados nos primeiros semestres de 2010 e 2009 apresentam a seguinte composição: 2010 2009 Impostos directos: - Imposto sobre o rendimento 4.781.808 5.362.004 - Mais-valias - 90.050 -------------- -------------- 4.781.808 5.452.054 -------------- -------------- Impostos indirectos: - Imposto do Selo 44.880 724.207 ---------- ----------- Outros impostos - Aplicações financeiras 36.088 33.995 -------------- -------------- 4.862.776 6.210.256 ======== ======== 13. RESPONSABILIDADES COM E DE TERCEIROS Em 30 de Junho de 2010 e 2009 as responsabilidades com e de terceiros são as seguintes: 2010 2009 Operações a prazo de compra de imóveis:. Artilharia 1 1.009.800 -. Turcifal - 14.500.000. Armazém Junqueira - 5.300.000. Chiado Galeria - 5.010.000. Chiado Parqueamentos - 2.559.274. Garrett 74-2.382.663. Garrett 62-1.998.052. Vila Sol III F5-1.008.000 -------------- ---------------- 1.009.800 32.757.989 ======== ======== Operações a prazo de venda de imóveis:. Edifício Barbosa du Bocage 465.000 -. Quadrotejo 490.000 - ----------- -- 955.000 - Valores cedidos em garantia 20.198 20.198 ----------- ---------- 975.198 20.198 ====== ===== 15

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2010 14. CONTAS DE TERCEIROS - ACTIVO Em 30 de Junho de 2010 e 2009, estas rubricas têm a seguinte composição: 2010 2009 Rendas vencidas a regularizar 9.037.219 8.664.367 Rendas em contencioso 5.292.632 7.050.830 --------------- -------------- 14.329.851 15.715.197 --------------- -------------- Outras contas de devedores:. Turcifal (Nota 1) 5.500.000 -. Notas de débito (Nota 21) 666.916 -. Condomínios 304.763 501.251. Outros 28.953 28.953 --------------- ------------ 6.500.632 530.204 ---------------- ---------------- 20.830.483 16.245.401 ========= ========= Em 30 de Junho de 2010 a rubrica Outras contas de devedores inclui um montante de 5.500.000 referentes ao adiantamento pago pelo Fundo no âmbito do contrato de promessa de compra e venda celebrado com a Campo Real - Hotel e Select Investimentos Hoteleiros, S.A. para a aquisição de um lote de terreno para construção de um hotel denominado Turcifal, o qual foi revogado em Setembro de 2009. 16

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2010 15. CONTAS DE TERCEIROS - PASSIVO Esta rubrica tem a seguinte composição: 2010 2009 Rendimentos a pagar a participantes 48.828 48.358 --------- --------- Empréstimos obtidos 50.000 160.000.000 ---------- ---------------- Outras contas de credores: Sector Público Administrativo IRC a pagar 4.603.724 5.274.869 Imposto sobre valor acrescentado 483.043 ( 962.213 ) IRC retido 650 1.195 ------------- -------------- 5.087.417 4.313.851 ------------- -------------- Outros credores: Por activos imobiliários: Armazém Junqueira (Nota 1) - 5.300.000 Chiado Galeria (Nota 1) - 5.010.010 Chiado Parqueamentos (Nota 1) - 2.559.274 Garrett 74 (Nota 1) - 2.382.663 Garrett 62 (Nota 1) - 1.998.052 -- ---------------- - 17.249.999 CATVP 75.485 75.485 Cimovenda - 577.458 Predibaleia - 41.586 Outros 76.699 76.999 ---------- ---------------- 152.184 18.021.527 ---------- ---------------- Por fornecimentos e serviços: Administração do condomínio do Edifício Altejo 40.148 63.369 Comitur Imobiliária 38.706 23.101 Administração do condomínio do Edifício Central Park 36.192 7.952 Diz I Faz 7.634 123.755 Enviprime 303 163.796 Turiprojecto - 1.250.054 Target - 177.380 Aguirre Newman Consultoria - 95.208 Município da Azambuja - 92.695 Outros (inferiores a 25.000 Euros) 162.211 392.830 ----------- --------------- 285.194 2.390.140 ----------- --------------- 5.524.795 24.725.518 -------------- ---------------- 5.623.623 184.773.876 ======== ========= A rubrica Rendimentos a pagar a participantes refere-se à parcela dos rendimentos atribuídos aos titulares de unidades de participação que, em 30 de Junho de 2010 e 2009, não tinham ainda sido liquidados. 17

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2010 Em 1 de Junho de 2005, o Fundo celebrou um contrato de abertura de crédito ou mútuo com um limite aprovado de 50.000.000 Euros, para realização de investimentos em imóveis. Em 28 de Dezembro de 2007 foi celebrada uma adenda a este contrato, elevando o limite para 135.000.000 Euros. Em 14 de Junho de 2010 foi celebrada uma adenda a este contrato, reduzindo o limite para 100.000.000 Euros. Este empréstimo vence juros trimestralmente a uma taxa nominal variável correspondente à média das Euribor a três meses apurada com referência ao mês imediatamente anterior ao do início de cada período de contagem de juros, acrescida de um spread de 1,5%. Em 30 de Junho de 2010 e 2009, o Fundo tinha utilizado 50.000 Euros e 135.000.000 Euros, respectivamente. Adicionalmente, em 31 de Julho de 2008 foi celebrado entre o Fundo e a Caixa Geral de Depósitos, S.A. um contrato de abertura de crédito em regime de conta corrente com um limite de 60.000.000 Euros. Esta conta corrente destinou-se a apoio de tesouraria, incluindo a realização de investimentos de curto prazo. Este empréstimo vence juros trimestralmente a uma taxa nominal variável correspondente à média das Euribor a três meses apurada com referência ao mês imediatamente anterior ao do início de cada período de contagem de juros acrescida de um spread de 0,675%. Durante o segundo semestre de 2009 o Fundo procedeu à amortização da conta corrente caucionada, cujo montante utilizado em 30 de Junho de 2009 ascendia a 25.000.000 Euros. O montante de IRC a pagar tem a seguinte composição: 2010 2009 Impostos sobre lucros (Nota 12) 4.781.808 5.452.054 Retenções na fonte relativas a rendimentos de aplicações financeiras (Nota 12) ( 36.088 ) ( 33.995 ) -------------- -------------- 4.745.720 5.418.059 Restituição de imposto a subscritores isentos (carga fiscal paga) ( 178.084 ) ( 87.135 ) Pagamento de impostos sobre Mais-valias - ( 90.050 ) Retenções na fonte relativas a rendimentos de aplicações 36.088 33.995 -------------- -------------- Carga fiscal a pagar 4.603.724 5.274.869 ======== ======== 18

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2010 16. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACTIVOS Em 30 de Junho de 2010 e 2009, o saldo desta rubrica tem a seguinte composição: 2010 2009 Proveitos a receber: Juros de depósitos à ordem 5.115 23.327 Juros de depósitos a prazo 27.556 - --------- ---------- 32.671 23.327 Despesas com custo diferido: Encargos pagos por diarizar - 1.444.141 ------------- -------------- Outros acréscimos e diferimentos 3.069.173 152.904 ------------- ------------- 3.101.844 1.620.372 ======= ======= 17. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 2010 2009 Acréscimos de custos: Comissão de gestão 700.449 327.664 Comissão de depositário 85.629 291.257 Taxa de supervisão 20.000 20.000 Juros a pagar 76 1.046.890 ------------ ------------ 806.154 1.685.811 Receitas com proveito diferido: Rendas recebidas antecipadamente 4.176.599 4.539.347 ------------- -------------- Outros acréscimos e diferimentos 324.518 501.805 ------------- -------------- 5.307.271 6.726.963 ======= ======== 18. COMISSÕES Esta rubrica apresenta a seguinte composição: 2010 2009 Em activos imobiliários: Arrendamento de imóveis 142.656 149.844 ----------- ----------- Outras operações correntes: Comissão de gestão 3.937.906 1.913.540 Comissão de depositário 481.407 1.700.925 Taxa de supervisão 120.000 120.000 Outras comissões 619 234 ------------- ------------- 4.539.932 3.734.699 ------------- ------------- 4.682.588 3.884.543 ======== ======== 19

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2010 19. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Em 30 de Junho de 2010 e 2009, esta rubrica tem a seguinte composição: 2010 2009 Encargos com imóveis 355.027 726.273 Despesas de condomínio 1.007.773 718.645 Vigilância e segurança 138.115 101.830 Electricidade e gás 553.686 36.562 Outros 477.770 100.263 -------------- -------------- 2.532.371 1.683.573 ======== ======== 20. JUROS E CUSTOS / PROVEITOS EQUIPARADOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Juros e custos equiparados: 2010 2009 Juros de empréstimos contraídos 101.020 3.515.745 ====== ======= Juros e proveitos equiparados: Juros de depósitos à ordem 34.796 200.551 Juros de depósitos a prazo 85.444 - ----------- ------------ 120.240 200.551 ====== ======= 21. RENDIMENTO DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS Em 30 de Junho de 2009, o saldo desta rubrica é composto integralmente por rendas facturadas a inquilinos de imóveis do Fundo. Em 30 de Junho de 2010 o saldo desta rubrica inclui ainda 1.193.307 Euros referentes a notas de débito, cujo montante por regularizar corresponde a 666.916 Euros (Nota 14). 20

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FUNDIMO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2010 22. CUSTOS E PERDAS / PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS Estas rubricas têm a seguinte composição: Proveitos e ganhos eventuais: 2010 2009 Ganhos de exercícios anteriores 432.013 9.647 ====== ==== Outros proveitos e ganhos eventuais - 26.006 == ===== Custos e perdas eventuais: Perdas de exercícios anteriores 2.645 7.322 ==== ==== Outros perdas eventuais - 185 == === Em 30 de Junho de 2010 a rubrica Ganhos de exercícios anteriores inclui 431.909 Euros relativos à anulação do excesso de estimativa referente aos juros associados ao contrato de abertura de crédito do Fundo celebrado em 1 de Junho de 2005. 23. PERDAS / GANHOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS E ACTIVOS IMOBILIÁRIOS Estas rubricas têm a seguinte composição: Ganhos em operações financeiras e activos imobiliários: 2010 2009 Na carteira de títulos e participações 127.011 181.275 ----------- ----------- Ajustamentos favoráveis resultantes da reavaliação de activos imobiliários (Nota 1) 299.402 2.477.876 Ganhos na alienação de activos imobiliários (Nota 1) 36.457 81.141 ----------- --------- 335.859 2.559.017 ----------- -------------- 462.870 2.740.292 ====== ======= Perdas em operações financeiras e activos imobiliários: Na carteira de títulos e participações 203.764 172.579 ----------- ----------- Ajustamentos desfavoráveis resultantes da reavaliação de activos imobiliários (Nota 1) 299.402 2.092.996 Perdas na alienação de activos imobiliários (Nota 1) 79.295 366.909 ----------- -------------- 378.697 2.459.905 ----------- -------------- 582.461 2.632.484 ====== ======= Os ganhos e perdas na carteira de títulos respeitam às mais e menos-valias potenciais resultantes da valorização das unidades de participação detidas pelo Fundo. 21