APIMEC-RIO Seminário sobre Logística e Infraestrutura 30 de maio de 2012 Infraestrutura Logística para Movimentação de Petróleo, Derivados e Biocombustíveis: Necessidade e Oportunidades Carlos Felipe Guimarães Lodi Gerente Geral de Planejamento Logístico do ABASTECIMENTO - PÚBLICA -
Aviso As apresentações podem conter previsões acerca de eventos futuros. Tais previsões refletem apenas expectativas dos administradores da Companhia. Os termos antecipa", "acredita", "espera", "prevê", "pretende", "planeja", "projeta", "objetiva", "deverá", bem como outros termos similares, visam a identificar tais previsões, as quais, evidentemente, envolvem riscos ou incertezas previstos ou não pela Companhia. Portanto, os resultados futuros das operações da Companhia podem diferir das atuais expectativas, e o leitor não deve se basear exclusivamente nas informações aqui contidas. A Companhia não se obriga a atualizar as apresentações e previsões à luz de novas informações ou de seus desdobramentos futuros. Os valores informados para 2010 em diante são estimativas ou metas. Esta apresentação é de caráter meramente informativo, não constituindo uma oferta, convite ou solicitação de oferta de subscrição ou compra de quaisquer valores mobiliários no Brasil ou em qualquer outra jurisdição e, portanto, não devendo ser utilizado como base para qualquer decisão de investimento. Aviso aos Investidores Norte-Americanos A SEC (United States Securities and Exchange Commission) somente permite que as companhias de óleo e gás incluam, em seus relatórios arquivados, reservas provadas que a Companhia tenha comprovado por produção ou testes de formação conclusivos, que sejam viáveis econômica e legalmente nas condições econômicas e operacionais vigentes. Utilizamos alguns termos nesta apresentação, tais como descobertas, que as orientações da SEC nos proíbem de usar em nossos relatórios arquivados.
Agenda 1 Crescimento e Necessidades de Infraestrutura 2 Petrobras: Projetos de Logística em Execução 3 Programa EBN
Milhões de barris/dia A produção de petróleo no país deve chegar a seis milhões de barris/dia em 2020, considerando-se Petrobras, parceiros e terceiros 7 6 + 147% 6,092 5 4 2,460 3 2 1 0 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 Fonte: Plano Decenal de Expansão da Energa 2020; MME/EPE; 2011
Já o mercado de derivados deverá crescer a uma taxa de 3,5% a 4,5% ao ano até 2020 2020 2012 100 milhões de m³
Derivados de petróleo: aumento da capacidade de refino, ampliação de portos e tancagens e distribuição para atender o interior do País Belém São Luis Ceará Mucuripe/Pecém RNEST - PE Comperj RJ Santos/São Sebastião - SP Porto de Paranagua e OPASC
Polidutos próximos ao limite de sua capacidade % de utilização da capacidade ORSUB 88% OSBRA 100% OPASC 94%
Ferrovias: FNS, ALL Norte e FCA atrativas logisticamente para a movimentação de derivados para o interior Oeste-Leste (FIOL) Norte- Sul FCA Ferronorte Transnordestina FIOL e Transnordestina: atratividade dependente da interligação com a FNS Fonte: ANTF; VALEC
Tancagem para derivados e biocombustíveis: necessidade de ampliação até 2020 75 mil m³ 23% 79 mil m³ 30% 512 mil m³ 47% 475 mil m³ 88% 122 mil m³ 32% Fonte: Planejamento Integrado de Cadeias Logísticas para Combustíveis no Brasil; 2011 ILOS/IBP
Estudo do ILOS para o IBP aponta a necessidade de investimentos de R$ 53 bi em infraestrutura logística até 2020 para o atendimento do mercado de derivados e biocombustíveis Frente de atuação Investimento (R$ bilhões) Ferrovias 29,5 Hidrovias 10 Portos 2,6 Rodovias 1,3 Multimodais 6 Centros Coletores 0,2 Tancagem 3 TOTAL 52,6 Fonte: Planejamento Integrado de Cadeias Logísticas para Combustíveis no Brasil; 2011 ILOS/IBP
Agenda 1 Crescimento e Necessidades de Infraestrutura 2 Petrobras: Projetos de Logística em Execução 3 Programa EBN
US$ milhões Petrobras: Investimentos em infraestrutura de dutos & terminais 1544 1084 1339 1233 810 657 219 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012* * Previsão Plano Anual de Negócios Petrobras
Soluções Planejadas - Médio Prazo (2013-2017) Movimentação e exportação de petróleo UOTE - Implantação de terminal oceânico em águas rasas para transbordo de navios DP para navios convencionais (otimização para exportação) Transferência : 420 mil bpd REVAMP do Terminal da Baía de Ilha Grande FSO / UOTE Unidade 0ffshore de Transferência e Exportação
Aumento da capacidade de dutos para suprimento das refinarias em São Paulo Obra em andamento 2 0 S/2012 Duto entre São Sebastião e REPLAN OSVAT 30 (+ 16% de vazão) 2750m³/h Obra em andamento 1 0 S/2012 Duto entre São Sebastião e REPLAN OSVAT 42 (+ 15% de vazão) 3000m³/h
Movimentação de GLP e C5+ (PLANGAS) Obra em andamento Jul/2012 Novo Terminal de Ilha Comprida Dutos REDUC- Ilha Redonda Ampliação Terminal de Ilha Redonda Obra em andamento Set/2012 Dutos Cacimbas- Barra do Riacho Novo Terminal de Barra do Riacho Ampliação Terminal de Cabiúnas Obra em andamento Abril/ 2013 2 terminais de GLP 3 berços 12 mil h úteis/ano Esferas: + 11.000 ton Tanques para GLP: 100 mil ton Tanques para C5+: 60 mil m³ URL: 5,4 mm m³/dia UPCGN : 1500m³/dia Dutos: 186km Capacidade de vazão de GLP: Cabiúnas + 400m³/h REDUC
Nova Qualidade do Diesel e da Gasolina Adequações em 26 terminais para adaptação à qualidade do diesel e gasolina TA Belém TA São Luiz TA Terminal Aquaviário TT Terminal Terrestre TA Fortaleza TTs OSBRA Ribeirão Preto, Uberaba, Uberlândia, Sem. Canedo e Brasília TTs ORSUB Jequié e Itabuna TA Madre de Deus TTs São Paulo Barueri, Cubatão, São Caetano, Guarulhos e Guararema TA Vitória TA Ilha D Água TTs OPASC Guramirim, Itajaí e Biguaçu TA Rio Grande TA Niterói TA São Sebastião TA Paranaguá
SMS: Remanejamento da rede de dutos da Grande SP PDD-SP Configuração futura Atual REPLAN INSTALAÇÕES ABRANGIDAS CORREDOR DE DUTOS NOVOS DUTOS FAIXA COM RAMAIS CORREDOR DE DUTOS EXISTENTES Expansão 200km em dutos Esferas: 6.400 m³ 73.000 m³ em tancagem TERMINAL BARUERI TÉRMICA TERMINAL DE SÃO CAETANO RECAP ESBC TERMINAL DE CUBATÃO TERMINAL DE GUARULHOS EVM TÉRMICA RPBC SUZANO REVAP TERMINAL DE GUARAREMA TERMINAL DE SANTOS TERMINAL DE SÃO SEBASTIÃO PETRÓLEO PARA RECAP e GLP PARA RECAP Obras em andamento Dez/2013
SMS: 3 novas estações de tratamento de efluentes 355 mil m³/mês tratados 79 km em dutos 31.600 m³ em tancagem Obra em andamento Out/2013 ETE Terminal de Cabiúnas ETE Terminal de São Sebastião Obra em andamento Jun/2013 ETE Terminal de Angra dos Reis
Sistema Logístico de Etanol SILE (Petrobras e Logum) Dutos novos (LOGUM) 9 Ampliação em dutos existentes (BR) Hidrovia Terminal de armazenamento 10 SEDA-RJ: 5 bombas na REPLAN + 1 subestação elétrica; 2 domos em Guararema; 2 domos no TECAM; 4 domos REDUC + nova bomba na REDUC
Agenda 1 Crescimento e Necessidades de Infraestrutura 2 Petrobras: Projetos de Logística em Execução 3 Programa EBN
Objetivo e Motivadores Objetivo Contratação, pela Petrobras, de navios em TCP de longo prazo (15 anos), a serem construídos no Brasil, por Empresas Brasileiras de Navegação. Motivadores Crescimento sustentável da Petrobras, no Brasil e no mercado internacional Consequente crescimento da frota, para atender a demanda e viabilizar negócios Desenvolvimento de alternativas no segmento de navios brasileiros para a cabotagem de petróleo e derivados
Evolução do Transporte Marítimo na Petrobras Milhões 5,0 de tons qtd. escalas milhões de tons 269 127,4 123,3 5.823 Trilhões de ton 7,0 por milha 260 5.267 250 132,8 5.411 8,1 8,0 8,4 330 146,7 7.050 10,1 n 1,0 de navios 110 110 116 130 374 157,6 7.441 11,3 148 405 167,6 7.657 13,3 175 414 169,1 7.808 13,6 178 441 171,8 7.973 14,11 185 469 175,3 8.571 15,2 219-1,0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Tamanho médio da Frota DWT médio contratado Qtde. Escalas Carga Transportada Tonelada Milha
Estrutura do Programa Financiamento AGENTE FINANCEIRO PETROBRAS Contrato de Afretamento de Longo Prazo EBN Contrato de Construção ESTALEIRO NACIONAL ARMADORES INTERESSADOS Propostas
Principais Fases Formatação do programa, análise interna de viabilidade e aprovação superior Interação com principais envolvidos externos* (reação, sugestões, ajustes etc.) Divulgação ao mercado Préqualificação Exame e seleção de propostas Negociação e contratação. * ANTAQ, Marinha-DPC, Ministério dos Transportes-DPMM, Syndarma, Sinaval
As demandas do Programa EBN aos estaleiros vêm se somar às do PROMEF I e II (49 navios) EBN 1 19 NAVIOS 5 para claros 5 para escuros 6 para bunker 3 gaseiros pressurizados 180 mil DWT para claros 180 mil DWT para escuros 21 mil m³ para gaseiros 9 para claros 460 mil DWT para claros EBN 2 20 NAVIOS 7 para escuros 256 mil DWT para escuros 4 gaseiros 40 mil m³ para gaseiros
Benefícios Contribuição importante na recuperação e consolidação da indústria de construção naval Desenvolvimento de uma comunidade de empresas brasileiras de navegação no segmento petróleo e derivados 30 mil empregos diretos e indiretos durante a construção e dois mil postos de trabalho permanentes ao longo da vida dos navios Criação de alternativas nacionais para atendimento à demanda de transporte na cabotagem, atividade estratégica e responsável por 80% do transporte marítimo da Petrobras Redução de exposição à volatilidade do mercado internacional de fretes
Agenda Conclusões
Conclusões O aumento da produção de petróleo e o crescimento do mercado de derivados e biocombustíveis no Brasil demandam investimentos substanciais em infraestrutura logística Além dos projetos a cargo do Governo Federal (PAC) e da Petrobras (Plano de Negócios), existem oportunidades de investimentos por distribuidores, operadores logísticos e investidores em geral Inciativas como o Programa EBN incentivam o fortalecimento do mercado de operadores logísticos para a cadeia de petróleo, derivados e biocombustíveis e podem ser estendidas para o desenvolvimento de projetos de infraestrutura logística
APIMEC-RIO Seminário sobre Logística e Infraestrutura 30 de maio de 2012 Necessidades de Infraestrutura Logística para petróleo, derivados e biocombustíveis Carlos Felipe Guimarães Lodi Gerente Geral de Planejamento Logístico do ABASTECIMENTO - PÚBLICA -