ATIVOS ADMINISTRAÇÃO DE CARTEIRA DE VALORES MOBILIÁRIOS LTDA POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS

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Transcrição:

ATIVOS ADMINISTRAÇÃO DE CARTEIRA DE VALORES MOBILIÁRIOS LTDA POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS Capítulo 1. Introdução Capítulo 2. Objetivo Capítulo 3. Gerenciamento de Riscos Capítulo 4. Estrutura de Gerenciamento de Riscos Capítulo 5. Risco de Mercado Capítulo 6. Risco de Liquidez Capítulo 7. Risco de Crédito Capítulo 8. Risco Operacional Capítulo 9. Regras Gerais de Controle de Riscos Capítulo 10. Responsabilidades 1

Capítulo 1. Introdução 1. A presente política tem por objetivo definir as diretrizes do gerenciamento de riscos aplicadas as atividades de administração de carteiras e valores mobiliários geridas pela Ativos - Administração de Carteira de Valores Mobiliários Ltda ( Ativos ), estabelecendo limites e procedimentos operacionais, de acordo com as normas e regulamentações vigentes. 1.1 A Ativos é uma sociedade que tem por objetivo social o exercício da administração de carteira de valores mobiliários, sendo uma subsidiária do Banco Rodobens S.A., instituição financeira que detém 99,9% do seu capital social, o qual integra importante grupo empresarial brasileiro denominado Empresas Rodobens. Capítulo 2. Objetivo 2. O objetivo desta política é estabelecer as normas e procedimentos adotados na gestão de riscos, observando-se as melhores práticas de mercado, para garantir total controle e eficiência na condução do negócio, de modo que atenda todos os aspectos regulatórios e respeito ao interesse de seus clientes, incluindo: Minimizar os riscos aos quais a Ativos está exposta; Disseminar e fortalecer a cultura de controles internos e de gerenciamento de riscos da Ativos; e Permitir a adequação da Ativos aos normativos emanados pelos órgãos de regulação e controle. Capítulo 3. Gerenciamento de Riscos 3. A gestão de riscos é considerada um instrumento essencial para tomada de decisão, para o acompanhamento do desempenho dos negócios, para a geração de valor a instituição e aos acionistas, com a definição de estratégias e objetivos para atingir o equilíbrio entre as metas de crescimento orçamentárias, o retorno de investimentos e os riscos associados ao negócio. 2

Capítulo 4. Estrutura de Gerenciamento de Riscos 4. A estrutura de gerenciamento de riscos da Ativos atende as regulamentações da CVM e demais órgãos reguladores e está habilitada para medir, monitorar e mitigar a exposição aos riscos, sendo compatível com a natureza e a complexidade de suas operações. 4.1. A Instituição dispõe de Comitê de Riscos, que tem por objetivo estabelecer as principais metodologias e diretrizes da gestão de riscos, e está estruturado conforme organograma abaixo: COMITÊ DE GESTÃO DE RISCOS Anderson Cleyton da Silva (Diretor de Gestão de Risco) Supervisão do Gerenciamento de risco de liquidez, mercado, operacional e crédito/contraparte. Supervisão da elaboração dos relatórios de risco. Stael Clemente Alvarelli (Analista) Gerenciamento de risco de liquidez, mercado, operacional e crédito/contraparte. Atendimento aos órgãos reguladores. Preparação dos relatórios de risco. Capítulo 5. Risco de Mercado 5.1. Definição 5.1.1. De acordo com a Resolução nº 3.464 do Banco Central do Brasil, Risco de Mercado é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma instituição financeira, nas 3

operações sujeitas à variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações e dos preços de mercadorias (commodities). 5.1.2. O Risco de Mercado está associado às variações dos valores dos ativos que integram ou que venham a integrar a carteira do cliente. O que determina esse risco são as flutuações de preços e cotações nos mercados de câmbio, juros e bolsas de valores. Dentre os fatores que afetam este mercado, destacam-se os fatores econômicos gerais, nacionais e internacionais, tais como ciclos econômicos, política econômica, situação econômico-financeira das empresas emissoras de ações e títulos e outros. Na hipótese de queda do valor dos ativos que compõem a carteira, o patrimônio do cliente pode sofrer perdas, dependendo do momento em que o cliente se desfaça dos ativos. 5.1.3. Alertamos com frequência sobre os riscos de oscilação de preço e de eventuais perdas do valor principal inerentes ao mercado de títulos e valores mobiliários, especialmente aqueles decorrentes de operações ou posições em derivativos. As principais funções do gerenciamento de Risco de Mercado são: Identificar, medir, controlar e analisar os riscos de mercado, assegurando que os riscos assumidos estejam de acordo com a disposição ao risco de mercado no qual a Ativos está sujeita; e Conhecer, analisar, controlar e reportar de forma continuada a situação, evolução e tendências das posições de risco de mercado e dos resultados. Capítulo 6. Risco de Liquidez 6.1. Definição 6.1.1. De acordo com a Resolução nº 4.090 do Banco Central do Brasil, define-se risco de liquidez como: (I) A possibilidade de a instituição não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, inclusive as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas; e 4

(II) A possibilidade de a instituição não conseguir negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma descontinuidade no mercado. 6.1.2. É o risco relacionado à falta de demanda (compradores interessados) pelos ativos que compõem a carteira. Essa ausência de interesse pode estar relacionada diretamente ao ativo (comum a ações de empresas de porte menor, ou alvo da divulgação de um fato negativo em que estejam supostamente envolvidas) ou por fatores específicos do mercado em que este ativo é negociado. 6.1.3. Quando este risco é verificado, o cliente poderá encontrar dificuldades para converter seus ativos em reservas (caixa), ficando impedido de atender as suas eventuais necessidades, ou ser obrigado a sair dos investimentos oferecendo descontos nos preços, tendo que arcar com perdas financeiras. 6.1.4. Em relação ao controle de liquidez dos ativos investidos pelas carteiras geridas pela Ativos, tal controle é realizado por tipo de ativo, com base nas seguintes diretrizes: Cotas de fundos de investimento: verificação das regras de cotização e liquidação e compatibilidade com as regras de cotização e liquidação do fundo investidor; Private Equity ou Ações com Baixo Volume Negociado: aquisição por instrumentos ou veículos constituídos especialmente para esse tipo de investimento; e Renda Fixa: verificação da data de liquidez, liquidez do ativo no mercado secundário, vencimento do papel, bem como cláusulas dispondo opção de recompra ou possibilidade de repactuação. Capítulo 7. Risco de Crédito 7.1. Definição 7.1.1. De acordo com a Resolução nº 3.721 do Banco Central do Brasil, Risco de Crédito é a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos 5

termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. 7.1.2. A definição de risco de crédito compreende, entre outros aspectos: I. atraso no pagamento de juros ou do valor principal por parte dos emissores dos títulos que compõem a carteira do investidor; II. capacidade de solvência do Tesouro Nacional, no caso de títulos públicos federais; III. capacidade de solvência (honrar o compromisso de pagamento) da empresa emissora do título, no caso de títulos privados (ex. debêntures e notas promissórias). 7.1.3. Para o gerenciamento do risco de crédito, a Ativos adota a seguinte metodologia: Prospecção no mercado de crédito; Análise do ativo; Aprovação da aquisição do ativo pelo Comitê de Investimento; Elaboração de relatórios internos; e Monitoramento Capítulo 8. Risco Operacional 8.1. Definição 8.1.1 De acordo com a Resolução nº 3.380 do Banco Central do Brasil, define-se como risco operacional a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. 8.1.2 Essa definição inclui o risco legal associado à inadequação ou deficiências em contratos firmados pela ATIVOS, bem como sanções em razão de 6

descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela ATIVOS. 8.2. Eventos de Risco Operacional 8.2.1 Os eventos de risco operacional são agrupados em oito níveis: Fraude interna; Fraude externa; Demandas trabalhistas e segurança deficiente do local de trabalho; Práticas inadequadas relativas a clientes, produtos e serviços; Danos a ativos físicos próprios ou em uso pela instituição; Interrupção das atividades da instituição; Falhas em sistemas de tecnologia da informação; Falhas na execução, cumprimento de prazos e gerenciamento das atividades na instituição. 8.2.2 A Ativos aplicará a seguinte metodologia para a identificação, a mensuração e o monitoramento do risco operacional: Identificação e correção tempestiva das deficiências de controle e de gerenciamento; Avaliação e testes de controle dos sistemas da estrutura de gerenciamento de risco operacional Revisar periodicamente a estrutura de gestão do risco operacional, adequando-a quando necessário; Assegurar que todos os níveis hierárquicos devem entender suas responsabilidades com relação à gestão do risco operacional em suas atividades; Assegurar que novos produtos, serviços, processos e sistemas, antes de serem lançados ou implementados, tenham os seus riscos operacionais identificados e avaliados; Estabelecer os princípios corporativos de como este deve ser identificado, mensurado, avaliado, monitorado e gerenciado, definindo claramente papéis e responsabilidades; 7

Prever planos de contingência e de continuidade de negócios para garantir sua capacidade de operar e minimizar suas perdas na eventualidade de interrupções drásticas de suas atividades; Automatização/Sistematização dos processos, melhora nos sistemas de tecnologia da informação e backup das operações. Capítulo 9. Regras Gerais de Controle de Riscos O monitoramento dos critérios de controle, dos limites de risco de mercado e de liquidez, das regras de enquadramento de carteira e de concentração de ativos deverá observar as definições estabelecidas nos contratos de administração de carteira de títulos e valores mobiliários ou regulamentos, individualmente. Caso não haja uma definição expressa dos critérios de controle, nos contratos de administração de carteira de títulos e valores mobiliários, os seguintes parâmetros gerais deverão ser observados: Para risco de mercado, limites máximos de 2% do PL, para VaR, e de 10% do PL, na análise de estresse; Para risco de liquidez, índices mínimos de 1, para o cenário normalidade e 0,7, na análise de estresse. Capítulo 10. Responsabilidades 10.1.1 É atribuído ao Comitê de Gestão de Risco o monitoramento, execução e verificação do cumprimento da política de gerenciamento de risco, bem como informar imediatamente ao Diretor responsável pela gestão de carteiras casos de desacordo com a Política de Investimento contratada com os clientes. 10.1.2. O Diretor de Gestão de Risco deve exercer as suas funções com independência e não pode atuar em funções relacionadas à administração de carteiras de valores mobiliários, à intermediação e distribuição ou à consultoria de valores mobiliários, ou em qualquer atividade que limite a sua independência, na Ativos ou fora dela. 10.1.3. O Diretor de Gestão de Risco é responsável por desenvolver, aprimorar e implementar as metodologias e procedimentos utilizados pela gestora, a fim de garantir que os processos sejam aderentes a legislação vigente. 10.1.4. Caberá ao Diretor de Gestão de Risco assegurar que as informações relativas às carteiras de valores mobiliários sob a gestão da Ativos não assegurem ou sugiram a isenção de risco para os investidores. 8

10.1.5. Caberá ao Comitê de Gestão de Risco desenvolver relatórios (diários, semanais e mensais) para controle, monitoramento, mensuração e ajuste permanente de risco. Referidos relatórios deverão ser entregues ao Diretor de Gestão de Risco e ao Diretor responsável pela Gestão de Carteira de Valores Mobiliários. 10.1.6. A política de gerenciamento de risco deverá ser revisada anualmente pela Ativos. 9