Boletim Informativo do CEPA Edição de Agosto de 2004 Número 5 Publicação da Direcção dos Serviços de Economia de Macau



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Transcrição:

Boletim Informativo do CEPA Edição de Agosto de 2004 Número 5 Publicação da Direcção dos Serviços de Economia de Macau Índice: 1. Promoção do investimento no Parque Industrial Transfronteiriço Zhuhai-Macau divulgada pelos Governos de Zhuhai e Macau 2. Oportunidades na zona do Delta do Rio das Pérolas, com colaboração dos Serviços de Alfândega de Guangdong, Hong Kong e Macau, dinamizam o aumento do volume do comércio entre Guangdong e Macau 3. Cerimónia Solene de Abertura da primeira Feira de Cooperação Económica e Comercial da Região do Grande Delta do Rio das Pérolas em Guangzhou obteve bons resultados 4. Mais produtos de Macau exportados para o Interior da China com isenção de direitos aduaneiros 5. Terminou o prazo para a inscrição dos residentes de Macau no Exame Nacional Judicial de 2004 6. Os resultados da implementação do CEPA e o desenvolvimento do sector de serviços em Zhongshan Nota do Editor: Os sectores empresariais de Macau têm aproveitado as oportunidades proporcionadas pelo Acordo Regional de Cooperação do Grande Delta do Rio das Pérolas. Em meados de Julho, o Dr. Francis Tam Pak Yuen, Secretário para a Economia e Finanças da RAEM, chefiou uma delegação de aproximadamente 200 pessoas composta por representantes dos sectores industriais e comerciais, de associações empresariais, bem como os serviços governamentais, para assistir à primeira Feira de Cooperação Económica e Comercial do Grande Delta do Rio das Pérolas, em Guangzhou, que teve uma cerimónia solene de assinatura de projectos. A RAE de Macau assinou 28 projectos com um valor total de MOP2,2 mil milhões. Tendo o objectivo de coordenar activamente com a implementação do CEPA, 1

divulgando as recentes políticas e medidas dos Serviços de Alfândega de Guangdong, Hong Kong e Macau, realizou-se o seminário sobre política aduaneira no âmbito do CEPA. Espera-se que estas medidas possam beneficiar o desenvolvimento industrial e comercial. As mercadorias produzidas em Macau que beneficiam da política de isenção de direitos aduaneiros ao abrigo do CEPA, tal como o cimento, vestuário para crianças e lembranças para turistas, foram importadas para o mercado do Interior da China com sucesso. Estima-se que, devido aos incentivos proporcionados pelo Parque Industrial Transfronteiriço Zhuhai-Macau, as mercadorias produzidas localmente tenham uma vantagem maior aquando da sua entrada para o enorme mercado do Interior da China. 1. Promoção do investimento no Parque Industrial Transfronteiriço Zhuhai-Macau divulgada pelos Governos de Zhuhai e Macau No dia 29 de Junho, os Governos de Zhuhai e de Macau organizaram uma Conferência para Promoção do Investimento na Zona Industrial Transfronteiriça Zhuhai-Macau 2004 no Edifício do World Trade Center de Macau. Divulgaram o ponto de situação das actividades de divulgação de procedimento e processo de investimento no Parque Industrial Transfronteiriço Zhuhai-Macau aos investidores. O Parque Industrial situa-se entre Maoshengwei (em Gongbei, uma zona de Zhuhai) e Ilha Verde (situado a Noroeste de Macau). O Parque Industrial, na sua totalidade, tem uma área de aproximadamente 0,4 quilómetros quadrados, tendo a zona de Zhuhai cerca de 0,29 quilómetros quadrados e a Zona de Macau os restantes 0,11 quilómetros quadrados. Uma ponte para uso exclusivo foi construída sobre o rio para ligar os dois parques, de modo a aumentar as vantagens complementares e promover uma cooperação mais próxima entre os dois locais, nomeadamente, no que se refere às indústrias transformadoras, de logística e de circulação de mercadorias em regime de trânsito. Durante a conferência, os representantes dos serviços governamentais do Interior da China e de Macau Dr. Francis Tam, Secretário para a Economia e Finanças, discursou durante a Conferência para Promoção do Investimento na Zona Industrial Transfronteiriço Zhuhai-Macau. (Foto fornecida pelo GCS) 2

apresentaram o plano do Parque Industrial Transfronteiriço, os requisitos relativos à candidatura para instalação no Parque, os procedimentos referentes ao investimento e outros assuntos. As actividades de promoção do investimento terminarão no fim de Setembro deste ano. Para mais informações, por favor contacte a Recepção do Centro de Apoio Empresarial Macau Zona Industrial Transfronteiriça Zhuhai-Macau (Parque de Macau), por telefone: 728212, 7989633, por fax: 752395 ou por e-mail: cbiz@ipim.gov.mo 2. Oportunidades na zona do Delta do Rio das Pérolas, com colaboração dos Serviços de Alfândega de Guangdong, Hong Kong e Macau, dinamizam o aumento do volume do comércio entre Guangdong e Macau No dia 23 de Julho deste ano, os serviços de alfândega de Guangdong, Hong Kong e de Macau realizaram, no Edifício do World Trade Center de Macau, um Seminário sobre política aduaneira no âmbito do CEPA. O evento tem o objectivo de coordenar activamente com a implementação do CEPA, divulgando as recentes políticas e medidas dos serviços de alfândega de 3 locais no sentido de implementar o CEPA. As políticas e medidas abrangem o desalfandegamento de mercadorias nos postos de controlo alfandegários, a implementação das medidas de facilitação do comércio e investimento, vários sistemas administrativos e de desalfandegamento, um sistema avançado para a declaração prévia de mercadorias com isenção de direitos aduaneiros ao abrigo do CEPA transportadas por via rodoviária, um sistema automatizado para a inspecção de carga, a localização das alfândegas, o reconhecimento mútuo das inspecções, bem como «Selos Verdes» alfandegários, para que os produtos exportados ao abrigo do CEPA possam agora ser desalfandegados prioritariamente. Os representantes do Interior da China indicaram que o volume do comércio entre Guangdong e Macau durante a primeira metade do ano aumentou para USD700 milhões, o que representa um aumento de 35,8% quando comparado com o mesmo período do ano passado. Para além disso, o volume das importações de Macau para Guangdong também subiu, em média, de 28,9% por mês. Isto é, sem dúvida, um Representantes dos serviços de alfândega e convidados provenientes de Guandong, Hong Kong e Macau, presentes no Seminário sobre política aduaneira no âmbito do CEPA 3

resultado inequívoco do sucesso do CEPA. Durante o seminário, o Dr. Chao Chak Sam, Chefe Substituto do Departamento de Fiscalização Alfandegária dos Postos Fronteiriços e o Dr. Fong Ion Leong, Chefe Substituto do Departamento de Gestão do Comércio Externo da Direcção dos Serviços de Economia de Macau prestaram informações detalhadas sobre as responsabilidades dos Serviços de Alfândega de Macau, bem como sobre a emissão dos Certificados de Origem. O Dr. Chao, considera que após a Administração Geral de Alfândega da Republica Popular da China ter assinado o Acordo de Cooperação Alfandegário com os Serviços de Alfândega de Macau, até ao fim deste ano ou no início do próximo ano, será implementado o plano de co-localização das alfândegas. O Sr. He Li, Subdirector-Geral do Distrito Alfandegário de Guangzhou da República Popular da China, fez uma análise profunda sobre o desenvolvimento da nova indústria logística, acrescentando que o desenvolvimento de uma zona conjunta de logística diversificada é uma política indispensável para o futuro, e que no 10º Plano Quinquenal da RPC, esta indústria emergente é considerada como um sector económico importante, daí que, as oportunidades para esta indústria sejam infinitas. Foto: O Chefe Substituto do Departamento de Gestão do Comércio Externo da Direcção dos Serviços de Economia, Fong Ion Leong, apresentou no seminário a situação relativa ao pedido de certificado de origem em Macau 3. Cerimónia Solene de Abertura da primeira Feira de Cooperação Económica e Comercial da Região do Grande Delta do Rio das Pérolas em Guangzhou obteve bons resultados No dia 14 de Julho, foi inaugurada no Centro de Convenções e Exposições Internacional de Guangzhou, a primeira Feira de Cooperação Económica e Comercial da Região do Grande Delta do Rio das Pérolas que teve uma duração de quatro dias. É a primeira feira em grande escala realizada após a assinatura do Protocolo Quadro de Cooperação Regional do Grande Delta do Rio das Pérolas, no início de Junho, o que significa que a Cooperação Regional no Grande Delta do Rio das Pérolas encontra-se, agora, numa fase 4

crucial. O objectivo da Feira é estabelecer uma plataforma de cooperação económica entre as nove províncias do Interior da China e duas regiões, Hong Kong e Macau, e promover a integração de recursos na Região do Grande Delta do Rio das Pérolas, a fim de reforçar a competitividade regional e promover o ajustamento e a coordenação da estrutura industrial regional. Por outro lado, é favorável à implementação do CEPA e criação de mais espaço para o desenvolvimento e à estabilidade das RAEs de Hong Kong e Macau a longo prazo. A Feira abrangeu seis sectores, nomeadamente: transporte, energia, produção, circulação, tecnologia e turismo. Durante a cerimónia, 11 províncias e regiões realizaram uma cerimónia de assinatura conjunta, na qual Macau assinou 28 projectos, com um valor global de MOP2,2 mil milhões. Durante a Feira foram organizados oito seminários promocionais. Para além de ter sido feita a promoção do sector do turismo em Macau e da Zona de Macau do Parque Industrial Transfronteiriço Zhuhai-Macau, o Governo da RAE de Macau promoveu o seminário sobre a Cooperação e intercâmbio entre os mercados do Grande Delta do Rio das Pérolas e os Países de Língua Oficial Portuguesa de modo a fortalecer o papel de Macau como uma plataforma para a cooperação económica e comercial entre o Interior da China e os Países de Língua Portuguesa, consolidando assim o papel privilegiado de A comitiva de Macau presente na primeira Feira de Cooperação Económica e Comercial da Região do Grande Delta do Rio das Macau na região. Na feira, há 88 Pérolas (foto tirada enfrente do Pavilhão de Macau) ( foto pavilhões de Macau, fornecida pelo IPIM) estabelecidos por várias empresas locais, de associações empresariais e de serviços governamentais; o pavilhão mais popular foi o da cozinha típica de Macau, que atraiu uma grande multidão. 4. Mais produtos de Macau exportados para o Interior da China com isenção de direitos aduaneiros Nos últimos tempos, a indústria transformadora de Macau tem vindo a exportar cada vez mais produtos para o Interior da China, aproveitando os benefícios de isenção de direitos 5

aduaneiros proporcionados pelo CEPA. Os produtos de cimento têm sido os principias exportados para o Interior da China, e os produtos de nougat e vestuário para crianças serão o primeiro grupo de produtos alimentares e têxteis a beneficiar de isenção de direitos aduaneiros, para avaliar a resposta do mercado chinês. Anteriormente, o vestuário e os têxteis eram as principais mercadorias exportadas por Macau, sendo a Europa e os Estados Unidos os mercados de destino mais importantes. Com a implementação do CEPA e os seus benefícios oferecidos aos produtores de Macau, estes podem exportar diversas mercadorias com isenção de direitos aduaneiros para o enorme mercado do Interior da China. O Director-geral da fábrica de alimentos Taipa Cunha, o Sr. Lun Kam Gung, referiu que a empresa exportou, primeira vez, 50 caixas de nougat para a região nordeste da Um produtor falou das experiências da entrada no mercado do Interior da China. Os rebuçados produzidos em Macau isentos de direitos aduaneiros na exportação para o Interior da China. Os produtos de cimento fabricados em Macau foram exportados para o Interior da China (foto fornecida pelo GCS). China, o que tem como objectivo saber os processos aduaneiros, de inspecção e quarentena na exportação para o Interior da China, para além de satisfazer as necessidades dos clientes. Os custos de produção envolvidos foram registados, podendo assim ser experiência para uma exploração futura no mercado do Interior da China. O Director-geral da empresa Chong Ou Spinning, Weaving, Garment & Dyeing Factory, Ltd., o Sr. Wong Tim Fok, referiu que, há uns anos, a fábrica produziu roupas de marca. Esta vez foi a primeira experiência de exportar produtos para o mercado do Interior da China ao abrigo do CEPA, a empresa exportou vários tipos de produtos em pequenas quantidades, de modo a avaliar a reacção dos consumidores. Referiu ainda que se esta experiência for positiva, iria utilizar o desenho e marca de Macau para expandir integralmente a sua actividade para o mercado chinês. Ao contrário do que sucede com os produtos alimentares e os produtos de vestuário e 6

têxteis, a Macau Cement Manufacturing Company Limited tem já uma experiência considerávelmente maior no que se refere ao comércio com o Interior da China. De acordo com o Director-geral executivo da Macau Cement Manufacturing Company Limited, o Sr. Cheng Xiang, a fábrica funciona há mais de 20 anos e os seus produtos de cimento têm registado um bom nível de vendas na zona do Delta do Rio das Pérolas. Através das vantagens proporcionadas pelo CEPA, a empresa poupou 8% de direitos aduaneiros quanto ao cimento exportado para o Interior da China, o que consequentemente aumenta a competitividade dos produtos. Prevê que no futuro, as vendas no mercado do Interior da China possam representar 20% a 30% do negócio da empresa. Se bem que no curto prazo os produtores de Macau possam não ter a capacidade para desenvolver os seus negócios no mercado chinês, podem formar uma parceria estrangeira para a exploração em conjunto das vantagens proporcionadas pelo CEPA, tirando assim plena vantagem da posição de Macau como uma plataforma para o comércio. Foto 1: Um produtor falou das experiências da entrada no mercado do Interior da China. Foto 2: Os rebuçados produzidos em Macau isentos de direitos aduaneiros na exportação para o Interior da China. Foto 3: Os produtos de cimento fabricados em Macau foram exportados para o Interior da China (foto fornecida pelo GCS). 5. Terminou o prazo para a inscrição dos residentes de Macau no Exame Nacional Judicial de 2004 No início de Julho, o Gabinete do Exame Judicial Nacional do Ministério da Justiça do Interior da China emitiu um aviso sobre o Exame Nacional Judicial de 2004 para residentes de Hong Kong e Macau, indicando os Serviços Jurídicos da China (Macau) ser o local de inscrição para o exame na RAE de Macau. Até ao final de Julho, 58 residentes de Macau inscreveram-se no Exame Judicial Nacional. O exame nacional uniformizado realizar-se-á nos dias 18/09 e 19/09. O local do exame para residentes de Macau estabelece-se em Zhuhai. O Programa para o Exame Judicial Nacional de 2004 elaborado pelo Ministro da Justiça destina-se aos candidatos de Macau. O exame será apresentado em impresso em 7

chinês simplificado, todavia os candidatos de Hong Kong e de Macau podem responder em chinês tradicional ou simplificado. Para mais informações, por favor visite a página electrónica do Ministro da Justiça da República Popular da China (http://www.legalinfo.gov.cn), ou ligue para o Gabinete do Exame Judicial Nacional (010-63995582, extensão 203/207) ou por correio electrónico para sfdsga@legalinfo.gov.cn. 6. Os resultados da implementação do CEPA e o desenvolvimento do sector de serviços em Zhongshan A cidade de Zhongshan é sempre um lugar popular para o investimento de empresas de Hong Kong e Macau. De modo a facilitar o investimento estrangeiro, o Governo de Zhongshan estabeleceu um Guia de Orientação na sua página electrónica (http:/www.zs.gov.cn/). Este guia contem os procedimentos relativos ao registo e as informações necessárias, fornecendo também serviços de avaliação e aprovação na Internet. Além disso, para coordenar a implementação do Acordo CEPA, o Gabinete para o Planeamento do Desenvolvimento de Zhongshan estabeleceu uma página exclusiva de Linhas de Orientação para o Investimento em Zhongshan ao abrigo do CEPA (http://www.zsdp.gov.cn/window.asp?id=1053) enumerando, em pormenor, os processos de candidatura. Simultaneamente, o Departamento Administrativo Nacional para a Indústria e o Comércio iniciou um sistema de Vias Verdes que fornece serviços de Loja do Cidadão a residentes de Hong Kong e Macau que queiram criar estabelecimentos industriais e comerciais, em nome individual. Presentemente, existem mais de 20 estabelecimentos comerciais e industriais, em nome individual, em Zhongshan pertencentes a residentes de Hong Kong e Macau. Em 2003, o sector de serviços em Zhongshan constituiu 32% da sua economia, tendo o valor dos negócios registado um aumento de 9,5%. O Governo de Zhongshan criou um órgão coordenador e consultivo para o sector de serviços (Gabinete para o Sector Terciário) de modo a elaborar e coordenar o plano geral para a estratégia de desenvolvimento deste sector. As empresas de Hong Kong e Macau que pretendam investir no sector de serviços em Zhongshan, devem entregar o pedido no Gabinete para o Sector Terciário para avaliação e aprovação. Quanto ao planeamento da conjuntura económica, as autoridades de Zhongshan identificaram seis categorias principais de serviços terciários, nomeadamente: o turismo, o comércio, o sector imobiliário, serviços industriais emergentes (tais como os sectores de finanças, transporte, logística e o 8

desenho de produtos), a informática, novos serviços sociais emergentes (tais como a segurança, administração de propriedade, etc.). Por outro lado, em Zhongshan foram implementadas diversas políticas preferenciais para incentivar o desenvolvimento. 9