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Transcrição:

doi: 10.20513/2447-6595.2017v57n2p26-30 26 ARTIGO ORIGINAL Raphael Oliveira Correia 1. Caio Calixto Diógenes Pinheiro 1. Felipe Cordeiro Gondim de Paiva 1. Pedro Sabino Gomes Neto 2. Talita Parente Rodrigues 3. Alessandra Teixeira Bezerra de Mendonça 3. Marcos Rabelo de Freitas 4. 1 Médico residente em Otorrinolaringologia, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Fortaleza, Ceará, Brasil. 2 Graduando em Medicina, Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil. 3 Fonoaudióloga, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Fortaleza, Ceará, Brasil. 4 Doutor em cirurgia, Médico Otorrinolaringologista, Departamento de Cirurgia, Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil. Objetivo: seguimento no serviço. Métodos: revisão dos prontuários de pacientes que receberam sua primeira prótese auditiva entre os anos de 2006 e 2010. Resultados: retornos ambulatoriais regulares. Conclusão: Palavras-chave: Objective: Methods: Results: Conclusion: Keywords: Autor correspondente: Raphael Oliveira Correia, Rua Sigefredo Pinheiro 100, ap 201, Bloco Audízio B, Fátima, Fortaleza, Ceará. CEP: 60415-160. Telefone: +55 85 3257-4453/99905-2180. E-mail: raphaelcore@yahoo.com.br

27 população. 1 2 o desenvolvimento de um sistema sensorial e cognitivo declínio cognitivo, depressão, baixo rendimento escolar e produtividade. 6 Em ambos os casos, a detecção precoce da na melhora da qualidade de vida desses pacientes. Reabilitação auditiva consiste na recuperação das qualidades e reinserir o paciente em seu meio social, com mínimo de Este exame deve apresentar média dos limiares tonais nas considerando a via aérea da melhor orelha. Existem ainda tonal. Os serviços de Otorrinolaringologia e Fonoaudiologia do Hospital Universitário Walter Cantídio organizaram o primeiro programa de próteses auditivas vinculado ao SUS do estado Tal programa é composto periódico do paciente adaptado. 11 O atendimento a este grupo de pacientes possibilitou a aquisição de um grande banco de dados acerca das características das auditiva, possibilitar melhorias no atendimento e permitir o dos pacientes que receberam aparelhos auditivos em um ção doa com sua primeira prótese auditiva de transmissão aérea no período de 2006 a 2010. Foram excluídos os prontuários com e aqueles em que a indicação do aparelho auditivo não tenha se baseado em avaliação audiométrica. do paciente e a data de compra do mesmo pela instituição, nos Quadros 1 e 2. 12,13 entre as média 2.000 e 4.000 Hz obtidos em audiometria de campo livre e no 20.0.0. As mulheres (220) tiveram predomínio em relação aos homens pacientes procederam da capital e região metropolitana (334 à escolaridade e etiologia da perda auditiva estão descritos nos Todos os pacientes possuíam perdas bilaterais. Considerando

28 discriminadas na Tabela 1. indicação do aparelho auditivo era realizada avaliando as critérios de indicação são válidos desde 2012 e deixam de Quadro 1. Grau de perda auditiva Média dos limiares tonais audiométricos khz (db NA) 26 a 40 Moderada Grave Anacusia de 120 db NA Fonte: adaptado de Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFFa),. Quadro 2. Tipo de perda auditiva Comparação dos limiares tonais audiométricos nas vias aérea (VA) e óssea (VO) em pelo menos duas Condutiva Neurossensorial Mista de até 10 óssea maior que 10 Fonte: adaptado de Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFFa), Grau de escolaridade dos pacientes usuários de aparelhos Tabela 1. Otoscopias alteradas em usuários de aparelhos auditivos, Alteração Otoscópica n 2,2 Cavidade otomastoidea 6 Tabela 2. o limiar de reconhecimento de (db NA) 1 e 2 khz em campo (db NA) Pacientes avaliados Amplitude Q1 Mediana 20 20 Q3

29 seguimento no serviço. com perdas auditivas neurossensoriais realizados. etária principal. características, sendo a presbiacusia a terceira mais comum 16 Ainda com relação a etiologia, chama atenção a quantidade Uma possível explicação para este achado pode ser a de que o programa de aparelhos auditivos está inserido dentro de um no qual são recebidos e tratados muitos casos de doenças otológicas crônicas, como as otites colesteatomatosas. Após avaliação e tratamento da doença de base, muitos destes indivíduos são encaminhados para a protetização auditiva para otimização da audição residual. Todos os pacientes incluídos no estudo possuíam perda auditiva bilateral por ser este um critério para recebimento auditiva seria limitado. A atualização dos critérios de indicação do aparelho auditivo como ocorre na presbiacusia, principal etiologia do estudo, o que poderá determinar um retardo na reabilitação auditiva destes indivíduos. A maior quantidade de aparelhos retroauriculares encontrada perdas moderadas a quase metade dos pacientes. A taxa de perda de seguimento encontrada no programa, em são a maior taxa de idosos observada, baixa escolaridade e. 20 Os aparelhos auditivos de condução aérea são uma das presbiacusia e perdas neurossensoriais de grau moderado. A otites médias crônicas. a maioria dos pacientes. Dos pacientes que recebem a prótese auditiva, pouco mais de um quarto retorna ao serviço para o acompanhamento periódico. O tempo de seguimento médio metade dos pacientes em acompanhamento regular. 2010: características gerais da população, religião e pessoas com 3. Novaes BC, Mendes BC. Habilitação auditiva: intervenção em Martins RH, Costa SS, organizadores. Tratado de otorrinolaringologia. São 6. Cacciatore F, Napoli C, Abete P, Marciano E, Triassi M, Rengo

30 para o componente atenção especializada da rede de cuidados à SD, Freitas MR, Nunes AA, editores. Otorrinolaringologia para a Costa SS, organizadores. Tratado de otorrinolaringologia e cirurgia 13. Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFFa). Audiometria tonal, Conselhos de Fonoaudiologia para o laudo audiológico. Brasília: Como citar: