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Transcrição:

Macroeconomia Alex Mendes

1. Consumo privado e poupança das família 2. A função de consumo Keynesiana 3. A teoria do consumo no modelo: aproximação linear à função keynesiana geral 4. O consumo e as perspectivas de rendimento futuro Teoria do rendimento permanente (Friedman, Nobel da Economia, 1976) Teoria do ciclo de vida (Modigliani, Nobel da Economia, 1985) Teoria microeconômica clássica ( I. Fisher)

1. CONSUMO PRIVADO, POUPANÇA E RIQUEZA Consumo privado É a despesa em bens e serviços de consumo (final), feita pelas famílias é uma variável de fluxo Poupança É a parcela do rendimento disponível não utilizado no consumo Riqueza das famílias Valor dos seus activos, líquidos das responsabilidades financeiras (dívidas) Automóveis, casas, jóias, dinheiro no banco, ações, etc. Menos empréstimos bancários contraídos e outras dívidas É uma variável de estoque mede-se num determinado momento em u.m. A poupança constitui um aumento da riqueza As teorias do consumo orientadas para o futuro relacionam consumo com riqueza

DETERMINANTES DO CONSUMO DAS FAMÍLIAS C=f(Y,T,r,W,Cr,Cp, ) Quais os determinantes das despesas em consumo por parte das famílias? Rendimento disponível corrente Rendimento corrente Impostos diretos Remuneração da poupança (taxa de juro) Riqueza Crédito Dívida privada Inflação Perspectivas de rendimento no futuro Estrutura etária, educação, ocupação, composição das famílias

O CONSUMO PRIVADO E O RENDIMENTO DISPONÍVEL Consumo privado (C) e rendimento disponível das famílias (Y d ) Nem todo o rendimento dos fatores primários (rendimento primário ou PIB) fica disponível para ser gasto em consumo. A poupança das famílias (S) é a parte não gasta em consumo do seu rendimento disponível. O que é o rendimento disponível? Rendimento que as famílias dispõem no presente = Rendimento primário (terra, trabalho, capital) + Operações aditivas prestações sociais (reforma, invalidez, auxilio de desemprego) transferências do resto do mundo - Operações subtrativas impostos sobre o rendimento contribuições para a seguridade social transferências para o resto do mundo S = Y C d

O consumo privado surge empiricamente relacionado com o rendimento disponível

O consumo e a inflação Acréscimos nos preços acompanhados de acréscimos em igual proporção no rendimento nominal não deveriam influenciar o consumo: nessas condições, o rendimento real permanece constante; no entanto, os consumidores podem sofrer de ilusão monetária. Ilusão monetária: doença do foro economico em que variações nominais são tomadas erradamente por variações reais...

2. A FUNÇÃO KEYNESIANA DO CONSUMO A função consumo keynesiana relaciona o consumo com o rendimento disponível corrente Assume que o rendimento disponível real corrente das famílias é o principal determinante do comportamento do consumo privado (pode-se ignorar os outros). Hipóteses sobre os comportamentos: 1) Trata-se de uma função contínua e diferenciável: C = C Y d ( ) 2) Esta função só tem sentido económico para um valor positivo do consumo privado e do rendimento disponível: C Y ( ) 0, com Y 0 d d

As propensões marginal e média a consumir 3) Quanto maior o rendimento real, maiores serão as intenções de despesa das famílias em bens de consumo: dc C' ( Y ) d 0 dy d Esta hipótese também é referida como assumindo uma Propensão Marginal a Consumir (dc/dy d ) positiva. 4) Cada u.m. adicional de rendimento disponível não será totalmente gasta em consumo: dc C' ( Y ) d 1 dy d Esta hipótese também é referida como assumindo uma Propensão Marginal a Consumir (dc/dy d ) menor que a unidade.

4. O CONSUMO E A POUPANÇA NO MODELO SIMPLES C = C + cy. 0 c 1 d C intenções de despesa em consumo privado, medidas em u.m. (do ano base)/u.t. Yd rendimento disponível das famílias, medido em u.m. (do ano base)/u.t. c propensão marginal a consumir, número puro. - consumo autonomo, medido em u.m. (do ano base)/u.t. É a parte do consumo que não depende do rendimento disponível. Representa a influência de outras determinantes do consumo. Geometricamente, é a ordenada na origem da função de consumo.

Representação gráfica da função consumo Representação gráfica: versão linear C C = C + cy. d 0 45º Y d

4. A TEORIA DO CONSUMO NO MODELO SIMPLES c, propensão marginal a consumir dc dy = d c ( 0;1) Quando o rendimento disponível aumenta em 1 u.m./u.t. as intenções de consumo privado aumentam em c u.m./u.t. c é o declive da curva que representa a função de consumo (constante, neste caso linear). C/Y d, propensão média a consumir C Y d = C Y d + c Varia com o rendimento disponível (não é constante), mesmo neste caso linear. É maior (menor) que a propensão marginal a consumir se o consumo autónomo for positivo (negativo).

O consumo e a poupança das famílias Poupança das Famílias: parte do seu rendimento disponível que não é consumida: S = Y d - C Com a função de consumo keynesiana linear obtemos: S = Y C d S = C + (1 c). Y S = C + s. Y d d Função de poupança keynesiana linear: S = C + sy. d s - propensão marginal a poupar (ds/dy d ): Montante pelo qual as intenções de poupança das famílias aumentam quando o rendimento disponível aumenta em 1 u.m./u.t. De notar que s = (1 - c), ou s + c = 1. Nada impede que a poupança das famílias (S) seja negativa num determinado período. Neste caso a família gastou mais em consumo do que o que ganhou. Endividou-se ou usou património.

As funções consumo e poupança Representação gráfica das funções de consumo e poupança keynesianas, versão linear C C = C + cy. d 45º 0 Y d S 0 Y d S = C + sy. d

4. O CONSUMO E AS PERSPECTIVAS DE RENDIMENTO FUTURO O problema da análise de Keynes As variações do consumo são menos voláteis do que as variações do rendimento disponível O consumo e as perspectivas de rendimento futuro Teoria do rendimento permanente (Friedman, Nobel da Economia, 1976) Teoria do ciclo de vida (Modigliani, Nobel da Economia, 1985) Teoria microeconómica clássica ( I. Fisher)

A teoria do rendimento permanente O consumo depende do rendimento permanente: C=cYp Rendimento permanente Rendimento médio que as famílias esperam receber ao longo das suas vidas Tomando apenas dois periodos seria Yp= Y0+θ(Y1-Y0) θ é a probabilidade da variação de Y ser permanente (1- θ)(y1-y0) é o rendimento transitório Rendimento anormalmente elevado: As famílias aproveitam para poupar Rendimento anormalmente baixo: As famílias recorrem a poupanças anteriores (ou pedem emprestado) As famílias preferem um padrão estável de consumo O consumo não depende estritamente do rendimento corrente A PMC o rendimento permanente é elevada A PMC o rendimento transitório aproxima-sede zero

TEORIA DO CICLO DE VIDA Período da vida ativa VERSUS Período da aposentadoria Manutenção de um padrão estável de consumo Implica que se poupe durante a vida ativa... utilizando a poupança acumulada durante a reforma

Dificuldades das teorias do RP e CV Argumentos contra as teorias do rendimento permanente e do ciclo de vida: Os consumidores têm uma grande preferência pelo presente Os consumidores não conseguem obter empréstimos em períodos de baixo rendimento ( restrições de liquidez ) Os consumidores são míopes (não são racionais e não vêem bem ao longe ) E como se mede o rendimento permanente?

O CONSUMO E POUPANÇA EM FISHER O ÓTIMO DO CONSUMIDOR C 2 S E G U N D o P E R I O D O I 3 I I 2 1 I 4 O Primeiro período C 1

O CONSUMO E POUPANÇA EM FISHER EFEITO DE UM AUMENTO DO RENDIMENTO C 2 S E G U N D O P E R Í O D O Restrição orçamental anterior I 1 I 2 Nova Restrição orçamental Primeiro período C 1

O consumo e a taxa de juro A taxa de juro real remunera a poupança Podemos observar os efeitos de um aumento da tada de juro, r2>r1 através das duas linhas de orçamento. C 2 ( 1 1 C1 = 1+ r )( Y ) C = 1+ r )( Y ) 2 ( 2 1 C1 Pelo efeito-substituição obtem-se um maior retorno em consumo futuro por cada unidade monetária poupada no período 1, levando ao adiamento do consumo que se reduz no período 1. Pelo efeito-rendimento, ao elevar-se o rendimento do conjunto dos períodos, o consumo deveria subir em ambos. A resultante destes efeitos depende das formas das curvas de indiferença. Geralmente admite-se que o efeito-substituição é dominante. Assim: o consumo depende negativamente da taxa de juro. Problema: não é verificável empiricamente.

O CONSUMO E POUPANÇA EM FISHER S e g u n d o p e r i 0 d o C 2 ΔC 2 Y 2 EFEITO DO AUMENTO DA TAXA DE JURO Nova Restrição orçamental Restrição orçamental anterior ΔC 1 Y 1 C 1 Primeiro período

Teoria da equivalência ricardiana Introdução: Keynesianos x Ricardianos SOLUÇÕES a) Gastar b) Poupar ARGUMENTO CENTRAL Financiar endividamento público por divida pública = Por impostos. Teoria da equivalência Ricardiana : Modo de financiamento deficitário é (de maneira simplificada) NEUTRO. Redução dos impostos no presente impostos no futuro não afetação da trajetória das variáveis macroeconômicas.

Logo, família (e outras agentes) REAGEM ANTECIPADAMENTE aquisição proporcional de títulos da dívida pública Aumento da poupança proporcional ao aumento da divida publica = taxa de juros se INCLINANDO a permanecer constante. Portanto, uma renda disponível transitória, não é consumida, mas, É POUPADA! PRESSUPOSTOS DA EQUIVALêNCIA RICARDIANA Os agentes econômicos tomam suas decisões no presente OLHANDO para o futuro. (expectativas racionais) - O setor público defronta-secom uma restrição orçamentária, que intertemporalmente PRECISA ser atendida. A questão do altruísmo econômico. A existência de mercados de capitais PERFEITOS, pelo que os indivíduos podem emprestar e pedir emprestados fundos à mesma taxa de juro que o Estado.

Os indivíduos antecipam perfeitamente as responsabilidades fiscais futuras implícitas na dívida pública; Todos os impostos são LUMP-SUM ; POSIÇÕES DIVERGENTES À RICARDIANA Restrições de liquidez e impostos distorcivos. A questão da imprevisibilidade. A questão da restrição ao crédito. A questão geográfica (a possibilidade de migração)- Entrada e saída de novas famílias na economia.

Caiu na prova! 1. Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: MPE-AP Prova: Analista Ministerial - Economia No modelo de consumo intertemporal, a expressão Y 1 (1 + r) + Y 2 representa a)o valor futuro da renda intertemporal. b)a inclinação da curva de indiferença do consumidor. c)o consumo do agente econômico no primeiro período, se ele for um poupador. d)a poupança que o consumidor deverá efetuar no segundo período se ele gastou mais que sua renda no primeiro período. e)o valor presente da renda intertemporal.

Caiu na prova! 2. Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de São Paulo - SP Prova: Auditor Fiscal do Município Em relação ao modelo de consumo com restrição orçamentária intertemporal, é correto afirmar: a)o valor absoluto da declividade da reta de restrição orçamentária é 1/(1+r), onde r é a taxa real de juros. b)uma elevação da renda do consumidor, tudo o mais constante, provoca aumento do consumo apenas no primeiro período. c)se o consumidor é um poupador no primeiro período, um aumento da taxa de juros, tudo o mais constante, diminui o seu consumo no segundo período. d)a existência de restrições de crédito ao consumidor invalida a tese keynesiana de que o consumo é função somente da renda corrente. e)o consumidor atinge o ponto ótimo nesse modelo quando a inclinação de sua curva de indiferença intertemporal é maior que a da reta de restrição orçamentária.

Caiu na prova! 3. Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TCM-SP Prova: Agente de Fiscalização - Economia Considere a seguinte situação: a variação nominal da base monetária representa apenas a recomposição, pelas pessoas, da perda do valor real de seus encaixes monetários provocado pela inflação. A receita dessa emissão monetária feita pelo governo, definida também como a taxa de inflação esperada multiplicada pelo valor real da base monetária, é o(a): a)receita Intertemporal do Governo; b)imposto Inflacionário; c)senhoriagem Monetária; d)custo de Oportunidade da Senhoriagem; e)equivalência Ricardiana.

Caiu na prova! 4. Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TCM-SP Prova: Agente de Fiscalização Economia Em relação ao tópico Consumo, Investimento e Poupança, considere o modelo de dois períodos de alocação intertemporal de renda de Fischer com depreciação. O nível de investimento que maximiza a riqueza de uma família ocorre quando: a)a produtividade marginal do capital no segundo período igualar a soma da taxa real de juros com a taxa de depreciação; b)o valor de mercado do capital instalado igualar o custo de reposição do capital instalado; c)a produtividade marginal do capital no primeiro período superar o custo de oportunidade do capital; d)o valor presente do consumo igualar o valor presente do fluxo líquido do investimento; e)a propensão marginal a poupar igualar a propensão marginal a investir.

Caiu na prova! 5. Ano: 2013 Banca: FGV Órgão: CONDER Prova: Economista De acordo com o Princípio da Equivalência Ricardiana, assinale a afirmativa correta. a)uma política fiscal expansionista não impacta o nível do produto, pois o gasto privado é reduzido na mesma magnitude. b)o governo deve manter um orçamento fiscal de modo que sua restrição orçamentária esteja sempre em equilíbrio em cada período do tempo. c)o endividamento público via títulos públicos pode ser considerado como riqueza pelos agentes privados, o que acaba afetando o consumo. d) Um aumento dos impostos no período t reduz o consumo no período t, mas o eleva no período t+1 pois o governo reduzirá a carga tributária no período t +1. e)os agentes privados não alteram o seu nível de poupança corrente pois sabem que alterações da política tributária hoje serão revertidas nos período s subsequentes.

Gabarito 1. A 2. A 3. B 4. A 5. A