Colaboração civil militar em desastres

Documentos relacionados
MISSÕES DAS FORÇAS ARMADAS

A Diretiva Seveso e a Proteção Civil

XXXVI Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul Cúpula Extraordinária da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) 16 Dezembro 2008 Itamaraty

JUNTA DE FREGUESIA DE S. DOMINGOS DE RANA CONCELHO DE CASCAIS REGULAMENTO UNIDADE LOCAL DE PROTEÇÃO CIVIL DA FREGUESIA DE SÃO DOMINGOS DE RANA

AS MISSÕES DA MARINHA O DUPLO USO

Ministério da Integração Nacional

Encontro Técnico da Rede Temática Proteção Civil. Organização dos Serviços Municipais de Proteção Civil- O caso de Cascais. Luís Cecílio Santos

e172c9b4b5ab493c9662ea79550ae2b4

RECURSOS PARA A ESTRATÉGIA DE SEGURANÇA NACIONAL: O CASO DA ÁFRICA DO SUL 10 DE ABRIL DE 2019 PETER DANIELS

SISTEMA DE PLANEJAMENTO DO EXÉRCITO

ATA DE CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Seca Sismos Vulcões Tornados Vagas de frio/calor Tempestades Tsunamis Matérias perigosas Incêndios Florestais

Data: Jul-10 PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO FLEXIPOL Pág. i

PLANO MUNICIPAL DE CONTINGÊNCIA DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL (PLAMCON)

Regulamento da Unidade Local de Proteção Civil de Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra (RULPCGPAG) Freguesia Gâmbia Pontes-Alto da Guerra

Coordenação Integrada de Combate aos Crimes Ambientais

RELATÓRIO RIO ANUAL 2009

Plano Marinha para Ajuda a População Civil em Áreas e Casos de Emergência ou Desastres Naturais Ministerio da Marinha Armada de México

CURSO INTERNACIONAL PARA GERENTES SOBRE SAÚDE, DESASTRES E DESENVOLVIMENTO BRASÍLIA, BRASIL AGOSTO 2008

MUNICÍPIO DE OLIVEIRA DE FRADES SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL PARTE II

MARIA ANTONIETA DE BRITO, Prefeita Municipal de Guarujá, no uso das atribuições que a lei lhe confere;

DEFESA CIVIL NOÇÕES GERAIS

SECRETARIA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL

Centro Nacional de Cibersegurança: um desígnio nacional

POLITICAS PÚBLICAS NO CONTEXTO DOS EVENTOS EXTREMOS

O PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO DESTINADO ÀS FORÇAS ARMADAS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A SOBERANIA NACIONAL

MUNICÍPIO DE AZAMBUJA REGULAMENTO DO SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTECÇÃO CIVIL

ESTADO-MAIOR CONJUNTO DAS FORÇAS ARMADAS 4º ANO CONSOLIDANDO A INTEROPERABILIDADE ENTRE AS FORÇAS ARMADAS

ENCONTRO NACIONAL ASSISTÊNCIA HUMANITÁRIA EM SITUAÇÃO DE RISCO E DE DESASTRES 2010 METODOLOGIA

A CAMPANHA INTERNACIONAL CIDADES RESILIENTES: A IMPORTÂNCIA DO NÍVEL LOCAL: O CASO DA AMADORA. Luís Carvalho

REGULAMENTO DO SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTECÇÃO CIVIL. Introdução

Portaria da Presidência

Plano de Emergência do Estado do Rio de Janeiro

Comitê Internacional da Cruz Vermelha: Missão e Desafios Humanitários. Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo

O GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO

PROTOCOLO DE MONTEVIDÉU SOBRE COMPROMISSO COM A DEMOCRACIA NO MERCOSUL (USHUAIA II)

PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DE ANGRA DO HEROÍSMO

Prefeitura Municipal de Itagimirim publica:

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

Direito Constitucional

Lei n.º 28/2013 de 12 de Abril

Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil: atuação e novos projetos

FOLHETO O CICV E O DIÁLOGO COM AS FORÇAS POLICIAIS

Agenda. O SIG no Suporte às Acções de SAR: Busca e Salvamento Workshop Forum do Mar. O que é Gestão de Emergência?

Plano de Emergência Externo de Ílhavo

ACORDO ENTRE O ESTADO PORTUGUÊS E A FRENTE DE LIBERTAÇÃO DE MOÇAMBIQUE

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DECRETO N.º 118/XIII

PREVENÇÃO, PREPARAÇÃO E RESPOSTA À EMERGÊNCIAS E DESASTRES QUÍMICOS

Direito da Segurança

Pós-graduado em Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Penal, Direito Civil e em Direito Processual Civil;

PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO DE DEFESA SUL- AMERICANO

Carta de Missão. Secretário-Geral Adjunto do Ministério da Defesa Nacional

FERNANDO HADDAD, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei,

PRESS KIT DIA DO EXÉRCITO 2016 ELVAS 23 DE OUTUBRO DE 2016

Estratégias para a integração de stakeholders em operações de desastres Doutorando: Tharcisio Cotta Fontainha Orientadora: Adriana Leiras

ESTADO DE ALAGOAS GABINETE DO GOVERNADOR

REGULAMENTO DAS MISSÕES DE OBSERVAÇÃO ELEITORAL DA COPA

Política Estadual de Defesa Civil no Estado de Santa Catarina. Fabiano de Souza. Secretário-adjunto de Estado da Defesa Civil de Santa Catarina

A CIÊNCIA FORENSE E A AÇÃO HUMANITÁRIA

Protecção Civil. Quais os objetivos e domínios da Proteção Civil? Como está organizada a nível Nacional? Como se organiza a nível Municipal?

CHECK-LIST ISO 14001:

ESTATUTOS ACTUALIZADOS DO ARBITRARE. Artigo 1º. Denominação e Sede

Armazenagem Responsável Sistema de Gestão Outubro 2016 rev. 00

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA NO DOMÍNIO DA DEFESA

2011 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

DIREITO CONSTITUCIONAL

PORTARIA Nº 065/2010

BOLETIM DO LEGISLATIVO Nº 25, DE 2012

DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR

PARTE I ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO

FORMAS DE GOVERNO: a organização institucional do poder político. TGE I Nina Ranieri 2017

Portaria nº 966 de 26 de março de O Vice-Reitor da Universidade Federal de São Paulo, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

SEGURANÇA NACIONAL. A Segurança Nacional comporta cinco áreas fundamentais a saber:

DIREITO CONSTITUCIONAL

REGIMENTO INTERNO COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO - CET CAPÍTULO I DO OBJETO DO REGIMENTO INTERNO

A PROBLEMÁTICA DO SOCORRO E A INTERFACE DE RESPONSABILIDADE NA ORLA COSTEIRA

REPÚBLICA DA GUINÉ BISSAU ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA ÍNDICE CAPÍTULO IV DA ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR ARTIGO 76

Direito da Segurança

ESTATUTO DO CENTRO DE ESTUDOS ESTRATÉGICOS PARA A DEFESA DO CONSELHO DE DEFESA SUL-AMERICANO

Decreto-Lei n.º 400/74 de 29 de Agosto

1. Descrever, conforme apresentado na lição, o conceito de Desastre.

ACORDO-QUADRO ENTRE A REPÚBLICA DE CABO VERDE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SOBRE COOPERAÇÃO EM MATÉRIA DE DEFESA

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO EMBRAER

GERENCIAMENTO DE INTEGRAÇÃO PROF. BARBARA TALAMINI VILLAS BÔAS

GRUPO : MULHER. Ana Beatriz,,Betânia,,Fernanda,,Gil,, Janaina,, Marizete,, Nazareth,, Rosi,,Sandra,, Simone

Anteprojecto de decreto-lei

AVISO Nº 9/2015. Regulamento da Taxa Municipal de Proteção Civil publicitação do início do procedimento

PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE ARRONCHES

CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS EACEA/10/2019 Iniciativa Voluntários para a Ajuda da UE

POLICIAMENTO OSTENSIVO AULA II. 1º Tenente PM PACHECO

REAPARELHAMENTO DAS POLÍCIAS ESTADUAIS

Comando Militar do Sul. A Elite do Combate Convencional

Políticas públicas, território e extremos ambientais

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS ( )

COMISSÃO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL DO BOMBARRAL CENTRO MUNICIPAL DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DO BOMBARRAL

Decreto 8905/2016. Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos da ABIN Parte 4. Prof. Karina Jaques

REGIMENTO DA SECRETARIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS CAPÍTULO I FINALIDADE E COMPETÊNCIA

Transcrição:

Colaboração civil militar em desastres construindo confiança e integração Expositor: Gen Bda (R) Guillermo Del Castillo Pantoja. ANEPE, Chile.

PRESENTACIÓN Nosso objetivo Ao final da sessão, estarão em condições de identificar fatores de colaboração e integração militar civil em desastres. Colaboración civil militar en desastres

Questões Essenciais: A gestão de risco de desastres é responsabilidade das forças armadas? Como construímos confiança entre civis e militares? Podemos integrar capacidades civis e militares? Que esforços estamos fazendo para reduzir os riscos de desastres? Podemos fazer mais do que já fazemos?

INTRODUÇÃO O QUE ENTENDEMOS POR ESTADO? O Estado é o meio pelo qual a sociedade é organizada para funcionar melhor. É a união dos elementos que constituem a população, as instituições públicas e a cultura. Colaboración civil militar en desastres A Constituição Política da República (CPR):... O Estado deve servir a comunidade, promover a prosperidade, garantir os direitos e deveres dos cidadãos, facilitar a participação do povo nos assuntos da Nação, defender a independência e a integridade territorial e assegurar a convivência pacífica...

INTRODUÇÃO SOBERANIA Poder do Estado para exercer as leis. POPULAÇÃO Conjunto de pessoas que habitam o território. ESTADO TERRITÓRIO Espaço geográfico onde o Estado exerce seu poder. GOVERNO A maneira como o Estado é organizado para ordenar, comandar, exercer o poder.

Concepção geral da defesa... Riscos Capacidades do Estado Política de GRD Ameaças Necessidade de proteger Política de Defesa Políticas de Estado Estratégia de Defesa e / ou Segurança Estrategia para a GRD Estrategia para. desastres

Legislação no Chile Em seguida, o CDN assume no território designado com atribuições delegadas pelo DS e de acordo com a lei. Art.43 Em estado de exceção, o PdR pode restringir locomoção, reunião e outras para permitir o rápido retorno à normalidade. Art.41 Declarado o "estado de catástrofe", o Presidente da República (PdR) poderá delegar poderes totais ou parciais ao Chefe da Defesa Nacional (CDN) que designar. Constituição Política da República de 1980 e modificada em 2005 Art. 44 Uma lei orgânica (exceção) contemplará o que é necessário para voltar à normalidade em breve e não poderá afetar outros órgãos do estado.

Legislação no Chile Define-se o conceito de danificado Normas estatuto administrativo para melhorar a ajuda aos Municípios. Autoriza o Ministério do Interior (MININT) para desembolsos e doações Autoriza modificar orçamentos Pode designar autoridade civil ou militar a cargo da emergência. Normas para pessoas desaparecidas (morte presunta) Presidente pode declarar estado de catástrofe Lei 16.282, ano 1965 sismos e terremotos Coordenação MININT - MINDEF Colaboración civil militar en desastres

Legislação no Chile Estado de sítio O PdR delega poderes em Intendentes, Governadores ou CDN que ele designar. Estado de emergência O PdR delega poderes na CDN que ele designar Estado de assembléia O PdR outorga poderes aos Comandantes em Chefe (CC) das Unidades das Forças Armadas (FAs) que designar Lei 18.415 "orgânica constitucional de estados de exceção", ano de 1985, modificada pela Lei 18.906 de 1990 Estado de catástrofe O PdR delega poderes no CDN que ele designar

Deveres e atribuições do JDN Assumir o comando das FAs, de Ordem e Segurança / Observar faculdades administrativas das autoridades. Controlar a entrada e saída na zona afetada e o trânsito nela. Ditar medidas de proteção de obras de arte e SUPs, centros mineiros, industriais e outros. Solicitar aprovisionamento, armazenamento ou formação de reservas de primeira necessidade para a população. Determinar a distribuição e o uso gratuito ou oneroso de bens para manutenção ou subsistência. Estabelecer condições para realização de reuniões em espaços públicos. Fornecer instruções aos funcionários públicos para priorizar o desastre. Divulgação nos meios de comunicação para dar tranquilidade. Ditar diretrizes nas instruções para manter a ordem. Colaboración civil militar en desastres

Gestão de Risco de Desastres ONGs Setor privado Atores do Sistema Nacional Setor público Forças Armadas Polícias

O problema: a gestão... Conhecimento Medição Confiança mútua Gestão PADRÕES Simulação Treinamento O que não é medido, não pode ser gerenciado

O processo no Chile... PLANO NACIONAL PLATAFORMA NACIONAL POLÍTICA NACIONAL 2014 ESTRATÉGIA NACIONAL 2015 2017 2013 No Chile, o sistema é de responsabilidade do Ministério do Interior e Segurança Pública

Ciclo de gerenciamento de risco FASE PREVENÇÃO INTERFACE RESPOSTA RECUPERAÇÃO ETAPA Prevenção Mitigação Preparação ALERTA / ALARME Atenção / controle Reabilitação Reconstrução EXEMPLOS Levantamento de recursos e capacidades, planos, simulações. Alerta precoce preventivo, amarelo, vermelho. Busca e salvamento, extinção de incêndios... Restabelecimento de serviços, habilitação de rotas... Fonte: Plano Nacional de Emergências do Chile, ano de 2017

Tarefas do setor Defesa Executar tarefas e missões do Estado-Maior Conjunto (EMCO) e FAs, de acordo com o Plano de Gestão de Risco de Desastres do MDN. EMCO fornece assessoria militar ao MDN para uso de meios; elabora planos estratégicos e protocolos operacionais. Coordenar com as FAs a implantação de capacidades de apoio. Coordenar as ações e responsabilidades aprovadas no Plano de Gestão do Risco de Desastres do MDN.

Colaboração militar para a GRD AJUDA HUMANITÁRIA EM DESASTRES NO CHILE FORA DO TERRITÓRIO (Papel Chancelaria) Estado de normalidade Estado da exceção constitucional Ajuda humanitária de / para o Chile Em Missão de Paz Cumprir planos Assessoria técnica militar (CPC) Aplicação da lei, planos, regras de uso da força (RUFs) Nomeia-se o CDN Compromissos Apoio à política exterior Apoio humanitário Colaboración civil militar en desastres

Espaços de integração CivMil Educação Muitos mais Equipes de resposta Reconstrução Ciência e Tecnologia Alerta precoce Treinamento e Simulação Planejamento

Questões essenciais: A gestão de risco de desastres é responsabilidade das forças armadas? Como construímos confiança entre civis e militares? Podemos integrar capacidades civis e militares? Que esforços estamos fazendo para reduzir os riscos de desastres? Podemos fazer mais do que já fazemos? Colaboración civil militar en desastres

Colaboração militar civil em desastres Construindo confiança e integração