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1 GESTÃO DE DESASTRES Ações Inter e Multidisciplinares Objetivos: Ao final da lição, o aluno estará apto para: 1. Descrever, conforme apresentado na lição, o conceito de Desastre. 2. Enumerar, conforme descrito na lição, os quatro princípios da gestão dos desastres; 3. Descrever, conforme apresentado na lição, os três eixos alinhadores da gestão de desastres; INTRODUÇÃO Os desastres representam um motivo de crescente preocupação mundial, pois a vulnerabilidade exacerbada pela evolução da urbanização sem planejamento, o subdesenvolvimento, a degradação do meio ambiente, as mudanças climáticas, a concorrência pelos recursos escassos e o impacto de epidemias, pressagiam um futuro de ameaça crescente para a economia mundial, para a população do planeta e para o desenvolvimento sustentável. De acordo com a Estratégia Internacional para a Redução de Desastres (UN/ISDR, 2009, p.27), a expressão redução de desastres concentra-se no conceito e na prática de: reduzir o risco de desastres mediante esforços sistemáticos dirigidos a análise e a gestão dos fatores causadores dos desastres, o que inclui a redução do grau de exposição às ameaças (perigos), a diminuição da vulnerabilidade das populações e suas propriedades, uma gestão prudente dos solos e do meio ambiente e o melhoramento da preparação diante dos eventos adversos.

2 O QUE É UM DESATRE? Uma séria interrupção no funcionamento de uma comunidade ou sociedade, com impactos sobre pessoas, bens, economia e meio ambiente que excede a capacidade dos afetados para lidar com situação mediante o uso de seus próprios recursos. CICLO DE ATUAÇÃO DE DEFESA CIVIL 1. Prevenção; 2. Mitigação; 3. Preparação; 4. Resposta; 5. Recuperação. GESTÃO INTEGRADA DE DESASTRES A boa administração da resposta a desastres não é apenas a extensão de bons procedimentos de emergência no dia-a-dia. É mais do que simplesmente mobilizar recursos, instalações e pessoal adicionais, pois os desastres criam problemas peculiares, raramente enfrentados cotidianamente. DESASTRES COMO SITUAÇÕES CRÍTICAS São aquelas cujas características de risco exigem das agências envolvidas, além de uma intervenção imediata de profissionais treinados com equipamentos adequados, uma postura organizacional não rotineira para a coordenação e o gerenciamento integrados das ações de resposta. A IMPORTÂNCIA DA PREPARAÇÃO PARA A RESPOSTA A DESASTRES Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil Art. 5º da PNPDEC: I - reduzir os riscos de desastres; II - prestar socorro e assistência às populações atingidas por desastres; III - recuperar as áreas afetadas por desastres;

3 IV - incorporar a redução do risco de desastre e as ações de proteção e defesa civil entre os elementos da gestão territorial e do planejamento das políticas setoriais; V - promover a continuidade das ações de proteção e defesa civil; VI - estimular o desenvolvimento de cidades resilientes e os processos sustentáveis de urbanização; VII - promover a identificação e avaliação das ameaças, suscetibilidades e vulnerabilidades a desastres, de modo a evitar ou reduzir sua ocorrência; VIII - monitorar os eventos meteorológicos, hidrológicos, geológicos, biológicos, nucleares, químicos e outros potencialmente causadores de desastres; IX - produzir alertas antecipados sobre a possibilidade de ocorrência de desastres naturais; X - estimular o ordenamento da ocupação do solo urbano e rural, tendo em vista sua conservação e a proteção da vegetação nativa, dos recursos hídricos e da vida humana; XI - combater a ocupação de áreas ambientalmente vulneráveis e de risco e promover a realocação da população residente nessas áreas; XII - estimular iniciativas que resultem na destinação de moradia em local seguro; XIII - desenvolver consciência nacional acerca dos riscos de desastre; XIV - orientar as comunidades a adotar comportamentos adequados de prevenção e de resposta em situação de desastre e promover a autoproteção; e XV - integrar informações em sistema capaz de subsidiar os órgãos do SINPDEC na previsão e no controle dos efeitos negativos de eventos adversos sobre a população, os bens e serviços e o meio ambiente. PRINCÍPIOS DA GESTÃO DOS DESASTRES Quatro são os itens que compõe os princípios a serem seguidos para a gestão de uma Crise (desastre);

4 Se durante a gestão de um desastre, o coordenador e seu staff conseguirem cumprir os princípios, as ações terão o reconhecimento e o envolvimento de todos os participantes, as expectativas serão supridas, pois as necessidades foram respeitadas e cumpridas. As críticas encontrarão pouca sustentação. - Ferramenta e ambiente de gestão - Ações e decisões multidisciplinares - O necessário para o máximo, no tempo mínimo - Atender as expectativas políticas e sociais

5 OS EIXOS ALINHADORES DA GESTÃO DOS DESASTRES Socorro, Assistência humanitária e Reabilitação, esses 3 elementos constituem os eixos da ação de Resposta aos Desastres. Seguindo cada fase, respeitando os momentos de progressão do evento e as instituições vocacionadas para as operações, o gestor do desastre estará em condição favorável de alcançar o sucesso na gestão da crise instalada. SOCORRO 1. Alerta e Alarme para a comunidade; 2. Informar sobre o evento; 3. Socorrer a população atingida; 1. Alerta e alarme para a comunidade Alerta e Alarme para a Comunidade e Instituições:

6 2. Informar sobre o evento Comunicação em Desastre Mídias Diversas: 3. Socorrer a população atingida Trabalho interdisciplinar coordenado: ASSISTÊNCIA HUMANITÁRIA 1. Acolher a população atingida; 2. Assistir de forma humanitária; 3. Logística de desastre; 1. Acolher a população atingida Necessidades (direitos humanitários) x Possibilidades: 2. Assistir de forma humanitária Curto, médio e longo prazo:

7 3. Logística de desastre Desenvolvimento de Conceitos e Tecnologias para as ações em situação desfavorável. REABILITAÇÃO 1. Reabilitar cenários atingidos; 1. Reabilitar cenários atingidos Trazer a cidade para uma rotina diária possível, reabilitar os acessos aos serviços essenciais. Importante: Reabilitar não é reconstruir. LEMBRE-SE Toda crise é uma oportunidade...

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